domingo, 22 de novembro de 2009

Número de alunos por Tutor



Hoje, atualizando-me diante dos periódicos semanais e também por meio de meus contatos (via Twitter), deparei-me com a notícia da Revista Época sobre o projeto que tramita no Congresso Nacional sobre o número de alunos por sala.
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É uma boa idéia limitar? Sim, creio que sim, principalmente quando percebemos o papel de mediador de conhecimento que deve ter o professor.
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Mas... e nas salas virtuais? Nos AVA? Qual o número ideal de alunos para cada tutor?
Evidentemente que estas perguntas não merecem respostas simplistas. Merecem debates e considerações.
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Só queria mencionar o fato de que, diante as pesquisas sobre a presença e atuação de tutores em cursos na EAD, tudo vai depender da intencionalidade pedagógica do curso. Se ele é construído numa perspectiva monológica (entenda-se Taylorismo e Fordismo) o tutor é mera figura decorativa, subcategoria da docência.
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Mas se o curso é elaborado numa perspectiva dialógica o tutor tem uma grande contribuição e responsabilidade (e tenho visto cada coisa estranha). Para muitos o problema esta na nomeclatura (tutor). Para mim o problema esta na arquitetura pedagógica, na intencionalidade do curso (e da instituição que promove o curso).
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Convido-os a ler a matéria da Revista Época
e comentarem, discutindo sobre a necessidade de limitar o número de alunos por tutor, ou por professor na EAD.
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Um bom domingo!

4 comentários:

Ivanderson Pereira da Silva disse...

Pois é professor Fernando.

Na minha visão, o problema é ainda maior. Não depende apenas da intencionalidade do CURSO ou da ARQUITETURA do mesmo, mas na intencionalidade daqueles que promovem o curso. É or estas e outras que a EAD tem sido associada diretamente ao neoliberalismo, por que coma sua emergência nos EUA e a visão de 10000 alunos por tutor, a educação ficou bem mais BARATA. E é com este ideário que muitas empresas privadas (e públicas) vem incorporando a educaçãoa distância e consequentyemente a visão do tutor.

Parabéns pelo post meu amigo!

João Mattar disse...

Fernando, pensei imediatamente na mesma coisa e veja no que deu: http://blog.joaomattar.com/2009/11/22/eadsunday/

José Rosa Soares Filho disse...

Parabéns pelo post Fernando.

E obrigado por compartilhar com seus leitores este assunto tão delicado e atual.

um abraço

Renato Berlim disse...

Achei perfeita a diferenciação entre modos dialógicos a monológicos de ensino. É uma forma de lembrar que também vai depender do design instrucional proposto para cada curso.