domingo, 18 de outubro de 2009

Visões políticas sobre a EAD na USP

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Dando continuidade ao post anterior, trago um outro post sobre visões e opiniões que circulam na imprenssa sobre a EAD. Desta vez é uma reportagem da Folha de são Paulo (online) sobre o processo de eleição do novo reitor para a USP.
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A Folha tem realizado alguns debates sobre diversos temas. Desta vez foi a EAD o tema. Vejamos um "recorte" da matéria, mas que você pode ler na íntegra a partir do site: http://www.folha.uol.com.br/


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Francisco Miraglia Neto (professor do IME), Glaucius Oliva (diretor do instituto de Física de São Carlos), Ruy Altafim (pró-reitor de Cultura) e Sylvio Sawaya (diretor da FAU) participaram da segunda rodada de debates promovida pela Folha na tarde de hoje. O primeiro turno das eleições para reitor será no próximo dia 20.

Um dos pontos debatidos foi sobre a entrada da USP na Univesp. Os quatro candidatos defenderam que a universidade explore as ferramentas da internet e adote um sistema de ensino a distância, porém, não necessariamente concordam que a instituição faça parte do projeto proposto pelo governador José Serra (PSDB).

Sawaya defendeu um aperfeiçoamento do modelo de ensino a distância adotado pela universidade. "A questão não é a educação a distância, mas sim o modelo adotado", afirmou, defendendo que a USP adote um projeto de "ponta" e não "intermediário".

Já Miraglia criticou a substituição total das aulas presenciais pelo ensino pela internet, mas reconheceu a importância da web na formação dos alunos. "O que estamos criticando é usar a educação a distância para fazer toda a formação básica da pessoa", afirmou.

Altafim, por sua vez, defendeu que a USP invista em um modelo de educação a distância, mas também se mostrou crítico ao projeto proposto pelo governo. "Para que possamos participar, é preciso que seja feito um redesenho do modelo Univesp", afirmou o pró-reitor de Cultura.

Enquanto o diretor do instituto de Física de São Carlos mostrou-se favorável à participação da instituição na Univesp, defendeu também um maior debate sobre o modelo proposto. "O ensino não precisa ser totalmente presencial, nem totalmente a distância", ponderou Oliva.

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