Hoje tive a oportunidade de ler uma reportagem de Eliane Anjos (EAD Folha Dirigida) comentando a presença de Fredric Litto (presidente da Abed) no VII Workshop Núcleo de Pesquisa e Tecnologia (NPT) Educacional, realizado em Ribeirão Preto e vinculado à Universidade de São Paulo (USP). Acontece que o presidente da Abed fez severas críticas contra a postura "conservadora e elitista" da USP em relação a EAD.
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Particularmente gostei dele ter aproveitado o momento para levantar estas críticas. Mas gostaria de frisar que não concordo com sua visão sobre o trabalho do tutor. Para Litto “cada instituição deve ser autônoma para formar o seu tutor, pois não existe um padrão”, e que o tutor não precisa de títulos acadêmicos para exercer esta função.
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Discordo: em cursos de graduação o tutor precisa sim de, no mínimo, ser graduado naquele curso que está atuando e ter especialização para atuar na docência superior, pois trata-se de uma função docente (também).
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Existem muitos cursos para a formação do tutor. Creio que precisamos formar sim, mas precisamos também verificar até que ponto o tutor é necessário no curso. Vai depender de curso para curso.
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Leia a reportagem completa em: http://ead.folhadirigida.com.br/?p=906
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2 comentários:
Caro Fernando,
Concordo com você quando diz que "o tutor precisa sim de, no mínimo, ser graduado naquele curso que está atuando e ter especialização para atuar na docência superior, pois trata-se de uma função docente (também). "
Mas também entendo que a função de tutoria, assim como a própria 'tecnologia' de EAD é muito recente e está em formação.
um abraço.
Olá Fernando,
Concordo com você sobre a formação do tutor, pois a EaD já sofre muitas resistência e é desvalorizada por muitas instituições, então se o tutor não tiver um preparo, a desvalorização pode vir a ser maior.
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