quarta-feira, 28 de julho de 2010

A Internet é um lugar de autoria ou de plágio?

Seria um equívoco afirmar que o plágio é uma conseqüência do avanço tecnológico ou do avanço da informática. A atividade do plágio não é decorrente do uso das TIC, pois mesmo antes do advento do computador (e da internet), pessoas já faziam suas atividades escolares ou acadêmicas copiando partes das enciclopédias de referência (a exemplo da Barsa ou Delta) ou ainda copiando trabalhos de outras pessoas. Há relatos de pessoas que conseguiam pagar suas mensalidades de um curso de graduação copiando ou fazendo trabalhos “encomendados” por outros.

Mas evidentemente, após a popularização do computador e mais recentemente da Internet, o plágio, configurado pelo CONTROL + C e CONTROL + V, tornou-se algo mais prático para aqueles que não se importam com a lei dos direitos autorais ou com os princípios da ética e da moral.

Para MORAES 2008, (p.95) plágio é a “imitação fraudulenta de uma obra, protegida pela lei autoral, ocorrendo verdadeiro atentado aos direitos morais do autor: tanto à paternidade quanto à integridade de sua criação”. E isso encontramos muito, em qualquer âmbito de uso das mídias – mas não deveria ser assim.

O que precisa voltar a tona em nossos debates escolares e acadêmicos é o tema da AUTORIA. Quem é o autor? Na Internet a autoria nem sempre é individual. Passa a ser muito mais coletiva. A autoria passa pela colaboração e pela cooperação.

Mas seria o plágio uma cultura instalada em nossas escolas? Não será que o problema surge quando não ensinamos às nossas crianças o que é pesquisar e o que fazer com o conteúdo que pesquisamos?

O avanço das TIC, em especial dos computadores conectados a Internet, pode facilitar a prática do plágio, como também a sua descoberta. Mas tende a tornar-se um problema maior se algumas medidas não forem efetivadas.

Em algumas universidades existe uma norma que regulamenta as punições para o aluno que é flagrado plagiando, mas será que somente ações punitivas resolvem. Já percebemos, quando observamos outras esferas da sociedade, que a punição não resolve o problema.

Precisamos de ações educativas e preventivas, como a busca por uma cultura de respeito ao outro e pela valorização da criticidade, segundo DEMO (2008) como valor capital na construção de uma humanidade mais ética.

Referências:

DEMO. P. Habilidades do Século XXI. B. Téc. Senac: a R. Educ. Prof., Rio de Janeiro, v. 34, n.2, maio/ago. 2008. Disponível em: http://www.senac.br/BTS/342/artigo-1.pdf. Acesso em: 29 de julho de 2010.

MORAES, O plágio na pesquisa acadêmica: a proliferação da desonestidade intelectual. Revista Diálogos Possíveis. Ano 7, n.1, janeiro / junho 20082008 Disponível em: http://faculdadesocial.edu.br/dialogospossiveis/artigos/4/06.pdf. Acesso em: 28 de julho de 2010.

sábado, 24 de julho de 2010

Quem é o tutor?

Estamos finalizando mais uma turma do curso de GTI no Polo Maceió da Universidade Tiradentes, na modalidade EAD.
Como de costume, realizamos uma avaliação geral do curso, das disciplinas, da modalidade, e - como não poderia deixar de ser - do sistema de tutoria utilizado.
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A seguir um mapa conceitual que elaborei a partir das falas dos alunos nesta manhã de sábado...



Uma ótima forma de analisar o que pensam os alunos sobre quem é o tutor e qual a sua função na EAD, como também serve para um bom "estudo de caso".
Clique na imagem do MC para ampliar.

Mapas Conceituais de GTI

Mapas conceituais (MC) elaborados pelos alunos do curso de GTI, da Universidade Tiradentes.






O uso de mapas conceituais tem sido uma prática bastante difundida no meio acadêmico, tornando-se uma metodologia de estudo e ensino, baseando-se na concepção da aprendizagem significativa (Ausubel).
Para este autor, a aprendizagem ocorre quando os novos conceitos se relaciona com um conhecimento anterior (conhecimento subsunçor), e o uso de mapas conceituais aprxima aquele que produz os MC no momento em que é capaz de agregar novos conceitos ou conceitos de outras aprendizagens ao mapa que está produzindo.


A produção de um MC pode ser um processo de aprendizagem muito individual e particular. E mesmo que mais de uma pessoa elabore um mapa conceitual sobre um mesmo tema, estas produções, ou o resultado destas produções - a aprendizagem - não será identico, pois cada pessoa aprende em seu próprio ritmo.
Apesar da pressuposta individualidade, o software CmapTools possibilita a seus usuários interagirem colaborativamente, seja online, seja offline, permitindo interação síncrona ou assíncrona.
Quando a proposta de elaboração de MC é de forma colaborativa, o papel da interação apresenta-se de considerável relevância ao considerar que cada interagente contribua significativamente, revendo seus próprios conceitos e trazendo para a apendizagem algo que lhe seja muito particular: seus conhecimentos.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Apontamentos sobre tutoria virtual

Veja o blog: http://elearnigytic.blogspot.com/


"Para quienes deseen contribuir con sus opiniones y comentarios, esta primera parte de un apunte de curso acerca de la Tutoría Virtual. Sin duda, en ellos hay temas que me interesa profundizar más adelante, sobre todo lo que tiene que ver con las tendencias educativas de estos tiempos"....

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Como avaliar o Tutor (1)

Durante o período dos estudos no mestrado podemos nos deparar com uma questão significativa: encontrar referenciais teóricos sobre o objeto de nossa investigação. E numa área como a EAD as coisas ficam um pouco mais complicadas, visto que aqui no Brasil os referenciais ainda podem ser considerados como "novos". A tendência é a busca de referenciais no exterior...
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Por indicação do Prof. Luís Paulo Marcado (PPGE_UFAL), inscrevi-me na lista de discussão da Cátedra da UNESCO para a Educação a Distância, o que me oportunizou o contato com pesquisadores da área em outros países, até pelo fato de que a lista expõe investigações e temas atualizados pelos participantes.
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Nos últimos dias um tema na lista me chamou atenção: Avaliação do Tutor, iniciada pela Mestra Patricia Cheang Chao González, da Facultad de Psicología, no México.

Trago aqui as inquietações iniciais e alguns comentários de alguns participantes para mostrar como este tema está sendo tratado em outros países.


Patrícia (México):
Estimados cualisteros: Soy una lectora asidua, pero me reconozco como participante pasiva.
Les propongo un tema, que es por ahora mi principal interés, para cambiar este rol e iniciar una comunicación activa.
Estoy iniciando una investigación sobre el tema de la evaluación de tutores en la web 2.0 En mi pais México, hay un buen recorrido en lo referente a evaluación de la docencia en ambientes escolares, pero aún incipiente en lo que se refiere al aprendizaje virtual o de ambientes inmersivos en 3D.
Mis interrogantes son muchas...inicio con la propuesta de un modelo tutoral?, propongo las actividades que desempeña el tutor?, defino funciones docentes del tutor?,....????
Espero sus comentarios y agradezco de antemano su participación para resolver o agrandar mis dudas...

Resposta Carlos
Apreciada Patricia:
A mi me pasa lo mismo que a ti. Tengo tiempo en esta lista, pero mi participación es más pasiva (recibir información) que activa. Pero, dado que he trabajado el tema que planteas sobre la evaluación del tutor virtual me permito remitirte al enlace que aparee más abajo, donde hay un documento de mi autoría que pudiera ayudarte en tu propósito. Te deseo éxito.
http://es.calameo.com/read/000261962b01b98c881e0

Cordialmente,
Carlos Ruiz Bolívar, PhD

Resposta Jorge Alonso
Patricia:
No conozco tu situación exacta en cuanto a tutores. En la práctica si puedo describirte que pasa:
Primero uno no encuentra tutores,facilitadores o profesores que lleguen nuevos al e-learning. En la práctica nuestra, de Universidades, tienes profesores que eran o siguen siendo presenciales y programas que se inician de Distancia y que nuevamente la práctica los lleva al e-learning

Segundo. Existen pienso que en todos nuestros países, regulaciones que medio aceptan lo virtual, es decir nuevamente la práctica te lleva a adoptar algo semipresencial, b-learning, pues tienes que de alguna forma realizar exámenes presenciales finales o periódicos.

Así las cosas te toca entrenar profesores, que en nuestro caso, pienso que una Universidad Latinoamericana promedio, tienen horas presenciales y atienden uno o dos cursos semipresenciales, en modalidad b-learning.

Normas lo esencial materiales de apoyo, web conferences de consulta, y actividades (tareas, foros, cuestionarios, etc) y en un proceso lento en algunos casos en otros mas rápido los profes se van adaptando a lo virtual.

No estoy muy convencido de que la edad sea el factor, hay disciplinas y asignaturas, por ejemplo Matemática y todas las variaciones de esta en un programa de Ingeniería, Análisis Numérico etc, que son mucho mas difíciles en llevar a lo virtual y en el entrenamiento del docente a herramientas virtuales.

No estoy tampoco muy convencido de que el LMS que selecciones sea el factor primordial, en principio todos son iguales. Lo esencial, repito por mi experiencia, es que lo presencial camina sólo con años de experiencia o de resignación y un profe con cierta experiencia desarrolla un sentido de improvisación, para bien o para mal que es lo que prima en lo presencial y que no admite lo virtual que requiere una planificación mucho mas precisa,

La explosión hacia lo virtual viene por múltiples factores, hay especialidades, tenemos Sistemas, Ing Comercial, Contabilidad en el Sistema Semipresencial (Virtual) y por supuesto otras y estas que se siguen manteniendo presencial.
De hecho tenemos 5 Plataformas (que por razones de entrada, claves, etc) funcionan aparentemente independientes, una por cada carrera, una de Asignaturas Comunes, una de todo el Sistema de Inglés y las tres de Posgrado.

Hay especialidades en que los alumnos trabajan sobre todo en años superiores y eso presiona fuertemente a los programas de distancia (que ya de hecho pienso que a nadie se le ocurre no hacerlos virtuales) y por otro lado tienes otro sector de aquellos que por una u otra razón no terminaron y luego el problema de la distancia por múltiples factores que hace que empieces a manejar estudiantes de distintas regiones.

Hay también asignaturas por ejemplo el ingles de los niveles superiores ha ido en nuestro caso a lo virtual y los alumnos lo prefieren, por los elementos que proporciona lo virtual, videos, consultas, etc.

El caso de los Posgrados es capítulo aparte pues casi mayoritariamente se nos esta yendo a lo virtual, pero nuevamente hay regulaciones que obligan a un número de encuentros presenciales.

En cuanto a Second Life fuera de Maestría y experimentos, pienso que para la práctica de manejar cientos de alumnos en varias carreras teniendo que cumplir requisitos reales de certificación final, que es otro punto de la Administración de todo, todavía le queda un ratico de pruebas y que funcionaría bien en algunas disciplinas y en otras no.

Bueno no se si te ayude
Jorge G

Resposta Eduardo
Hola Patricia.
En realidad no existe una estandarización sobre el modo en que se puede evaluar a un tutor virtual, sin embargo es importante que desarrolle las siguientes competencias, con base a la experiencia que he tenido en el área en los últimos 10 años.

a) Ser un tutor (valga la redundancia). Saber dar seguimiento a un curso en línea. Esto implica

- Atender oportunamente los comunicados por correo electrónico que reciba
- Ser muy puntual con las retroalimentaciones en cuanto a tareas o trabajos
- Motivar en todo momento al alumno para evitar que deserte
- Saber manejar adecuadamente los canales sincronos como por ejemplo, el aula virtual

b) Tener un manejo adecuado de las herramientas tecnológicas

c) Realizar correctamente guías instruccionales que le permitan alcanzar el objetivo de aprendizaje planteado para cada actividad

d) Generar actividades que promuevan el trabajo colaborativo

e) Que las actividades realizadas promuevan en los alumnos un reto significativo

Anexo dos documentos que pueden serte de utilidad.

Sigo a tus órdenes para lo que se te ofrezca.

Eduardo
Consultor en Tecnologia Educativa
Capacimac
http://www.capacimac.com

Riqueza de informações não... e há outros comentários na lista, e outros temas.
Mas, e você, estudioso das TIC, da EAD, da Educação Online, o que teria a dizer... como avaliar o tutor?

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Campus Arapiraca realizará Semana Pedagógica

A Universidade Federal de Alagoas estará realizando, no campus Arapiraca a 1ª Semana Pedagógica, entre os dias 02 a 06 de agosto.
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Segue a programação:

SEGUNDA-FEIRA – 02.08.10

8h ás 12h – ABERTURA DO EVENTO: APRESENTAÇÃO DA UNIVERSIDADE PELA DIREÇÃO DO CAMPUS, COORDENADORES DOS CURSOS, DO NÚCLEO PEDAGÓGICO E DO TRONCO INICIAL.

14h às 17h – PALESTRA - PRODUÇÃO DE UM TRABALHO ACADÊMICO - PROFA. DRA. EDNA BERTOLDO – UFAL/MACEIÓ

TERÇA-FEIRA – 03.08.10

8h ás 12h – MESA-REDONDA: SER PROFESSOR: DA FORMAÇÃO ESPECÍFICA À FORMAÇÃO HUMANA - PALESTRANTES: PROFA. MS. GORETE; PROF. MS. TALVANES e PROFA. MS. ALINE

14h às 17h – MESA REDONDA: O PAPEL DO ESTÁGIO NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR: LIMITES E POSSIBILIDADES - PALESTRANTES: PROFA. MS. ADRIANA; PROFA. MS TEREZA; PROFA. MS. GORETE

QUARTA-FEIRA – 04.08.10

8h ás 12h – MESA-REDONDA: INCLUSÃO E EXCLUSÃO NA VIDA E NA ESCOLA: SUPERANDO LIMITES E ROMPENDO PRECONCEITOS - PALESTRANTES: PROF. ESP. NÁGIB; PROFA. MS. SISSI LESSA; PROF. MS. BRUNO CLEITO ED. FÍSICA.

14h às 17h – COMUNICAÇÕES: ALUNOS QUE TERMINARAM O TCC; EXPOSIÇÃO DAS PESQUISAS RELIZADAS PELO NÚCLEO PEDAGÓGICO (EM ANDAMENTO E CONCLUÍDAS)

QUINTA-FEIRA – 05.08.10

8h ás 12h – MESA-REDONDA: EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA – EAD: O FUTURO DA EDUCAÇÃO? - PALESTRANTES: PROFA. MS. CYNARA – UFAL/ARAPIRACA; PROF. MS. IBSEN – UFAL/SERTÃO; PROFA. DRA. ANAMELEA C. PINTO. – UFAL/MACEIÓ.

14h às 17h – PALESTRA: PROBLEMÁTICAS DA EDUCAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE - PALESTRANTES: PROFA. MS. ADRIANA DEODATO (UFAL-SERTÃO); PROFA. MS MÔNICA (UFAL-SERTÃO); PROFA. MS. MARCOS RICARDO (UFAL-SERTÃO)

SEXTA-FEIRA – 06.08.10

8h ás 12h – PALESTRA: DA VIDA MISERÁVEL A MISÉRIA DA RAZÃO: O PAPEL DA EDUCAÇÃO NA ATUALIDADE - PALESTRANTES: PROF. DR. IVO TONET (UFAL – MACEIÓ); PROF. MS. GUTEMBERG (UFAL-SERTÃO

14h às 17h – PALESTRA: PENSANDO COM EINSTEIN: O PAPEL DA FILOSOFIA NO APRENDIZADO DAS CIÊNCIAS - PROF. DR. WILLIAN PIAUI – TRONCO INICIAL

sábado, 17 de julho de 2010

Apontamento de novas pesquisa na EAD

Está começando a estudar e pesquisar sobre EAD, especificamente sobre Educação Online? Então mire seus olhos para o "velho continente". Nossos amigos europeus estão, após anos a fio no desenvolvimento da Educação a Distância, debruçados em pesquisas sobre Personal Learning Environments (PLE), o que poderíamos traduzir como AMBIENTES PESSOAS DE APRENDIZAGEM.
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No início do mês houve uma conferência tratando sobre esta temática em Barcelona, com a presença de vários estudiosos da área.
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Veja aqui o que o site da conferência apresentou como motivação para estudos sobre PLE. E aí vai a dica: desenvolva estudos sobre esta temática!


Do site: http://pleconference.citilab.eu/cas/

Os Ambientes Pessoas de Aprendizagem (PLE) são constituídos de ferramentas, comunidades e serviços que compõem cada plataforma de aprendizagem utilizado para lhes permitir gerir o seu próprio processo de aprendizagem e alcançar seus objetivos de aprendizagem. A idéia do PLE representa uma mudança qualitativa no sistema educacional, representando os alunos passando de meros consumidores de informações que chegam até eles através de diversos canais (livros, bibliotecas, EVEAs, etc), e foi verificada/recomendado por outros, tornam-se gestores de informação, criando vínculos e conexões significativas entre os diferentes recursos que tenham seleccionado ou outros, que consideram relevantes, têm sido recomendadas.

Esta ênfase especial nas relações, que subjaz ao conceito de PLE não só entre os conteúdos de informação diferentes, mas entre as pessoas, permite o uso dessas permitindo a promoção da aprendizagem autêntica, incorporando a discussão e feedback como um valor acrescentado aos recursos e atividades de aprendizagem que possam surgir.

A PLE também coloca a responsabilidade pela aprendizagem nas mãos do candidato (aluno), que deve agora se preocupar apenas para aprender um determinado conteúdo, mas deve refletir sobre os recursos e ferramentas que ajudam a aprender. A responsabilidade pela criação e gestão do PLE reside inteiramente no aluno.

Você sabe o que é a EAD? (postando + 1 vez)

obs.: Texto original de " Rosângela Schwarz Rodrigues. Dissertação de Mestrado. Florianópolis, maio de 1998. Universidade Federal de Santa Catarina". (Com adaptações)

Para quem já não acredita nesta modalidade de ensino, "descer a lenha" parece ser a prática do momento, mas creio precisamos parar e refletir: será que você sabe o que é a EAD?
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Não me proponho a delinear um tratado, mas trazer algumas referências para que você, caro internauta, possa refletir.

Para a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 9394/96):
art. 80. O Poder Público incentivará o desenvolvimento e a veiculação de programas de ensino à distância, em todos os níveis e modalidades de ensino, e de educação continuada.

§ 1o - A educação à distância, organizada com abertura e regime especiais, será oferecida por instituições especificamente credenciadas pela União.

§ 2o - A União regulamentará os requisitos para a realização de exames e registros de diplomas relativos a cursos de educação à distância.

§ 3o - As normas para produção, controle e avaliação de programas de educação à distância e a autorização para sua implantação, caberão aos órgãos normativos dos respectivos sistemas de ensino, podendo haver cooperação e integração entre os diferentes sistemas.

§ 4o - A educação à distância gozará de tratamento diferenciado que incluirá:
I - custos de transmissão reduzidos em canais comerciais de radiodifusão sonora e de sons imagens.

II - concessão de canais com finalidades exclusivamente educativas.

III - reserva de tempo mínimo, sem ônus para o Pode Público, pelos concessionários de canais comerciais (Brasil, 1996, p. 27841).

Segundo Moore e Kearsley, (1996, p. 206) a definição mais citada de educação a distância é a criada por Desmond Keegan em 1980 que, baseando-se na definição do próprio Moore de 1972:
O ensino a distância é o tipo de método de instrução em que as condutas docentes acontecem à parte das discentes, de tal maneira que a comunicação entre o professor e o aluno se possa realizar mediante textos impressos, por meios eletrônicos, mecânicos ou por outras técnicas. (NUNES, 1992).

Na definição de Otto Peters realizada em 1973: Educação/Ensino a Distância (Fernunterricht) é um método racional de partilhar conhecimento, habilidades e atitudes, através da aplicação da divisão do trabalho e de princípios organizacionais, tanto quanto pelo uso extensivo de meios de comunicação, especialmente para o propósito de reproduzir materiais técnicos de alta qualidade, os quais tornam possível instruir um grande número de estudantes ao mesmo tempo, enquanto esses materiais durarem. É uma forma industrializada de ensinar e aprender. (NUNES, 1992)
E na definição de Holmberg de 1977 : O termo "educação a distância" esconde-se sob várias formas de estudo, nos vários níveis que não estão sob a contínua e imediata supervisão de tutores presentes com seus alunos nas salas de leitura ou no mesmo local. A educação a distância se beneficia do planejamento, direção e instrução da organização do ensino. (NUNES, 1992)

Concluindo que seis (6) elementos são essenciais para uma definição clara (Moore e Kearsley, 1996, p.206):
1. Separação entre estudante e professor;
2. Influência de uma organização educacional, especialmente no planejamento e preparação dos materiais de aprendizado;
3. Uso de meios técnicos - mídia;
4. Providências para comunicação em duas vias;
5. Possibilidade de seminários (presenciais) ocasionais.
6. Participação na forma mais industrial de Educação.
A definição de Moore e Kearsley em 1996 difere daquela de 1973, mencionando a importância de meios de comunicação eletrônicos e a estrutura organizacional e administrativa específica (Moore e Kearsley, 1996, p.2): Educação a Distância é o aprendizado planejado que normalmente ocorre em lugar diverso do professor e como conseqüência requer técnicas especiais de planejamento de curso, técnicas instrucionais especiais, métodos especiais de comunicação, eletrônicos ou outros, bem como estrutura organizacional e administrativa específica.

Peacock (1996), define mais simplesmente como "os estudantes não necessariamente devem estar fisicamente no mesmo lugar, ou participarem todos ao mesmo tempo".
Para Garcia Aretio a Educação a Distância é um sistema tecnológico de comunicação bidirecional que pode ser massivo e que substitui a interação pessoal na sala de aula entre professor e aluno como meio preferencial de ensino pela ação sistemática e conjunta de diversos recursos didáticos e o apoio de uma organização e tutoria que propiciam uma aprendizagem independente e flexível.
Preti (1996) comenta a definição de Garcia Aretio, destacando os elementos:
a distância física professor-aluno: a presença física do professor ou do tutor, isto é do interlocutor, da pessoa com quem o estudante vai dialogar não é necessária e indispensável para que se dê a aprendizagem. Ela se dá de outra maneira, "virtualmente";
de estudo individualizado e independente: reconhece-se a capacidade do estudante de construir seu caminho, seu conhecimento por ele mesmo, de se tornar autodidata, ator e autor de suas práticas e reflexões; um processo de ensino-aprendizagem mediatizado: a ED deve oferecer suportes e estruturar um sistema que viabilizem e incentivem a autonomia dos estudantes nos processos de aprendizagem.
O uso de tecnologias: os recursos técnicos de comunicação, que hoje têm alcançado um avanço espetacular (correio, rádio, TV audiocassete, hipermídia interativa, Internet), permitem romper com as barreiras das distâncias, das dificuldades de acesso à educação e dos problemas de aprendizagem por parte dos alunos que estudam individualmente, mas não isolados e sozinhos. Oferecem possibilidades de se estimular e motivar o estudante, de armazenamento e divulgação de dados, de acesso às informações mais distantes e com uma rapidez incrível.
A comunicação bidirecional: o estudante não é mero receptor de informações, de mensagens; apesar da distância, busca-se estabelecer relações dialogais, criativas, críticas e participativas.

Segundo a Universidade de Wisconsin, Continuing Education Extension (Tripathi, 1997) Educação a Distância é definido como uma experiência de ensino/aprendizagem planejada que usa um grande espectro de tecnologias para alcançar os alunos a distância e é desenhado para encorajar a interação com os alunos e a comprovar o aprendizado.

A University of Maryland System Institute for Distance Education (Tripathi, 1997) define o termo Educação a Distância como uma variedade de modelos educacionais que tem em comum a separação física entre os professores e alguns ou todos os estudantes.
A Universidade de Idaho define ED:

No seu nível mais básico, Educação a Distância ocorre quando o professor e os alunos estão separados por distância física, e a tecnologia (voz, vídeo, dados e impressos), freqüentemente associada com comunicação presencial é usada como elemento de ligação para suprir a distância. Definição do Engineering Outrech da University of Idaho, do Guia: Distance Education at a Glance. (Tripathi, 1997)

Usando estas definições, o autor selecionou três critérios básicos para definir Educação a Distância:
* Separação entre o professor e os alunos durante a maior parte do processo instrucional;
* O uso de mídias instrucionais para unir professor e alunos;
* A viabilidade de comunicação em duas vias entre professor e alunos.

E então, já podemos pensar um pouco mais sobre o que aventureiros e charlatões andam oferecendo como sendo EAD. Não compre gato por lebre!

Comente e nos diga qual sua opinião sobre os cursos na EAD.
Um abraço,


Fernando Pimentel

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Inscrições abertas para o 3º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação



Por Karla Vidal


O Núcleo de Estudos em Hipertexto e Tecnologias na Educação da Universidade Federal de Pernambuco (Nehte/UFPE) e a Associação Brasileira de Estudos de Hipertexto e Tecnologia Educacional (Abehte) promovem a terceira edição do Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação. Programado para acontecer nos dias 02 e 03 de dezembro deste ano, no Centro de Artes e Comunicação da Universidade, o evento abre espaço para apresentação de pesquisas empreendidas em diferentes áreas do conhecimento científico, sendo eixo central dos debates a relação entre Hipertexto e Educação.

Em 2010 o evento chega a sua terceira edição levando ao público o resultado de pesquisas concluídas e revelando os caminhos percorridos pelos estudos em andamento nas mais variadas áreas que utilizam as tecnologias digitais de informação e comunicação para desenvolvimento de novas formas de aprendizagem. Com foco na utilização das Redes Sociais, como ferramentas potencializadoras do ensino e da aprendizagem, o Simpósio visa contribuir para o desenvolvimento de mais este tema específico de pesquisa.

Dirigido a professores, alunos e pesquisadores em geral, o Simpósio vai oferecer conferências, mesas-redondas, sessões de comunicação, além de minicursos e apresentação de pôsteres digitais.

Na ocasião, estarão presentes estudantes, professores e profissionais ligados às áreas de Letras, Educação e Informática de diversas universidades brasileiras. Entre os participantes confirmados estão os pesquisadores Antônio Carlos Xavier e Nelly Carvalho (UFPE); Luiz Fernando Gomes (UNISO) e; Ana Elisa Ribeiro (CEFET/MG), entre outros.

O Simpósio Hipertexto tem periodicidade bienal. Sua primeira edição aconteceu em 2006 e a segunda em 2008, ambas no campus da Universidade Federal de Pernambuco.

Inscrições - As inscrições para apresentação de trabalhos já estão abertas e podem ser feitas no site do evento, no endereço eletrônico http://www.ufpe.br/nehte/simposio2010/index.html.

Os interessados podem efetuar a inscrição nas modalidades: sessão de comunicação (professores e estudantes de pós-graduação) e pôsteres (estudantes de graduação). Haverá premiação para o melhor pôster apresentado entre os alunos de graduação.

Como forma de estímulo à divulgação de pesquisas, todos os inscritos que tiverem trabalhos aprovados para o evento estarão automaticamente filiados à Abehte e terão a primeira anuidade subsidiada pelo valor da inscrição no evento. Sócios da Abehte, que efetivaram sua filiação até junho deste ano, terão desconto no valor da inscrição.

Mais Informações
Website: http://www.ufpe.br/nehte/simposio2010
Email: simposiohipertexto@gmail.com

Realização
Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologia Educacional (NETHE/UFPE) e Associação Brasileira de Estudos de Hipertexto e Tecnologia Educacional (ABEHTE).

terça-feira, 13 de julho de 2010

MICHAEL MOORE e outros em evento sobre EAD no Brasil

Do site do evento: http://www.unisulvirtual.com.br/GUIDE/index.html
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Um encontro para debater os desafios da virtualidade no Ensino Superior

A cidade de Florianópolis, localizada na Ilha de Santa Catarina, Brasil, reunirá alguns dos principais estudiosos em Educação a Distância (EaD) do mundo, nos dias 14 e 15 de outubro de 2010. É quando acontece o Seminário Internacional GUIDE de Educação Superior Virtual. A GUIDE Association (Global Universities in Distance Education) é uma das mais importantes organizações internacionais de cooperação e pesquisa em EaD.

O evento será promovido pela própria GUIDE Association em colaboração com a UnisulVirtual, do Brasil, o CEDIPROE (Centro de Diseño, Producciión y Evaluación de Recursos Multimediales para el Aprendizaje), da Argentina e a USGM (Università degli Studi Guglielmo Marconi), da Itália. Este seminário reunirá conferencistas de renome mundial da Argentina, Brasil, Espanha, Estados Unidos, Inglaterra, Itália, México e Uruguai.

O que será discutido
Palestrantes e pesquisadores com ampla experiência na área, ligados a institutos e universidades, farão um painel expositivo sobre os desafios da virtualidade no Ensino Superior. Temas como recursos didáticos, ferramentas tecnológicas de comunicação para a educação digital e a sociedade em rede terão destaque.

domingo, 11 de julho de 2010

Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos

O INEP lançou o nº 27 da REVISTA BRASILEIRA DE ESTUDOS PEDAGÓGICOS, com sumário e artigos disponíveis online.
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Damos destaque ao artigo Letramento digital nas interações on-line: análise dos fóruns de discussão do programa de formação continuada em mídias na educação, da Mestre Rosana Sarita e do Prof. Dr. Luís Paulo Leopoldo Mercado (PPGE_UFAL).
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Resumo do artigo: O estudo investiga como os níveis de letramento digital interferem nas interações online em fórum de discussão, tem como objetivo descrever as características do fórum de discussão e as habilidades necessárias para interagir nestes qualitativamente. Categoriza os níveis de letramento digital em fórum de discussão, a partir do domínio de habilidades necessárias para o uso desta ferramenta de interação online. Analisa os níveis de letramento digital apresentados pelos cursistas nos fóruns desenvolvidos ao longo do Programa Mídias na Educação, os materiais de estudo dos cursistas que subsidiaram as reflexões propostas nos fóruns e os dados coletados com a aplicação de questionário com a amostra dos cursistas. O estudo indica que o letramento digital implica na composição de novos gêneros digitais e de novos eventos e práticas de letramento; que a educação online é potencializada pelo uso de ferramentas e ambientes interativos e que o fórum como espaço de interação é marcado pelo diálogo e pela aprendizagem colaborativa. A análise dos dados permite concluir que o nível de letramento digital do cursista interfere na dinâmica e na qualidade de sua interação nos fóruns de discussão, de modo que quanto maior for seu letramento digital, mais relevante serão suas intervenções.
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sexta-feira, 9 de julho de 2010

Edgar Morin no Brasil



A UNESCO, a Universidade Estadual do Ceará, associadas à Universidade Católica de Brasília, acreditando na relevância das idéias e ideais estabelecidos na obra Os Sete Saberes necessários à Educação do Futuro, de Edgar Morin realizarão, em Fortaleza/Ceará, no período de 21 a 24 de setembro de 2010, a Conferência Internacional – Os Sete Saberes para uma Educação do Presente. Este evento terá como Presidente de Honra o sociólogo e filósofo Dr. Edgar Morin e será presidido pelo Sr. Dr. Vincent Defourny, representante da UNESCO no Brasil.

Local: Hotel Praia Centro - Fortaleza/CE
Av. Monsenhor Tabosa, 740 – Praia de Iracema - www.praiacentro.com.br

Conferência de Abertura: Edgar Morin




quarta-feira, 7 de julho de 2010

terça-feira, 6 de julho de 2010

10 anos de Matrimônio (2)

Nunca é bastante recordar lindo textos que nos encataram quando namorávamos e que nos encatam ainda hoje.

Para Cátia, minha linda esposa!


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CÂNTICO DE NÚPCIAS
(Dom Marcos Barbosa)


Nossos caminhos são agora um só caminho,
nossas almas, uma só alma.

Cantarão para nós os mesmos pássaros,
e os mesmos anjos desdobrarão sobre nós
as invisíveis asas.

Temos agora por espelho os nossos olhos;
o teu riso dirá a minha alegria,
e o teu pranto, a minha tristeza.

Se eu fechar os olhos, tu estarás presente;
se eu adormecer, serás o meu sonho;
e serás, ao despertar, o sol que desponta.

Nossos mapas serão iguais,
e traçaremos juntos os mesmos roteiros
que conduzam às fontes escondidas
e aos tesouros ocultos.

Na mesma página do Evangelho encontraremos o Cristo,
partiremos na ceia o mesmo pão;
meus amigos serão os teus amigos,
perdoaremos com iguais palavras
aqueles que nos invejam.

Será nossa leitura à luz da mesma lâmpada,
aqueceremos as mãos ao mesmo fogo
e veremos em silêncio desabrochar no jardim
a primeira rosa da Primavera.

Iremos depois nos descobrindo nos filhos que crescem,
e não mais saberemos distinguir em cada um
os meus traços e os teus,
o meu e o teu gesto,
e então nos tornaremos parecidos.

E nem o mundo nem a guerra nem a morte,
nada mais poderá separar-nos,
pois seremos mais que nunca,
em cada filho,
uma só carne
e um só coração.

Que o homem não separe o que Deus uniu.
Que o tempo não destrua a aliança que nos prende,
nem os amores, o amor.

Que eu não tenha outro repouso que o teu peito,
outro amparo que a tua mão,
outro alimento que o teu sorriso.

E, quando eu fechar os olhos para a grande noite,
sejam tuas as mãos que hão de fechá-los.

E, quando os abrir para a visão de Deus,
possa contemplar-te como o caminho
que me levou, dia após dia,
à fonte de todo amor.

Nossos caminhos são agora um só caminho,
nossas almas, uma só alma.

Já não preciso estender a mão para alcançar-te,
já não precisas falar para que eu te escute...

10 anos de matrimônio

Já não preciso estender a mão para alcançar-te,
já não precisas falar para que eu te escute...

Amanhã, 07 de julho, eu e minha amada esposa completamos 10 anos de matrimônio.
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Nosso amor foi selado no Santuário Dom Bosco, em Brasília, sob a assistência do nosso amigo Pe. José Sioffi, juntamente com a presença de nossos familiares e amigos.
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Nossos frutos: Maria Fernanda e luís Felipe.
Duas bênçãos de Deus em nossa vida.
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A você Cátia, meu AMOR DECLARADO e ESCANCARADO.
Obrigado por estes 10 anos juntinhos. Obrigado pela paciência, pela coragem, pela determinação, por me acompanhar nas horas de alegria e de tristeza. Obrigado por ser o PRESENTE de DEUS em minha vida.
E perdão pelas fraquezas, por aquilo que ainda não sou e que você tanto merece.
Minha linda, EU TE AMO! Eternamente.


Vejo, em teus olhos, a confirmação do amor de Deus, do seu cuidado para comigo.

Deus já havia demonstrado amor ao mandar Jesus morrer em uma cruz e me amar assim, sem eu merecer. E, além disso tudo, também deu-me você.

Mesmo na dor, quero sempre te dar o meu carinho e o meu amor.

Mas, em todo momento, lembrar de agradecer a Deus.

ESUD 2010






A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) está completando 40 anos e, como parte das comemorações, realizará o VII Congresso Brasileiro de Ensino Superior a Distância (ESUD), em Cuiabá, com a coordenação da UFMT.


O VII ESUD terá como tema geral "A EaD e sua institucionalização: reflexões e processos", considerando a premência do interesse de muitas IES públicas, que há pouco tempo atuam na EaD, em discutir o processo de institucionalização, conhecer e/ou socializar experiências consolidadas ou em andamento.

Vamos participar do VII ESUD?

Contatos:

•fone/fax: 3615-8278
•fone: 3615-8242
•e-mail: esud2010secretaria@gmail.com

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Pesquisa diz que 7 milhões usam Internet para aprender

Do site Universia

Número de internautas no Brasil chega 63 milhões de pessoas
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Segundo pesquisa divulgada no mês de abril pelo CGI (Conselho Gestor da Internet no Brasil), o número de brasileiros que fizeram cursos a distância pela Internet chega a cerca de 7 milhões de pessoas. O principal foco da pesquisa é o uso de computadores na rede mundial, o que exclui aqueles que fazem cursos a distância por meios impressos, teleconferência, TV e rádio.

Outro ponto importante da pesquisa, que gera números diferentes dos que são vistos normalmente é o fato de que ela não foca apenas na porcentagem de alunos de graduação que, segundo dados do Ministério da Educação, não chega a um milhão de usuários. Desta vez, os internautas foram entrevistados diretamente sem medir seu grau de ensino.

O levantamento gerou o percentual de 11% de quem fez, nos três meses anteriores à pesquisa, algum curso a distância, o que significa cerca de sete milhões de pessoas. A estimativa é que existam 63 milhões de pessoas que acessam a Internet no Brasil. A margem de erro da pesquisa é de 0,7%.

Em 2008, o número de usuários que utilizava a Internet nas áreas urbanas e rurais era de 53.915.258, enquanto no mesmo período em 2009 foram registrados 62.978.572 usuários. Com isso, verificou-se que, nos últimos três anos, o crescimento projetado anual de alunos de cursos pela Internet tem sido percentualmente maior que o crescimento do próprio número de usuários da rede no País. Isso seria um indicativo de que o uso da Internet para a educação cresceria numa velocidade maior do que a própria rede de computadores.

Além de perguntar a respeito do uso da Internet para realização de cursos, a pesquisa do Conselho Gestor da Internet também investigou outros usos que os internautas fazem da rede de computadores para a educação. A conclusão é que 64% a utilizam para realizar pesquisas escolares em geral, 21% buscam informações sobre cursos de pós-graduação e 16% buscam informações sobre cursos técnicos a distância

Uso de blog como e-Portfolio

Há possibilidade de uso de blogs para fins educativos?
O que fazer?
Fazer do blog um registro do professor? Fazer do blog uma espécie de "quadro de avisos" de uma disciplia? Mostrar aos pais dos alunos o que a escola promove no seu dia-a-dia?
Existem muitas experiências. A minha consiste em usar o blog como uma referência e discussão sobre a Educação a Distância. E creio que tem sido um bom trabalho, inclusive pelos números diários de acesso.
Mas convido você, caro leitor deste blog, a pensar um pouco mais sobre estas experiências de uso do blog, mas como portfólio digital (e-Portfólio)
em: Digital portfolios – ePortfolios – Children as reflective learners

Boa leitura!

Mestrado e especialização em E-Learning

A Universidade de Sevilla informa que estão abertas as incrições para a XI edição de Mestrado e Especialização em E-learning.

Para obter informações acesse: http://prometeo.us.es/master

Neste ano a novidade está na colaboração da oferta do mestrado com a Universidade Fray Luca Faccioli de Cuernavaca, México. O mestrado conta RVOE 2009PO4081 da SEP do México.

Mais informações em: http://www.uflp.edu.mx/index.php?option=com_content&task=view&id=105&Itemid=179

quinta-feira, 1 de julho de 2010

UFAL divulga lista de aprovados para matricula em pós graduação (EAD)

Do site da UFAL
A Universidade Federal de Alagoas, por meio da Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (Propep) divulgou ontem a lista de aprovados dos cursos de Especialização na modalidade à Distância (EaD) em Gestão Pública, Gestão Pública Municipal e Gestão em Saúde.

As matrículas institucionais serão realizadas entre os dias 21 e 30 de julho, conforme a ordem alfabética dos candidatos, na Comissão Permanente de Avaliação (CPA), localizado no prédio da Reitoria do Campus Maceió. É obrigatória a presença de todos os alunos na aula inaugural, que será realizada na Tenda Universitária, também no Campus Maceió.

Cerca de três mil candidatos disputaram as 750 vagas ofertadas, sendo 250 destinadas para cada curso. No caso de aprovação em mais de um dos cursos, o estudante terá que optar por matricular-se em apenas um, atendendo a Lei 12089/2009, acerca do impedimento de matrículas simultâneas. O dia 7 de julho é o prazo final para o recebimento de recursos.