terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Então, a Igreja Católica «adora os santos»?

A pedido de uma amiga internauta estou disponibilizando aqui um texto elucidador sobre a questão dos santos na Igreja Católica. Este texto é do Côn. Henrique Soares da Costa, da Igreja Católica Apostólica Romana - uma sumidade em Teologia Dogmática. E se você desejar ler mais poderá pesquisar no site dele: http://www.padrehenrique.com/
Então, a Igreja «adora os santos»?
Pe. Henrique Soares da Costa

Desde há muito tempo acusa-se a Igreja católica de desprezar as Sagradas Escrituras e tornar sem eficácia a única mediação de Cristo Jesus com o culto à Virgem Maria e aos Santos.
Também neste ponto - como naquele referente às imagens - não há fundamento algum numa tal acusação.
É verdade que somente Jesus Cristo salva: “Não há, debaixo do céu, outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos” (At 4,11). Ele é o único Mediador entre Deus, nosso Pai, e a humanidade: “Há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, um homem, Cristo Jesus, que se deu em resgate por todos” (1Tm 2,5). Nele nós temos a bênção da graça e da salvação: “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos abençoou com toda a sorte de bênção espirituais, nos céus, em Cristo. É pelo sangue deste que temos a redenção, a remissão dos pecados... (Ef 1,3.7). Este, é, portanto, um ponto central claríssimo da fé católica: só Cristo salva e somente Cristo intercede por nós junto do Pai. Não há outra mediação fora da mediação do único e absoluto Salvador, Cristo Jesus.
Como, então, justificar o culto aos Santos? Como compreender que se fale em intercessão dos Santos e, particularmente, da Virgem Maria?
1. O que é «um Santo»?
Antes de tudo, é importante compreender bem o que é um Santo.
Segundo a Escritura, somente Deus é Santo (cf. 1Sm 2,2; Sl 22,3; Is 6,3). A palavra hebraica «santo» (=kadosh) significa «separado». Deus é o Outro, o que está para além de tudo, o que é diverso de toda a criação, é aquele que não pode ser confundido com as criaturas, aquele que não pode ser manipulado pelo homem. Deus não está entre as criaturas: ele é o sustento de tudo, é o fundamento de tudo: “Nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17,28). Porque é Santo, Deus é completamente livre, soberano, glorioso. A Igreja, fiel à Palavra de Deus, afirma, na Oração Eucarística II: “Na verdade, ó Pai, vós sois Santo e fonte de toda a santidade!”
Sendo o Filho eterno do Pai, e Deus com o Pai, Jesus Cristo é o Santo de Deus (cf. Mc 1,24; Lc 1,35; At 3,14...). A cada Domingo a Igreja dirige-se, na Missa, ao Senhor Jesus com estas palavras: “Só vós sois o Santo, só vós o Senhor, só vós o Altíssimo, Jesus Cristo, com o Espírito Santo na glória de Deus Pai” (Oração do Glória). Sendo o Santo, ele nos santificou com a sua cruz e ressurreição, pois, ressuscitando, derramou sobre nós o seu Espírito Santo, Espírito de santificação: “Dizendo isso, soprou sobre eles e lhes disse: «Recebei o Espírito Santo...» (Jo 20,22). Ao sermos batizados, recebemos o Espírito Santo do Cristo ressuscitado, que nos dá uma nova vida: a vida do próprio Deus. É esta vida nova que nos faz “Santos”: “Vós vos lavastes, fostes santificados, fostes justificados em nome do Senhor Jesus Cristo e pelo Espírito Santo” (1Cor 6,11) “Nele (em Cristo) ele (o Pai) nos escolheu antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis diante dele no amor” (Ef 1,4). Por isso mesmo São Pedro afirma na sua carta: “Vós sois uma raça eleita, um sacerdócio real, uma nação santa, o povo de sua particular propriedade” (1Pd 2,9).
Assim, aqueles que foram batizados em Cristo receberam a santidade de Cristo porque receberam o Espírito Santo de Cristo, Espírito santificador. Por isso mesmo muitas vezes São Paulo chama todos os cristãos de “Santos” (cf. 1Cor 1,2; 2Cor 1,1; Ef 3,8; Fl 4,21...). No entanto o cristão, sendo santo, ou seja, santificado por Cristo, deve viver como santo. Escrevendo aos Coríntios, o Apóstolo assim se referia aos batizados: ... àqueles que foram santificados em Cristo Jesus, chamados a ser santos... (1Cor 1,2). Em outras palavras: já santificados pelo Batismo, devemos cada vez mais nos abrir à ação do Espírito de santificação, que é o Espírito do Cristo ressuscitado. Vejam bem: a santidade é um fato já concreto para todo batizado: somos santos, fomos santificados e, ao mesmo tempo, é um processo, um desafio, um programa de vida: tornarmo-nos, por nossas ações e atitudes, aquilo que já somos. Assim, há santos que vivem como santos e há santos que vivem como pagãos! Só os primeiros são fiéis à graça recebida no Batismo!
Portanto, “santo”, para a Igreja, é todo cristão! Contudo, damos o nome de «santo» de um modo todo especial àqueles cristãos, irmãos nossos - canonizados ou não -, que já estão na Glória. Eles foram abertos à graça de Cristo, eles disseram “sim” sem reservas à salvação trazida por Jesus; aceitando completamente Jesus como Salvador, eles não resistiram à ação do Espírito Santo, eles viveram seu Batismo até às últimas conseqüências! O «santo» é um pecador como nós, que lutou para levar Cristo a sério e, procurando ser fiel à graça de Cristo, viveu o Evangelho. Por isso mesmo é apresentado pela Igreja como exemplo para todos nós. É este, aliás, o sentido da canonização: a Igreja propõe um filho seu como modelo de vida cristã e de seguimento a Cristo. Se alguém é «santo», é por graça de Deus, que o santificou. O «santo» não é um super-homem que, se santificou com suas forças! Ele recebeu a santidade de Cristo, foi aberto à ação santificante do Espírito do Senhor Jesus. Dizer que alguém é santo significa dizer que foi santificado por Cristo! “Pela graça de Deus sou o que sou: e sua graça a mim dispensada não foi estéril” (1Cor 15,10). Assim sendo, quando a Igreja afirma que alguém está na Glória e o chama «santo» deseja mesmo é mostrar o quanto a graça salvadora de Cristo é eficaz, o quanto a força do Senhor Jesus, nosso único Salvador, é capaz de transformar a nossa miséria humana e nos elevar à santidade. É Cristo que é admirável nos seus santos. O santo é uma obra prima da graça de Deus que opera através de Cristo Jesus! Admirando a obra prima, exaltamos o seu Autor! Como a própria Liturgia da Igreja reza: “Ó Deus, sois o amparo dos que em vós esperam e sem vosso auxílio ninguém é forte, ninguém é santo...” (Coleta da Missa do XVII Domingo Comum)...
Tá gostando do texto? Continue a ler em: http://www.padrehenrique.com/

LUAU DO "SEGUE-ME" - Eu Fui!

Na noite desta segunda-feira, dia 28 de janeiro, estive com um belo grupo de jovens - cerca de 60 a 70 - que fazem parte do Movimento SEGUE-ME na Igreja de São Pedro.
A reunião, que foi um LUAU, aconteceu entre o Tulipas e o Lopana, na belíssima praia de Ponta Verde. Foi um momento bem legal, com brincadeiras, oração, reflexão, músicas e também a despedida de uma participante que está de viagem marcada para o Canadá.
Breve disponibilizaremos as fotos... estou esperando a turma enviar para o meu e-mail (prof.fernandoscp@gmail.com).
Obrigado pelo convite e obrigado pelo carinho. Que o Grande Amor de Deus continue abençoando as atividades de vocês!

domingo, 27 de janeiro de 2008

QUARESMA – TEMPO DE CHEGAR MAIS PERTO DE DEUS (II)

Nesta preparação para a Páscoa nós temas as práticas da Quaresma:

A oração - neste tempo os cristãos se dedicam mais à oração. Uma boa prática é rezar diariamente um salmo ou, para os mais generosos, rezar todo o saltério no decorrer dos quarenta dias. Pode-se, também, rezar a Via Sacra às sextas-feiras!

A penitência - todos os dias quaresmais (exceto os domingos!) são dias de penitência. Cada um deve escolher uma pequena prática penitencial para este tempo. Por exemplo: renunciar a um lanche diariamente, ou a uma sobremesa, não comer carne às quartas e sextas-feiras, etc... Na Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-feira Santa os cristãos jejuam: o jejum nos faz recordar que somos frágeis e que a vida que temos é um dom de Deus, que deve ser vivida em união com ele. Os mais generosos podem jejuar todas as sextas-feiras da Quaresma. Farão muitíssimo bem!

A esmola - trata-se da caridade fraterna. Este tempo santo deve abrir nosso coração para os irmãos: esmola, capacidade de ajudar, visitar os doentes, aprender a escutar os outros, reconciliar-se com alguém de quem estamos afastados - eis algumas das coisas que se pode fazer neste sentido! “O que a oração pede, o jejum alcança e a esmola recebe. O jejum é a alma da oração, e a esmola é a vida do jejum. Ninguém tente dividi-las porque são inseparáveis. Portanto, quem ora, jejue; e quem jejua, pratique a esmola” (São Pedro Crisólogo – século IV).

A meditação da Palavra de Deus - este é um tempo de escuta mais atenta da Palavra: o homem não vive somente de pão, mas de toda Palavra saída da boca de Deus. Seria muitíssimo recomendável ler durante este tempo o Livro do Êxodo ou o Profeta Jeremias ou Oséias ou, ainda, um dos Evangelhos ou a Epístola aos Romanos.

A conversão “Eis o tempo da conversão!”, diz-nos São Paulo. Que cada um veja um vício, um ponto fraco, que o afasta de Cristo, e procure lutar, combatê-lo nesta Quaresma! Os antigos apontavam os sete vícios capitais: a soberba, a avareza, a acédia, a ira, a tristeza, a gula e a luxúria.

O programa quaresmal consiste num planejamento de como vivenciar bem a Quaresma.

PLANEJAMENTO QUARESMAL

Nesta Quaresma eu vou...

Oração:_______________________________________________________
Penitencia: ____________________________________________________
Esmola: _______________________________________________________
Meditação da Palavra de Deus: _______________________________________








QUARESMA – TEMPO DE CHEGAR MAIS PERTO DE DEUS

Queridos irmãos e irmãs, logo mais, no dia 06 de fevereiro, a Igreja estará dando início ao seu “retiro” quaresmal caminhando para a Grande Celebração da Páscoa, que é – ao contrário do que muitas pessoas pensam – a MAIOR FESTA DO CRISTIANISMO! Também podemos dizer que este período é um tempo de cristificação, pois buscamos abandonar nossos vícios e nos identificarmos com Jesus Cristo.

Mas um retiro tão especial não pode ser vivenciado de qualquer forma. Nós precisamos nos organizar para rezarmos bem e completarmos com sinceridade de coração esta preparação para a Páscoa.

Venho aqui, carinhosamente pensando em cada um de nós, sugerir uma pequena reflexão sobre a Quaresma e sobre as práticas quaresmais. Sugiro que cada um possa se organizar, preparando seu cronograma quaresmal antes mesmo que ela comece. Não deixemos para organizar nosso retiro somente depois que ele tenha início.

O Tempo da Quaresma

A Quaresma é um período de quarenta dias. Inicia-se na Quarta-feira de Cinzas, prolongando-se até a Quinta-feira Santa, antes da Missa na Ceia do Senhor. Trata-se de um tempo privilegiado de conversão, combate espiritual, jejum e escuta da Palavra de Deus. A característica fundamental e indispensável da Quaresma é a renúncia de alimentos e o jejum!
O número de quarenta dias é importantíssimo e tem toda uma significação bíblica: a preparação para o encontro com Deus exemplificada pelos quarenta dias do Dilúvio, os quarenta dias de Moisés no Monte Sinai, os quarenta anos de Israel no deserto, os quarenta dias do caminho de Elias até o Sinai e, sobretudo, os quarenta dias do Senhor Jesus no deserto, preparando sua vida pública. É digno de nota que o mesmo Jesus que entrou na penitência dos quarenta dias aparece transfigurado com dois outros penitentes: Moisés e Elias! Por isso mesmo, o cuidado da Igreja de reservar exatos quarenta dias para a penitência! É tão antigo que tem suas raízes na própria prática da Igreja apostólica.

Na Igreja Antiga este era o tempo no qual os catecúmenos (adultos que se preparavam para o Batismo) recebiam os últimos preparativos em sua formação para a vida cristã. Assim, surgiu a Quaresma: tempo no qual os não batizados completam seu catecumenato pela oração a penitência e os ritos próprios, chamados escrutínios e os cristãos, já batizados, pela purificação e a oração, buscam renovar sua conversão batismal para celebrarem na alegria espiritual a Santa Vigília de Páscoa, na madrugada do Domingo da Ressurreição, renovando suas promessas batismais. Fica claro, portanto, que a finalidade da penitência e do combate quaresmais é conformar-se ao Cristo ressuscitado! A Quaresma tem, portanto, uma finalidade pascal!
(continua...)

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Meu irmão é FERA UFAL!

Olha só a notícia da hora: meu irmão, Charles Ramon, é FERA UFAL.
Passou para Ciências Contábeis!
Agora somos "coleguinhas" de Universidade.
Os dois filhos do Chumbão, o primogênito e o "derradeiro".

Pai, sabemos que, ao lado de Deus, estás muito orgulhoso de TODOS os seus filhos. Continue orando por nós.

Obrigado Senhor pelos irmãos que me destes e pelo presente que destes ao Charles, depois que ele fez a parte dele estudando.

Vai lá maninho, a UFAL é nossa!
Olha a cara do elemento:

O SENHOR ME DEU IRMÃOS

“A missão é acompanhada das graças necessárias”!
(Me. Agathe Verhelle)


Desde o dia do meu batismo, que se realizou no dia dos arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael, que Deus não se cansa de me chamar para estar ao seu lado. Ele não tem me chamado para “fazer coisas”, mas para – unicamente – deixar que Ele me ame.

Evidentemente este “chamado” tem sido revelado de várias formas no percorrer de minha vida: como filho, irmão, estudante, profissional, esposo, pai e catequista. Cada “chamado” com um detalhe especial deste amor imenso que só Ele tem por mim.

Com certeza uma forma muito específica é revelada na missão de catequista, seja na paróquia seja na escola – duas realidades tão distintas e com características tão próprias. Em cada realidade uma oportunidade: ser instrumento, somente instrumento, para que outras pessoas possam ser “tocadas” pelo carinho de Deus e para que outras possam exercer sua missão em minha vida.

Nesta caminhada de catequese – revelando os pilares da fé – encontrei muitos irmãos, reencontrei o céu neles! Primeiro quando deixamos de lado nossa mesquinhez e nos doamos mutuamente, assim como Jesus na cruz e no altar. Depois quando, de mãos dadas, buscamos fazer com que o Povo de Deus entenda e ame a Igreja de Cristo, a Sagrada Tradição e a Palavra de Deus.

Na minha experiência, fazer a caminhada da catequese (ensino progressivo da fé) é fazer a caminhada do Povo de Deus rumo a Terra Prometida: a Jerusalém Celeste! É buscar, aqui no hoje e no agora, escutar nosso maravilhoso Deus que nos ama e que nos dá seu Filho Jesus na Eucaristia: é viver o céu agora, e ainda não!

E ser instrumento de Deus para que outras pessoas possam vivenciar as riquezas da fé é algo incalculável para mim. Somente posso repetir as palavras da Beata Teresa de Calcutá: “Jesus é meu Tudo em Tudo”!

Eventos 2008 - Sistemas de Informação e Tecnologia

Atenção para os eventos ligados a área de Sistemas de Informação e Tecnologia para este ano de 2008, alguns (inclusive) com o apoio da Sociedade Brasileira de Computação.

- 31/01/2008 a 01/02/2008 WTA - II Workshop de Tecnologia Adaptativa. São Paulo, SP. (Evento apoiado pela SBC). http://www.pcs.usp.br/~lta/wta2008/index.html

- 14/03/2008 a 17/03/2008 ERAD - VIII Escola Regional de Alto Desempenho. Santa Cruz do Sul, RS. http://www.unisc.br/universidade/eventos/erad2008/

- 02/04/2008 a 04/04/2008 ERBD - IV Escola Regional de Banco de Dados. Florianópolis, SC. http://www.inf.ufsc.br/erbd2008

- 07/04/2008 a 11/04/2008 LATIN - 8th Latin American Theoretical Informatics Symposium. Búzios, Rio de Janeiro (Evento apoiado pela SBC). http://www.latin08.org/

- 07/04/2008 a 09/04/2008 SBSI - IV Simpósio Brasileiro de Sistemas de Informação. Rio de Janeiro, RJ. http://www.uniriotec.br/~sbsi2008

- 14/04/2008 a 18/04/2008 ERBASE - 8ª Escola Regional de Computação dos Estados da Bahia, Alagoas e Sergipe. Salvador, BA. http://www.erbase2008.ufba.br/

- 22/04/2008 a 25/04/2008 ESUD - V Congresso Brasileiro de Educação Superior a Distância. Gramado, RS (Evento apoiado pela SBC). http://www.unirede.br/esud2008

- 13/05/2008 a 16/05/2008 SVR - X Symposium on Virtual and Augmented Reality. João Pessoa, PB. http://www.di.ufpb.br/svr2008

- 26/05/2008 a 30/05/2008 SBRC - XXVI Simpósio Brasileiro de Redes de Computadores e Sistemas Distribuídos. Rio de Janeiro, RJ. http://www.sbrc2008.ufrj.br/

- 28/05/2008 a 30/05/2008 ESOCITE - VII Jornadas Latino-Americanas de Estudos Sociais da Ciência e da Tecnologia Rio de Janeiro, RJ (Evento apoiado pela SBC). http://www.cos.ufrj.br/esocite2008

- 12/07/2008 a 18/07/2008 CSBC - XXVIII Congresso da Sociedade Brasileira de Computação. Belém, PA. http://www.sbc.org.br/sbc2008

- 27/08/2008 a 29/08/2008 SBLP - XII Simpósio Brasileiro de Linguagens de Programação Fortaleza, CE. http://www.lia.ufc.br/sblp2008

- 10/09/2008 a 12/09/2008 EATIS - Euro American Conference on Telematics and Information Systems. Aracaju, SE (Evento apoiado pela SBC). http://eatis.org/eatis2008

- 16/09/2008 a 18/09/2008 ACM DocEng - ACM Symposium on Document Engineering 2008. São Paulo, SP (Evento apoiado pela SBC). http://www.icmc.usp.br/~doceng08

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Projeto Criando WebQuest (VI)

Estruturando Processos e Recursos
Esta parte é muito importante para o êxito do seu WebQuest. Tenha um pouco mais de tempo disponível para esta parte.

O PROCESSO é o passo a passo, como um roteiro de um filme. Detalhe o que os alunos deverão fazer a cada dia, ou a cada momento do desenvolvimento do webquest.
Elaborar um bom roteiro irá ajudar os alunos a obterem bons resultados na tarefa.

Vejamos um exemplo bem simples:
1ª aula – Apresentação do webquest e discussão inicial sobre o assunto. Utilizaremos o laboratório de informática como recurso nesta aula.
2ª aula – Pesquisa na biblioteca da escola sobre o tema do webquest. Utilizaremos como recurso algumas obras (livros) de referência.
3ª aula – Pesquisa na internet sobre o assunto determinado para cada grupo de alunos. Utilizaremos alguns sites específicos (antecipadamente escolhidos pelo professor).
4ª aula – (continua...)

Veja que os recursos foram apresentados a cada etapa.
É preciso especificar as expectativas quanto ao trabalho em grupo, como será constituído e como a dinâmica deverá ocorrer.
Nesta etapa também são definidos a função dos componentes do grupo e são estabelecidos os passos a serem seguidos no estudo do material pesquisado e na elaboração do produto resultante da tarefa.

LOS CAMBIOS QUE LAS NUEVAS TECNOLOGÍAS DE LA ESCRITURA POR LA COMPUTADORA Y EN INTERNET IMPRIMEM EN LO MEDIO EDUCATIVO

El mundo contemporáneo ha vivido profundamente, en un espacio corto del tiempo, una gran proliferación de las posibilidades de comunicación e información debido al gran avance de la investigación y del conflicto tecnológico (cada hora incitada más) entre las naciones.

Con la democratización de las maneras que facilitan la comunicación y con la nueva política de modo que lleguen la computadora y el Internet a lo más los espacios distantes consistimos en parecer con un mundo nuevo, ilusoriamente dicho como sin barreras, pero que está fascinando a mayoría de los adeptos de la tecnología. E este mundo también está rehaciendo sus relaciones, el su ética y su moraleja..!

Nel médio educativo consistimos siempre en parecer con tentativas innumerables de la inclusión digital para - sin embargo los estudiantes, no obstante los educadores - poder aprender el uso de las tecnologías en el proceso de la educación. Estas tentativas muchas veces son destruidas por la carencia de la preparación de eso están dando a los cursos, por lo tanto todavía que no habían percibido que el primer paso es siempre más lento cuando está sobre un cambio del paradigma.

Muchos educadores habían entrado en un “pánico verdadero”, cuando habían percibido que las nuevas tecnologías de la información y de la comunicación (TIC) eran adentrando el espacio educativo en los diversos niveles, también oportunizando una dinámica todo lo que especial para los cursos inclusive en la modalidad en la distancia.

Pero aunque los impedimientos que la computadora y el Internet han encontrado en referente a espacio de la escuela ya si puede percibir que tiene una inclusión y una incorporación de derivar los hábitos del uso de estas tecnologías en la diaria. Aquí en el Brasil uno de estos hábitos está en una nueva forma de uso vulgar del portugués, cuando las nuevas expresiones están dando para poner las palabras o las expresiones de nuestra lengua. “Más arcaico” no están aceptando con sencillez este cambio que pparently se parezca ser uno enfrente el portugués. Pero tiene otros estudiosos y que buscan que están haciendo frente a esta adaptación lingüística como forma de uso de la lengua.

Sin embargo esta nueva “lengua” señala con respecto a una otra realidad: en el mundo de la potencialidad (impuesto para la ideología del consumerismo) ella es necesaria saber al uso del tiempo. E para utilizar el pozo del tiempo llega a ser necesaria saber para comunicarse con una agilidad más grande y para comunicarse con agilidad que es necesario acortar las palabras y las expresiones. E entonces se exige (y aquí es quizás el gran filão de la inclusión de TIC) que aquél que hace uso este tipo de lengua articula sus ideas mejor y utiliza su inteligencia de sobrepasar mejor los desafíos que el nuevo modelo literal le presenta.

Uno de los desafíos para el uso eficaz de TIC en el contexto educativo satisface en la resistencia de parte de algunos profesores, que no vislumbra los beneficios con el cambio del paradigma. Esta resistencia si de tenida al enlace fuerte las prácticos de enseñar-aprender eso por muchas veces los profesores a la estructura burocrática exigente de las secretarías de los respectivas cursos. En nuestro punto de vista, esta resistencia es decurrente de qué ALMEIDA señala como desconocimiento tecnológico, o el desconocimiento de ése la tecnología no es neutral. Ella ella misma afirma eso

para compreender o pensamento humano, a sociedade, a cultura e a educação é essencial ir além dos condicionantes da cibercultura e analisar o papel da tecnologia como um suporte que permite estabelecer diálogo entre o indivíduo e o grupo, a virtualidade e a realidade, a razão e a emoção, o analógico e o digital. O potencial interativo do uso da TIC no ato pedagógico se revela na possibilidade de criação dialógica e intersubjetiva (...) (2003).

En los programas difundido comercialmente para El llamado CHAT o para la comunicación en el tiempo verdadero (y virtual) todavía tiene lo que primer puede parecerse nuevo visto, pero eso es de la época de nuestro ancestral Australopithecus: la lengua usando las figuras o los iconos pequeños (ejemplo: emoticons). Las imágenes son utilizadas para decir lo que no a tiempo de escribir. Demandas del interlocutor una nueva posición aquí, de modo que esto pueda estar abierto a esta nueva lengua la medida que también tendrá que hacerla familiar a punto de poder interpretar tal lengua de la forma coherente. Que puede realmente entender lo que desean las imágenes transmitir.

Observamos que la gran cuestión de la inserción de TIC está en la formación de eso que utilizarán las tecnologías y los medias. E como este uso de las tecnologías ha sido algo ayuna, pero muy rápidamente eso el proceso de la asimilación y de la formación él nuevo paradigma, todavía tiene un gran boquete entre las posibilidades y el concretude.

Consideraba las ventajas y analizar los desafíos que lanzamos, como una “cutucada num leão com vara curta”, la cuestión de BLIKSTEIN E ZUFFO:

Em nossas escolas, qual seria o uso mais revolucionário das tecnologias? Aquele em que os alunos seguem passo-a-passo ou quando empreendem projetos pelos quais são interessados e apaixonados, fora dos estritos regulamentos de conduta e comportamento?
(2003, p. 26)

Una contestación cabe entonces cada uno de nosotros. E que es coherente con nuestras posiciones y coherente con nuestros discursos.

Referencias bibliográficas

ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini de, Educação, ambientes virtuais e interatividade. In: SILVA, Marco (org.). Educação Online. São Paulo: Loyola, 2003.
______, & PRADO, Maria E. B. B. Integração tecnológica, linguagem e representação. Disponível em:
http://www.tvebrasil.com.br/salto. Acesso em 10 de agosto de 2006.
ARAÚJO, Rosana Sarita de. Contribuições da Metodologia WebQuest no Processo de letramento dos alunos nas séries iniciais no Ensino Fundamental. In: MERCADO, Luís Paulo Leopoldo (org.). Vivências com Aprendizagem na Internet. Maceió: Edufal, 2005.
BLIKSTEIN, Paulo e ZUFFO, Marcelo Knörich. As sereias do ensino eletrônico. In: SILVA, Marco (org.). Educação Online. São Paulo: Loyola, 2003.

Uno “parecer” teológico en la obra “Vidas Secas”, de Graciliano Ramos

Graciliano Ramos escribió y publicó su obra “vidas secas” en la década de 30 (un rato del conturbado históricamente nel Brazil). El papa era Pio XI y Palmeira dos Índios todavía no era sed episcopal. Solamente erigida diócesis en 1962 por el papa João XXIII (siendo su obispo Dom Otávio B. Aguiar).

La religión de la Zona da Mata alagoana fue concentrada en un estándar de la obediencia a los leyes eclesiásticos. La figura del sacerdote era siempre una presencia significativa en la vida de cada día de la gente, pero no tenía espacio para la participación activa del laicato en la dinámica religiosa (qué fue iniciada solamente de una forma más evidente en el centro de la década de 70).

Qué prevaleció era un religiosidade popular fuerte, y eso que podemos percibir en las líneas y el espacio entre los lineses de Vidas Secas, y podemos tomar como ejemplo los algunos tiempos que Graciliano menciona el rosario a él colgó en el cuello de la Sinhá Vitória.

El religiosidade popular se compone de algunos elementos, por ejemplo: gran dedicación a los santos y a la Virgen Maria, obediencia eclesiástica y una fe casi mítica, puesto que la carencia de la formación educativa impone la carencia del conocimiento de una fe basada en las escrituras santas sagradas, la tradición y lo magistério de los papas.

Aunque sea una de las grandes banderas de algunos clérigos y movimientos pastorales, la pobreza experimentada profundamente por Fabiano y su familia no son argumentos con connotaciones socio-religiosas o el pseudo-socio-religiosoas. Graciliano no menciona a fe católica o la Iglesia Catolica de una forma directa. Éste no era su objeto intencional.

En desenroscar de la historia del “Mestre Graça” no se menciona, en ningún punto, al protestantismo (poco extensión hacia fuera en el Brasil en este tiempo). Las referencias religiosas están siempre de connotación católica, qué se convierte en - la mayor parte del tiempo - pontuando que una moral preconcebida por la Iglesia Católica.

¿Vamos al texto? Tomemos el partido del capítulo… “como tinha religião, entrava na Igreja uma vez por ano... Não se arriscaria a prejudicar a tradição, embora sofresse com ela. Supunha cumprir um dever”.. (P. 75 e 76). - Qué se observa es un acuerdo de la religión como DEBER, como OBLIGACIÓN… La dirección central de la fe ( la encuentro personal con Jesús Cristo) no es comentada por Graciliano.

Sabiendo que éste es solamente uno mirar, un comentario pequeño sobre un gran universo, podemos ir a terminar nuestros comentarios y nuestras notas sobre esta gran obra.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Projeto Criando WebQuest (V)

Selecionando as Fontes.

Selecionar as fontes pode parecer algo muito simples, até pelo fato do vasto conhecimento que muitas vezes temos diante de um determinado assunto. Mas deve ser feito com muito cuidado.

Realize buscas na Internet de sites interessantes que possam ser indicados para pesquisa no projeto. Julgue a conveniência ou necessidade de utilizar outros recursos, como livros, revistas, artigos, cd-roms, vídeos.

Mas quando for colocar todas estas fontes deixe claro para o alunado que ele também pode pesquisar em outras fontes e até indicá-las para compor a página web do WebQuest.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Projeto Criando WebQuest (IV)

Definindo as tarefas

Este passo é muito importante, pois depende dele o resultado do seu trabalho e a pesquisa dos alunos. Busque elaborar tarefas exeqüíveis e que despertem os alunos para a pesquisa. Tarefas bem construídas exigem que os alunos trabalhem mais que a dimensão conhecimento, ou seja, que exijam compreensão, aplicação, análise, síntese, avaliação.

Imagine tarefas que sejam situações cotidianas do aluno.

Dependendo do assunto elabore 4 ou 5 tarefas.

Lembre-se que estas tarefas podem estar usando ou não a internet. Lembre-se também que estas tarefas deverão atender ao período que você estipulou para o webquest. Não adianta nada elaborar tarefas que serão realizadas em dois dias se toda a webquest foi prevista para um mês...

sábado, 12 de janeiro de 2008

Projeto Criando WebQuest (III)

Definindo o tema e as fontes de pesquisa

O primeiro passo é definir o tema e as fontes de pesquisa: um Webquest parte da definição de um tema e objetivos por parte do professor, uma pesquisa inicial oferecendo uma variedade de links selecionados acerca do assunto, para consulta orientada dos alunos. Estes devem ter uma tarefa, exeqüível e interessante, que norteie a pesquisa. Para o trabalho em grupos, os alunos devem assumir papéis diferentes, como o de especialistas, visando gerar trocas entre eles. Tanto o material inicial como os resultados devem ser publicados na Web, online.

Vamos então para a parte prática? Responda a estas questões:
1º) Escolha um assunto cujo desenvolvimento possa melhorar suas aulas.
2º) Situe o assunto escolhido no currículo. Imagine uma abordagem que crie interesse.
3º) Assegure-se de que há fontes suficientes e adequadas na Internet.
4º) Que tema você escolheu para ser trabalhado e pesquisado? Dê um nome para seu WebQuest!

5º) Qual o objetivo deste WebQuest?

Observações importantes:
* Um WebQuest não é uma página de exposição de atividades que você desenvolveu ou vai desenvolver com seus alunos.
* Um WebQuest só garante êxito se todos fizerem sua parte (professores, alunos, coordenação, direção, etc)
* Como toda e qualquer pesquisa, seu WebQuest precisa ter COMEÇO, MEIO E FIM. Seja objetivo e tenha sempre com você todos os detalhes e visualize os imprevistos que poderão ocorrer durante o desenvolvimento.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Projeto Criando WebQuest (II)

WEBQUEST: METODOLOGIA DE PROJETO NA WWW
1. Descrição

Há cerca de um pouco mais de uma década a rede mundial de computadores (www) ou simplesmente a INTERNET invadiu o mundo inteiro, rompendo barreiras e fronteiras, oportunizando a cada internauta a chance de se comunicar, numa fração de segundos com qualquer parte do planeta, bastando apenas ter um computador conectado a uma linha telefônica[1].

Buscando incorporar este poderoso veículo de informação e de formação, o educador Bernie Dodje cria em 1995, na San Diego State University – SDSU um projeto de pesquisa para seus alunos utilizando a rede. A este projeto denominou de WEBQUEST. Percebendo a potencialidade da metodologia de projetos aliada a rede, Dodje aprofundou e divulgou suas experiências e hoje já podemos encontrar mais de 10 mil webquest na rede – em todo o mundo.

O webquest é uma atividade investigativa, em que alguma ou toda a informação com a qual os alunos interagem procedem da Internet e seu objetivo é “desconcertar” a sala de aula (num bom modelo construtivista) fazendo com que os alunos, juntamente com o professor, possam caminhar investigando sobre um tema gerado a partir dos anseios dos próprios alunos ou da realidade de conteúdos a ser trabalhada em sala de aula.

No Brasil encontramos várias entidades educacionais que trabalham ou orientam atividades com informática por meio do webquest, tais como a PUC-SP, CESMAC (FEJAL), UFAL, SENAC-SP, Colégio Marista de Maceió, dois colégios da Rede Damas de Ensino (Maceió e Maringá), Colégio Santa Úrsula (Maceió), entre outros. Em todos eles podemos encontrar webquests que variam de modelo (ou tamanho), podendo alcançar uma semana ou alguns meses. O SENAC de São Paulo inclusive oferece um curso para os educadores que desejam trabalhar com esta metodologia. O curso é denominado: Curso Projetos Educacionais Utilizando WebQuest.

Analisando as propostas brasileiras podemos perceber que os webquest’s podem ser trabalhados com as diversas áreas, como filosofia, sociologia, física, didática, metodologia da pesquisa, ensino religioso. Em cada webquest encontramos tudo, ou quase tudo, que o aluno precisa para realizar sua atividade de pesquisa.

Normalmente o webquest parte de um tema gerador ou de uma questão problematizadora. Um webquest, na rede, é uma página construída com alguns links que oferecem aos alunos todo o processo, as tarefas, os recursos, como os alunos serão avaliados, as orientações gerais e específicas como também os resultados obtidos podem ser postados no final das atividades.

2. Análise

Uma das limitações que podemos perceber na utilização do webquest é quanto a criação da página, já que muitos educadores mal sabem utilizar planilhas de textos. O webquest pode ser criado num destes modelos de páginas prontas que encontramos na internet, mas muitas vezes a plataforma das escolas exigem que os webquest’s sejam no formato da escola.

Outra limitação está no fato de que, para execução do webquest, o professor precisar encontrar o laboratório de informática disponível. Muitas vezes gerenciar estas idas para o laboratório pode ser impedida se a supervisão da escola não “comprar” a idéia ou não entender a metodologia.

Mas as potencialidades são infinitas, necessitando apenas que os educadores possam como diz Perrenoud, apropriar-se das tecnologias e dominarem a sua utilização. E quando falamos de educadores precisamos incluir todos os que estão envolvidos no processo, como direção, supervisão, coordenação, coordenadores de área, instrutores de informática e desenvolvedores de plataformas tecnológicas.
Dentre outras possibilidades da tecnologia na sala de aula, o webquest pode ser percebido como uma ferramenta de auxílio ao professor, de mudança e inovação das tecnologias aplicadas a educação.

Referências Bibliográficas
http://www.aparecida.pro.br/apresentandowebquest.htm - disponível e acesso em 23 de setembro de 2006.
http://www.universia.com.br/html/noticia/noticia_dentrodocampus_bbefi.html - disponível e acesso em 23 de setembro de 2006.
http://webquest.futuro.usp.br/artigos/textos_bernie.html - disponível e acesso em 23 de setembro de 2006.

[1] Hoje, além das redes discadas pode-se encontrar oportunidade de conexão via ondas de rádio, cabo (banda larga) e até mesmo pela linha de um telefone móvel.

Projeto Criando WebQuest (I)

Olá queridos amigos blogueiros e internautas!

Aproveitando o mês de janeiro, que para muitos é um mês de férias e para tantos outros é um mês de planejamento, estamos propondo um estudo sistemático de construção de webquests.

A cada 3 (três) dias estaremos partilhando sobre a construção de uma parte do WebQuest, sempre dando pistas de como cada um poderá estar elaborando o seu próprio projeto, visando a participação dos alunos e utilizando (em algum momento do projeto) uma ferramenta de busca na internet.
Iniciaremos com um material teórico (já disponível hoje), fornecendo pistas para o entendimento do que vem a ser um webquest. Seguindo do seguinte calendário:

Dia: 12/01: Definindo o tema e as fontes de pesquisa
Dia: 15/01: Definir a tarefa
Dia: 18/01: Selecionar as fontes
Dia: 21/01: Estruturar Processos e Recursos
Dia: 24/01: Escrever a introdução e conclusão

Sugerimos que você vá construindo o seu webquest num editor de textos de sua preferência. Se você têm habilidades com construtores de páginas web não tem problema se desejar ir construindo diretamente a sua webquest num formato já destinado para a web. Mas como estamos participando de uma “oficina” seria bom termos o projeto primeiro para partilharmos com nossos colegas para depois então publicarmos na internet ou aplicarmos em nossas escolas.

Desejo a todos um bom estudo e coloco-me a disposição de todos durante este processo para dirimir qualquer dúvida. Um abraço!

Fernando Pimentel
Obs: Sugestão de leitura: WEBQUEST: UMA TÉCNICA PARA APRENDIZAGEM NA REDE INTERNET, texto de Bernie Dodge. Disponível em: http://fernandinhoscp.spaces.live.com

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Um “olhar” teológico sobre a obra Vidas Secas, de Graciliano Ramos

Graciliano Ramos escreveu e publicou sua obra Vidas Secas na década de 30 (Um tempo conturbado historicamente). O papa era Pio XI e Palmeira dos Índios não era ainda sede episcopal. Só foi erigida diocese em 1962 pelo papa João XXIII (sendo seu 1º bispo Dom Otávio B. Aguiar).

A religião na Zona da Mata alagoana concentrava-se num padrão de obediência às leis eclesiásticas. A figura do sacerdote era sempre uma presença significativa na vida cotidiana do povo, mas não havia espaço para a participação ativa do laicato na dinâmica religiosa (o que só foi iniciado de forma mais evidente em meados da década de 70).

O que prevalecia era uma forte religiosidade popular, e que podemos perceber nas linhas e entrelinhas de Vidas Secas, e podemos tomar como exemplo as várias vezes que Graciliano refere-se ao Rosário pendurado no pescoço de Sinhá Vitória.

A religiosidade popular é composta de vários elementos, tais como: grande devoção aos santos e a Virgem Maria, obediência eclesiástica e uma fé quase mítica, já que a carência de formação educacional impõe a falta de conhecimento de uma fé baseada nas Escrituras Sagradas, na Tradição e no Magistério Petrino.

Apesar de ser uma das grandes bandeiras de alguns clérigos e movimentos pastorais cotidianos, a pobreza vivenciada por Fabiano e sua família não é apresentada com conotações sócio-religiosas ou pseudo-sócio-religiosoas. Graciliano não se vale dessa questão e também não se refere a fé ou a Igreja Católica de uma forma direta. Esse não foi seu objeto intencional.

No desenrolar da história mestre Graça não se refere, em nenhum ponto, ao protestantismo (pouco difundido no Brasil nesta época). As referências religiosas são sempre de conotação católica, o que se faz – na maioria das vezes – pontuando uma moral preconizada pela Igreja Católica.

Vamos ao texto? Tomemos o capítulo Festa... “como tinha religião, entrava na Igreja uma vez por ano... Não se arriscaria a prejudicar a tradição, embora sofresse com ela. Supunha cumprir um dever”. (p. 75 e 76). – O que se observa é um entendimento da religião como um DEVER, como uma OBRIGAÇÃO... O sentido central da fé (o encontro pessoal com Jesus Cristo) não é comentado por Graciliano.

Sabendo que esse é apenas um olhar, uma pequena observação sobre um grande universo, podemos ir completando as nossas observações e nossos apontamentos sobre esta grande obra.



(Em destaque foto da Catedral de Palmeira dos Índios)

sábado, 5 de janeiro de 2008

Um pequeno “olhar” sociológico sobre a obra Vidas Secas, de Graciliano Ramos

Um pequeno “olhar” sociológico sobre a obra Vidas Secas, de Graciliano Ramos

Graciliano Ramos, alagoano de Quebrangulo (micro-região de Palmeira dos Índios/Agreste), romancista famoso e escritor meticuloso, publicou a obra Vidas Secas em 1938, sendo considerada por muitos a sua maior obra.

Trata-se de uma narrativa em que o autor utiliza do discurso indireto livre para contar sobre a saga de uma família de retirantes na caatinga nordestina do Brasil. Seria mais uma história de retirantes? Seria apenas um conto sobre um punhado de pessoas e seu sofrimento?

É interessante como “mestre Graça” sai narrando os devaneios e infortúnios de Fabiano e sua família, na busca de um lugar para se abrigar da seca que castigava (e ainda castiga) o nordeste do Brasil. Nas entrelinhas do romance podemos observar um “olhar” questionador sobre as instituições tais como o Estado, a Polícia, a Religião – que compreendida na ignorância torna-se um meio de convencimento para as causas de tanto sofrimento. Podemos observar um grito pelo povo e por seu sofrimento, pela falta de Educação (com letra maiúscula mesmo).


Graciliano, deixa transparecer claramente que o maior sofrimento, entretanto, não está simplesmente com a falta de recursos que a seca impõe. O maior sofrimento está na impossibilidade de gritar pelos direitos que se tem, já que a falta de palavras impede qualquer tipo de diálogo. E isso está registrado claramente na falta de comunicação entre os personagens: não há comunicação quando se faltam palavras, quando as palavras não foram compreendidas, ou aprendidas... Fabiano deseja ver seus filhos na escola... quem sabe para aprender as palavras e não ser submisso aos “amarelos” (policiais aqui entendidos como qualquer força dominante e opressora que faz uso da ingenuidade e da ignorância do pobre iletrado...).


É, parafraseando mestre Graça, quem não sabe falar não tem como reclamar...

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Os caminhos da INFORMAÇÃO na Rede (Lan e Web)

Como é que as informações são processadas quando clicamos num link ou solicitamos algo da rede (www) ou enviamos um e-mail?

O vídeo Warriors of the Net – IP for Peace (Guerreiros da Internet - IP pela PAZ) disponível no site http://www.warriorsofthe.net/movie.html nos oferece, de maneira ilustrada e com efeitos visuais e sonoros, como as informações são enviadas de um simples computador ao seu destino, esteja aqui perto ou distante, do outro lado do mundo.

Aqui estou disponibilizando um Mapa Conceitual com os principais elementos do vídeo.