sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
ESTE PRANTO EM MINHAS MÃOS
Muito alegre eu Ti pedi o que era meu, partir!
Um sonho tão normal.
Dissipei meus bens, o coração também.
No fim, meu mundo era irreal.
Confiei no Teu amor e voltei.
Sim aqui é o meu lugar!
Eu gastei Teus bens ó Pai e Te dou,
este pranto em minhas mãos.
Mil amigos conheci disseram adeus.
Caiu a solidão em mim.
Um patrão cruel levou-me a refletir:
meu Pai não trata um servo assim!
Nem deixaste-me falar da ingratidão;
morreu no abraço, o mal que eu fiz.
Festa, roupa nova, anel, sandálias aos pés; voltei
à vida, sou feliz.
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