sábado, 3 de maio de 2008

Maria na História da Salvação

Para nós brasileiros o mês de maio tem um tom especial. Estamos em pleno outono, mas aparentamos estar na primavera, dado a quantidade de flores que podemos ver em todos os lugares e ocasiões, como o dia das mães, os inúmeros casamentos e algo que, com certeza, tem uma conotação ainda maior: é o mês que dedicamos a Mãe de Jesus.

Não é só o Brasil que tem esta devoção particular para com Maria de Nazaré no mês de maio, mas aqui gostaríamos de refletir um pouco sobre a importância desta mulher na História da Salvação.


Inicialmente precisamos recordar que a História da Salvação é a nossa história. É a história da revelação de Deus aos homens, é a história de nosso Deus, que é amor e nos ama imensamente a ponto de enviar seu Filho (Jesus = que em hebraico significa Deus salva) para nos salvar.


Mas falar (escrever) sobre Maria não é fácil. Ela foi uma mulher extraordinária, humilde e com uma qualidade que precisamos desejar: ela não gostava de aparecer, ou seja, não buscava glórias, honras...


Hoje podemos dizer que estamos aqui por que esta mulher (Maria) teve a coragem, a ousadia, de dizer sim a Deus! Ela aceitou ser a mãe do Salvador. E aqui está toda a centralidade de sua importância na História da Salvação: Ela teve a coragem de trazer Jesus ao mundo! Ela assumiu com coragem a missão de confiada por Deus.


Vamos saber como a salvação veio até nós. Se olhamos o livro do Gênesis, já no capítulo 3, versículos 14 e 15, Deus promete que – de uma Virgem – nasceria o salvador. E durante todos os textos do Antigo Testamento nós podemos perceber que, passo a passo, Deus foi revelando seu plano de salvação que culminaria com o nascimento, com a vida, a morte e a ressurreição de Jesus.


Como foi o processo histórico de salvação por meio de Maria? Voltemos lá no mistério da anunciação. Uma jovem que provavelmente morava com parentes, se depara com a visita do anjo Gabriel. Ele anuncia: “Ave cheia de graça, o Senhor é contigo”. Ele entra na casa, chama Maria de cheia de graça. Ela escuta e surpreende com uma resposta: “Eis aqui a serva do Senhor”! Na língua hebraica, servo significa: alguém que recebeu o ministério (serviço especial). Maria não quis nem saber que sua vida estava em perigo. Ela confiou e se entregou. Nós temos que acreditar no Senhor. Nós temos que acreditar que Deus nos deu Maria como mãe. Hoje perguntamos, qual o valor damos a figura da mãe em nossa vida? Você pode valorizar Maria como mãe? Que valor você tem dado a virgem Maria? Que lugar ela ocupa na sua casa? Maria é mãe! Tem coisa melhor que o colo de mãe? Maria é consolo para nossa vida! Ela nos educa e acompanha nos sofrimentos da vida.


E porque chamamos Maria de Santa?
No decorrer da história, alguns homens e mulheres se destacaram pois desejaram ser como Jesus, mas não para receberem prêmios ou serem “os melhores”. Estas pessoas desejaram amar como Jesus, amar a todas as pessoas assim como Jesus amou. Estas pessoas receberam de Deus a graça de serem, ainda vivos, exemplos deste amor imenso de Deus. A Igreja católica chama estas pessoas de SANTOS (que significa separado; hebraico: Kadosh). Maria é considerada a maior de todos os santos, pois ela foi “separada” por Deus, ela foi “escolhida” por Deus, para ser a Mãe de Jesus.


No catolicismo dá-se honra a Maria exatamente por ela ser mãe do Salvador. O que se busca em Maria é a semelhança de suas virtudes, no desejo de sermos mais de Deus, amando e espalhando esse amor por onde vamos. Mas isso é como nadar contra a corrente num mundo que só tem como objetivo o lucro, o ter, o prazer.

Maria é o grande diferencial em obediência a Deus! E olhando para seus exemplos podemos aprender a ter coragem pra sermos diferentes, pensar diferente e ter coragem para amar e perdoar.

Um comentário:

Anônimo disse...

Muito interessante prof o texto.