quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Educação não é Fast-Food

Hoje pela manhã recebi u e-mail da ANATED sobre a campanha promovida pelo Conselho Federal de Serviço Social, que não aceita a oferta de seu curso de graduação na modalidade a distância.

Gostaria de convidar a todos para lerem o post de João Mattar: Por que eu apoio a Campanha Educação não é fast-food - disponível em seu blog. (Clique aqui)


E depois lerem a postagem da ANATED


Recebido por e-mail:

ANATED consegue liminar para retirar campanha “Educação não é Fast-Food” do ar 

Em ação cautelar promovida pela Associação Nacional dos Tutores de Ensino a Distância (ANATED), o juiz federal Haroldo Nader, da 8ª Vara da Subseção Judiciária em Campinas - SP, concedeu liminar no último dia 28, determinando a cessação da campanha publicitária “EDUCAÇÃO NÃO É FAST-FOOD - DIGA NÃO À GRADUAÇÃO À DISTÂNCIA EM SERVIÇO SOCIAL”, promovida pelo Conselho Federal de Serviço Social (CFESS), em conjunto com outras entidades do setor.
A campanha veio a público em maio deste ano, por meio de vários vídeos, materiais gráficos, disponível de forma impressa e online, e até mesmo um spot de rádio, que estava sendo veiculado em rádios comunitárias em todo o país, com o objetivo de dizer não a graduação a distância em serviço social. Entretanto, o material estava causando constrangimentos aos profissionais (tutores de EaD) e aos alunos desta modalidade de ensino. Segundo o entendimento do juiz federal, “o conteúdo em som e vídeos têm caráter altamente pejorativo ao ensino à distância em serviço social, abusando da simples crítica à qualidade daquele método. E expõem os consumidores deste método ao ridículo, tratando-os como pessoas de pouca inteligência e discernimento”, afirma em sua decisão.
Segundo Luis Gomes, presidente da ANATED, só se decidiu entrar com uma ação judicial porque a todo o momento a campanha é um ataque direto aos tutores e aos estudantes dessa modalidade. “Quem se depara com o material fica indignado com o que vê. Por isso, quando nos deparamos com a violação de preceitos que regem a nossa própria existência, nos vimos na obrigação de sair em defesa aos ataques provocativos”, esclareceu o presidente.
A Liminar deferida determina que o conjunto CFESS recolha todo material gráfico impresso e informatizado (disponível para baixar via internet): cartaz, cartão postal, marcador de página de livros, adesivos – relacionados à campanha “Educação não é Fast-Food”, bem como a cessação da exibição de todos os vídeos e da transmissão do spot, em seus sites e em todas as emissoras de rádios do país.

Inteiro teor no blog da Anated: acesse aqui

8 comentários:

Gisela disse...

Acredito que o papel do professor sempre será de um mediador em qualquer modalidade de ensino, tendo o papel de filtrar as informações e indicar aos alunos outras leituras possíveis, que sejam confiáveis e que realmente possam contribuir para seu aprendizado e crescimento profissional.

Daiana Malheiros de Moura disse...

Li o texto do professor Mattar, sem dúvida que há muito o que refletir e discutir, existem mudanças necessárias, o modelo de EAD adotado pela maioria das instituições deve ser repensado, as mudanças são necessárias, seja no papel do aluno, seja no papel do "professor-tutor", mas também tive acesso a campanha e não concordo com a forma que foi elaborada, pois atinge a modalidade de EAD de forma geral, não podemos negar a importância da EAD, desprezá-la é fechar as portas para o avanço, a mudança, a evolução.

Fabiana Lima disse...

Com a inclusão digital, difícil encontrar pessoas que ainda não tenham usado o computador como meio de comunicação. A grande maioria já pode ter contato com atividades síncronas e assíncronas.
Podemos perceber que a EaD tem despertado nos alunos o prazer de buscar o conhecimento, pois esse método o tem estimulado a pensar, não apenas a memorizar, mas de ser capaz de encontrar e aplicar o conhecimento.

Gleide de Camargo disse...

Concordo com você Diana, negar a importância da modalidade EAD é fechar as portas para os avanços tecnológicos e ainda desconsiderar as novas tendências que os futuros profissionais deverão enfrentar para garantir o sucesso de sua carreira profissional.

Anônimo disse...

Obviamente que a qualidade de um curso EAD está ligada a qualidade dos professores, conteúdo e estrutura. É certo também que alguns cursos, devido a interação social e contato direto, podem não se encaixar na estrutura do EAD. São situações distintas. Não podemos generalizar e criticar todos os cursos de EAD baseados em meia dúzia de universidades de baixa qualidade. Vale lembrar que muita universidade com curso presencial consegue nota abaixo do mínimo nas avaliações feitas pelo MEC.

profa. Msc Sofia disse...

Acredito que estamos passando por momentos de mudanças que exigem uma postura de "e" (inclusão) e não de "ou" (exclusão). Infelizmente temos muitos profissionais que querem garantir aquela forma de ensino que tiveram anos atra´s e não percebem que a realidade mudou. Na minha visão cada uma das modalidades (distância ou presencial) possuem seus pontos fortes, então temos que saber tirar proveito das duas. Há professores que não se atualizam, que se sentem os donos do mundo, querem mesmo manipular as tecnologias não para o aprendizado, mas para manterem o seu status, o mundo precisa evoluir, e vai evoluir independente da vontade de alguns. Que tal começarmos a praticar o E?

profa. Msc Sofia disse...

Acredito que estamos passando por momentos de mudanças que exigem uma postura de "e" (inclusão) e não de "ou" (exclusão). Infelizmente temos muitos profissionais que querem garantir aquela forma de ensino que tiveram anos atra´s e não percebem que a realidade mudou. Na minha visão cada uma das modalidades (distância ou presencial) possuem seus pontos fortes, então temos que saber tirar proveito das duas. Há professores que não se atualizam, que se sentem os donos do mundo, querem mesmo manipular as tecnologias não para o aprendizado, mas para manterem o seu status, o mundo precisa evoluir, e vai evoluir independente da vontade de alguns. Que tal começarmos a praticar o E?

Soninha disse...

Não obstante compreender a opinião declarada no texto, penso que realmente não cabe a nós educadores apenas apedrejar, precisamos perceber o momento e aproximar nossa atuação do ideal. A realidade é dura e, certamente levará tempo para adequar a EaD ao que se faz necessário. Mas nossas metodologias presenciais, por vezes, também têm suas mazelas e, nem por isso deixamos de acreditar que o que fazemos é buscar evoluir...
Profª Sônia Amoroso