Materiais Didáticos para EAD e a autonomia do aluno
Questionar como os materiais didáticos promovem (ou deveriam promover) a autonomia do aluno da EAD nos faz pensar em algumas questões.
Inicialmente precisamos ter em vista quem é o aluno da EAD, qual o seu perfil. Normalmente o aluno da EAD é alguém que já tem um emprego, está na faixa etária da produção e está a procura de um curso que o certifique naquilo que ele já tem competência e habilidade (não querendo ser generalista).
Este já é um ponto de grande discussão. A produção de materiais didáticos para atender a este perfil de aluno precisa contemplar as singularidades do cotidiano do profissional a que o curso busca qualificar/certificar. Neste sentido o uso da metodologia de estudos de casos atende a esta particularidade, ao mesmo tempo em que estimula os alunos a utilizarem aquilo que estudaram na resolução de problemas que já encontram ou que encontrarão no dia-a-dia profissional.
Outro ponto relevante nessa discussão é o fato de que estes alunos, em sua grande maioria, não dispõem do mesmo tempo para os estudos que um aluno de um curso presencial.
Para atender a esta particularidade os materiais didáticos precisam estar dispostos de forma a estimular o aluno a encontrar outros referenciais, como também incentivar ao uso de esquemas lógicos ou de mapas conceituais para a organização de seus estudos. A elaboração de mapas conceituais pelos alunos oferece a possibilidade de organização significativa dos elementos e conceitos essenciais e que o aluno “toma posse”.
E você, em sua opinião e de acordo com seus estudos, que outros elementos destacaria como relevantes na concepção de materiais didáticos para a EAD? Registre aqui a sua opinião.
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Discussão iniciada no fórum:
http://educarnaeradigital.ning.com/forum/topics/materiais-didaticos-para-ead-e
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