“Lá de onde eu venho”, explicou ele, “nós sempre fazemos uma reverência quando alguém faz uma pergunta fascinante”. […]
Daí, numa voz bem alta e clara, ele disse algo que eu haveria de lembrar pelo resto da vida: “Uma resposta nunca merece uma reverência. Mesmo que seja inteligente e correta, nem assim você deve se curvar para ela.” […]
“Quando você se inclina, você dá passsagem”, continuou Mika. “E a gente nunca deve dar passagem para uma resposta.” […]
“A resposta é sempre um trecho do caminho que está atrás de você. Só uma pergunta pode apontar o caminho para a frente.”
(Jostein Gaarder em “Ei! Tem alguém aí?”)
Por que ao invés de responder perguntas nós não aprendemos a formular perguntas? Responder perguntas é muito fácil, mas quando nós sabemos formulá-las é que realmente aprendemos e progredimos.
A sociedade, baseada numa ordem que todos aceitamos, é acostumada a ter respostas prontas para tudo o que perguntamos. Quando conseguimos fazer uma pergunta que não é respondida com base nestas premissas é que evoluímos.
As perguntas são respondidas por causa da nossa necessidade básica de compreender o mundo a fim de viver melhor. Porém, Sócrates foi um grande filósofo grego justamente porque ele fazia perguntas ao invés de tentar respondê-las. Tendo consciência de que nada sabemos é que somos considerados sábios.
As sociedade tenta nos responder as perguntas, afim de nos fazer compreender o mundo à sua maneira. Será que acreditando no que todos acreditam viveremos melhor? É claro que queremos compreender o mundo, mas acreditar no que a sociedade acredita não resolve problema algum! E como chegar às respostas? Não sei, mas primeiro precisamos abandonar a ordem e fazer as perguntas. Enquanto isso, pessoas diferentes inventarão ordens diferentes, baseadas em premissas diferentes, para nos convencer da explicação delas para o nosso mundo e a nossa vida.
(Tiago Madeira em: http://malvicioso.com/maieutica)
Daí, numa voz bem alta e clara, ele disse algo que eu haveria de lembrar pelo resto da vida: “Uma resposta nunca merece uma reverência. Mesmo que seja inteligente e correta, nem assim você deve se curvar para ela.” […]
“Quando você se inclina, você dá passsagem”, continuou Mika. “E a gente nunca deve dar passagem para uma resposta.” […]
“A resposta é sempre um trecho do caminho que está atrás de você. Só uma pergunta pode apontar o caminho para a frente.”
(Jostein Gaarder em “Ei! Tem alguém aí?”)
Por que ao invés de responder perguntas nós não aprendemos a formular perguntas? Responder perguntas é muito fácil, mas quando nós sabemos formulá-las é que realmente aprendemos e progredimos.
A sociedade, baseada numa ordem que todos aceitamos, é acostumada a ter respostas prontas para tudo o que perguntamos. Quando conseguimos fazer uma pergunta que não é respondida com base nestas premissas é que evoluímos.
As perguntas são respondidas por causa da nossa necessidade básica de compreender o mundo a fim de viver melhor. Porém, Sócrates foi um grande filósofo grego justamente porque ele fazia perguntas ao invés de tentar respondê-las. Tendo consciência de que nada sabemos é que somos considerados sábios.
As sociedade tenta nos responder as perguntas, afim de nos fazer compreender o mundo à sua maneira. Será que acreditando no que todos acreditam viveremos melhor? É claro que queremos compreender o mundo, mas acreditar no que a sociedade acredita não resolve problema algum! E como chegar às respostas? Não sei, mas primeiro precisamos abandonar a ordem e fazer as perguntas. Enquanto isso, pessoas diferentes inventarão ordens diferentes, baseadas em premissas diferentes, para nos convencer da explicação delas para o nosso mundo e a nossa vida.
(Tiago Madeira em: http://malvicioso.com/maieutica)
Discutindo: NOSSA SALA DE AULA NO MUNDO VIRTUAL...
Você já leu mo livro EI, TEM ALGUÉM AÍ? Ele foi escrito por Jostein Gaarder – o mesmo autor de O MUNDO DE SOFIA.
- Se você já leu, que comentários você faz sobre a temática do livro? Você conseguiu perceber como a filosofia pode mudar a nossa maneira de ver o mundo, as coisas?
- Se você não leu, baseando-se nos trechos e nos comentários de Tiago Madeira, a que conclusões você chegou? O que seria mais importante na vida? Responder as perguntas ou formular as perguntas?
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