segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Aplicação das TICs no ensino superior


Do site da UFAL: http://www.ufal.edu.br/servidor/noticias/2012/02/docente-do-cedu-estuda-a-aplicacao-das-tics-no-ensino-superior


Docente do Cedu estuda a aplicação das TICs no ensino superior

Maria Aparecida quer propor curso de formação para professores ingressantes na Ufal
Maria Aparecida aponta potencial de aprendizagem nos recursos multimidiáticos
Maria Aparecida aponta potencial de aprendizagem nos recursos multimidiáticos
Jhonathan Pino – jornalista
Quando a professora Maria Aparecida Viana, do Centro de Educação (Cedu), apresentou o trabalho “A Inovação na Formação de Professores Iniciantes no Ensino Superior”, na Semana do Servidor, em novembro do ano passado, ela expôs o conhecimento adquirido nos últimos nove anos de ensino na Ufal. Os desafios na sala de aula, provocados pelas tecnologias, sempre estiveram arraigados nos objetos de estudo dela.
Apesar de ser nomeada em 2009 na Ufal, o relacionamento com a Universidade começou quando entrou no Mestrado em Educação. À época, o contato com o professor Luís Paulo Mercado fez com que as Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) nas atividades de ensino virassem ponto central em seus estudos.
Para a professora, numa realidade em que a internet está cada vez mais presente na sociedade, possibilitando a criação de novos espaços de aprendizagem e a troca de experiências entre diferentes comunidades, ganha cada vez mais corpo a ideia dos professores como eternos aprendizes.
Independente da graduação, os professores se veem obrigados a utilizar dos novos recursos disponíveis na rede, como o Youtube e o Wikipédia, ao mesmo tempo em que cai o conceito de que o aluno só aprende prestando atenção naquilo que o professor fala. “O aluno deixa de ser um ser passivo para atuar em conjunto com seu professor”, enfatiza Aparecida.
“Hoje é possível ao aluno, via internet, fazer excelentes pesquisas, assistir um bom vídeo, realizar visita a um grande museu, sem sair de casa. A partir de um ambiente virtual de aprendizagem é possível interagir, partilhar, contribuir com os colegas e ainda discutir e construir juntos, por meios de interfaces de comunicação”, acrescenta a docente.
Falta de familiaridade com as TICs
Mas toda essa revolução que as TICs trouxeram veio acompanhada de um problema bem comum: a falta de preparo dos professores para lidar com os recursos. Foi pensando nisso que a Universidade começou a trabalhar com a capacitação de professores no ensino público.
Conforme Maria Aparecida, durante a última década, na Ufal foram oferecidos cursos de mídias na Educação para os professores da rede Estadual e Municipal, também com vagas destinadas aos professores da Ufal. “Infelizmente não tínhamos muita adesão dos professores, não era dada a atenção as tecnologias”, lembra.
Maria Aparecida ainda relata, que apesar da oferta dos cursos, o número de interessados cresceu lentamente. Alguns deles foram ofertados pelo Programa de Formação Continuada Mídias na Educação, oferecido em todo o Brasil, pelo Ministério da Educação; e que já formou mais de 100 professores, por meio no curso de Especialização em Mídias, ofertado pelo Cedu.
A partir da experiência obtida nesses cursos, surgiu o convite para que a docente trabalhasse no setor de Formação Continuada, da Pró-reitoria de Graduação, durante a gestão da professora Maria da Graças Medeiros. “Na época, fizemos um levantamento com os colegiados dos cursos e os seus respectivos alunos sobre as principais necessidades. Foi constatado que havia uma lacuna na formação dos professores, no que diz respeito as metodologias inovadoras”, relata.

Institucionalização da Educação à Distância na Ufal
Em 2007, a Pró-reitoria de graduação respondeu ao edital da Universidade Aberta do Brasil (UAB) e implantou a educação à distância na Ufal, “Nesse período ficamos com a formação dos professores que iriam atuar nos cursos na modalidade à distância: Física, Pedagogia e Sistema de Informação”, relata Maria Aparecida, que também acompanhou o curso piloto de Administração de Empresa à Distância, coordenado pela Faculdade Economia, Administração e Contabilidade (Feac).
Mas o trabalho da docente, na formação de professores, não se restringiu a Alagoas. Por meio da UAB foi possível a Maria Aparecida capacitar professores da Universidade Federal da Bahia, e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE).
Ao mesmo tempo, a Coordenadoria Institucional de Educação à Distância (Cied) vem oferecendo cursos de formação continuada para os professores interessados em participar dos cursos na modalidade à distância, e os professores recém-ingressos são convocados a participar de uma formação na Ufal.
“Os maiores entraves, até o momento, giram em torno da questão estrutural da EAD na Universidade. Podemos dizer que nos últimos anos muitos avanços têm ocorrido: como a Plataforma Moodle, que passou a ser mais estável, colaborando com o processo de interação e apoio didático pedagógico às disciplinas que se habilitaram a usar os 20% de suas cargas horárias no meio on-line”, revela a docente.
Ao verificar as dificuldades dos professores na aplicação das TICs, Maria Aparecida expôs essas experiências em seu Doutorado, que está em estágio de produção da Tese. Neste trabalho, ela faz um levantamento sobre o tipo de formação que os novos docentes têm, ao entrar na Universidade; como também analisa os cursos já oferecidos pela Ufal, a fim de apresentar uma proposta de formação dos professores iniciantes na docência superior, em ambientes virtuais de aprendizagem.
Casos de sucesso
Conforme Maria Aparecida, existem vários professores que incluíram as TICs em suas práticas pedagógicas. Os cursos da área de saúde, Administração, Arquitetura, Educação, Física e Matemática apresentam casos de sucesso. “Temos um caso que nunca esqueço: quando um professor de Letras e outra da Pedagogia, que participaram dos primeiros cursos, discordavam sobre o uso das tecnologias na sala de aula. Hoje eles são considerados excelentes usuários destes recursos. Utilizam blogs educativos em suas disciplinas”, relata.
A aplicação das TICs na sala de aula não ficam só na teoria de seus trabalhos científicos: Maria Aparecida também as utiliza em seu dia a dia: “Elas estão presentes em minhas aulas, em meus estudos, nos projetos que me envolvo, na formação dos colegas, na orientação dos tutores do curso de Pedagogia a distância. É um caminho sem volta. Não dá mais para dar aulas do jeito que recebi, quando aluna dessa instituição. Na minha época prevalecia o ditar e falar do mestre. Hoje é bem diferente: construímos e somos corresponsáveis pela construção do conhecimento, junto aos nossos alunos”, finaliza.

Educação a Distância hoje


O pesquisador Garía Aretio está disponibilizando uma série de vídeos da conferência inicial do Curso de Iniciação a Tutoria na UNED (Espanha).


Os conteúdos são gerais e básicos sobre a EAD, e podem servir muito para aqueles que pesaquisam na área ou que desejam aprofundar sobre a Tutoria e a EAD.


Você pode visualizar o blog de Aretio clicando aqui: http://aretio.blogspot.com/


La educación a distancia hoy. Modelos y eficacia

Pulse AQUÍ para ver el Vídeo
Se trata de una sesión de formación para los nuevos profesores-tutores que se incorporan a la UNED. El Instituto Universitario de Educación a Distancia (IUED) de la UNED organiza cada año un curso de formación inicial para los profesores tutores que se incorporan cada año como nuevos en los diferentes Centros Asociados de la UNED.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Vestibular EAD com mais de 1800 inscritos

Foram mais de 1800 (mil e oitocentos) inscritos para o vestibular da UAB-Ufal (graduação à distância) que acontecerá neste domingo (26). O curso de Pedagogia, em Maceió (Ufal), lidera na concorrência, possuindo 79,8 concorrentes para uma vaga, num total de cinco.

As inscrições para o processo seletivo teve com vistas ao preenchimento de 400 (quatrocentas) vagas para ingresso nos Cursos de Graduação em Pedagogia, Física Licenciatura e Matemática Licenciatura, sendo 150 (cento e cinquenta) vagas para o curso de Pedagogia, 100 (cem) vagas para o Curso de Física Licenciatura e 150 (cento e cinquenta) vagas para o Curso de Matemática Licenciatura.

Além de Maceió, outros polos como: Arapiraca, Santana do Ipanema, Palmeira dos Índios, Penedo, entre outros, estão fazendo parte do processo. A divulgação do resultado ocorrerá no dia 23 de março de 2012.

A Coordenadoria Institucional de Educação a Distância-CIED, em parceria com a Copeve, são os responsáveis pela organização do vestibular. Em sua 6 oferta, o vestibular a distância da UAB/UFAL vem se firmando como uma opção para que professores e estudantes de regiões distantes da Capital tenham a sua graduação ou licenciatura.


Leia mais em:

https://www.facebook.com/ufalead

https://twitter.com/#!/CiedUfal

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Novidades na EAD internacional

El Papel de la Educación de Adultos y el e-Learning en la Formación en
la Empresa: http://wp.me/p1HQSc-1Yh

Blended Learning in Different Models That Work: http://wp.me/p1HQSc-1Yp

Describing learning - should we?: http://wp.me/p1HQSc-1Yr

¿Cómo usar Pinterest?: http://wp.me/p1HQSc-1YD

International Conference on E-Learning and E-Technologies in Education
2012: http://wp.me/p1HQSc-1YT

Telefónica apuesta por el sector Educativo y el uso pedagógico de las
TIC en las aulas: http://wp.me/p1HQSc-1YH

Remplazarán libros de texto por iPods en California: http://wp.me/p1HQSc-1YJ

The limits of Learning Design: http://wp.me/p1HQSc-1YL

¿Qué hace único al Conectivismo?: http://wp.me/p1HQSc-1YP

The IEEE Global Engineering Education Conference: http://wp.me/p1HQSc-1YV

La Universidad vasca contará con 12 millones de euros menos para 2012:
http://wp.me/p1HQSc-1YR

ICLS 2012 in Sydney - International Conference of the Learning
Sciences: http://wp.me/p1HQSc-1YX

Artesanato Educacional: Web 2.0 e Redes Sociais na Educação

Artesanato Educacional: Web 2.0 e Redes Sociais na Educação: curso livre online Descrição Demonstração e reflexão sobre o uso de ferramentas da Web 2.0 e Redes Sociais em educação. Objeti...

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Mais uma vez... o tutor!


Olá pessoal, começamos o ano verdadeiramente? Já que no Brasil tudo acontece depois do Carnaval?
Bem, comigo foi diferente, pois estive trabalhando durante todo o mês de janeiro...
E, mudando de assunto, aqui quero trazer (na íntegra) uma postagem do Prof. João Mattar em seu blog (http://blog.joaomattar.com/) sobre o PL 2435/2011 que trata da regulamentação da atividade de tutoria no Brasil.
Precisamos aprofundar nossa discussão sobre o tema. Uma boa leitura e um abraço a todos!

PL 2435/2011 (Por João Mattar)


O Projeto de Lei 2435/2011, do Deputado Ricardo Izar, em tramitação na Câmara, dispõe sobre a regulamentação do exercício da atividade de Tutoria em Educação a Distância. A princípio, a iniciativa pareceria positiva para todos que trabalham com EaD, mas um exame mais atento mostra o contrário.
Em nenhum momento o texto deixa claro que o tutor deva ser considerado um professor, nem do ponto de vista pedagógico, nem do ponto de vista profissional e trabalhista. Ao contrário, parece transferir para as instituições de ensino esse “poder”:
Art. 8º Fica facultado a cada uma das instituições de ensino, públicas ou privadas, a atestarem o tempo de docência do trabalho exercido pelo Tutor em Educação a Distância, respeitado o projeto político-pedagógico de cada curso.
Na lista de objetivos (Art. 5º) e das atribuições (Art. 6º) do tutor, é tomado um cuidado excessivo para não caracterizar nenhuma atividade como docente, que é, na prática, em última instância o que os tutores realizam em EaD. Nesse sentido, chegam a ser engraçadas algumas dessas atribuições:
IV – realizar vistorias, perícias técnicas, laudos periciais, informações e pareceres sobre a matéria tutoria;
X – coordenar seminários, encontros, congressos e eventos assemelhados sobre assuntos de tutoria.
O foco das ações da tutoria (Art. 3º) tampouco fica claro:
I – inserção dos recursos tecnológicos na cultura de valores dos discentes;
II – aprimoramento dos conhecimentos tecnológicos e seus processos de verificação da aprendizagem a distância;
III – adaptação do contexto educativo às novas ferramentas de ensino que são as tecnologias para o novo século.
Ao contrário do que a Justificação do Projeto de Lei parece indicar, quando se refere aos baixos salários recebidos pelos tutores, o objetivo por trás da iniciativa não parece ser organizar os tutores, mas sim dividir a classe de professores e regulamentar a atual precarização do trabalho docente em EaD, oficializando que os tutores sejam remunerados indecentemente, como o têm sido. O Projeto de Lei menciona inclusive Conselhos Regionais e Federais de tutores, quando o que realmente precisamos é que o tutor seja considerado professor, sendo assim amparado pelas conquistas das últimas décadas, pela legislação e pelas entidades docentes já existentes.
Já vimos discutindo o tema em vários eventos – cf. o blog do Encontro Nacional de Professores em EaD, e em um GT (Grupo de Trabalho) estabelecido no final de 2011 naABED, estamos desenvolvendo um documento que deve ratificar essa posição a favor do reconhecimento do tutor como professor – e, por consequência, contra o Projeto de Lei. Penso que precisamos lutar contra a aprovação do Projeto de Lei e trabalhar para a elaboração de outro documento legal, que reconheça claramente a atividade de tutoria como docente, posicionando-se assim efetivamente a favor dos tutores. Dividir os professores de EaD em 2 profissões distintas – professores e tutores – não trará benefícios a ninguém neste momento – e justamente benefícios para tutores não parece ser o que está por trás desse Projeto de Lei.
Cf. o texto completo do Projeto de Lei aqui.
Você pode também enviar sua opinião diretamente para o Deputado Ricardo Izar Junior de diversas maneiras:
por email: dep.ricardoizar@camara.gov.br
pelo canal Fale com o Deputado
por telefone: (61) 3215-5634 – Fax: 3215-2634
ou por correio:
Ricardo Izar
Praça dos Três Poderes – Câmara dos Deputados
Gabinete: 634 – Anexo: IV
CEP: 70160-900 – Brasília – DF

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Ensino técnico a distância vai oferecer 150 mil vagas em 2012

Do site do MEC.
 http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=17517

 A Rede e-Tec Brasil, que faz parte das ações do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego (Pronatec) e oferece gratuitamente cursos técnicos na modalidade a distância, gerará 150 mil vagas em 2012. 

A informação é da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, que também prevê a abertura de cursos de idiomas no âmbito do programa, com vista aos grandes eventos esportivos que o país receberá nos próximos anos. 

 Além disso, a quantidade de polos será aumentada dos atuais 543 para 800. Número que quase duplicou ao longo do ano passado, já que ao final de 2010 eram 291 em funcionamento. Mais de 75 mil brasileiros se matricularam em cursos técnicos na Rede e-Tec Brasil em 2011. A expectativa para o período era atender 50 mil estudantes. Dos 48 cursos ofertados, os mais procurados são, respectivamente, informática, administração e segurança do trabalho.  

 “A educação a distância permite uma flexibilidade de horário, o que proporciona ao aluno se programar para estudar no momento e espaços mais adequados a sua realidade e tempo disponível, sem para isso ficar dispensado das aulas presenciais”, destaca Marcelo Camilo Pedra, coordenador-geral de fortalecimento das redes de educação profissional e tecnológica do Ministério da Educação, a respeito das qualidades da educação a distância.

 A vantagem é ressaltada também por Vilson de Moura Godoy, 45 anos, que fez o curso técnico de automação industrial no polo de Alegrete (RS), da Universidade Federal de Santa Maria. “Uma das vantagens deste curso foi a flexibilidade de estudar em qualquer horário, inclusive à noite, já que trabalho durante o dia”, conta. Ele, que já possui uma formação anterior em eletrotécnica, explica que fez o curso devido à necessidade que sentiu de se atualizar. 

 Os institutos federais de educação, ciência e tecnologia são os maiores ofertantes dessa modalidade de ensino profissional no âmbito do programa. Ao todo, são 33 institutos federais, dois centros federais de educação tecnológica, além de escolas técnicas vinculadas à Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Universidade Federal de Santa Maria e Universidade Federal Rural de Pernambuco. Também há nove instituições estaduais ligadas à Rede e-Tec Brasil. Danilo Almeida Ouça entrevista com Marcelo Camilo Pedra, coordenador-geral de fortalecimento das redes de educação e tecnológica do MEC

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Pesquisador dá entrevista sobre TIC em TV

Enviado por Nasson, da CIED.

Em entrevista para o Bom dia Alagoas da TV Gazeta, o Coordenador Geral da Cied, prof. Luis Paulo Mercado, fala sobre as perspectivas do uso de TIC na educação. Durante a entrevista, o professor Luis Paulo aborda temas como uso de tablets, necessidade de formação de professores, questões como a autoria e inclusão das TIC no currículo das escolas.
Veja mais clicando na imagem acima ou clicando nos links abaixo, com a entrevista na íntegra:http://gazetaweb.globo.com/v2/videos/video.php?c=14204

Veja no Twitter: www.twitter.com/CiedUfal

Facebook: http://www.facebook.com/pages/CiedUfal/319106998141735?sk=wall

http://www.youtube.com/watch?v=91R6tJ4ElFs&feature=player_embedded

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Blog e psicologia

Do site da UFAL.


Blog contribui para ressocialização de pacientes com problemas psíquicos

Segundo pesquisa de aluna, pacientes compartilham experiências e buscam reafirmar a identidade nesse espaço
Ivanise, ao centro, com bolsistas do projeto e usuários (com o rosto coberto)
Ivanise, ao centro, com bolsistas do projeto e usuários (com o rosto coberto)
Lenilda Luna - jornalista
Romantismo, paixão pelo esporte, registrar o que andam fazendo na vida e quais os principais interesses. São essas algumas das utilizações do blog feitas pelos pacientes nas sessões de tratamento, realizadas no Centro de Atenção Psicossocial (Caps), no bairro de Jatiúca, em Maceió. Usar o blog como ferramenta no tratamento de doenças psíquicas é  uma experiência inédita em Alagoas.
Maria compartilha de tudo, desde um pôr-do-sol que considera “divino” a uma receita de bolo piquenique. No blog ela diz que este acesso à rede mundial de computadores, para escrever o que quiser, é “a expressão mais autêntica e genuína do que é a lógica, a precisão e a praticidade”.
Hades é um pseudônimo, assim como Maria. Os pacientes em recuperação de problemas psíquicos preferem esconder a verdadeira identidade, por medo do preconceito. Hades, na mitologia grega, é o governador do mundo dos mortos. 

O paciente que adotou esse nome fala no blog de seus desenhos favoritos, como “O Cavaleiro do Zodíaco”, ou ainda da saga Crepúsculo, que encanta adolescentes e jovens pelo mundo. Sobre a experiência de se expressar por meio da internet, Hades diz que é como "um novo olhar para o mundo".
A enfermeira Ivanise Gomes  de Souza Bittencourt, professora do curso de Enfermagem do Campus Arapiraca e mestranda em Educação, está acompanhando esse trabalho. As conclusões dessa pesquisa já foram apresentadas em congressos nacionais na área de Educação e Psicologia. “São avanços significativos. No blog eles expressam o desejo de igualdade e mostram que têm muitas capacidades”, diz a pesquisadora.

A pesquisa desenvolvida pela enfermeira e educadora é intitulada “O Processo de Habilitação Psicossocial de Pessoas em Sofrimento Psíquico na Interface com Escrita em Blog” e será defendida no mestrado em Educação Brasileira, do Centro de Educação da Ufal, na linha de pesquisa sobre Tecnologias da Informação e Comunicação, ainda no primeiro semestre deste ano. A orientadora é a professora Deise Juliana Francisco, doutora em Educação.

O uso das Tecnologias da Informação e Comunicação nas oficinas terapêuticas, a partir do projeto de extensão  "Criando laços via recursos informatizados" foi iniciado em agosto de 2010. As oficinas informatizadas são realizadas com quatro usuários dos serviços do Caps. “Propusemos a criação do blog, de autoria dos próprios usuários, como forma de armazenamento dessas produções e um meio de divulgação das potencialidades desses sujeitos que são muito discriminados pela sociedade e tido como incapazes”, relata Ivanise.
Segundo a pesquisa, os resultados dessa forma de expressão, com recursos da informática, incluem: melhoria na comunicação, interação, cognição, desenvolvimento da escrita, capacidade argumentativa, desenvolvimento de novas habilidades,  estímulo à criatividade, autonomia, melhoria do raciocínio e da autoestima dos usuários.  “Depois que começaram a se identificar com as postagens no blog, eles se sentiram mais confiantes e úteis. Os resultados também foram reconhecidos pela família e pela equipe do serviço”, destaca a mestranda.

No Centro de Atenção Psicossocial, os usuários são acompanhados por uma equipe multidisciplinar. Ivanise Gomes consultou todos sobre os resultados com o blog para o tratamento dos pacientes. A pedagoga considerou a motivação do grupo em discutir coletivamente assuntos interessantes para colocar no blog, respeitando a individualidade de cada um. A assistente social também avaliou positivamente a experiência. “É muito bom poder acompanhar o desenvolvimento intelectual e a evolução de cada usuário”, disse a profissional.  

Toda a equipe ressaltou também que depois da publicação do blog, os usuários não faltaram mais a nenhuma sessão de tratamento. “Essa já é uma grande conquista, pois um dos maiores problemas em tratamentos de doenças psíquicas é a descontinuidade. Os pacientes se desestimulam e acabam abandonando as sessões semanais. Esta evasão foi reduzida significativamente a partir do interesse despertado pelo blog”, concluiu Ivanise Gomes.

Concurso Ecovídeo das escolas


 
bn_4sma_fev_2012.jpg

Concurso Ecovídeo das Escolas – 4ª Semana do Meio Ambiente da TV Escola

A TV Escola promove, na 4ª edição da Semana do Meio Ambiente, o primeiro Concurso Ecovídeo das Escolas. Para participar basta produzir um vídeo de até dois minutos respondendo à pergunta:

Qual é o seu papel na criação de um mundo sustentável?  

O segundo passo é postar seu vídeo no Youtube e enviar o link para tvescola@mec.gov.br, com título, descrição do projeto, nome, e-mail do responsável, telefone e endereço da escola. O vídeo também pode ser enviado para o endereço:

4ª Semana do Meio Ambiente
Rua da Relação 18 - 4º andar - Centro - Rio de Janeiro - RJ
CEP: 20231-110

Dois vídeos serão premiados: o vídeo mais acessado e o melhor vídeo escolhido pelo júri. Os produtores do vídeo mais acessado receberão a equipe da TV Escola para uma reportagem exclusiva que será exibida durante a 4ª Semana do Meio Ambiente da TV Escola, de 4 a 8 de junho. E o grupo vencedor, escolhido pelo júri, ganhará uma viagem ao Rio de Janeiro para a gravação de um programa especial da TV Escola. Todos os vídeos participantes do concurso serão postados no blog


Saiba mais sobre o Concurso Ecovídeo das Escolas no Regulamento em anexo.

O prazo para o envio do vídeo é 30 de março de 2012, sendo essa a data para envio do link do youtube por email ou data da postagem da mídia nos Correios como carta registrada ou Sedex.

A conferência do número de acessos para eleição do vídeo mais acessado do youtube será feita às 12h do dia 05 de abril de 2012. Os resultados dos vencedores do Concurso Ecovídeo das Escolas tanto para o Melhor Vídeo escolhido pelo júri quanto para o Vídeo Mais Acessado do youtube serão anunciados oficialmente durante a 4ª Semana de Meio Ambiente, de 4 a 8 de junho. 

domingo, 12 de fevereiro de 2012

A inclusão das TIC no cotidiano escolar

 Antes mesmo do aparecimento da nomenclatura gerada por Prensky(2001), um outro pesquisador já postulava suas impressões sobre as mudanças significativas na forma de ser e de agir das crianças que usavam computadores.
Papert (1988), criador da linguagem computacional LOGO na década de 70 e da teoria do Construcionismo, afirma que crianças que tinham aprendido a programa um computador usavam dos mesmos modelos computacionais nas atividades educacionais e, segundo o autor, estas crianças aprendem com mais facilidade que outras pois,

o computador como instrumento de escrever oferece às crianças uma oportunidade de se tornarem mais como adultos - de fato, como profissionais avançados -, nos seus relacionamentos com outros produtos intelectuais e consigo próprios (1988, p. 31).

Segundo Papert (1994), o construcionismo – que é uma interpretação da aprendizagem a partir do construtivismo de Piaget – implica uma interação aluno-objeto, mediada por uma linguagem de programação, como é o caso da linguagem de programação LOGO. Nesse contexto, o professor desempenha o papel de facilitador criativo, proporcionando um ambiente (presencial ou virtual) capaz de fornecer conexões individuais e coletivas, como, por exemplo, desenvolvendo projetos vinculados com a realidade dos alunos e integradores de diferentes áreas do conhecimento.
Ainda segundo a teoria de Papert (1994), a criação do ambiente de aprendizagem tem certas características que colaboram para desencadear a aprendizagem. Essas características concentram-se na escolha, na diversidade e na qualidade da interação que se estabelecem no ambiente; ou seja, é preciso que o professor delimite, por meio das atividades ou por meios das ferramentas de que irá dispor para a comunicação e aprendizagem dos alunos, qual tipo de interação vai ser desenvolvido no ambiente.
Para o construcionismo, o computador tem uma presença significativa — quando é capaz de envolver os alunos, o professor e todos os seus recursos em um ambiente de aprendizagem. Nesse ponto o computador se torna um elemento de “interação que propicia o desenvolvimento da autonomia do aluno, não direcionando a sua ação, mas auxiliando-o na construção de conhecimentos de distintas áreas do saber” (ALMEIDA, 1999, p. 29). Assim, o aluno, utilizando-se do computador, interage por meio das intervenções e interações com o professor ou com o seu tutor, possibilitando a construção do conhecimento (ALTOÉ, 1996).
Avançando no percurso histórico e atendo-se ao fato da disseminação das TIC, evidencia-se que não somente o computador, mas outros subsídios tecnológicos agregam novas formas de aprender ou de manipular os conteúdos e modificando os cenários educacionais. Enquanto que para Polloff e Pratt (2004), Vallin (2003) e Mercado (2000) as implicações da inserção de novas tecnologias geram conseqüências tanto para os educadores quanto para as crianças, já que o processo de aprendizagem conta com novos elementos que produzem novas formas de interação, para Coll, Monareo e Onrubia (2010. p. 69) os argumentos que justificam a inserção e inclusão das TIC nos processos educativos necessita de um “apoio empírico suficiente”.

Figura 01 – Mapa Conceitual TIC na Educação[1]


Coll, Monareo e Onrubia (2010) defendem que as TIC em situações educacionais encontram-se no campo da potencialidade (Fig. 01), e que só chega a encontrar razões quando as práticas educacionais são modificadas, materializadas a partir de uma formação pedagógica que possibilite aos professores trabalhar com as TIC melhorando e inovando os processos de ensino-aprendizagem.
Os autores defendem, como pode ser observado no mapa conceitual (Fig. 01), que as TIC devem ser utilizadas como potencial educativo quando utilizadas como instrumentos para pensar e interpensar, partindo de um projeto não somente tecnológico, mas pedagógico e instrucional. Esta incorporação, no entanto, é um desafio pois as TIC são frequentemente utilizadas por alunos e professores para realizar tarefas que já executavam antes, sem o uso das tecnologias da informação e comunicação (2010; p. 87). O que, sem dados empíricos que comprovem, implica numa formação mais específica para os professores, centrada no uso efetivo das TIC e não somente em suas perspectivas teóricas.
Na defesa do uso das TIC, Monereo e Pozo (2010) concordam com Coll, Monareo e Onrubia (2010) quando afirmam que há “uma certa dose de especulação quanto a como podemos prever que irão evoluir os nossos alunos estando em permanente contato com as TIC” (p. 101).
Ainda segundo os autores, para a mudança desta situação acontecer é preciso analisar as implicações da inserção das TIC e as mudanças que ocorrem na prática, inclusive as mudanças nas funções cognitivas apontadas por Salomon e colaboradores (1992):
a)      criação de metáforas: novas formas de interpretar os fenômenos;
b)      criação de novas categorias cognitivas;
c)      potencialização da atividade intelectual em geral;
d)     ampliação de certas funções ou habilidades psicológicas; e
e)      internalização de modos e ferramentas simbólicas.

Para Monereo e Pozo (2010) as mudanças na realidade dos alunos acontecem quando os próprios alunos são orientados para as alterações em como usam as TIC. Ou seja, “erá preciso que nossos alunos pensem ‘com’ as TIC e, além disso, quem pensem ‘nelas’ como um sistema para transformar a mente e tornar possível outros mundos em nossa mente” (p. 107). Em decorrência destes novos hábitos podem ser postuladas enquanto hipótese mudanças epistemológicas, na forma de se comunicar, na forma de pensar e na própria construção de uma identidade na rede.
Estas mudanças colaboram para que uma outra ocorra: a da forma de aprender. Neste sentido, Salomon e colaboradores (1992, p. 19) afirmam que as tecnologias podem redefinir e melhorar o rendimento dos alunos, quando estes trabalham “en colaboracíon com las tecnologías inteligentes”. Estas transformações, possibilitadas pelo uso das TIC, questiona o papel do professor na realidade da sala de aula, como também sua formação e como o próprio sistema de ensino está organizado, seja ele de forma curricular, seja a partir dos pressupostos da legislação educacional ou de políticas públicas.


[1] Mapa Conceitual elaborado a partir da leitura e interpretação do texto COLL, C. MAURI, T e ONRUBIA, J. A incorporação das tecnologias da informação e comunicação na educação. Do projeto técnico-pedagógico às práticas de uso. In: COLL, C, MONEREO, C e colaboradores. Psicologia da Educação Virtual: aprender e ensinar com as tecnologias da informação e comunicação. Porto Alegre, Artmed, 2010

Crianças da Geração Digital

A sociedade pós-contemporânea apresenta-se com uma variedade de incógnitas, descrevendo novos paradigmas relacionais ao mesmo tempo em que, em alguns segmentos comunitários, observa-se um “forte apego” a elementos tradicionais. Estas incertezas conduzem a perspectivas de pesquisas empíricas que possam promover a compreensão daquilo que realmente é oportuno e que agrega valor à sociedade.
Nesta nova forma de ser, é possível se deparar com um novo perfil de ser humano, inclusive com uma nova postura frente à cultura, fortemente delineada pelas relações das crianças com o mundo. E no intuito de se esboçar um perfil de como as crianças da atualidade agem, em contraposição às crianças de 20 ou 30 anos atrás, é oportuno observar a análise do contexto social que é apresentado por Castells em seu livro “A Sociedade em Rede”, inclusive quando – ao descrever as mudanças paradigmáticas dos últimos anos – alerta para o fato de que “devemos levar a tecnologia a sério” (2007. p. 42). Mas ele mesmo advoga que não é a tecnologia que determina a sociedade, mas que “a sociedade não pode ser entendida ou representada sem suas ferramentas tecnológicas” (p.43). Ou seja, as crianças de hoje já nascem imersas num emaranhado de tecnologias que fazem parte de suas vidas, e que não fazia parte da vida das crianças de 20/30 anos atrás.
Na busca de compreender estas mudanças, no início dos anos 2000, Marc Prensky (2001) apresentou uma nomenclatura para estas crianças nascidas na década de 90: nativos digitais.
Para o autor um nativo digital é aquele que é capaz de realizar múltiplas atividades simultaneamente, acessando a uma gama de novas tecnologias e demonstrando peculiar confiança e destreza ao utilizar as TIC. Os nativos costumam recorrer a Internet como ponto de partida para a obtenção de informações, sejam elas educacionais, de lazer ou laborais.
Entre as principais tecnologias utilizadas pelos nativos, os videogames, Internet, telefone celular, MP3, iPod, e mais recentemente laptops, caracterizam esta geração como dispensadores do uso de papel nas tarefas cotidianas, em substituição ao papel e lápis.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Noticias desde la CUED del día 10/02/2012

13 de febrero: sintoniza con el Día Mundial de la Radio: http://t.co/CaMkAni9

Google prepara Drive, su servicio de almacenamiento en la nube:
http://t.co/8FCQI0Ct

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