domingo, 30 de maio de 2010

Encontro de Pedagogia - Faculdade Raimundo Marinho


No dia 07 (19h) estarei participando da mesa:
Práticas Docentes e Diversidade na Educação Básica,
abordando o tema: Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação.

Inscreva-se e participe.

Mais informações: Profa. Me. Millena Calheiros (profa.myllena@gmail.com)
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SBIE 2010

Recebido por e-mail

Já está no ar o site do SBIE 2010 - SBC

http://www.ccae.ufpb.br/sbie2010

O Simpósio Brasileiro de Informática na Educação (SBIE) tem como objetivo divulgar a produção científica nacional na área de Informática na Educação. Busca proporcionar um ambiente para a troca de experiências e idéias entre profissionais, estudantes e pesquisadores nacionais e estrangeiros que atuam em pesquisa científica e tecnológica nesta área e em áreas correlatas. É promovido anualmente pela Sociedade Brasileira de Computação (SBC) e em 2010 comemorará sua 21ª edição em João Pessoa, no período de 23 a 26 de Novembro, numa realização conjunta entre a Universidade Federal da Paraíba e a Universidade Federal de Pernambuco.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

XV Ciclo de Palestras Novas Tecnologias na Educação - UFRGS/CINTED

O CINTED - Centro Interdisciplinar de Novas Tecnologias na Educação da UFRGS está promovendo o XV Ciclo de Palestras sobre Novas Tecnologias na Educação nos dias 19 a 21 de julho de 2010.

A chamada de trabalhos está aberta até 31 de maior de 2010.

As temáticas desta edição são:

* Projeto e desenvolvimento de objetos educacionais Educação a distância
* TIC e seus efeitos na configuração das ecologias cognitivas Aprendizagem
* Colaborativa Apoiada por Computador Teorias educacionais aplicadas à TIC
* Jogos educativos Videoconferência e streaming vídeo Ambientes virtuais
* Inclusão digital Web semântica Ontologias Software livre na educação
* Informática na Educação Especial Linguagens e ferramentas de autoria

Os trabalhos selecionados serão publicados na RENOTE - Revista Novas Tecnologias na Educação - http://www.cinted.ufrgs.br/renote/

Participantes remotos poderão apresentar suas palestras por videoconferência.

Maiores informações no site http://www.cinted.ufrgs.br/ciclo15/

Paulo Freire na internet

Enviada pelo amigo Rafael Barros:

Os adeptos de Paulo Freire têm agora a disponiblidade de baixar gratuitamente na internet, inclusive o clássico Pedagogia do Oprimido. Algumas de suas obras são consideradas preciosidades. São livros importantíssimos de um pensador brasileiro comprometido profundamente com as causas sociais. O material é inovador, criativo,original e tem importância histórica inédita. Para os profissionais e pesquisadores de comunicação a obra Extensão ou Comunicação é, praticamente, obrigatória. As obras estão disponiveis no portal do governo do Acre:

segunda-feira, 24 de maio de 2010

EPEAL 2010

V EPEAL - PESQUISA EM EDUCAÇÃO:
DESENVOLVIMENTO, ÉTICA E RESPONSABILIDADE SOCIAL


Discentes do Mestrado em Educação Brasileira, em parceria com a coordenação do PPGE (Ufal), lançam site com informações sobre o evento que ocorrerá entre 31 de agosto e 03 de setembro em Alagoas, com expectativa de mais de 1000 participantes, envolvidos em pesquisas na área educacional.

"Em sua quinta edição, o EPEAL vem se consolidando como uma estratégia de socialização e troca de experiência entre pesquisadores em educação, com vistas a produzir significados sociais relevantes ao desenvolvimento da ciência. O evento tem por objetivo aprofundar discussões sobre o aspecto situacional da educação no Brasil, no nordeste e em Alagoas como também, divulgar as discussões teóricas e as pesquisas científicas produzidas pelos alunos e ex-alunos do programa, bem como as dos demais pesquisadores em educação do nordeste e do Brasil".

"A realização do evento, programada para ocorrer em Maceió entre os dias 31/08 a 03/09 de 2010, contemplará a participação de 1000 pessoas, entre alunos da graduação, PIBIC, mestrandos, doutorandos e pesquisadores que queiram apresentar trabalhos nas modalidades de Comunicação Oral e Pôsteres Acadêmicos. Teremos também a realização de Mesas Redondas, Palestras e Minicursos, com a participação dos professores do PPGE e de outros programas em educação das diversas regiões do país. Os textos completos dos trabalhos que serão apresentados estarão disponíveis em CD-Room, legalmente aprovados pela Comissão Científica, e posteriormente publicados online (ISSN 1981-3031)".
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Um dos destaques da edição de 2009 foi a transmissão de algumas mesas redondas via webrádio, além da quantidade de trabalhos apresentados, fruto de pesquisas PIBIC, mestrado e doutorado.
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Para informações adicionais,
inscrição e visualização das normas para submissão de trabalhos:
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sexta-feira, 21 de maio de 2010

Biblioteca Digital Mundial



BIBLIOTECA DIGITAL MUNDIAL
já está disponível na Internet por meio do site: http://www.wdl.org/
A Biblioteca Digital Mundial reúne mapas, textos, fotos, gravações e filmes de todos os tempos.
Enviado pelo PPGE (UFAL):

"Tiene, sobre todo, carácter patrimonial", anticipó Abdelaziz Abid, coordinador del proyecto impulsado por la Unesco y otras 32 instituciones.
La BDM no ofrecerá documentos corrientes, sino "con valor de patrimonio, que permitirán apreciar y conocer mejor las culturas del mundo en idiomas diferentes: árabe, chino, inglés, francés, ruso, español y portugués. Pero hay documentos en línea en más de 50 idiomas". Entre los documentos más antiguos hay algunos códices precolombinos, gracias a la contribución de México, y los primeros mapas de América, dibujados por Diego Gutiérrez para el rey de España en 1562", explicó Abid.



Los tesoros incluyen el Hyakumanto darani , un documento en japonés publicado en el año 764 y considerado el primer texto impreso de la historia.



Un relato de los aztecas que constituye la primera mención del "Niño Jesús" en el Nuevo Mundo; trabajos de científicos árabes desvelando el misterio del álgebra; huesos utilizados como oráculos y estelas chinas; la Biblia de Gutemberg; antigüas fotos latinoamericanas de la Biblioteca Nacional de Brasil y la célebre Biblia del Diablo, del siglo XIII, de la Biblioteca Nacional de Suecia.



Fácil de navegar. Cada joya de la cultura universal aparece acompañada de una breve explicación de su contenido y su significado. Los documentos fueron escaneados e incorporados en su idioma original, pero las explicaciones aparecen en siete lenguas.
La biblioteca comienza con unos 1200 documentos, pero ha sido pensada para recibir un número ilimitado de textos, grabados, mapas, fotografías e ilustraciones.



Cómo se accede al sitio global??: Aunque ha sido presentado oficialmente en la sede de la Unesco, en París, la Biblioteca Digital Mundial ya está disponible en Internet, a través del sitio
www.wdl.org . El acceso es gratuito y los usuarios pueden ingresar directamente por la Web , sin necesidad de registrarse. Cuando uno hace clic sobre la dirección www.wdl.org , tiene la sensación de tocar con las manos la historia universal del conocimiento.


Permite al internauta orientar su búsqueda por épocas, zonas geográficas, tipo de documento e institución. El sistema propone las explicaciones en siete idiomas (árabe, chino, inglés, francés, ruso, español y portugués). Los documentos, por su parte, han sido escaneados en su lengua original. De ese modo, es posible, por ejemplo, estudiar en detalle el Evangelio de San Mateo traducido en aleutiano por el misionero ruso Ioann Veniamiov, en 1840.



La estructura de la BDM fue calcada del proyecto de digitalización la Biblioteca del Congreso de Estados Unidos, que comenzó en 1991 y actualmente contiene 11 millones de documentos en línea.


Sus responsables afirman que la BDM está sobre todo destinada a investigadores, maestros y alumnos. Pero la importancia que reviste ese sitio va mucho más allá de la incitación al estudio de las nuevas generaciones que viven en un mundo audiovisual. Este proyecto tampoco es un simple compendio de historia en línea: es la posibilidad de acceder, íntimamente y sin límite de tiempo, al ejemplar invalorable, inabordable, único, que cada uno alguna vez soñó con conocer.

Família celebrando mais uma "primavera"

Olha a foto da família reunida celebrando o aniversário de Cátia, na última quarta (19/maio):

II WEBCURRÍCULO

Evento promovido pela PUC-SP divulga lista final de oficinas e trabalhos aceitos.

Destaco, mais uma vez, a presença de vários artigos e banner's de pesquisadores de Alagoas.

Lista completa, clique aqui.

sábado, 15 de maio de 2010

O futuro da internet (sugestão de livro)

De André Lemos e Pierre Lévy: O FUTURO DA INTERNET

Sinopse: (fornecido pela editora)

A cibercultura evoca sempre um pensamento sobre o futuro. Sonhos e pesadelos estão associados ao desenvolvimento tecnológico e não poderia ser diferente com as novas tecnologias digitais. Volta o velho sonho de um mundo da comunicação livre, sem entraves, democrático, global. Este imaginário sempre retorna com o surgimento de redes técnicas, sejam elas de informação, comunicação ou de transportes. Foi assim com o telégrafo e a estrada de ferro; com o rádio, o telefone, os navios e as autoestradas; com a TV, os aviões, a viagem à Lua e a Internet. O desenvolvimento técnico nos coloca na vertigem do futuro e na urgência do presente, criando utopias e distopias que podemos apreender pelos discursos publicitários, acadêmicos, jornalísticos ou artísticos. Devemos diagnosticar o presente e tencioná-lo com o passado para pensar o futuro. Este livro é o exercício de uma utopia (no bom sentido, como afirma Lévy no seu prefácio) para pensar a ciberdemocracia. Mas só podemos fazer isso olhando com atenção e sem preconceitos para a cibercultura do presente.

EaD - Embromação a distância?

Por Claudio de Moura e Castro
(recebido por e-mail)

EaD - Embromação a distância?

Novidade incerta? Mais um conto do vigário? Ilustres filósofos e distinguidos educadores torcem o nariz para o ensino a distância (EAD).


Logo após a criação dos selos de correio, os novidadeiros correram a inventar um ensino por correspondência. Isso foi na Inglaterra, em meados do século XIX. No limiar do século XX, os Estados Unidos já ofereciam cursos superiores pelo correio. Na década de 30, três quartos dos engenheiros russos foram formados assim. Ou seja, novo não é.

EAD significa que alunos e professores estão espacialmente separados – pelo menos boa parte do tempo. O modo como vão se comunicar as duas partes depende da tecnologia existente. No começo, era só por correio. Depois apareceu o rádio – com enorme eficácia e baixíssimo custo. Mais tarde veio a TV, área em que Brasil e México são líderes mundiais (com o Telecurso e a Telesecundaria). Com a internet, EAD vira e-learning, oferecendo, em tempo real, a possibilidade de ida e volta da comunicação. Na prática, a tecnologia nova se soma à velha, não a substitui: bons programas usam livros, o venerando correio, TV e internet. Quando possíveis, os encontros presenciais são altamente produtivos, como é o caso do nosso ensino superior que adota centros de recepção, com apoio de professores "ao vivo" para os alunos.


Há embromação, como seria esperado. Há apostilas digitalizadas vendidas como cursos de nomes pomposos. Mas e daí? Que área escapa dos vigaristas? Vemos no EAD até cuidados inexistentes no ensino presencial, como a exigência de provas presenciais e fiscalização dos postos de recepção organizada (nos cursos superiores).


Nos cursos curtos, não há esse problema. Mas, no caso dos longos, o calcanhar de aquiles do EAD é a dificuldade de manter a motivação dos alunos. Evitar o abandono é uma luta ingente. Na prática, exige pessoas mais maduras e mais disciplinadas, pois são quatro anos estudando sozinhas. As telessalas, que reúnem os alunos com um monitor, têm o papel fundamental de criar um grupo solidário e dar ritmo aos estudos. E, se o patrão paga a conta, cai a deserção, pois abandonar o curso atrapalha a carreira. Também estimula a persistência se o diploma abre portas para empregos e traz benefícios tangíveis – o que explica o sucesso do Telecurso.


Mas falta perguntar: funciona? Prestam os resultados? Felizmente, houve muita avaliação. Vejamos dois exemplos bem diferentes. Na década de 70, com Lúcia Guaranys, avaliei os típicos cursos de radiotécnico e outros, anunciados nas mídias populares. Para os que conseguiam se graduar, os resultados eram espetaculares. Em média, os alunos levavam menos de um ano para recuperar os gastos com o curso. Em um mestrado de engenharia elétrica de Stanford, foi feito um vídeo que era, em seguida, apresentado para engenheiros da HP. Uma pesquisa mostrou que, no final do curso, os engenheiros da HP tiravam notas melhores do que os alunos presenciais. Os efeitos do Telecurso são também muito sólidos.


Para os que se escandalizam com a qualidade do nosso ensino superior, sua versão EAD é ainda mais nefanda. Contudo, o Enade (o novo Provão) trouxe novidades interessantes. Em metade dos cursos avaliados, os programas a distância mostram resultados melhores do que os presenciais! Por quê? Sabe-se que a aprendizagem "ativa" (em que o aluno lê, escreve, busca, responde) é superior à "passiva" (em que o aluno apenas ouve o professor). Na prática, em boa parte das nossas faculdades, estudar é apenas passar vinte horas por semana ouvindo o professor ou cochilando. Mas isso não é possível no EAD. Para preencher o tempo legalmente estipulado, o aluno tem de ler, fazer exercícios, buscar informações etc. Portanto, mesmo nos cursos sem maiores distinções, o EAD acaba sendo uma aprendizagem interativa, com todas as vantagens que decorrem daí.


No seu conjunto, as avaliações não deixam dúvidas: é possível aprender a distância. Cada vez mais, o presencial se combina com segmentos a distância, com o uso da internet, e-learning, vídeos do tipo YouTube e até com o prosaico celular. A educação presencial bolorenta está sendo
ameaçada pelas múltiplas combinações do presencial com tecnologia e distância.



Claudio de Moura Castro é economista

Como mídia e cultura se relacionam em uma sociedade como a nossa?

Primeiros apontamentos...

Na atual conjuntura da “sociedade em rede” (CASTELLS, 1999) na qual vivemos, podemos observar que o uso das tecnologias e das mídias tem sido fundamentais para a perpetuação ou para a resignificação da cultura, compreendida ainda como o conjunto de elementos materiais ou imateriais produzidos pelo ser humano.

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Como mídia e cultura se relacionam? Podemos dizer que esta relação está no fazer diário do ser humano, ao buscar construir ou refazer sua própria práxis, ou seja, quando o ser humano busca viver e – para isso – tenta construir alternativas viáveis para sua manutenção ou para a sua perpetuação, ele tem criado elementos (mídias) que propiciem a difusão (como no caso de fitas magnéticas ou dispositivos de armazenamento tipo pen driver) ou que possam acumular o saber original e originado para que outras gerações também possam desfrutar deste conhecimento que está sendo produzido.

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A relação é quase fundamental, pois em algum momento o ser humano precisa registrar aquilo que já fez e aquilo que pretende fazer. Recordo-me do filme “Eu sou a lenda” (2008), com o Will Smitc, no papel de um médico que aparentemente tinha sido o único sobrevivente de um vírus letal que afeta a população. Ele, no decorrer do filme, busca uma vacina para o vírus e a cada nova tentativa ele registra em seu computador e em um gravador (fita magnética). Aqui vemos claramente a necessidade da mídia na produção e armazenamento de cultura.
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E para você... como mídia e cultura se relacionam?

sexta-feira, 14 de maio de 2010

PUC divulga primeiros trabalhos aprovados para evento em junho

Blog do evento promovido pela PUC-SP começa a divulgar trabalhos aprovados para evento que será realizado em junho.

Do blog: WebCurriculo

Veja aqui a listagem preliminar de oficinas, relatos, comunicações e posteres aprovados para o II Seminário Web Currículo PUC-SP.

Mais uma listagem com trabalhos que ainda estão em análise será publicada no dia 17 de maio.


Clique aqui e veja a listagem

domingo, 9 de maio de 2010

Bolsas com novo valor...

Bolsas da UAB têm novos valores

Os aumentos serão pagos a partir do 15º dia útil de maio

Publicado em Universia.com


O FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) estabelece novos valores às bolsas de estudo e de pesquisa concedidas pelo Sistema UAB (Universidade Aberta do Brasil). Os reajustes, publicados no Diário Oficial da União da última segunda-feira, 3 de maio, serão aplicados a partir do mês de referência de abril, a ser pagos até o 15º dia útil de maio.

Enquanto o coordenador ou coordenador-adjunto da UAB passa receber auxílio de R$ 1.500 mensais, o coordenador de curso ganhará bolsa de R$ 1.400. O valor pago ao coordenador de tutoria será de R$ 1.300, mesmo valor que receberá o professor-pesquisador conteudista e o professor-pesquisador. As bolsas para os coordenadores serão de R$ 1.100 e para os tutores, R$ 765.

Antes da resolução, os valores das bolsas variavam de R$ 1.200 a R$ 600.

O pagamento dos auxílios fica condicionado ao envio da ficha cadastral e do termo de compromisso do bolsista à Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). Não será permitido o repasse das verbas aos colaboradores que se beneficiam de outros programas de bolsas de estudo.

Mais informações podem ser obtidas no edital que regulamente todas as mudanças nas bolsas de estudo e pesquisa da UAB.

Quais os padrões de Qualidade para a EAD?

Do site UNIVERSIA. COM

Conheça os padrões mínimos de qualidade dos cursos EAD

Saiba quais os requisitos e veja se sua instituição se enquadra neles


Após a expansão da educação a distância no Ensino Superior brasileiro, a qualidade do sistema começa a ganhar notoriedade entre órgãos reguladores e avaliadores e instituições de ensino. De um lado o setor mostra potencial animador, em cinco anos cresceu aproximadamente 285% - passou de 300 mil alunos, em 2004, para 856 mil, em 2009. Do outro, a modalidade atravessa uma fase de consolidação e aperfeiçoamento. Provas disso são as ações do governo, que criou novas normas de regulação e intensificou suas ações de supervisão, com o acompanhamento de 38 universidades engajadas no sistema - responsável por 81% do corpo discente -, a assinatura de 12 termos de saneamento e o descredenciamento de três instituições de ensino.

Segundo Carlos Eduardo Bielschowsky, secretário de ensino a distância do MEC (Ministério da Educação), o ritmo de expansão da EAD no Brasil exigiu mudanças na regulação do sistema. Isso porque, embora as ofertas das graduações a distância no País seguiam os mesmos padrões das presenciais, até 2007, não havia critérios de qualidade próprios pré-definidos para nortear a atuação das instituições de Ensino Superior. O MEC, no entanto, lançou em dezembro de 2007 a portaria nº40, que estabelece regras tanto para novas instituições quanto para aquelas já existentes.

Na opinião do secretário, o Brasil ainda aprende a fazer educação a distância. "Enquanto as instituições se desenvolvem para a oferta de cursos a distância, o governo aperfeiçoa seus processos de regulamentação, supervisão e avaliação", diz ele, que relaciona a evolução das metodologias ao tempo da modalidade no Ensino Superior brasileiro. Bielschowsky, no entanto, acredita que os avanços quantitativos e qualitativos têm sido equiparados. "Há três anos, a Secretaria de Educação a Distância tem se dedicado especialmente aos padrões de qualidade do sistema, com a criação de processos de credenciamento, regulação e avaliação específicos e com parâmetros bem mais finos", afirma ele.

Atualmente, segundo dados da SEED (Secretaria de Educação a Distância), há 163 universidades credenciadas para a oferta de cursos de graduação a distância. Para integrar esse índice, as instituições privadas e públicas interessadas devem solicitar o credenciamento exclusivamente por meio do sistema e-MEC. Não basta, porém, fazer o pedido. Para receber o aval do MEC, será necessário provar algumas competências consideradas essências para atuar na modalidade a distância.

Padrões indispensáveis de qualidade

Ainda que não exista um modelo único de educação à distância e os programas possam apresentar diferentes desenhos e múltiplas combinações de linguagens e recursos educacionais e tecnológicos, a legislação brasileira descreve referenciais de qualidade obrigatórios em qualquer projeto. Aspectos que, de acordo com Luciano Gamez, membro da ABED (Associação Brasileira de Educação a Distância) e coordenador de qualidade do organismo, incluem a organização didático-pedagógica, corpo docente e de tutores e as instalações físicas das universidades e de seus pólos de apoio presencial.

Bielschowsky informa que os projetos pedagógicos devem apresentar claramente sua opção de educação, currículo, ensino e aprendizagem, bem como o perfil do estudante que deseja formar. É preciso ainda, segundo o secretário, que o documento apresente os processos de produção do material didático, de tutoria, de comunicação e de avaliação, com a descrição das diretrizes do processo de ensino e aprendizagem. "Nessa etapa da avaliação, são valorizados os princípios da interdisciplinaridade e contextualização", destaca ele.

Entre as particularidades dos cursos a distância estão os materiais didáticos. É o que diz Gamez, que aponta a exigência de produções específicas para a modalidade. Adaptações de materiais produzidos para programas presenciais, de acordo com ele, não garantem a qualidade do processo de ensino-aprendizado. O membro da ABED ressalta o grande peso desse quesito nas avaliações. "A análise inclui desde as ilustrações até a linguagem usada, as interações tecnológicas e as teorias de aprendizagem", explica Gamez.

A educação a distância deve ainda estar ancorada ao uso da tecnologia. O documento de referências de qualidade para Educação Superior a Distância, produzido pela SEED, orienta que a metodologia esteja apoiada em uma filosofia de aprendizagem e proporcione interação no processo de ensino-aprendizagem e comunicação no sistema com garantia de oportunidades para o desenvolvimento de projetos compartilhados. "O princípio da interação e da interatividade é fundamental para o processo de comunicação e deve ser garantido a partir do uso de qualquer meio tecnológico", declara Bielschowsky.

A capacitação do corpo docente também integra o credenciamento das instituições interessadas em atuar na modalidade a distância. Além dos professores - capazes de estabelecer os fundamentos teóricos do projeto, elaborar o material didático e realizar a gestão acadêmica do processo de ensino-aprendizagem -, as instituições devem contar com a figura dos tutores presenciais e a distância - mediadores do processo pedagógico. "Quanto maior o número de doutores e mestres no quadro de docentes, maior a nota da instituição nesse quesito, que também valoriza a experiência dos professores na modalidade", diz o secretário. Para ele, o principal erro das instituições é terceirizar a supervisão da maioria das ofertas. "Isso é inaceitável, além de ilegal", destaca Bielschowsky.

Um curso a distância exige ainda infraestrutura proporcional ao número de estudantes, aos recursos tecnológicos envolvidos e à extensão de território a ser alcançada. É o que garante Masako Oya Masuda, presidente da Cederj (Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro). Segundo ela, a base - tanto nas sedes das instituições como nos pólos de apoio presencial - deve ser composta por biblioteca, laboratório de informática com acesso a Internet de banda larga, sala para secretaria, laboratórios de ensino (quando aplicado), salas para tutorias e salas para exames presenciais. "Condições mínimas para a garantia da realização das atividades presenciais obrigatórias", relata ela.

Além disso, as instituições devem obrigatoriamente atender a todos os requisitos legais estabelecidos na LDB (Lei de Diretrizes de Bases). É obrigatória a coerência dos conteúdos curriculares com as Diretrizes Curriculares Nacionais, com respeito à carga horária mínima e ao tempo mínimo de integração, bem como as condições de acesso para portadores de necessidades especiais.


CONTINUE A LER EM: http://www.universia.com.br/ead/materia.jsp?materia=19475

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Evento sobre TIC na UFRGS

O CINTED - Centro Interdisciplinar de Novas Tecnologias na Educação da UFRGS está promovendo o XV Ciclo de Palestras sobre Novas Tecnologias na Educação nos dias 19 a 21 de julgo de 2010.

A chamada de trabalhos está aberta até 31 de maio de 2010.

A temática desta edição é a seguinte:

Projeto e desenvolvimento de objetos educacionais
Educação a distância
TIC e seus efeitos na configuração das ecologias cognitivas
Aprendizagem Colaborativa Apoiada por Computador
Teorias educacionais
aplicadas à TIC
Jogos educativos
Videoconferência e streaming vídeo
Ambientes virtuais
Inclusão digital
Web semântica
Ontologias
Software livre na educação
Informática na Educação Especial
Linguagens e ferramentas de autoria


Os trabalhos selecionados serão publicados na RENOTE - Revista Novas Tecnologias na Educação - http://www.cinted.ufrgs.br/renote/

Participantes remotos poderão apresentar suas palestras por videoconferência.

Maiores informações no site http://www.cinted.ufrgs.br/ciclo15/
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sábado, 1 de maio de 2010

Pierre Lévy e a Cibercultura


Hoje, por meio do Twitter, conheci o blog do Bruno Gonçalves, que mora em Bauru e é profissional da comunicação.
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O que mais me chamou atenção foi seu post de 30 de abril (ontem) sobre Pierre Lévy e a Cibercultura.
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Para quem não sabe, Pierre Lévy é uma das leituras indispensáveis para quem estuda ou trabalha com Educação Online.
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Bem, convido-os a visitarem o blog do Bruno (Comunicação Inteligente) e visualizar o post e os vídeos que ele disponibiliza. Vale a pena, inclusive para quem não leu ainda nada sobre Cibercultura.
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http://www.brunogoncalves.com.br

Parabéns Bruno!
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