Do site:
http://www.andifes.org.brA Andifes realizou no dia 16 de agosto o seminário “Educação a Distância e a Expansão das Universidades Federais”
O seminário faz parte do ciclo de atividades da Andifes para construir diretrizes para uma expansão das universidades federais. A ideia foi reunir vários atores do cenário de EaD, como os Grupos, de Trabalho de Tecnologia de Informação e Comunicação (CGTIC), de Graduação das universidades federais (Cograd), e de Pesquisa, Pós-graduação e Inovação das universidades federais (Copropi) bem como os Fóruns de Pró-Reitores de Extensão (Forproex), de Planejamento e Administração (Forplad) e de Assuntos Comunitários e Estudantis (Fonaprace) da Associação. O Objetivo é ampliar a discussão nas Universidades e assim buscar ideias, procedimentos e aprimoramento para a expansão do Ensino a distância.
O seminário visou estabelecer, por meio das contribuições dos coordenadores, assessores, pró-reitores, reitores e reitoras, um diagnóstico da modalidade a distância, bem como definir o seu papel para a formação de pessoas num futuro projeto de expansão das universidades federais.
Neste sentido o Presidente da Andifes, reitor João Luiz Martins (Ufop) explicou que a Associação está trabalhando com temas estruturantes com objetivo de construir diretrizes que venham a delinear as dimensões necessárias e suficientes para um futuro projeto de expansão das Universidades Federais. Por isso, o presente seminário é parte integrante desta construção. O Brasil é um país de dimensão continental e seria bem improvável a construção de uma universidade pública em cada cidade para o atendimento dos jovens e adultos, hoje, excluídos da Educação Superior.
Dessa forma, a modalidade a distância estabelece uma forma viável de acesso e de compromisso social, haja vista seu papel, quando desenvolvido com qualidade, na transformação das pessoas e consequentemente numa efetiva contribuição para que possamos ter um país mais justo, solidário e igual.
Não obstante, o presidente ressaltou que qualquer encaminhamento teria necessariamente que passar pelas questões atuais no que se refere a democratização do acesso, pelo financiamento e modelos, pela questão de pessoal e equipes de trabalho, pela arquitetura pedagógica dos cursos, pela infraestrutura de pólos e da sede, pela questão da Tecnologia da Informação e Comunicação e pelas novas tecnologias.
O seminário foi dividido em quatro mesas de debate. A mesa inicial falou sobre “Convergência entre a EAD e a Graduação presencial nas universidades”; a segunda “Infraestrutura e novas tecnologias”; a terceira “Aspectos pedagógicos na EAD” e a quarta mesa “Regulação e perspectivas da EaD”
Convergência entre a EAD e a Graduação presencial nas universidades
A reitora Maria Lúcia (UFMT) garantiu que a democratização, a inclusão e interação do estudante por meio do ensino a distância favorecem a qualidade de expansão. Ela disse que a EaD é tão significativa e qualitativa quanto a modalidade presencial. “Nós já avançamos em pós-graduação, mas na graduação ainda precisamos ir mais adiante”. Ela propõe também a dinamização da Universidade Aberta do Brasil, ampliação da licenciatura, bacharelados, pós-graduação, extensão e educação continuada. A reitora apresentou uma proposta de ampliação da oferta dos cursos de bacharelado em todas as áreas.
Infraestrutura e novas tecnologias
O professor Luiz Paulo Mercado (Ufal) falou do tema infraestrutura e novas tecnologias. Mercado fez uma comparação da geração antiga com a nova. Ele afirma que aqueles jovens que nascem inseridos em tecnologia são conhecidos como “nativos digitais” e por isso estão muito a frente daqueles que têm que se adequar a realidade de hoje. “A tecnologia usada na universidade cresceu em grande parte devido a EaD”, afirma o professor. Luiz Paulo informou que de 2002 a 2007 o crescimento de EaD foi de 3890%.
Aspectos pedagógicos na EAD
A professora Maria do Carmo coordenadora de EaD da Ufop apresentou modelos pedagógicos para funcionamento da EaD. “Precisamos de elementos essenciais para um planejamento pedagógico do Ensino a Distância com qualidade, como: propósitos definidos, organização de tempo e espaço e organização social da classe”, disse Maria do Carmo.
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2 comentários:
Concordo com o Presidente da Andifes o Professor João Martins e O Diretor e supervisor do EAD do MEC Sr. Hélio Chaves. Realmente chegar aondo o ensino presencial não chega, pois é improvável a construção de universidades federais em várias cidades, não trata-se apenas de um avanço tecnológico como de um compromisso social, dando oportunidades para estudantes que têm possem muita capacidade intelectual mais infelizmente, não há possibilidades de estudar em outras cidades ou estados.
Com certeza esta é uma nova visão de ampliação de oportunidades e, em um país com as dimensões territoriais como as do Brasil, não podemos perder esta oportunidade. Mas a qualidade e as condições de acompanhamento do que será feito são essenciais.
Sônia Amoroso
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