Chegando mais um domingo... e uma de minhas principais atividades é ler os jornais locais já em sua edição domingueira e acompanhar jornais de veiculação nacional pela internet
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As notícias nesta época já são mais voltadas para os arrumados políticos locais, tendo em vista as eleições do próximo ano.
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Mas a edição deste domingo de um jornal local traz uma matéria, dividida em duas páginas, sobre a EAD em Alagoas. Quero não acreditar que foi uma matéria comprada, pois nas linhas da matéria se lê claramente as intenções de uma instituição particular que oferece cursos de graduação a distância com vários pólos no Estado. Nem se fala dos cursos da UAB ofertados pela UFAL e pelo IF (antigo CEFET). Por qual motivo ?
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Por qual motivo não se entrevista quem pode dar informações mais valiosas para os leitores? É claro que a matéria apresenta uma pequena consideração da Profa. Dra. Anamelea Pinto (Coordenadora da CIED_UFAL, professora do mestrado em educação brasileira da UFAL e pesquisadora na linha de TIC e educação), mas na própria matéria o nome dela aparece sem menção a sua função ou aos seus estudos na área da EAD, o que seria fundamental para dar mais credibilidade ao que foi escrito. Não aproveitaram tudo o que ela poderia dizer sobre a EAD.
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A matéria é tendenciosa, preconceituosa - pois ainda trata EAD apenas como ensino - e trata a EAD como uma modalidade apenas como um "ajeitadinho", sabe aquela história que brasileiro dá um jeitinho em tudo... Mas quem vem estudando a EAD sabe que não é bem por aí. A EAD é coisa séria, apesar de muitas instituições ainda usarem-na para lucrar.
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Pena que a mentalidade estreita de alguns formadores de opinião não descobriram, por conte de seus preconceitos, que a EAD tem oportunizado a formação de muita gente mundo afora.
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Fica aqui o registro da minha crítica, e aos quem conhece os redatores da matéria deixo meu recado: não alimentem o povo alagoano com preconceitos. Nosso povo precisa crescer.
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