Trago aqui um quadro bem interessante sobre aquilo que Prensky colocou tão bem.
Creio que as definições dele nos ajudam a entender um pouco a resistência que muitos (acima dos 35 anos) ainda sentem ao se deparar com uma nova tecnologia.
Mas gostaria de deixar aqui umas perguntas: Como conciliar estes dois "mundos"? Como unir nativos e imigrantes? Como fazer para que os educadores que ainda não são nem imigrantes possam conhecer e se apropriar deste saber tão necessário em nossa sociedade?
PRENSKY, Marc. Digital Natives, Digital Immigrants. NCB University Press, Vol. 9 No. 5, October 2001
12 comentários:
Caro Prof. Fernando Pimentel,
Do mesmo jeito que existe professores sendo "Imigrantes Digitais", existe também alunos (crianças / adolescente) dessa forma.
Então para unir essas duas "forças" pode ser feito o mesmo incentivo que é feito para os alunos que não tem acesso ao mundo digital, com isso poderia incluir os educadores em um tipo de programa como a Inclusão Digital, claro que seria cada um em sua área de atuação, para que leve este aprendizado de uma forma atrativa e que sintam prazer no que estão fazendo.
Maxuel Vicente
Unit/Fits - 1º Período GTI
acho que ambas tecnologias aqui apresentadas, existem em comum o incentivo ao conhecimento sendo ele estudante nativos ou imigrante digitais estao sempre voltados ao aprendizado.
ass. ivaldo (gestao da tecnologia da informação.
Fernando Pimentel,
A inclusão digital é uma realidade, provavelmente para os migrantes digitais tem certas barreiras, pois já tinham o hábito de fazer do seu modo, que agora esta sendo posta em prova com esse novo paradigma de uma avalanche de tecnologia e informação.
Realmente a quantidade de informação que os nativos digitais vêm recebendo desde cedo ajuda bastante na formação mais precoce e que muitas as vezes do outro lado não consegue acompanhar.
Essa tendência não tem como escapar, a inclusão digital já esta sendo feita em todos os setores indiretamente e diretamente.
Eduardo Albuquerque
Unit/Fits - 1º Período GTI
Prof.Fernando,
boa noite.
Para que haja uma sincronização ente alunos e professores no mundo digital, é necessário que ambas as partes estejam inseridas neste mesmo mundo.Esta resposta teremos com a inclusão digital dos mesmos.
Só assim, alunos e professores falarão a mesma linguagem.
Maria Cristina
UNIT/FITS - 1º Período GTI
Prezado Prof. Fernando Pimentel,
Em face ao fosso existente entre os "nativos digitais" e os "imigrantes digitais", este último tem que se render a inclusão digital, não obstante toda oposição para qubrar alguns paradigmas. Todavia, não podemos desprezar todo curso da história e a experiência dos chamados "imigrantes digitais". Bom que haja um processo de transição consensual, unindo a tecnologia com a experiência lapidada pelo tempo.
José Aurélio de M. Ferreira Jr.
Fits - 1º Período GTI
Não vejo o avanço rápido da tecnologia como causa da existencia de migrantes digitais, vejo sim, a falta de insentivo de instituições governos e etc. em trazer para dentro das escolas e lares a tecnologia, acho que não havendo tamaho descaso, podemos até assim dizer, atenuariamos cada vez mais a distancia entre nativos e migrantes digitais.
José Carlos Cardoso
Unit/Fits
1° Periodo GTI
Educação é sinônimo de dinamismo, Peter Drucker diz: ”O futuro da educação está fora do campus tradicional, fora da sala de aula tradicional” e o professor que não acompanhar, ou não quiser acompanhar o atual modelo tecnológico ficará a margem do mercado de trabalho, ou, sendo mais alarmista, até mesmo da vida, é uma mudança pessoal, para ser inserido num mundo tecnologicamente globalizado.
Daysirê Cardoso
Fits - 1º Período GTI
Prof. Fernando, boa tarde.
É um grande paradigma a ser quebrado em relação ao ensino e a forma de aprendizagem, mas, ainda há um grande abismo na educação tradicional no nosso país, espero que na visão de futuro de uma inclusão digital tenhamos um nivelamento entre “NATIVOS DIGITAIS” e “IMIGRANTES DIGITAIS”
Remildo V. Barbosa
Unit/Fits – 1º Período Gestão da Tecnologia da Informação.
Caro professor,
Acho que sempre vai existir essa barreira tanto para os imigrantes como para os nativos, porque ambos pensam e agem de maneiras totalmente diferentes mas, vale ressaltar que eles podem sim entrar em um certo consenso e definir o que será melhor adotar em determinada situação. Acho que tanto imigrantes quanto nativos devem estar aberto a dialogo porque sempre a informação de um vai complementar o outro.
Alana Martins 1ºperiodo de GTI
jairo rodrigues disse...
Caro prof.
devido ao crescimento das tecnologias se az necesssario ter uma nova visao por parte dos migrants, pois existe ainda resistencia e precisa ser quebrada.
Fernando
Ao ler o artigo sugerido em 09/09 tive a impressão de que o autor considera o nativo digital muito mais preparado para a situação mundial do que o imigrante digital. Isto me incomodou pois me identifiquei com o último personagem. (Ainda prefiro matéria impressa do que digital, especialmente on-line)
Como vivemos num período de transição, não é possível afirmar quem está mais preparado, pois ambos tem habilidades essenciais para serem bem-sucedidos: Enquanto o nativo tem facilidade de absorver e processar várias informações ao mesmo tempo o imigrante percebe melhor as dificuldades de quem ainda não absorveu o modo de vida digital (conhece os dois lados). Muitas empresas são comandadas por pessoas que não estão muito familiarizadas com a tecnologia, portanto um gestor imigrante tem melhor chances de satisfazer as necessidades de tais clientes do que um nativo.
Em resumo: há espaço para todos, tanto nativos como imigrantes. Depende do cliente em foco.
OBS: matéria adicional - http://eft.educom.pt/index.php/eft/article/view/3/25
Caro Professor Fernando,
Ainda tenho muito a refletir sobre esta questão dos nativos e imigrantes digitais. No momento não estou bem certo desta dicotomia, ou da importância dela, mesmo que a maioria consiga enxergá-la e escrever sobre ela. Se por um lado há nativos (?) que não conseguem parar e ler um texto (texto mesmo, não hipertexto), por outro lado há imigrantes que querem negar o valor das novas tecnologias nas quais estão imersos os nativos (?).
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