segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Balanço de Final de Ano

Final de ano... sempre um tempo oportuno para passar a régua e ver em que pé estamos diante da vida.
Este ano de 207 foi preenchido de novidades. Muitas coisas positivas, e algumas nem tanto...

Neste ano ganhei dois sobrinhos: Pedro Henrique, que nasceu em janeiro e Luana, que nasceu agora em dezembro. Para 2008 mais dois sobrinhos estão prometidos!


Realizamos muitas atividades na área da evangelização e catequese (inclusive algumas palestras), e gostaria de destacar algumas aqui, tais como os eventos: ACAMPE, O MÁSCARA, 24HS e OLARIA, além de estar na coordenação da catequese do Colégio Santa Madalena Sofia.
Outro destaque está na viagem para a cidade do Recife, onde participamos do lançamento e entrega das DIRETRIZES DAMAS PARA A PASTORAL ESCOLAR E O ENSINO RELIGIOSO. Foram 10 anos de muito estudo e discussão, na busca de um olhar para o Ensino Religioso inspirado no Carisma Damas. Nos últimos dois anos estive na comissão de revisão do texto final.


Neste ano conclui a especialização em Docência do Ensino Superior na modalidade a distância, pela Universidade Castelo Branco em parceria com o Exército Brasileiro. Conclusão do módulo básico do curso Mídias na Educação, do Ministério da Educação e início do módulo intermediário. Iniciei uma nova graduação: Sistemas de Informação na modalidade a distância pela Universidade Federal de Alagoas e UAB. Dois artigos que escrevi foram bem aceitos pelo público, sendo disponibilizado em alguns sites (como o do departamento de ensino do Exército). Além disso, eles foram selecionados para uma revista científica e um deles foi publicado neste ano.


Na busca de mais conhecimentos, participamos também de dois cursos na área de acampamentos e recreação, realizados em Porto de Galinhas, na sede da Cia do Lazer.
Na utilização das ferramentas oportunizadas pela TIC: elaboração e utilização de dois webquest. Criação e manutenção de três blogs (dois vinculados às escolas e um particular).


Participação na preparação e execução do V Seminário Damas de Educação. Este evento foi muito significativo, permitindo a troca de idéias com alguns companheiros educadores, além da oportunidade de estar conhecendo alguns teóricos da área.


Em casa aproveito para curtir as manifestações da misericórdia de Deus a cada dia por meio de minhas duas amadas: minha esposa e filha (lindas!).
2007 foi um ano com saldo positivo, apesar de alguns obstáculos que ainda estamos por vencer. Que venha 2008 e todas as suas surpresas.
Escolhi uma foto para marcar 2007: o aniversário de 6 anos de minha filhinha.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Virtual (!?)... mais uma vez!

A pedido de alguns amigos, estou disponibilizando (agora neste nosso novo ambiente) mais uma vez o mapa conceitual sobre o que é virtual. O mapa foi baseado no texto de Renato Rocha Souza. (Mestre em Engenharia de Produção - UFSC).




O texto de Renato Rocha pode ser encontrado no seguinte endereço: http://www.ccuec.unicamp.br/revista/infotec/artigos/renato.html

terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Um recém-nascido, numa manjedoura...

Originalmente postado no blog: http://costa_hs.blog.uol.com.br/
do Reverendíssimo Cônego Henrique Soares - Clero de Maceió


De um sermão de Natal do Beato Guerrico d’Igny (1080-1157), Abade cisterciense

“Um menino nasceu para nós” (Is 9,5). E o Deus de majestade, aniquilando-se a si próprio (Fl 2,7) tornou-se semelhante ao corpo terrestre dos mortais, nele se assumindo na frágil e tenra idade das crianças[…

Ó santa e doce infância, que restitui ao homem a verdadeira inocência! Por ti todos os homens podem voltar a uma beata infância (Mt 18,3) e ser conformes ao Menino Deus, não pela pequenez dos membros, mas pela humildade do coração e doçura dos hábitos. Que te sirva de exemplo: Deus, sendo o maior, quis tornar-se o mais humilde e menor de todos.

Para Ele era ainda bem pouco ficar abaixo dos anjos, ao tomar a condição da natureza mortal; teve pois de fazer-se menor que os homens, assumindo a idade e a fragilidade de uma criança. Que o homem pio e humilde a isto preste atenção, e em tal encontre motivo de felicidade. Que o homem ímpio e orgulhoso a isto preste atenção, e com tal se espante. Vejam o Deus infinito feito menino, um pequenino a quem devemos adorar…

Nesta primeira manifestação aos mortais, Deus prefere mostrar-se com os traços de uma pequena criança, suscitando, nessa aparência, mais amor que temor. E, como vem para salvar e não para julgar, ele demonstra assim o que o amor poderá suscitar, remetendo para depois o que poderá inspirar o temor. Aproximemo-nos, portanto, com toda a confiança do trono da sua graça (Hb 4,16), nós que trememos só de pensar nesse trono de glória!

Nada de terrível nem de severo há aqui a temer. Pelo contrário, tudo é bondade e doçura, que nos inspiram confiança. Não há, em verdade, coisa mais fácil de pacificar que o coração desta criança; Ele te precede nas oferendas de paz e de satisfação e é o primeiro a enviar-te mensageiros de paz para te encorajar à reconciliação, a ti, que és culpado. Basta-te querer, e querer com verdade e de forma perfeita. Ele dar-te-á não apenas o perdão, mas cumular-te-á de graça. Mais ainda: certo de não ser ganho pequeno ter encontrado a ovelha perdida, celebrará uma festa com os seus anjos (Lc 15,7).

domingo, 23 de dezembro de 2007

Considerações sobre enquete: Novas Tecnologias e Educação

Considerações sobre a enquete realizada no período de a 01 a 22 de dezembro de 2007.

Por qual motivo realizar uma enquete?

Uma enquete, sendo uma pesquisa metódica e baseada na opinião das pessoas, é um instrumento considerável quando precisamos verificar as intenções ou a opinião das pessoas sobre um determinado assunto ou tema.
Com uma pergunta breve e a disponibilização de quatro a cinco respostas, também curtas (e hipotéticas), uma enquete pode oferecer as pistas para uma investigação mais aprofundada sobre um determinado tema.

Qual a temática que nos conduziu a realizar esta enquete?

Com o avanço das TIC e a sua inclusão no meio educacional, muitas dúvidas surgem, principalmente entre os educadores e gestores. Decidimos então iniciar uma série de enquetes sobre as Novas Tecnologias aplicadas ao meio educacional, iniciando com o desejo de observar até que ponto as pessoas visualizam a inclusão das TIC como auxiliares do processo ensino-aprendizagem.
Evidentemente que uma enquete não é uma pesquisa aprofundada, e que muitos outros pontos devem ser observados para que possamos dar um ar de cientificidade ao tema e ao problema. Numa enquete é o senso comum que muitas vezes prevalece.
Outro ponto importante a ser analisado é que ainda existe certo “receio” por parte dos internautas, que se reservam de opinar ou de manifestar seu pensamento. É impressionante como se multiplicam os acessos e o tráfego de informações na Internet, mas ainda é pequeno o número de participações efetivas em enquetes, pesquisas, fóruns abertos e outros meios de promoção a interatividade – algo que a cada dia mais se busca, no meio da web.

A questão da enquete inicial foi: Você acha que as novas tecnologias facilitam o processo de aprendizagem?

No período de 01 a 22 de dezembro de 2007 tivemos a participação de 18 internautas, distribuindo suas opiniões nas respostas a seguir, que seguem comentadas:
1ª resposta: Sim. 11 Votos. (Equivalente a 61%). Esta resposta pode parecer muito simplista, mas reflete uma opinião muitas vezes superficial dos participantes. Mas por outro lado aponta o crédito que muitas pessoas estão dando para esta ferramenta.

2ª resposta: Não. Número de votos: 0 (Equivalente a 0%). Ninguém opinou nesta alternativa, mas devemos levar em conta o público que têm acesso a este tipo de informação ou recurso. Evidentemente que as camadas menos favorecidas da população têm (mesmo que em número reduzido) acesso a internet, mas suas opções não percorrem sites de formação. A maioria dos acessos em Lan House e Cyber Café é para sites de Games ou de comunidades de relacionamento (Orkut).

3ª resposta: Em alguns casos. Exige maturidade. 7 votos. (Correspondendo a 38%). Esta resposta, apesar de um percentual relativamente inferior a 1ª resposta, aponta para uma realidade: quem escolheu esta alternativa têm acesso e conhecimento da realidade brasileira sobre a questão proposta. O que se observa (e faremos uma enquete sobre isso) é que a maioria das pessoas (crianças, jovens e adultos) em alguma realidade escolar não consegue observar a Internet como um veículo de formação e informação, ou não consegue usar com eficiência esta ferramenta (se perdendo na “navegação”). A Internet, me muitos casos, é vista como mais um meio de entretenimento.

4ª resposta: Em poucos casos. Não estamos preparados. Número de votos: 0 (Equivalente a 0%). A participação nula nesta resposta também reflete o público participante da enquete. Como não há espaço para considerações ou justificativas, apenas para a escolha de uma resposta, podemos – hipoteticamente – pensar que os participantes são pessoas que têm certo conhecimento sobre a realidade do uso da Internet no meio educacional.

Considerando o tempo/espaço utilizado para a realização desta enquete podemos perceber que há um grande campo para pesquisa e investimento nesta área, já que as TIC estão se multiplicando (e os acessos também). Não há como fugir desta realidade.
Não podemos considerar esta questão encerrada, nem muito menos podemos dizer que já concluímos todas as considerações. Desejamos é que outros possam contribuir com suas observações...

Até a próxima enquete!

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Discurso de Colação de Grau: Jesus e a Pedagogia

Este texto pode ser usado para fins educacionais, dando os créditos a fonte e autor, e informado em que evento ou situação foi utilizado.


Fernando Pimentel


Queridos amigos de plantão, estou disponibilizando aqui o texto que proferi na Colação de Grau de Pedagogia, em agosto de 2005... Uma reflexão sobre um exemplo de Pedagogia humanista.

Ilustríssimos integrantes da mesa. Queridos formandos e formandas. Queridos familiares e convidados. Senhoras e senhores.
Esta noite tem um brilho todo especial. Esta noite tem um brilho de conquista, de gratidão, de realização e de novos sonhos.
Conquistamos uma parcela de nossas vidas. Conquistamos o que muitos, neste imenso Brasil, nem se quer sonham. Conquistamos o que as estatísticas provam ser restrito a um grupo seleto da população. Chegamos à conclusão do Curso Superior.
Mas esta conquista não se daria se não estivessem ao nosso lado tantas e tantas pessoas. Seus exemplos, seus testemunhos, o incentivo e a paciência neste período de formação foram tão especiais que só transpiramos gratidão. E aqui não caberiam palavras para tanto agradecer, e nenhuma lista de nomes seria fiel. Saibam todos que lhes somos gratos.
Conquistar a conclusão do Curso Superior é uma realização que ultrapassa até mesmo aquilo que cada um pensava da graduação lá no primeiro dia na faculdade, quando chegávamos em meio a ansiedade e atentos a tudo o que se passava ao nosso redor. Alguns traziam muitos sonhos, outros traziam esperanças... todos traziam seus corações abertos a aquilo que já faz tanta falta: o companheirismo e a amizade que foram tecidas nas salas, nos corredores e até mesmo nas caronas de volta para casa, após uma noite de aula.
Agora, num misto de alívio e satisfação, novos sonhos brotam e cada um já vislumbra novos horizontes, onde paradigmas serão quebrados e a garra e a determinação que nos acompanharam no Ensino Superior serão mais que necessárias.
Numa noite de tanto brilho, de tantos flashes, o que teria eu para dizer a estes formandos – e aqui também me incluo – que são e serão responsáveis pela educação, uma das dimensões da humanidade tão especial e necessária para a manutenção e para a resignificação da própria humanidade e da nossa história.
Poderia aqui utilizar citações de grandes nomes que fizeram parte de nossos sonhos e de nossos pesadelos no percurso da nossa vida acadêmica. Poderia aqui citar Vigotsky, Freinet, Piaget, Montessori, Selma Garrido, Pestalozzi, Emília Ferreiro, Decroly, Gardner ou Paulo Freire, um nordestino obstinado e corajoso que tantas vezes foi alvo de nossos estudos e discussões.
Mas quando estava tentando elaborar estas poucas palavras, relembrei tantas coisas e uma saltou forte em minha memória.
Certa vez eu estava conversando com uma amiga pedagoga, companheira de trabalho e de educação que estava concluindo sua pós-graduação em Ensino Religioso. Na redação do seu trabalho final ela e um outro companheiro fizeram a relação entre as postulações de Paulo Freire e a história dos Discípulos de Emaús – do Evangelho de Lucas.
Lembro-me quando ela me contou um fato interessante... Mostrando uma prévia do texto para a professora orientadora, a professora lhe disse: “É, estou vendo que Jesus era muito freiriano...!” Ao que minha amiga prontamente lhe respondeu: “Não, Paulo Freire é que foi um bom cristão!”.
Tendo então esta história como iluminação, gostaria de aproveitar aqui este momento para convocar cada um, principalmente nós formandos, a trilhar os caminhos do Mestre Jesus e de sua Pedagogia. E gostaria de frisar que isso não é direcionado para quem deseja ou é professor de Ensino Religioso. Isso vale para quem educa da Educação Infantil ao Ensino Superior e todas as pós-graduações.
Passamos tantas noites discutindo as teorias pedagógicas e só hoje, talvez, é que nos deparamos com a única Pedagogia que visa a libertação total do ser humano e sua integração com o cosmo e com o Transcendente.
Mas, que metodologia utilizou Jesus? Em que consiste esta Pedagogia de Jesus?
Inicialmente, Jesus tinha sempre em mente seu objetivo de vida: a Salvação dos homens, dizer da grande realidade amorosa de Deus por cada um de nós.
E nós, qual o nosso objetivo como Pedagogos? Qual o nosso objetivo de vida? Será que estaríamos dispostos a levar conosco esta missão de sermos missionários do amor de Deus pelo mundo da educação?
Para realizar sua missão Jesus fez algo que para muitos é estranho e misterioso. O Evangelista João resume com a seguinte frase: “O Verbo se fez carne e habitou entre nós”. Ou seja, ele assumiu a condição humana, ele se fez um de nós.
Para educar verdadeiramente, cada um de nós precisará encarnar-se na realidade da cada educando, assim como o Cristo. Somente entendendo a vida de cada um de nossos educandos é que poderemos ajudá-los no processo de construção e reconstrução do conhecimento.
Jesus, como Mestre dos mestres, pregava o que vivia e vivia o que pregava. Ele se utilizava das palavras e de suas ações.
Um bom educador é aquele que fala de sua própria vivência. Um bom educador, à luz de Cristo, é aquele que sabe o que está falando e é coerente em sua vida com os valores que anuncia aos seus alunos.
Jesus ensinava com autoridade e sua autoridade estava baseada simplesmente em sua coerência de vida.
E a nossa autoridade, de onde ela provém?
Jesus foi um mestre itinerante. Ela não tinha um lugar fixo para ensinar. Podia ser uma sinagoga, podia ser um monte ou até mesmo um barco ancorado às margens de um lago.
Nós muitas vezes fazemos muitas exigências para educarmos. Desejamos – e isso é positivo – o melhor para a educação. Mas tenhamos a coragem e a ousadia de Jesus! Não fiquemos presos às burocracias. Não sejamos educadores de salas. Sejamos educadores sempre! Tenhamos a coragem e a ousadia de Cristo para disseminar as sementes do saber, ou somente para inquietarmos as pessoas.
Concluindo esta breve convocação e minhas palavras em nome da turma de Pedagogia, gostaria de relembrar que Jesus nunca trabalhou sozinho. Jesus formou uma “comunidade educacional”.
Jesus quis necessitar dos discípulos para que a Boa Nova fosse disseminada. Ele poderia fazer diferente? Com certeza, mas quis partilhar com os discípulos esta missão.
Nós também precisamos educar em parceria, também precisamos educar por meio de uma “comunidade educacional”. É interessante como muitos acham que sua autoridade está em não dividir ou compartilhar daquilo que sabe. Jesus, ao contrário, disse que seus discípulos fariam obras maiores que as suas... Desejemos também que nosso educandos possam ir além do cada um de nós!
Que estes pequenos traços da Pedagogia de Jesus possam ser norteadores do nosso fazer educativo. Não é uma opção. É uma diretriz para quem deseja realmente ser EDUCADOR.
Senhoras e senhores, nosso muito obrigado. E que Deus nos abençoe sempre!

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Uma oração para a noite do Natal


Ó Cristo nosso Deus,
nós te suplicamos que na tua Vinda sejam fortificados os corações dos teus fiéis,
e os joelhos de quantos são débeis se reforcem.

Pela tua Visita, sejam curadas as chagas dos doentes;
pelo toque de tua mão, sejam iluminados os olhos dos cegos;
pelo teu sustento, o passo dos mancos torne-se firme
e pela tua misericórdia, sejam desfeitos os laços dos pecados.

Faze que na tua segunda Vinda do teu juízo
possam alcançar-te com a alma exultante
aqueles que agora vês acolher a Vinda da tua mística Encarnação já realizada
e conduze-os à doçura do paraíso!
(Liturgia de Rito hispânico).

Desejamos um Santo Natal para você e para sua família!
São os votos de Fernando, Cátia e Maria Fernanda Pimentel.


segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Hipertextus abre chamada para inscrições de artigos!

Atenção amigos e amigas!

Está aberta a chamada para a publicação de artigos no 2° volume da Hipertextus Revista Digital.

Esta revista digital é fruto da Associação Brasileira de Estudos de Hipertexto e Tecnologia Educacional (ABEHTE): uma associação científica de abrangência nacional que congrega pesquisadores de hipertexto e de tecnologia aplicada à educação.

O objetivo da ABEHTE é promover, desenvolver e divulgar os estudos de hipertexto e as aplicações das tecnologias digitais na aprendizagem.

Envie seu artigo e compartilhe com o mundo científico as suas idéias, pesquisas e opiniões.

O site é: http://www.abehte.org/

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Atualização necessária...(?)



Ipod vira professor fora da sala de aula

Do site: G1. Notícias
Alunos nos EUA acessam podcasts e apresentações de aulas anteriores. Resumos são produzidos pelas próprias escolas, para facilitar estudo.

ANNE EISENBERG Do New York Times

Um estudante e o seu iPod. Ele pode estar tirando alguns minutos para relaxar ouvindo música, mas pode também estar revisando uma complicada aula de química. Hoje, os alunos que têm dificuldade para entender alguma matéria na primeira vez podem ter uma segunda chance. Depois da aula, podem transferir as informações para seus laptops ou tocadores de MP3 e escutar novamente o que o professor disse, ao mesmo tempo em que observam slides ilustrativos do conteúdo passado. Pelo menos duas empresas atualmente estão vendendo softwares para universidades e outras instituições capazes de captar as palavras das aulas na classe e sincronizá-las com imagens digitais usadas durante a exposição – normalmente, animações e slides em Power Point. As aulas ilustradas são armazenadas em um servidor para que os alunos possam recuperá-las e reproduzir o conteúdo no ônibus a caminho de casa, por exemplo, clicando na seção exata que precisam revisar. Na hora de afiar os estudos, os serviços de reprodução superam o mero escutar de uma gravação em cassete de uma aula, disse Nicole Engelbert, analista da Datamonitor, empresa de pesquisa de marketing de Nova York. "Os alunos já têm iPod e já o utilizam o tempo todo", disse ela. "Não é preciso treiná-los."

Os professores, que têm menos conhecimento sobre tocadores de MP3 do que os alunos, não ficarão em desvantagem porque os sistemas exigem mínimas habilidades técnicas para serem operados. "As melhores soluções de gravação de aulas simplesmente requerem que o professor use microfone e aperte um botão para iniciar a gravação", explicou ela. "É fácil de usar." Muito antes dos arquivos de áudio, é claro, os alunos "gravavam as aulas" tomando notas, mas até os mais rápidos na caneta podiam acabar não acompanhando o ritmo quando a aula continha muitos detalhes ou o professor falava muito rápido. A nova tecnologia pode ajudar esses alunos, sobretudo no caso de longas aulas expositivas. "No entanto, isso não faz sentido necessariamente em todos os grupos", explicou Engelbert, "por exemplo, em um ambiente mais colaborativo como uma aula de redação avançada que envolva bastante debate." A University of Central Florida adotou o sistema de gravação de aulas da Tegrity, empresa sediada em Santa Clara, na Califórnia, na faculdade de engenharia e ciência da computação em Orlando para gravar todas as sessões de cerca de 300 aulas por ano freqüentadas por mais ou menos 2.500 alunos, segundo o vice-reitor Alfred Ducharme. O software da Tegrity indexa em um banco de dados todas as palavras exibidas na tela do computador durante as aulas. "Os alunos não precisam revisar a aula inteira", disse ele. "Eles podem digitar palavras-chave no computador, fazer uma pesquisa, igual à que fazem no Google, e abrir a palestra naquele ponto exato."

Questão de hábito
Isaac Segal, presidente da Tegrity, explicou que suas taxas se baseiam na quantidade de alunos da instituição ou departamento. As taxas anuais normalmente variam de US$ 25 mil a mais de US$ 100 mil, de acordo com ele. Das 90 instituições que agora usam o Tegrity, cerca de metade possui instalações atendendo o campus inteiro. Ronald Danielson, vice-reitor da Santa Clara University, que adquiriu uma licença da Tegrity, disse que os alunos usam o sistema de revisão com eficiência. "Já estão super habituados a clicar para trás e para frente até chegar ao ponto exato que desejam", disse ele. "Não escutam tudo novamente do princípio ao fim." A Purdue University, em West Lafayette, Indiana, planeja usar um aplicativo de software da Echo360, sediada em Sterling, Virginia, que grava aulas e slides ilustrativos para reprodução em iPods, iPod Touches, Zunes e outros aparelhos, contou Edward J. Evans, diretor executivo interino da Purdue no departamento de tecnologias de ensino e aprendizagem. A universidade testará o programa em cerca de cinco aulas em janeiro, como ele conta, e espera ampliar a implementação para 300 salas de aula até o meio do ano que vem. A Echo cobra US$ 10 mil das universidades por uma licença local anual para podcasts somente em áudio e US$ 20 mil para podcasts avançados com recursos visuais, contou Mark Young, vice-presidente e gerente geral sênior. Em janeiro, a Echo lançará um novo serviço de podcast por US$ 50 mil que inclui exibições dinâmicas como animações de computador.

Dever de casa
A pressão para comprar o software de gravação de aulas foi feita sobretudo por alunos que precisam estudar longe da escola, durante viagens intermunicipais da faculdade para casa, por exemplo, disse Bryan Vandiviere, coordenador de tecnologia de apresentação na web da Kansas State University, que adquiriu uma licença da Tegrity. Laura Martho, aluna do El Centro College, em Dallas, acha que o serviço de reprodução é inestimável. Martho, que tem quatro filhos, viaja 45 minutos para ir e 45 para voltar, quatro dias por semana, para um hospital para realizar trabalhos clínicos em ecocardiologia. Durante a viagem, ela conecta o iPod ao rádio do carro para revisar as aulas e confere os recursos visuais no horário de almoço. "Cada segundo é precioso", disse ela. Limor Raz, doutoranda da Faculdade de Medicina da Geórgia, em Augusta, revisa as aulas de neurociência pelo computador. "Não dá pra explicar o quanto isso me ajudou na preparação para as provas", ressaltou ela. "Existe uma diferença enorme entre assistir a uma aula uma vez e assisti-la várias vezes. Neurociência não é exatamente uma matéria fácil. Pode acreditar, é super puxado." Mas Danielson, da Santa Clara, disse que nem todo mundo no campus ficou satisfeito com os novos sistemas. "Alguns professores estão preocupados com o fato de momentos menos ilustres de suas aulas ficarem gravados para a posteridade", disse ele.

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Mapa Conceitual Redes de Computadores e a Internet

Olá amigos e amigas!

Estou disponibilizando o Mapa Conceitual sobre

Redes de Computadores e Internet.


Qualquer dúvida deixem aqui o registro
ou então me enviem um e-mail...

domingo, 9 de dezembro de 2007

Uma vida pela vida

D. Luiz Cappio, bispo católico, está novamente em "jejum e oração" pela revitalização do Rio São Francisco e não pela transposição do rio.


Este é um momento muito importante para divulgar (já que a grande mídia não o faz), nos informar e participar com nossa assinatura solidária, através do site abaixo.
ÁGUAS PARA A VIDA E NÃO PARA A MORTE.

Vamos fazer nossa parte, ajudando cuidar da vida.

Confira no site abaixo! É o oficial de Dom Cappio!
http://www.umavidapelavida.com.br/

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Que país é este?

Trago aqui, para nossa meditação e reflexão (e quem sabe ação), um comentário de um amigo: Côn. Henrique Soares, em seu blog (http://costa_hs.blog.uol.com.br/).
Obrigado, caríssimo padre! Que sua voz possa ecoar...


Renan absolvido! Viva! Viva!
Quanto à absolvição do Senador Renan Calheiros, algumas singelas observações:

1. O povo a merece, porque na eleição passada deixou claro que se pode roubar, corromper, pisar a lei e a moral pública e ficar tudo por isso mesmo. Que o digam os reeleitos: Maluf, Palocci, Genoino, Paulo Cunha, etc...

2. Interessante é o Senador afirmar que está “convencido de sua inocência”. É belo ver a capacidade do ser humano de se auto-sugestionar até convencer-se de uma irrealidade! Quando a gente é inocente não se convence, simplesmente se sabe e se experimenta inocente... Falar em estar convencido da próprio inocência é um ato falho de quem fez malabarismo com a realidade!

3. Vi, com tristeza e aprovação, num adesivo de automóvel os seguintes dizeres: “Viva a roubalheira! Viva a malandragem! Viva a gatunagem! Viva a pilantragem! Viva o Congresso Nacional!”

4. Em defesa de Renan Calheiros: Ele não é pior que a maioria dos que estão no Senado e na Câmara...

5. O mesmo povo que agora dá uma de indignado reelegerá, tranquilamente, a grande maioria dos senadores e deputados da atual legislatura. O Senador Renan pode dormir tranqüilo: será reeleito!

6. Viva a irresponsabilidade cívica! Viva a amnésia histórica! Viva a conivência com a malandragem na administração da coisa pública! Viva a propina! Viva o mensalão! Vivam os super-salários dos ministros do Governo pendurados às estatais! Viva o Povo brasileiro!

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Tecnologia da Informação como Vantagem Competitiva - Mapa Conceitual

Olá blogueiros de plantão e estudiosos da TI.

Segue o mapa conceitual sobre a Tecnologia da Informação como Vantagem Competitiva.


Obs.: Mapa construído em colaboração por Amanuzio, Douglas, Grazziano e Fernando (eu).



Avaliação da Aprendizagem



Aqui você encontra o vídeo com a apresentação (PPS) utilizada na palestra sobre Avaliação no Seminário de Pedagogia promovido pelo 5º Período de Pedagogia do Cesmac.

CASO NÃO CONSIGA VISUALIZAR O VÍDEO TENTE O YOUTUBE

Visando 2008... partilhando projeto





Aqui compartilho uma idéia de projeto (em forma de Mapa Conceitual) para se trabalhar a Campanha da Fraternidade de 2008, que terá como tema FRATERNIDADE E DEFESA DA VIDA, e como lema: Escolhe, pois, a vida.

A proposta é que seja trabalhado em forma de WebQuest (que já estamos trabalhando, mas só colocaremos no ar em fevereiro de 2008 - aguardem!)

Convite

"Tropa de Elite" invade aula de Sociologia

No desejo de aprofundar o debate sobre as instituições sociais, assistimos com nossos alunos do 2º ano do Ensino Médio, da Escola Prof. Mota Trigueiros, o filme "Tropa de Elite".

Foi um momento significativo, pois despertou o desejo de comentar e refletir sobre as diferenças entre teoria e prática, entre discurso e realidade.


Entre os diversos temas debatidos estavam: Poder do Estado versus Poder Paralelo; Família e Trabalho; Corrupção no sistema público; Quem financia o tráfico... e outros apontados pelos próprios alunos.