quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Lançamento da plataforma Escola Digital

Disponível em: http://porvir.org/blog/lancamento-da-plataforma-escola-digital/20131210

Inspirare e o Instituto Natura lançaram nesta terça-feira (10), a plataformaEscola Digital, um buscador aberto e gratuito de recursos digitais pedagógicos. No portal, já é possível encontrar mais de 1,5 mil recursos virtuais, como vídeos, áudios, games, livros digitais, aplicativos, infográficos e outras ferramentas que podem ser utilizadas, a favor do aprendizado, por educadores e estudantes de todo o país.
Durante o evento oficial de lançamento, realizado em São Paulo, mais de 70 convidados puderam conferir, em primeira mão, todas as funcionalidades da plataforma que já conta com mais de 1600 objetos digitais. A construção do portal contou com a parceria do Instituto EducaDigital, do TIC Educa e daSEE-SP (Secretaria de Estado de Educação de São Paulo), que ajudaram no mapeamento das ferramentas já existentes na rede.
crédito Marcos Suguio

“A plataforma representa uma enorme possibilidade de aproximar o mundo da escola do mundo digital onde se encontram os nossos filhos. Hoje, os ODAs [Objetos Digitais de Aprendizagem] estão espalhados na internet. Com a Escola Digital, buscamos agrupá-los no mesmo ambiente para incentivarmos ainda mais o seu uso pelo aluno e pelo professor”, afirma a diretora do Inspirare Anna Penido. Segundo ela, um dos principais objetivos da plataforma é facilitar o uso dos objetos como estratégias complementares ao ensino.
“Com o mapeamento, fica mais fácil para os professores articularem os recursos digitais com os currículos escolares. Ele acaba se tornando umdesigner do currículo”, diz Anna. O trabalho de curadoria feito na construção da plataforma também é destacado por Françoise Trapenard, presidente da Fundação Telefônica. “Organizar a oferta é o primeiro passo para qualificar a demanda”, diz Françoise, mencionando o trabalho de seleção e disponibilização dos conteúdos.
Mapeamento
Para colaborar com o mapeamento dos recursos presentes na plataforma, foram convidados professores da rede pública. Cerca de 50 docentes vinculados à secretaria estadual de São Paulo garimparam grande parte das ferramentas. Eles também participaram da fase inicial de testes da plataforma, realizados há três meses. “Conhecemos a ideia do Escola digital em julho e em setembro começamos a concretizar a parceria. Nos aliamos ao projeto porque ele faz todo o sentido ao próprio caminho que a secretaria está construindo”, afirma Olavo Nogueira Filho, coordenador do programa Novas Tecnologias, Novas Possibilidades, que será lançado em janeiro pela SEE-SP.
Com o anúncio oficial do programa da secretaria estadual, que prevê a criação de uma plataforma nos moldes da Escola Digital, Nogueira espera utilizar todo o material já curado pelos professores da rede para ser disponibilizado no novo portal da SEE. “A ideia é customizarmos a Escola Digital de forma a contemplar 100% do currículo de São Paulo, criado desde 2007”, explica Nogueira.
A adaptação do conteúdo do Escola Digital será possível não apenas para a SEE-SP, como para qualquer secretaria ou até mesmo para o usuário, inclusive os pais de alunos interessados no acompanhamento das atividades escolares dos filhos. “Nosso desafio agora é com a próxima atualização, a ser feita no segundo semestre de 2014, criar mecanismos para a customização dos ODAs. Tudo isso para que alunos, pais e professores escolham seus objetos preferidos”, diz Anna, do Inspirare.
Enquanto a segunda versão ainda está sendo desenvolvida, o grande desafio da plataforma é chegar até os usuários. Uma das estratégias utilizadas é a aproximação das redes de ensino públicas brasileiras. “Nosso plano é oferecer a plataforma para as secretarias estaduais, por meio do Consed[Conselho Nacional de Secretários de Educação]. Em março, faremos uma reunião [com a entidade] e apresentaremos a plataforma. Mas de antemão, o secretário do Pará [Cláudio Ribeiro] já demonstrou interesse no uso da Escola Digital”, afirma Pedro Villares, presidente do Instituto Natura.
crédito Marcos Suguio

Professores
Convidada para o evento, a professora coordenadora do núcleo pedagógico de Geografia da SEE, Dulcinéia Ramos, explicou como se deveria utilizar os ODAs no cotidiano escolar. “Eles podem ser um diferencial quando utilizados para atingir os objetivos traçados pelo plano de aula. É importante, no entanto, que os professores acessem antes o recurso que ele pretende utilizar na turma e explique aos alunos o motivo pelo qual eles optaram por determinado objeto”, fala Dulcinéia.
Já outra palestrante do encontro, a professora de informática da rede municipal de São Paulo, Gislanie Batista, sugere que a aproximação com os objetos virtuais seja feita de forma gradual. “Os professores ainda não conseguem planejar a aula pensando no recurso. Eles têm dificuldade para contextualizá-lo em sua disciplina. Por isso, é preciso que os professores comecem aos poucos. Mas ainda assim, é preciso pesquisar e planejar antes da aula”, afirma.
Gislanie não deixa de destacar a “importância” dos professores se aproximarem mais do “mundo dos jovens”, imersos nas redes sociais e mais próximos da tecnologia. Essa ideia dos alunos já terem “nascido com a tecnologia”, também é defendida pela coordenadora de tecnologia educacional do Colégio Bandeirantes Cristiana Mattos. Durante o evento, ela destacou algumas das principais tendências em inovações educacionais. O uso de simuladores, de laboratórios virtuais, de realidade aumentada e o aprendizado com a utilização mais intensa das redes sociais foram algumas das ideias defendidas por ela.
“Nas redes colaborativas, os próprios alunos já criam seus grupos de estudos. Ela é apenas um exemplo que mostra que os estudantes de hoje querem criar seus próprios caminhos. E isso, a tecnologia já permite. Com a ideia da customização da plataforma e a possibilidade de ter acesso a ferramentas que permitem a criação de outros recursos digitais, os alunos se tornam mais protagonistas”, afirma Cristiana, uma das participantes na elaboração do relatório de tendências tecnológicas na educação Horizon Report, em sua versão brasileira.
crédito Marcos Suguio

Buscas
Funcionando como um buscador de recursos digitais já existentes criados por produtores de conteúdo, o grande diferencial da plataforma é oferecer, de forma mais intuitiva, a busca pelos recursos que podem ser utilizados como ferramenta pedagógica. Assim, o professor interessado em um objeto digital específico, para ser utilizado em sua aula ou para propor como tarefa de casa aos seus alunos, pode encontrar no portal a ferramenta mais adequada. Todos os objetos presentes no Escola Digital foram categorizados por disciplina, série, temas curriculares e também pelo tipo de mídia.
Já na busca mais refinada, é possível selecionar os recursos por outras categorizações. Assim, o usuário consegue filtrar os objetos por sua licença de uso – do copyright às diferentes combinações de liberdade para uso, compartilhamento e alteração –, e também por idiomas, ou seja, além de materiais em português, ele pode encontrar objetos em outras línguas, como inglês e espanhol. E mais: caso prefira, ainda poderá buscar conteúdos pela sua disponibilidade (on-line ou offline) ou se ele é gratuito ou pago.
A plataforma permite também, além do acesso organizado aos recursos, que empreendedores e investidores possam olhar para oportunidades de desenvolvimento a partir da utilização da plataforma, por meio da opção de visualização geral. Nela, por meio de gráficos, é possível verificar onde estão os gaps de conteúdos, quais anos e disciplinas ainda não apresentam muitas opções.

domingo, 15 de dezembro de 2013

A polegarzinha de Michel Serres e o ensino no mundo de amanhã

2013/03/21 · by Carlos Sena Caires · in  - http://artes.ucp.pt/artesdigitais/?p=551

MichelSerres
(Petite Poucette de Michel Serres, edição Le Pommier, 2012, 85 páginas. Fotografia de Eric Garault)
O mais recente ensaio de Michel Serres propõe uma renovada postura pedagógica perante o surgimento de uma nova geração de estudantes, as polegarzinhas.
O mais recente ensaio de Michel Serres propõe uma renovada postura pedagógica perante o surgimento de uma nova geração de estudantes, as polegarzinhas.
Filha da Internet e do telefone portátil inteligente (smartphone), a polegarzinha – alcunha que Michel Serres atribuí à geração dos adolescentes – vive num mundo completamente diferente do que conheceram os seus pais e avôs. A polegarzinha – um piscar de olho à maestria com que os jovens escrevem SMS com os seus polegares – é uma população que nasceu nos anos 1985 a 1995, e cresceu com a propagação das novas tecnologias. Segundo Serres, os pais da polegarzinha (os papas ronchon) trabalham “com” as novas tecnologias – o que implica uma certa exterioridade (“não somos obrigados a conhecer o que se passa dentro da máquina”), e por conseguinte têm todos uma “cabeça exteriorizada”. Este, explica que, trabalhar “com” alguma coisa é estar fora dessa mesma coisa. A geração seguinte, a das polegarzinhas, vive num mundo implicado pelas novas tecnologias, não vive “com” as novas tecnologias, mas sim “dentro” delas. E é esse mundo que os avôs e pais da polegarzinha não entendem.
Neste pequeno ensaio, Michel Serres discute o surgimento de uma nova era – a da revolução digital. Para Serres nada pode ficar como dantes, tudo se alterou e se alterará, nomeadamente a relação pedagógica. Daí a pergunta: “Será que a revolução digital veio alterar a forma como ensinamos?” Digamos que já a alterou: a pedagogia modificou-se completamente com as novas tecnologias (ajustou-se, tenta adaptar-se, mas a grande custo). A páginas tantas, o autor propõe o seguinte raciocínio: “Antigamente (anos 1960-1980), quando eu entrava no meu auditório, o conteúdo da aula era relativamente desconhecido para os meus alunos. Estávamos na era da “presunção de incompetência”. Hoje em dia, qual a probabilidade e quantos alunos visitaram ou investigaram na Internet e na véspera de uma aula os conceitos que irei leccionar no dia seguinte? Estamos perante uma “presunção de competência”.” Atualmente, os alunos pesquisam na Internet tudo e mais alguma coisa (“o saber está na Wikipédia. Eu sei, porque clico”) e é por isso que a relação pedagógica é cada vez mais assimétrica.  Já não basta ao professor lançar sobre os seus alunos uma resma de conceitos e de conhecimentos decorados (ou sabidos), porque antes que o professor tome a palavra o aluno já adquiriu um certo número de informações. “É preciso saber ouvir os estudantes” diz-nos Serres, é preciso “saber o que eles sabem [...], escutar a novidade para a compreender”, para compreender o mundo onde os nossos alunos habitam. Uma vez percebida e assimilada essa “novidade”, podemos adaptar o nosso ensino. Para podermos julgar as novas tecnologias é preciso sair do mundo anterior e “entrar” literalmente neste novo mundo do digital, do instantâneo, do efêmero e do virtual.
A relação ao saber alterou-se profundamente, diz-nos Michel Serres. A relação pedagógica e cognitiva também. De facto as novas gerações criam comunidades que nunca teríamos imaginado antes. Para explicar como adaptar-se a esta nova realidade, Serres propõe que pensemos sobre o conceito de autoridade. Do ponto de vista do ensino, a palavra “autoridade” torna-se fundamental. Autoridade vem do latim “augere”, que significa fazer crescer, aumentar…, consequentemente, quem tem autoridade é aquele que aumenta qualquer coisa. Daí que, hoje, para ter autoridade num auditório ou numa sala de aula é preciso “aumentar” o saber (presunção de competência), fazendo funcionar o que diferencia um professor de um aluno, isto é, a “novidade, a inovação, a experiência e a inteligência”, palavras de Serres.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Laptops mudam cotidiano de escola rural

Projeto Um Computador por Aluno fez uma revolução silenciosa na Escola São Rafael, em Coruripe

Cátia Pimentel | Texto e Fotos

Localizada a 97 km de Maceió, a Escola Municipal São Rafael é a única no Distrito de Pindorama, município alagoano de Coruripe. 

Apesar da simplicidade, a escola tem registrado bons resultados no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), todos acima da meta nas últimas avaliações. A escola alcançou média 4,8 pontos em 2011, quando a meta do governo federal era de 3,8.

Uma das explicações para o avanço é a mudança na realidade da vida dos alunos e familiares através do projeto do governo federal que disponibiliza laptops para cada estudante (Programa UCA).

Em Alagoas, a São Rafael é a única onde crianças e adolescentes levam o laptop para casa, inserindo a tecnologia no cotidiano da família e mudando a realidade da zona rural alagoana.

Contando com equipe de 20 professores, a escola funciona nos três turnos, atende 495 alunos da Educação Infantil a Educação de Jovens e Adultos (EJA), vindos da zona rural de Coruripe. Ela foi uma das nove contempladas pelo Programa Um Computador por Aluno (PROUCA), desenvolvido pelo Ministério da Educação desde 2007 e que foi implantado em Alagoas em 2010 na 2ª fase do projeto com o objetivo de possibilitar a formação para a cidadania também com o uso das tecnologias.

O início do UCA no Escola São Rafael ocorreu em agosto de 2010 com a entrega de 416 laptops. O diretor da escola, Erithan Carlos Matias da Silva, na gestão há cerca de 10 anos, acredita e aposta na presença dos laptops como ferramenta significativa para a melhoria do ensino, permitindo o crescimento do aluno. “Os alunos ficam com a mente aberta. E posso afirmar que houve um crescimento no nível de aprendizagem dos alunos.” 

Ele conta que no início do projeto todos acolheram os laptops com grande expectativa, inclusive na esperança de uso da internet, o que nunca se configurou por questões da gestão do Proinfo. “Agora a prefeitura está colocando um ponto de internet e estamos comprando alguns roteadores. Mas a internet do projeto nunca funcionou, o que limitou as propostas”, reclama. 

Segundo o diretor, o professorado ficou apreensivo no começo do projeto, mas participaram das capacitações e hoje já conseguem adequar o uso dos laptops na realidade dos planos de aula. “O professor usa livremente no horário que é conveniente em acordo com a coordenação pedagógica. Não estabelecemos horários e disciplinas em que o professor tem que usar os laptops. Cada professor ajusta de acordo com sua dinâmica de sala de aula”.

Positivo e negativo

Para a coordenadora pedagógica da escola, Flávia Silva Rocha, o projeto tem seu lado positivo e seu lado negativo. O lado positivo está na disponibilização dos laptops para a escola e a família. “O UCA é um diferencial para a escola, e uma escola da zona rural onde ninguém imaginaria algo deste tipo. Entretanto, computador sem internet não é a mesma coisa e nisso o projeto foi falho até agora. Não tivemos suporte técnico e alguns alunos já terminaram seus estudos aqui na escola sem ver de fato o projeto se concretizar em sua plenitude”. 

Flávia destaca ainda que todos os professores participaram da formação, mas alguns ainda têm resistência a entrar no mundo da tecnologia. Quando entregam seus planos anuais e a proposta de um projeto didático, ela solicita que pensem em como usar os laptops no desenvolvimento das ações com os alunos.

Sobre o fato dos alunos levarem os laptops para casa, diretor e a coordenadora explicam que foi um trabalho importante reunir os pais para explicar o projeto e que os alunos iriam levar os laptops para a realização de estudos e atividades. 
Para Flávia Rocha, quando as crianças levam o laptop para casa, eles “mexem” e descobrem funcionalidades que os professores vão aprender com os alunos.

Impacto social 

Mãe de cinco filhos, nascida em Penedo e criada em Bom Sucesso, a dona de casa Raquel Souza da Silva Santos tem dois filhos em idade escolar e que estudam na escola São Rafael.

Para ela, que reside numa casa de taipa e planta macaxeira em frente a humilde moradia, seus filhos vão ter um futuro melhor por estarem aprendendo coisas que ela nunca aprendeu. “Eles trazem o laptop e ficam fazendo as tarefas. Fazem os slides da professora de português e me mostram. Mas eu não quero aprender não. Deixo pra eles esta coisa de computador”, afirma Dona Raquel.

Outro exemplo de como o UCA muda a vida dos envolvidos, o estudante Eduardo, do 5º ano vespertino frequenta a escola no horário da manhã para realizar simulados de matemática e português, preparando-se para a Prova Brasil, que avalia o desempenho das escolas a nível nacional. “Eu venho e fico aqui estudando. Tenho que acertar tudo. Eu tinha terminado e fui pra casa, mas voltei porque quero acertar tudo e to aqui fazendo de novo”. 

A coordenadora Flávia Rocha recorda que todos os dias vários alunos vêm para a escola em horário contrário para estudar. “Eles usam a biblioteca e o laboratório de informática para atividades orientadas ou livres. Podiam estar na rua ou na lavoura, a maioria seguindo a saga de seus pais, mas estão aqui. Talvez este seja um dos fatores da nota de nossa escola no Ideb”.

Segundo Fernando Pimentel, coordenador do UCA/Ufal, este é o diferencial do projeto, mas que não foi acolhido em sua totalidade, inclusive em Alagoas. “Os diretores têm receio de que os laptops quebrem ou que sejam roubados, mas com esta postura a gestão impossibilita o desenvolvimento de elementos sociais importantes, como a responsabilidade com o bem público. Há também o comprometimento de um dos objetivos do projeto, que não é alcançado: a inclusão social. Estamos fazendo um trabalho de ‘formiguinha’, visitando as escolas, conversando com os gestores e propondo uma formação continuada”. 

Avaliando o projeto, o coordenador do UCA na Ufal mostra-se preocupado com o futuro de um projeto tão grandioso e que está mudando a realidade das crianças e de suas famílias.

“O MEC não está sinalizando uma continuidade do projeto e as secretarias estaduais e municipais têm outras prioridades. Os gestores não conseguem vislumbrar os ganhos no processo educativo dos alunos e como um projeto deste porte contribui para o desenvolvimento da cidadania. Em vários municípios e no Estado os gestores não fizeram sua parte, que era cuidar da infraestrutura, e este é um elemento que compromete a continuidade do projeto”.

Ainda de acordo com Pimentel, o Governo Federal não pensou numa política de continuidade, e nem de manutenção dos equipamentos. De acordo com levantamento da Ufal, vários laptops não funcionam mais somente com a bateria, precisam estar conectados diretamente a fonte de energia.

“Em Alagoas o sinal de internet é precário. Como desenvolver algo assim? E agora com os tablets que serão distribuídos para alunos e professores do ensino médio, como será?”. 

Para Pimentel os professores são guerreiros e desenvolvem projetos dignos de reconhecimento com os laptops, mas afirma que muito mais poderia ser realizado.

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quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Notícias da CUED

La “educación inteligente” de Corea del Sur: http://sco.lt/8Blv9t

Los MOOC: Pros y contras de un sistema que acerca la universidad al gran 

Teacher vs Student: How Each Actually Uses Social Media: http://sco.lt/7U9C6b

Nueva versión de ExamTime, la plataforma online de estudio, con mensajes, fórmulas, calendario…:http://sco.lt/54tUH3

Por que o ensino a distância está crescendo?: http://sco.lt/6FqOhd

How Virtual Classrooms Can Promote 1-1 Student Conferencing: http://sco.lt/4uI0Kv

10 professional development ideas for teachers: http://sco.lt/7lrkUT

Los 20 mejores servicios gratis de almacenamiento en la nube (revisión 2013): http://sco.lt/8qVeRF

Herramientas para trabajar en grupo desde casa: http://sco.lt/89i3Pt

Khan Academy en español: más de dos mil tutoriales, ejercicios, herramientas docentes y más:http://sco.lt/7D6A6b

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Tecnologias e Mídias: o que muda no Ensino Superior

Cied realiza seminário e lançamento de livros na VI Bienal Internacional do Livro de Alagoas

Já estão abertas as inscrições para a mesa redonda “Tecnologias e Mídias: o que muda no ensino superior?”
10 de Outubro de 2013
A Coordenadoria Institucional de Educação a Distância (Cied/Ufal) participa da VI Bienal Internacional do Livro de Alagoas, que será realizada de 25 de outubro a 03 de novembro no Centro Cultural e de Exposições de Maceió, no bairro do Jaraguá.

Nesta edição, a Cied vai abrir espaço para reflexão sobre a modalidade Educação a Distância (EAD) através do “Seminário EAD na Bienal do Livro de Alagoas”. As atividades acontecem no dia 29 de outubro, às 10h, no Auditório B, com a mesa redonda “Tecnologias e Mídias: o que muda no Ensino Superior”com a participação dos professores doutores João Batista Carvalho Nunes (UECE), João Batista Bottentuit Júnior (UFMA) e José Mário Aleluia Oliveira (UFS).
Entre os assuntos que serão abordados por eles estão questão como formação dos professores diante das tecnologias digitais; tecnologias móveis e ferramentas web 2.0; e culturas digitais e contemporaneidade.
Estão sendo ofertadas 250 vagas para o seminário, sendo que 125 serão para inscrições online e 125 vagas para inscrições no local do evento. FAÇA INSCRIÇÃO AQUI.
Cied realiza seminário e lançamento de livros na VI Bienal Internacional do Livro de Alagoas
Em seguida, às 12h, a Cied realiza o lançamento de quatro livros: “Integração e Gestão de Mídias na Escola” e “Práticas Pedagógicas Com Mídias na Escola”, organizados pelo professor do Centro de Educação (CEDU) e coordenador-geral da Cied, Luis Paulo Mercado; e “Sob o olhar da tutoria” e “Interação Online: Um Desafio na Tutoria”, organizados pelo também professor do CEDU e vice-coordenador da Cied, Fernando Pimentel.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Seminário sobre EAD e TIC em Aracaju

V Seminário Nacional do EDaPECI : "Educação, Formação de Professores e TIC" - Dezembro 2013

 
cabeçalho evento E-MAI  
 
 
As tecnologias da informação e comunicação e a formação docente serão o centro do debate do V Seminário Nacional EDaPECI “Educação, formação de professores e TIC” que acontecerá nos dias 02, 03 e 04 de dezembro de 2013, no Campus da UFS de São Cristóvão (SE) e contará com a presença de grandes nomes de pesquisadores da Educação e TIC de Sergipe e do Brasil.
O evento está em sua quinta edição e é promovido pela Universidade Federal de Sergipe (UFS) através do Grupo de Pesquisa em Educação a Distância e Práticas Educativas Comunicacionais e Interculturais (EDaPECI) em parceria com Universidade Federal de Alagoas (UFAL).
Estudantes graduação, pós-graduação, profissionais da educação, pesquisadores e demais interessados nessa temática, a fim de compreender, debater, socializar experiências e pesquisas para que a utilização das tecnologias na educação tragam resultados efetivos à qualidade do ensino.
As inscrições de trabalho vão até o dia 10 de outubro através do endereço eletrônico http://edapeci.ufs.br/pagina/inscri-es-9433.html, com seguintes eixos temáticos:
1) Educação a Distância: Aspectos Históricos e Sociológicos.
2) Formação de Professores em EaD.
3) Mídia e Educação
4) Cultura Digitais, Redes Sociais e Educação
5) Produção de Material Didático para EaD.
6) Políticas Públicas de Educação e TIC.
7) Educação Infantil e TIC
8) Tecnologias Assistivas e Educação.
9) Gestão em EaD.
10) EAD e Educação Ambiental

Os dez melhores trabalhos aceitos e apresentados serão submetidos ao sistema de publicação da Revista EDaPECI (http://www.seer.ufs.br/index.php/edapeci).
Para mais informações acessem o site do grupo de pesquisa www.edapeci.ufs.br.

domingo, 15 de setembro de 2013

Revista e-Curriculum lança mais um número com artigos sobre educação, tecnologia e EAD

Revista Científica e-curriculum. ISSN 1809-3876

A Revista eletrônica e científica e-curriculum é fruto dos esforços de docentes e discentes do Programa de Pós-Graduação em Educação: Currículo e tem como MISSÃO estimular a publicação de estudos e pesquisas e elevar a qualidade da produção científica na área, em nível nacional e internacional. Está voltada à difusão de pesquisas e estudos acadêmico-científicos da Área de Humanas, especializando na área de educação e mantendo particular interesse com a subárea de currículos específicos para níveis e modalidades de educação. A revista surgiu com interesse em dar espaço à publicação de artigos inéditos, resultantes de pesquisas acadêmicas de pesquisadores sobre as temáticas que tratem de questões educacionais de atualidade e promovam a reflexão, o debate e as novas investigações nas LINHAS EDITORIAIS de Políticas Públicas de Educação, Formação de Educadores, Tecnologias da Educação, Conhecimento e Cultura, Avaliação e Interdisciplinaridade. A revista tem presente que a questão curricular tornou-se um tema central das políticas públicas em educação, exigindo a intervenção do Estado para acelerar o desenvolvimento e partilhar da competitividade internacional pelo conhecimento. A revista traz ao debate temas candentes das tendências de construção dos currículos no mundo globalizado.

Clique Aqui para ler as Normas de Submissão.

v. 11, n. 2 (2013)

Sumário

EDITORIAL

EDITORIALPDF
Comissão Editorial e-Curriculum333-334

Dossiê Temático - "POLÍTICAS DE RESPONSABILIZAÇÃO, GERENCIALISMO E CURRÍCULO"

APRESENTAÇÃOPDF
Álvaro Moreira Hypolito, Luís Armando Gandin335-341
TRABALHO E CONHECIMENTO: GERENCIALISMO, TRABALHO E MOVIMENTOS EMERGENTES NA UNIVERSIDADE GLOBALPDF
Michael W Apple342-357
AS DIRETRIZES CURRICULARES DO ENSINO MÉDIO NO BRASIL: SUBSÍDIOS OFERECIDOS PARA O PROCESSO DE SUA ATUALIZAÇÃOPDF
Antonio Flavio Barbosa Moreira358-375
POLÍTICAS CURRICULARES E SISTEMAS DE AVALIAÇÃO: EFEITOS SOBRE O CURRÍCULOPDF
Álvaro Moreira Hypolito, Andressa Aita Ivo376-392
POLÍTICAS GERENCIAIS GLOBAIS E SUAS REVERBERAÇÕES NAS POLÍTICAS LOCAIS: UM EXAME A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE PORTO ALEGREPDF
Graziella Souza dos Santos, Luís Armando Gandin393-408
AVALIAÇÕES EXTERNAS ESTADUAIS: POSSÍVEIS IMPLICAÇÕES PARA O TRABALHO DOCENTEPDF
Liliane Cecília de Miranda Barbosa, Lívia Maria Fraga Vieira409-433
A ADOÇÃO DE SISTEMAS PRIVADOS DE ENSINO EM ESCOLAS PÚBLICAS DE EDUCAÇÃO INFANTIL: REFLEXÕES A PARTIR DO PERFIL DOS PROFESSORESPDF
Theresa Adrião, Alexandra Damaso, Luciana Sardenha Galzerano434-460
DEMANDAS DAS POLÍTICAS CURRICULARES PARA A FORMAÇÃO DE PROFESSORES NO ESPAÇO IBERO-AMERICANOPDF
Rosanne Dias461-478
INOVAÇÃO E GERENCIALISMO NAS PROPOSTAS DE FORMAÇÃO DOCENTEPDF
Talita Vidal Pereira479-494
ENSINAR PARA QUAL AMÉRICA? REFLEXÕES DE PROFESSORES INICIANTES SOBRE SUAS ESCOLHAS PROFISSIONAIS E A CRISE ECONÔMICAPDF
Gustavo E. Fischman, Victor H. Diaz495-514

Trabalhos Científicos

MÍDIAS DIGITAIS NA ESCOLA: A “ETERNA” FASE DE TRANSIÇÃO? APROPRIAÇÕES E PERSPECTIVAS ENCONTRADAS ENTRE ESTUDANTES E PROFESSORESPDF
Maria Apparecida Campos Mamede-Neves, Luiz Alexandre da Silva Rosado, Tatiane Marques de Oliveira Martins515-536
AVALIAÇÃO DE MATERIAIS DIDÁTICOS PARA EDUCAÇÃO ONLINE DOS CURSOS DA UAB/UFAL: PERSPECTIVA ANALÍTICA E RECONSTRUTIVAPDF PDF
Luís Paulo Leopoldo Mercado, Maria Auxiliadora Silva Freitas537-553
O REENCONTRO DAS DIFERENÇAS ATRAVÉS DE PRÁTICAS CURRICULARES INTERCULTURAISPDF
Teodoro Adriano Costa Zanardi554-572
“ESSA É SUA PASTA E SUA TURMA” - INSERÇÃO DE PROFESSORES NA REDE PÚBLICA DE ENSINO E SUAS IMPLICAÇÕES CURRICULARESPDF
Rita de Cássia Frangella573-592
SUBSÍDIOS PARA UMA REFLEXÃO SOBRE O SISTEMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO E PARTICIPAÇÃO POPULAR: DESAFIOS PARA AS POLÍTICAS PÚBLICASPDF
Mere Abramowicz593-606
POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL: UM OLHAR SOBRE A REALIDADE DE DOURADOS-MSPDF
Paulo Gomes Lima, Karin Massirer da Silva607-623
TEORIA E PRÁTICA NA FORMAÇÃO TÉCNICA: UM ESTUDO DE CASO COM OS EGRESSOS DO INSTITUTO FEDERAL DA BAHIAPDF
Romilson Lopes Sampaio, Ana Rita Silva Almeida624-647


ISSN: 1809-3876

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Destaque para as redes sociais no informativo da CUED

Hoje está em destaque no informativo da Cátedra Unesco para a EAD, pesquisas e apontamentos sobre as redes sociais. Vale a pena ler.

Noticias desde la CUED del día 11/09/2013

Un resumen sobre la clase inversa en PDF: http://sco.lt/8Ng6kb
30+ recursos digitales educativos de calidad estrictamente seleccionados para profesores:http://sco.lt/7np9Np
Gamificación educativa: http://sco.lt/4wd3R3
Gestión de políticas de integración de computadoras y dispositivos móviles en los sistemas educativos: http://sco.lt/72Prc1
Cuatro puntualizaciones acerca de los vídeos online para e-learning: http://sco.lt/60CfWz
Estadísticas Redes Sociales en 2013: http://sco.lt/92g2qn
Uso educativo de los Blogs: Edublogs: http://sco.lt/7Om39d
Using Twitter effectively in education - with Alec Couros: http://sco.lt/9BN3uD
Todo lo que debes saber sobre la Web 3.0: http://sco.lt/7OYqo5
Learning with 'e's: Can we teach digital literacies?: http://sco.lt/8bb3Q1
Los olvidados pedagogos: http://sco.lt/6AYFpR
32 Augmented Reality Apps for the Classroom: http://sco.lt/4tVWCX

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Notícias da Cátedra Unesco para EAD

Noticias desde la CUED del día 10/09/2013

CUED: Dejemos que los aprendices se equivoquen!: http://sco.lt/7m0APh
Juan Cristóbal Cobo Romaní: “La educación formal debe incentivar prácticas de educación no formal”: http://sco.lt/5eII3l
La educación expandida | Blog de INTEF: http://sco.lt/6IWvkP
32 Augmented Reality Apps for the Classroom: http://sco.lt/4tVWCX
De la escuela 2.0 a la escuela tradicional: http://sco.lt/4zSXpp
Ad­juncts Are Bet­ter Teachers Than Tenured Professors, Study Finds: http://sco.lt/8ARt3Z
Proyectos con wikis: http://sco.lt/6lo6eP
Una lección sobre Realidad Aumentada en Educación: http://sco.lt/85kxJR
Una Lección sobre Aprendizaje Ubicuo: http://sco.lt/7mSET3
Google Forms: Novedades en este servicio de creación de formularios: http://sco.lt/7BUnvF
Cómo integrar eGarante con Evernote: http://sco.lt/96iKYL

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

CHAMADA PÚBLICA – Revista EDaPECI

CHAMADA PÚBLICA – Revista EDaPECI

A Revista EDaPECI é um periódico quadrimestral apoiado por organismos de ensino e pesquisa das Universidades Federais de Sergipe (UFS) e de Alagoas (UFAL).
Tem como objetivo a divulgação científica nas temáticas apresentadas no título (Educação a Distância e práticas educativas comunicacionais e Interculturais).
Neste espaço, a Educação é o eixo transversal para discutir, divulgar, apontar soluções ou, até mesmo, questionar assuntos relativos às modalidades de educação presencial e a distância, na perspectiva inclusiva e intercultural.

Estamos realizando chamada pública para a submissão de artigos para os seguintes dossiês:

1. Educação Online: concepções e práticas
ORGANIZADOR: LUIS PAULO LEOPOLDO MERCADO, (UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS –BRASIL) – Até 30/10/2013 – Edição 14 ª (v. 13, n. 2)

2. E-learning e B-learning: pesquisas e experiências docentes
ORGANIZADOR: ANTÓNIO MOREIRA – UNIVERSIDADE DE AVEIRO – PORTUGAL - Até  30/11/2013 – Edição 15ª (v. 13, n.3)

3. Culturas Digitais e Educação
ORGANIZADOR: JOSÉ MÁRIO ALELUIA – UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE – Até 01/01/2014 – Edição 16 ª (v. 14, n. 1)


As submissões devem ser efetuadas exclusivamente através do site:http://www.seer.ufs.br/index.php/edapeci.

terça-feira, 30 de julho de 2013

Notícias da CUED hoje

UED: Desnudando el Mooc. La organización, los medios. Parte 5: http://sco.lt/8q5iBF
RIED. Volumen 16 - Nº 2, 2013 | Revista Iberoamericana de Educación a Distancia: http://sco.lt/8oNcUz
Mi profesor estaba diseñado en California: http://sco.lt/924lWb
 How Technology Helps Teachers to Manage Their Classroom: http://sco.lt/6hEwPB
El Rentable Negocio De La Educación A Distancia: http://sco.lt/6Gd2xd
Las 10 Redes Sociales más grandes del Mundo #infografiahttp://sco.lt/7wVPQ9
Top 100 de herramientas educativas utilizadas por profesores para el aprendizaje en 2012: http://sco.lt/5bkoEL
Plagiarisma: para identificar el plagio en un trabajo escolar: http://sco.lt/7j5rWb
La presencia del profesor en clase es más inspirador que una serie de vídeos en un curso en línea: http://sco.lt/7D1BpJ
Innovación social tecnológica – Accesibilidad Digital: http://sco.lt/82KBaT
¿Uso de apps educativas en las aulas?: http://sco.lt/9JjTE1
La realidad aumentada y su aplicabilidad en el ámbito educativo: http://sco.lt/6YqwvB
U-learning: Quitándole barreras al campo: http://sco.lt/6RpNS5