Por Eduardo Sampaio*
Lírio do Vale, Estrela da Manhã
...........O corre-corre desenfreado da vida moderna parece não mais causar estranheza àqueles que nele se inserem. A necessidade do trabalho frenético, para cobrir os gastos do cotidiano ou para angariar recursos financeiros que garantam maior estabilidade futura, leva muita gente a conformar-se com a visão embaçada, oferecida por uma sociedade escassa de valores, sobretudo, espirituais. Nesse contexto, para muitos, o natal chega e fica para trás como mais uma data comemorativa do vazio emocional e de passados que, torturantes, insistem em não passar.
...........Casas repletas de adereços natalinos, sacadas luminosas e mesas preparadas para as imponentes ceias não traduzem, na maioria absoluta das situações, os sentimentos presentes no coração de seus hóspedes. Nesse sentido, é comum ouvir de algumas pessoas que o natal é uma data triste, com recordações negativas e sensações estranhas de nostalgia e, até, de depressão. Para essas pessoas, a figura do “bom velhinho”, símbolo máximo de seus natais, não consegue soerguer o ânimo nem despertar o júbilo, restando-lhes, quando muito, o fugaz consolo dos presentes secretos; dos cartões; das inúmeras, brilhantes e coloridas mensagens virtuais.
...........O natal da maioria da sociedade contemporânea é assim: frio como o Papai Noel, distante como o próprio mito. Para quem procura um “momento mágico”, camuflado de ilusões, ele será sempre esse reverso da alegria. É preciso perceber que esse santo tempo não representa o memorial do arcaico, não comemora o aniversário de um velhinho, de um menino ou de quem quer que seja. Não, ele não é um aniversário! O natal vai muito além de tudo isso, transcende toda e qualquer expectativa, suspende o pensamento, eleva a razão humana à profundidade do coração divino.
...........Outrora, correram jubilantes os magos ao Oriente, não fascinados por inúmeras constelações, imensas árvores, promoções do capitalismo frenético e sem limites – que deturpam o verdadeiro natal –, mas inebriados de esperança pelo nascimento de um Conselheiro Admirável, do Príncipe da Paz, esperado pelas nações da terra. Hoje, acorram a Ele todos os santos, todos os insanos, os realizados e os decepcionados, os mansos e os intolerantes, os cativos e os libertos.
...........A presença desse Santo Menino embalsama, daqueles que O amam, os tristes dias. Ele é a nova chance concedida pelo Pai aos que perderam a esperança na vida e desistiram da caminhada; é a contradição dos que não amam, excluem e humilham. Só a sua luz é capaz de revelar os segredos de todos os mistérios e de extirpar a letal indiferença que coloca na terapia intensiva a sociedade moderna. Proclamem, com força e sem medo, todos aqueles que nEle confiam: “Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens por Ele amados”, pois Ele é o Lírio do Vale, a Estrela da manhã, o Deus invisível que se permite enxergar para curar a cegueira do mundo.
...........Casas repletas de adereços natalinos, sacadas luminosas e mesas preparadas para as imponentes ceias não traduzem, na maioria absoluta das situações, os sentimentos presentes no coração de seus hóspedes. Nesse sentido, é comum ouvir de algumas pessoas que o natal é uma data triste, com recordações negativas e sensações estranhas de nostalgia e, até, de depressão. Para essas pessoas, a figura do “bom velhinho”, símbolo máximo de seus natais, não consegue soerguer o ânimo nem despertar o júbilo, restando-lhes, quando muito, o fugaz consolo dos presentes secretos; dos cartões; das inúmeras, brilhantes e coloridas mensagens virtuais.
...........O natal da maioria da sociedade contemporânea é assim: frio como o Papai Noel, distante como o próprio mito. Para quem procura um “momento mágico”, camuflado de ilusões, ele será sempre esse reverso da alegria. É preciso perceber que esse santo tempo não representa o memorial do arcaico, não comemora o aniversário de um velhinho, de um menino ou de quem quer que seja. Não, ele não é um aniversário! O natal vai muito além de tudo isso, transcende toda e qualquer expectativa, suspende o pensamento, eleva a razão humana à profundidade do coração divino.
...........Outrora, correram jubilantes os magos ao Oriente, não fascinados por inúmeras constelações, imensas árvores, promoções do capitalismo frenético e sem limites – que deturpam o verdadeiro natal –, mas inebriados de esperança pelo nascimento de um Conselheiro Admirável, do Príncipe da Paz, esperado pelas nações da terra. Hoje, acorram a Ele todos os santos, todos os insanos, os realizados e os decepcionados, os mansos e os intolerantes, os cativos e os libertos.
...........A presença desse Santo Menino embalsama, daqueles que O amam, os tristes dias. Ele é a nova chance concedida pelo Pai aos que perderam a esperança na vida e desistiram da caminhada; é a contradição dos que não amam, excluem e humilham. Só a sua luz é capaz de revelar os segredos de todos os mistérios e de extirpar a letal indiferença que coloca na terapia intensiva a sociedade moderna. Proclamem, com força e sem medo, todos aqueles que nEle confiam: “Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens por Ele amados”, pois Ele é o Lírio do Vale, a Estrela da manhã, o Deus invisível que se permite enxergar para curar a cegueira do mundo.
Natal feliz é natal com Cristo!
*É lingüista e professor de Língua Portuguesa
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