quinta-feira, 25 de dezembro de 2025
Novo artigo publicado sobre Educação Híbrida e Cultura Digital
Feliz Natal!
É com grande alegria que compartilho uma excelente notícia neste fim de ano: foi publicado o artigo “A Educação Híbrida como Possibilidade de Inclusão da Cultura Digital nos Planejamentos Pedagógicos”, resultado de uma pesquisa realizada em coautoria com Fernando Nascimento Costa Neto e disponibilizado no Video Journal of Social and Human Research (v.4, n.1, 2025).
O estudo analisa, por meio de uma Revisão Sistemática da Literatura, como a Educação Híbrida — conceito recentemente incorporado à legislação brasileira — pode favorecer a integração da Cultura Digital nos planejamentos pedagógicos. A pesquisa identifica que muitos professores já vêm utilizando recursos digitais em suas práticas, seja de forma espontânea, seja por meio de propostas estruturadas, evidenciando um caminho de transformação que se fortalece no cotidiano das escolas e universidades.
O artigo também discute como o avanço das Tecnologias Digitais e a ubiquidade da Cultura Digital impactam diretamente as formas de aprender, ensinar e se relacionar com o conhecimento. Ao mesmo tempo, aponta para a necessidade de que os planejamentos pedagógicos incorporem de modo consciente e criativo estratégias que dialoguem com esse novo cenário — especialmente quando falamos de engajamento, inovação e construção de aprendizagens significativas.
Por que vale a leitura?
- Apresenta uma síntese atualizada dos debates sobre Educação Híbrida no Brasil;
- Conecta esses debates às transformações da Cultura Digital na sociedade contemporânea;
- Oferece reflexões sobre práticas pedagógicas, engajamento e inovação;
- Traz referências importantes para quem pesquisa, ensina ou atua na gestão educacional.
Para quem se interessa por tecnologias educacionais, cultura digital, inovação pedagógica e políticas públicas de educação, esta leitura certamente acrescentará novas perspectivas.
Acesse o artigo completo: https://vjshr.uabpt.uema.br/index.php/ojs/article/view/63
Desejo a todos um Natal de paz, luz e esperança, e que 2026 seja um ano de novas ideias, pesquisa viva e práticas educativas cada vez mais conectadas às necessidades do nosso tempo.
terça-feira, 23 de dezembro de 2025
Mensagem de Natal – Grupo de Pesquisa Comunidades Virtuais Ufal
Estamos chegando ao Natal, que não é apenas uma data, mas um tempo: o kairós que irrompe no cronos, lembrando-nos que a eternidade visita o instante.
Neste Natal, que possamos celebrar não apenas a beleza luminosa das tecnologias que investigamos, dos jogos digitais e analógicos à robótica, da realidade aumentada à virtual, passando por todas as interfaces que nos conectam, mas também a força simbólica que as atravessa: a ludicidade.
O espírito lúdico, tão presente nos brinquedos e brincadeiras que marcam nossa memória coletiva, é também um convite à imaginação, ao encontro e à criação de novos mundos possíveis. No entanto, que esta alegria não se restrinja apenas aos espaços de conforto que muitos de nós habitamos. Que ela possa alcançar aqueles que, por barreiras políticas, pela dor das guerras, pelas desigualdades ou pela ausência de humanidade, encontram-se distantes do direito ao brincar, ao sonhar e ao simplesmente existir com dignidade.
O Natal nos lembra a humildade da humanidade: aquela que se revela na simplicidade, no cuidado e no reconhecimento do outro. Que, como grupo de pesquisa, possamos renovar nosso compromisso ético de compreender e transformar a cultura digital de modo que ela expanda horizontes, inclua, acolha e faça florescer possibilidades mais humanas.
Que o espírito natalino nos inspire a continuar investigando, criando e compartilhando caminhos onde o lúdico seja ponte, e nunca fronteira.
Feliz Natal e um Ano Novo de descoberta, sensibilidade e esperança para todos nós!
2026 vai ser um ano especial, com a sua participação!
quinta-feira, 18 de dezembro de 2025
Diário cartográfico da educação híbrida: quatro meses de caminhada com a RIEH
Nestes quatro primeiros meses de pesquisa com a Rede de Inovação para a Educação Híbrida (RIEH), muitas linhas de força começaram a se desenhar, revelando encontros, tensões e possibilidades que atravessam a educação básica pública no Brasil. Este blog passa a funcionar como um verdadeiro diário de pesquisa, um espaço cartográfico de registro vivo das impressões, deslocamentos e aprendizados que emergem no percurso investigativo.
Aqui trazemos nossas primeiras impressões a partir dos dados disponibilizados no Observatório da RIEH (https://rieh.mec.gov.br/observatorio). E como o Observatório é dinâmico, é importante destaca que a análise foi realizada a partir dos dados disponíveis hoje (18/12/2025).
Sendo assim, a "paisagem" que se desenha no Observatório da RIEH é a de um território em movimento, tecido por fluxos de políticas públicas, infraestrutura tecnológica, formação docente, produção de conteúdos e uso efetivo de ambientes digitais. Esse território não se oferece como um mapa pronto, mas como um plano em constante atualização, no qual indicadores numéricos funcionam como marcos provisórios de uma cartografia que acompanha a emergência da educação híbrida nas redes públicas brasileiras.
Linhas de força da RIEH
Os “grandes números da RIEH”, tal como organizados no Observatório, configuram uma primeira entrada cartográfica: programas estruturantes, núcleos de inovação, laboratórios multimídia, cursos, conteúdos e usuários aparecem como pontos de condensação de forças, indicando onde a política se territorializa e ganha corpo nas redes. Esses dados não se limitam a quantificar esforços; eles desenham intensidades – concentrações de ações, assimetrias entre redes e diferentes ritmos de implementação – que permitem acompanhar como a política nacional se traduz em práticas locais de educação híbrida.
Nesse plano, a RIEH se inscreve como desdobramento da Política Nacional de Educação Digital (Lei 14.533/2023) e da Política Nacional para Recuperação das Aprendizagens, fazendo com que cada indicador do Observatório remeta a um campo mais amplo de disputas em torno de inclusão digital, inovação pedagógica e equidade. A cartografia, aqui, não separa números e narrativas: entende os indicadores como traços de um processo em curso, em que sujeitos, tecnologias e normas se agenciam na reinvenção do cotidiano escolar.
Organização dos indicadores como mapa
A forma como o Observatório organiza os indicadores – “Grandes números da RIEH”, “Implementação da infraestrutura tecnológica”, “Produção de conteúdos” e “Acesso e utilização dos sistemas” – opera como um mapa conceitual que já faz uma leitura do fenômeno. Cada eixo corresponde a uma região da cartografia:
- a infraestrutura tecnológica marca o chão material da política (núcleos, laboratórios, conectividade);
- a produção de conteúdos desenha os repertórios pedagógicos que circulam na rede;
- o acesso e a utilização evidenciam os modos como professores e estudantes habitam esses ambientes;
- os grandes números articulam o conjunto, oferecendo uma visão de escala nacional.
Numa perspectiva cartográfica, esses eixos não são caixas estanques, mas linhas que se cruzam e se dobram: a mesma escola pode aparecer simultaneamente como ponto de expansão da infraestrutura, foco de intensa produção de recursos educacionais digitais e, ao mesmo tempo, como lugar de baixa apropriação docente, produzindo linhas duras e linhas de fuga na política. O Observatório, ao disponibilizar essas camadas, constitui um plano de consistência no qual o pesquisador pode traçar percursos singulares, conectando redes, estados, programas de formação e padrões de uso em múltiplas combinações.
Cartografar fluxos, não estados
Assumir a cartografia como método implica deslocar o olhar da busca por “resultados finais” para o acompanhamento dos movimentos que atravessam a RIEH. Os indicadores de cursos, conteúdos disponíveis, usuários cadastrados e atividades realizadas, por exemplo, quando lidos longitudinalmente, permitem observar acelerações, estagnações e reconfigurações das redes, revelando momentos de intensificação da política e zonas de rarefação.
Nesse processo, a própria categorização “concluído”, “em andamento” ou “não ativado” atribuída a ciclos, redes ou eixos funciona como marcador de trajetórias, e não como ponto de chegada. A cartografia acompanha esses estados como dobras provisórias de um campo em fluxo, permitindo problematizar por que certos entes federativos avançam na institucionalização da educação híbrida enquanto outros permanecem em suspensão, quais arranjos formativos sustentam o uso mais denso dos ambientes virtuais e em que medida a infraestrutura instalada se converte (ou não) em práticas pedagógicas inovadoras.
Entre infraestrutura, conteúdos e usos
Os dados do Observatório que descrevem a implementação de núcleos de inovação e laboratórios escolares multimídia sinalizam uma aposta forte na materialidade da transformação digital, mostrando a expansão de espaços equipados para práticas híbridas em diversas redes. Ao lado disso, os números relativos à produção de recursos educacionais digitais e à oferta de cursos em ambientes virtuais indicam a constituição de uma ecologia de conteúdos que ultrapassa o livro didático e se articula com a cultura digital contemporânea.
Porém, é no eixo “Acesso e utilização dos sistemas” que a cartografia encontra um ponto crucial de análise: taxas de acesso, engajamento em cursos, participação em atividades e perfis de usuários revelam como esses dispositivos são efetivamente habitados por professores e estudantes. A distância, às vezes evidente, entre a robustez da infraestrutura e a intensidade de uso explicita linhas de tensão que passam pela formação docente, pela gestão do tempo escolar, pelas condições de conectividade dos estudantes e pelas culturas institucionais que podem favorecer ou bloquear a experimentação pedagógica.
A cartografia como dispositivo político-pedagógico
Ao compilar e tornar públicos os indicadores da RIEH, o Observatório se institui como um dispositivo cartográfico que permite a gestores, docentes e pesquisadores reconfigurar o olhar sobre a educação híbrida no Brasil. Em vez de oferecer apenas um painel de resultados, o site abre um campo de problematização, em que mapas, gráficos e números podem ser lidos como pistas para narrar histórias de redes, escolas e sujeitos que se aproximam da cultura digital sob condições muito desiguais.
Nessa perspectiva, cartografar a RIEH a partir dos dados do Observatório é acompanhar como a educação híbrida se faz e se desfaz nos interstícios entre lei e prática, entre infraestrutura e uso, entre cursos ofertados e aprendizagens efetivamente produzidas. É tomar os indicadores como convites a novas linhas de pesquisa (qualitativas e quantitativas) que possam ir do plano nacional às micropolíticas do cotidiano escolar, alimentando a formulação de políticas públicas e práticas pedagógicas mais sensíveis às diferenças regionais, sociais e culturais que atravessam a escola pública brasileira.
quarta-feira, 17 de dezembro de 2025
Gestores em Transformação: a escola como ecossistema de aprendizagem
Tive a honra de realizar a palestra de encerramento do Curso de Aperfeiçoamento para Gestores com a palestra “Gestores em Transformação – A Escola como Ecossistema de Aprendizagem e os Desafios da Prática”, um momento de diálogo, escuta qualificada e reflexão coletiva sobre o papel da gestão educacional na contemporaneidade.
Partimos da compreensão de que a escola não é apenas uma organização administrativa, mas um ecossistema vivo, constituído por pessoas, relações, dados, políticas públicas e território. Nesse ambiente interligado, cada decisão tomada pela gestão impacta o todo. Por isso, gerir não é apenas administrar rotinas, mas articular sentidos, mediar interesses, sustentar o projeto pedagógico e cuidar das pessoas.
Ao longo da palestra, destaquei que o gestor não controla tudo, mas influencia tudo. Essa influência se manifesta nas escolhas cotidianas, na forma como os conflitos são mediados, como os dados são utilizados e como a comunicação se estabelece dentro da escola.
O curso como caminho formativo
Os dados do próprio curso reforçam a importância de processos formativos continuados. Com 737 gestores inscritos, superando significativamente o planejamento inicial, o curso demonstrou o quanto há demanda por espaços de aprendizagem que dialoguem com a prática real da gestão escolar.
A análise do aproveitamento ao longo dos módulos evidenciou tanto desempenhos consistentes de parte significativa dos cursistas quanto sinais de alerta, como oscilações nos conceitos intermediários e um percentual expressivo de evasão. Esses indicadores reforçam a necessidade de acompanhamento pedagógico sistemático, especialmente nos módulos finais, e de políticas formativas mais sensíveis às condições concretas de trabalho dos gestores .
Os desafios da prática real
Entre os principais desafios destacados, emergiram três aspectos recorrentes na realidade da gestão educacional:
- a falta de tempo diante do excesso de demandas;
- a pressão por resultados associada à gestão de conflitos;
- e as dificuldades no uso pedagógico das tecnologias digitais.
Esses desafios não se resolvem com improviso. Exigem governança educacional, entendida não como burocracia, mas como a capacidade de decidir bem, com responsabilidade, transparência, participação e foco no bem público.
Governança como caminho
Defendi que gestão sem governança se fragiliza. Atualizar a governança na prática implica investir em planejamento estratégico, uso qualificado de dados, trabalho colaborativo, comunicação clara, desenvolvimento de competências digitais e, sobretudo, ética e compromisso público. Ao final, reafirmei uma convicção que atravessou toda a palestra:
A qualidade da gestão aparece nas escolhas que fazemos todos os dias.
Agradeço profundamente aos cursistas, mediadores e à equipe organizadora pela escuta atenta, pelo compromisso com a educação pública e pela disposição em transformar a gestão escolar em uma prática cada vez mais consciente, colaborativa e humanizadora. Seguimos em caminho.
quinta-feira, 11 de dezembro de 2025
Implementing the Web Curriculum in Higher Education: Digital Technologies in the Internal Physical Education Games (JIEF)
domingo, 7 de dezembro de 2025
Hybrid Education: a dynamic and participatory educational ecosystem
Hybrid education emerges as an innovative proposition that goes beyond the mere joining of face-to-face teaching and distance learning mediated by digital technologies. It is a multifaceted educational ecosystem that integrates spaces, times, methodologies and technologies, shaping a pedagogical environment that is dynamic, flexible and contextualized.
In Rede de Inovação para a Educação Híbrida (RIEH), hybrid education is defined as the planned combination and integration of face-to-face and non-face-to-face activities mediated by digital technologies, with the aim of extending educational times and spaces without losing student protagonism (Brasil, 2024; Lima, 2024). This definition — which I also defend — shows that hybrid education is more than a teaching model: it is an educational ecosystem where different environments (face-to-face, virtual, cultural, environmental) and methods articulate to promote continuous and meaningful learning experiences.
It is important to highlight that hybrid education is not reduced to online teaching combined with face-to-face work, as defined by Curtis J. Bonk & Charles Graham (2006). It involves innovation in curricular and pedagogical organization, expanding the flexibility for students to learn according to their rhythms and styles (Micheal B. Horn; Staker, 2015), and promoting teaching–learning processes that connect knowledge, practices and technologies in collaborative networks (George Siemens, 2004).
The hybrid education ecosystem is composed of physical and technological infrastructure — virtual learning environments (VLE), digital repositories, laboratories — and innovation nuclei that connect educational actors in an integrated network. Digital technologies are not merely utilitarian instruments, but part of the cultural and social environment that influences and is influenced by educational processes (Manuel Castells, 2003). Thus, digital culture and artificial intelligence become central elements to building innovative, inclusive and democratizing pedagogical practices.
In this sense, a historical conception must be revisited. Historically, active methodologies emerged to reposition the student as the protagonist of learning — encouraging them to become agents in the construction of knowledge through practices such as project-based learning, problem solving and group discussions. These methodologies, although often associated with the use of technologies, are based primarily on engagement and active construction of knowledge.
However, in the context of hybrid education, there is a shift towards participatory methodologies, which expand the focus from the individual student to collective participation and collaborative social practice (Araújo, 2018). Participatory methodologies are founded on four pillars: participation, sharing, collaboration and cooperation — promoting knowledge construction in environments of interaction between teachers and students who act together as mediators, organizers and agents of the educational process (Lima, 2024). This approach values the relationship between school knowledge and social practices, reinforcing an education embedded in real sociocultural contexts.
As we can see, implementing hybrid education requires — beyond technological infrastructure and internet access — a specialized techno-pedagogical training to prepare teachers and managers for dealing with the complexity of the hybrid ecosystem (Ferreira; Pimentel, 2023). Educational management must consider public policies that ensure digital inclusion, guarantee flexibility of spaces and times, and foster the effective participation of all subjects in the educational process.
The main challenge is to maintain continuous engagement and interaction among participants — a fundamental requirement for hybrid education to be effective (Pimentel et al., 2024). For this, it is essential to develop participatory methodologies that take into account the students’ contexts, promote synchronous and asynchronous contextualized interactions, and value active, critical participation of learners.
Thus arises the proposal to advance the conceptual understanding of hybrid education as an educational ecosystem — representing an integrated and innovative response to the contemporary demands of education in a highly digitalized and interconnected world. Its educational practice evolves from student protagonism in active methodologies to the collective, critical and participatory construction of knowledge. This educational model opens paths to a more inclusive, flexible and socially committed education, aligned with the principles of digital culture and active citizenship.
Here are some resources for further reading:
ARAÚJO, J. C. S. Da Metodologia Ativa à Metodologia Participativa. In: VEIGA, I. P. A. (Org.) Metodologia Participativa e as Técnicas de Ensino-aprendizagem. Curitiba: CRV 2017. p. 17-54.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução CNE/CEB nº 2, de 13 de novembro de 2024. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio – DCNEM. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, 14 nov. 2024. Disponível em: https://abmes.org.br/legislacoes/detalhe/4968/resolucao-cne-ceb-n-2 . Acesso em: 10 abr. 2025.
CASTELLS, M. A galáxia da internet: reflexões sobre a Internet, os negócios e a sociedade. Rio de Janeiro: Zahar, 2003.
FERREIRA, L. F. S.; PIMENTEL, F. S. C. FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA INCORPORAÇÃO DAS TECNOLOGIAS DIGITAIS NA EDUCAÇÃO SUPERIOR. Cadernos de Pesquisa, v. 30, n. 2, p. 303–321, 30 Jun 2023 Disponível em: https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/cadernosdepesquisa/article/view/1706. Acesso em: 7 nov 2025.
GRAHAM, C. Blended learning systems: definition, current trends, and future directions. In C. J. Bonk & C. R.Graham (ORG.). The handbook of blended learning: global perspectives, local designs. San Francisco: John Wiley & Sons, Inc, p.136-149, 2006
HORN, M. B.; STAKER, H. Blended: Using Disruptive Innovation to Improve Schools. San Francisco, CA: Jossey-Bass, 2015.
LIMA, D. C. B. P. Educação Híbrida em Contexto com a RIEH: Conceito e Orientações Pedagógicas. Maceió: Edufal, 2024.
PIMENTEL, F. S. C.; RITA, L. P. S.; PINTO, I. M. B. S.; JUNIOR, N. B. dos S.; AMARO, M. J. R. Educação Híbrida na formação de gestores: uma visão experiencial dos impactos e desafios. EmRede - Revista de Educação a Distância, [S. l.], v. 11, 2024. DOI: 10.53628/emrede.v11i.1080. Disponível em: https://www.aunirede.org.br/revista/index.php/emrede/article/view/1080. Acesso em: 7 nov. 2025.
SIEMENS, G. Elearnspace. Connectivism: A learning theory for the digital age. Elearnspace. org, p. 14-16, 2004. Disponível em: https://citeseerx.ist.psu.edu/document?repid=arep1&type=pdf&doi=f87c61b964e32786e06c969fd24f5a7d9426f3b4 Acesso em: 7 nov 2025.
A Formação de Pedagogos e os Desafios da Educação Não Formal
Acaba de ser publicado um novo artigo que aprofunda uma discussão essencial, mas ainda pouco explorada na formação docente: a preparação dos pedagogos para atuar na Educação Não Formal.
Embora as Diretrizes Curriculares apontem para uma formação ampla, o estudo revela que, na prática, os cursos de Pedagogia, incluindo o da Universidade Federal de Alagoas, continuam concentrados quase exclusivamente na Educação Formal. O resultado? Profissionais que ingressam no campo educativo carregando lacunas importantes, especialmente quando precisam intervir em espaços sociais, culturais e comunitários que não seguem a lógica escolar tradicional.
Neste artigo analisamos essas lacunas a partir de um Diagrama de Ishikawa e propomos uma Teoria da Mudança, organizando causas, evidências e caminhos possíveis para transformar essa realidade. Além disso, apresenta pesquisas nacionais e internacionais que mostram o potencial transformador da Educação Não Formal e defendem a urgência de integrá-la, de fato, à formação inicial dos pedagogos.
Por que vale a leitura?
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Você entenderá como o currículo dos cursos de Pedagogia ainda marginaliza a Educação Não Formal.
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Verá exemplos reais de como esse campo pode impactar positivamente crianças, jovens e comunidades.
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Terá acesso a uma análise sólida, fundamentada e visualmente organizada sobre o porquê a formação atual não dá conta desse desafio.
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E, principalmente, poderá refletir sobre como formar pedagogos mais preparados, críticos e conscientes da amplitude de sua atuação.
Acesse o artigo completo e descubra por que a Educação Não Formal precisa urgentemente deixar de ser coadjuvante na formação docente.
Disponível em: https://fafire.emnuvens.com.br/lumen/article/view/837
SANTOS, Débora Letícia da Silva; SANTOS, Maria Jordana Cavalcanti; PIMENTEL, Fernando Silvio Cavalcante. Formação de Pedagogos: uma análise da educação não formal no projeto pedagógico curricular do curso de Pedagogia da Universidade Federal de Alagoas. Revista Lumen, Recife, v. 34, n. 1, p. 106–127, 2025. Disponível em: https://fafire.emnuvens.com.br/lumen/article/view/837. Acesso em: 7 dez. 2025.






