quinta-feira, 29 de agosto de 2024

Mapas conceituais sobre Educação Híbrida

Nesta postagem compartilho alguns mapas conceituais elaborados pelos estudantes do PPGE (mestrandos e pós doutoranda).

Os mapas conceituais elaborados pelos estudantes do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) sobre a Política Nacional de Educação Híbrida são instrumentos valiosos para a compreensão desta abordagem educacional inovadora. Esses mapas visualizam as interconexões entre diversos elementos que compõem a educação híbrida, como a integração de tecnologias digitais, metodologias ativas de ensino, personalização da aprendizagem, e a flexibilização do tempo e espaço educacional.

Os estudantes destacaram a importância da sinergia entre ensino presencial e remoto, enfatizando como a combinação dessas modalidades pode potencializar o processo de aprendizagem. Por meio dos mapas, fica evidente o papel central dos professores como mediadores do conhecimento e facilitadores da autonomia dos alunos, bem como a necessidade de uma infraestrutura tecnológica robusta e acessível para todos.

Além disso, os mapas conceituais revelam a complexidade da implementação dessa política, apontando desafios como a formação contínua dos educadores, a gestão eficiente dos recursos e a necessidade de políticas inclusivas que garantam equidade no acesso às ferramentas digitais.

Esses mapas são mais do que simples diagramas; são reflexões críticas que evidenciam o potencial transformador da educação híbrida, convidando gestores, educadores e a comunidade acadêmica a repensar práticas e estratégias para uma educação mais dinâmica, inclusiva e eficaz.






segunda-feira, 12 de agosto de 2024

Oficinas de Capacitação para o Fortalecimento e Consolidação do Sistema UAB

Esta semana, a CAPES sediará um evento importante para a educação a distância no Brasil: as Oficinas de Capacitação para o Fortalecimento e Consolidação do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB). Nesta semana teremos os grupos 4 e 5.

Voltadas para os coordenadores do Sistema UAB, essas oficinas têm como objetivo principal aprimorar e fortalecer as práticas de gestão e ensino no contexto da educação a distância, um pilar fundamental para a democratização do acesso ao ensino superior em todo o país.

Eu, prof. Dr. Fernando Silvio C. Pimentel e a profa. Dra. Natallya de Almeida Levino seremos os responsáveis por ministrar as oficinas. Com vasta experiência na área de educação e gestão de programas de educação a distância (EaD), trazemos em nossas trajetórias um compromisso sólido com a qualidade e a inovação no ensino superior. Durante as oficinas, os coordenadores terão a oportunidade de discutir os desafios e as oportunidades do Sistema UAB, além de compartilhar experiências e práticas que têm contribuído para o sucesso do programa.

Essas oficinas são mais um passo importante na trajetória de fortalecimento do Sistema UAB, visando à consolidação da EaD cada vez mais inclusivo e de qualidade. A participação ativa dos coordenadores será essencial para o alcance dos objetivos propostos e para a implementação das melhores práticas discutidas ao longo das oficinas.

Lançamento do e-Book: Formação Continuada para Educandos com TEA

 

Na próxima quarta-feira, 14 de agosto, às 16h, será lançado o e-book "Formação continuada: tecendo saberes necessários ao atendimento educacional especializado para educandos com Transtorno do Espectro Autista". Esta obra, organizada por Chrystiane Vasconcelos Andrade Toscano, Jorge Lopes Cavalcante Neto e Simone Assunção Keiner, é um marco importante para a educação inclusiva, oferecendo abordagens práticas e teóricas para o atendimento especializado de estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Tenho a honra de ter contribuído com o prefácio deste livro, bem como de ser coautor do capítulo 2, intitulado "Tecendo os primeiros passos no SAEE-TEA: Introdução à Educação a Distância". 

O e-book está disponível no site da Edufal, e você pode acessá-lo através do link: Edufal - Formação Continuada. Não perca esta oportunidade de aprofundar seus conhecimentos e contribuir para uma educação mais inclusiva e acessível para todos.

Challenges of digital culture

Without seeking reductionism, much less falling into the illusion that one era is better or worse than another, it is fair to highlight that we live in an age where technology and digitalization permeate almost every aspect of our lives. The digital culture has brought numerous advantages, such as easy access to information, instant communication, and new forms of learning. However, it has also introduced significant challenges, especially in the field of education.


Let’s examine some of these challenges...

One of the main challenges is inequality in access to technology. Many students do not have access to digital devices or a stable internet connection. This creates a significant educational gap, where students without these resources are left behind.

Another challenge is digital literacy. It is not enough just to have access to technology; it is crucial to know how to use it effectively. This includes everything from safe internet navigation to the ability to evaluate the credibility of information found online.

With increasing digitalization, security and privacy become primary concerns. Children and adolescents are exposed to risks such as cyberbullying, data breaches, and contact with inappropriate content. Protecting students' data and privacy is a complex and ongoing task.

The amount of information available on the internet is immense and often overwhelming. Teaching students to filter and select relevant information is a constant challenge for educators.

The introduction of technology in classrooms has changed the traditional teaching dynamic. Teachers need to adapt to new tools and methodologies, which can be a challenging and sometimes intimidating process.

Faced with these challenges, how can teachers, administrators, and families position themselves to maximize the benefits of digital culture while mitigating its negative aspects?

For teachers, the key is continuous training. It is essential that educators stay updated with new technologies and digital teaching methodologies. This can be achieved through ongoing training programs and the exchange of experiences with other professionals. Additionally, teachers should incorporate digital education into their curricula, teaching students not only how to use technology but also how to use it ethically and responsibly.

Administrators have the responsibility to provide the necessary resources for teachers to effectively perform their roles. This includes offering adequate infrastructure, such as high-quality internet access and sufficient digital devices for students. Moreover, it is essential to create clear policies on technology use and data protection, ensuring a safe digital environment for everyone involved.

Families play a crucial role in supporting the healthy and responsible use of technology. Parents should be attentive to their children's online activities, encouraging open dialogue about the risks and benefits of the digital world. Additionally, it is important for families to promote a balance between screen time and other activities, such as outdoor play and in-person social interactions.

Digital culture is a reality that offers both opportunities and challenges. In the field of education, it is essential that teachers, administrators, and families work together to ensure that the benefits of digitalization are fully realized while mitigating its risks. Training, adequate infrastructure, and open, ongoing dialogue are essential elements for successfully addressing these challenges.

Desafios da Cultura Digital

Sem buscar reducionismos, muito menos cair na ilusão de que uma época é melhor ou pior que a outra, é justo destaca que vivemos em uma era onde a tecnologia e a digitalização permeiam quase todos os aspectos de nossas vidas. A cultura digital trouxe inúmeras vantagens, como o acesso fácil à informação, a comunicação instantânea e novas formas de aprendizagem. No entanto, também trouxe desafios significativos, especialmente no campo da educação.

Vamos ver alguns destes desafios...

Um dos principais desafios é a desigualdade no acesso à tecnologia. Muitos alunos não têm acesso a dispositivos digitais ou a uma conexão de internet estável. Isso cria uma lacuna educacional significativa, onde estudantes sem esses recursos são deixados para trás. 

Outro desafio é a alfabetização digital. Não basta apenas ter acesso à tecnologia; é crucial saber como usá-la de maneira eficaz. Isso inclui desde a navegação segura na internet até a capacidade de avaliar a credibilidade das informações encontradas online.

Com a crescente digitalização, a segurança e a privacidade se tornam preocupações primordiais. Crianças e adolescentes estão expostos a riscos como cyberbullying, vazamento de dados e contato com conteúdo inapropriado. Proteger os dados e a privacidade dos alunos é uma tarefa complexa e contínua.

A quantidade de informações disponíveis na internet é imensa e, muitas vezes, esmagadora. Ensinar os alunos a filtrar e selecionar informações relevantes é um desafio constante para os educadores.

A introdução da tecnologia nas salas de aula mudou a dinâmica tradicional do ensino. Professores precisam se adaptar a novas ferramentas e metodologias, o que pode ser um processo desafiador e, às vezes, intimidador.

Diante desses desafios, como podem os professores, gestores e famílias se posicionar de maneira a maximizar os benefícios da cultura digital e mitigar seus aspectos negativos?

Para os professores, a chave é a capacitação contínua. É fundamental que os educadores se mantenham atualizados com as novas tecnologias e metodologias de ensino digital. Isso pode ser alcançado através de programas de formação contínua e da troca de experiências com outros profissionais. Além disso, os professores devem incorporar a educação digital em seus currículos, ensinando aos alunos não só como usar a tecnologia, mas também como usá-la de forma ética e responsável.

Os gestores têm a responsabilidade de fornecer os recursos necessários para que os professores possam desempenhar seu papel de forma eficaz. Isso inclui a oferta de infraestrutura adequada, como acesso à internet de alta qualidade e dispositivos digitais suficientes para os alunos. Além disso, é essencial criar políticas claras de uso da tecnologia e de proteção de dados, garantindo um ambiente digital seguro para todos os envolvidos.

As famílias desempenham um papel crucial no suporte ao uso saudável e responsável da tecnologia. Os pais devem estar atentos às atividades online de seus filhos, incentivando o diálogo aberto sobre os riscos e benefícios do mundo digital. Além disso, é importante que as famílias promovam um equilíbrio entre o tempo de tela e outras atividades, como brincadeiras ao ar livre e interações sociais presenciais.

A cultura digital é uma realidade que oferece tanto oportunidades quanto desafios. Na área da educação, é fundamental que professores, gestores e famílias trabalhem juntos para garantir que os benefícios da digitalização sejam plenamente aproveitados, ao mesmo tempo em que mitigam seus riscos. Capacitação, infraestrutura adequada e um diálogo aberto e constante são elementos essenciais para enfrentar esses desafios com sucesso.



sábado, 10 de agosto de 2024

Metacognition and digital games?

Digital games have proven to be powerful tools for developing metacognitive skills, which involve the ability of students to reflect on their own learning process. While playing, students not only acquire knowledge about the game's content but also develop skills such as planning, monitoring, and evaluating their actions. This happens because many games require players to establish strategies, make critical decisions, and adjust their approaches based on the results obtained, which are practices directly related to metacognition.

Furthermore, the interactive and immersive nature of digital games facilitates students' engagement in continuous feedback cycles. These cycles allow players to review and modify their strategies in real time, promoting an ideal environment for metacognitive development. By facing challenges and reflecting on their actions within the game, students learn to recognize their own strengths and weaknesses, improving their self-regulation abilities and becoming more aware of their learning process.

Finally, digital games also offer a unique opportunity for the personalization of metacognitive learning. Different game styles and difficulty levels can be adapted to meet the individual needs of students, allowing each one to explore and develop their metacognitive skills at their own pace. This not only reinforces learning but also encourages students to become more autonomous and proactive learners, essential skills for academic and professional success.

Metacognição e jogos digitais

 Os jogos digitais têm se mostrado ferramentas poderosas para o desenvolvimento de habilidades metacognitivas, que envolvem a capacidade dos alunos de refletir sobre seu próprio processo de aprendizagem. Ao jogar, os alunos não apenas adquirem conhecimento sobre o conteúdo do jogo, mas também desenvolvem habilidades como planejamento, monitoramento e avaliação de suas ações. Isso ocorre porque muitos jogos exigem que os jogadores estabeleçam estratégias, tomem decisões críticas e ajustem suas abordagens com base nos resultados obtidos, o que são práticas diretamente relacionadas à metacognição.

Além disso, a natureza interativa e imersiva dos jogos digitais facilita o envolvimento dos alunos em ciclos de feedback contínuo. Esses ciclos permitem que os jogadores revisem e modifiquem suas estratégias em tempo real, promovendo um ambiente ideal para o desenvolvimento metacognitivo. Ao enfrentar desafios e refletir sobre suas ações dentro do jogo, os alunos aprendem a reconhecer suas próprias forças e fraquezas, melhorando sua capacidade de autorregulação e tornando-se mais conscientes de seu processo de aprendizagem.

Por fim, os jogos digitais também oferecem uma oportunidade única para a personalização da aprendizagem metacognitiva. Diferentes estilos de jogo e níveis de dificuldade podem ser adaptados para atender às necessidades individuais dos alunos, permitindo que cada um explore e desenvolva suas habilidades metacognitivas em seu próprio ritmo. Isso não apenas reforça o aprendizado, mas também incentiva os alunos a se tornarem aprendizes mais autônomos e proativos, habilidades essenciais para o sucesso acadêmico e profissional.


Com a imagem acima, buscamos representar a relação entre os jogos digitais e a metacognição. Ela mostra um jogador com um controle, e acima dele, um cérebro holográfico, conectado a ícones que simbolizam o pensamento estratégico, a tomada de decisões e a resolução de problemas. O fundo destaca o ambiente imersivo e interativo dos jogos digitais.

Texto baseado em:

Braad E, Degens N, Ijsselsteijn W. Towards a Framework for Metacognition in Game-Based Learning. Accessed August 12, 2024. https://core.ac.uk/download/pdf/232214345.pdf 

quinta-feira, 8 de agosto de 2024

Virtual Mobility

 Virtual Mobility? What Are We Talking About Again?

Virtual mobility refers to the use of digital technologies to enable students and teachers to participate in international educational experiences without the need for physical travel. This can include online classes, virtual exchange programs, collaborative courses between universities in different countries, and other educational activities that use digital communication tools to connect people in different parts of the world.

What Are the Impacts on the Internationalization of Higher Education?

Well, we can list at least six direct impacts of virtual mobility on the internationalization of higher education. Let’s take a look:

  1. Accessibility: Virtual mobility makes the internationalization of education more accessible to students who cannot afford the costs or time commitments associated with physical mobility. This allows more students to have an international experience, regardless of their financial or geographical situation.

  2. Sustainability: It reduces the need for international travel, decreasing the carbon footprint associated with traditional exchange programs, contributing to more sustainable practices in higher education.

  3. Inclusion: It enables the participation of students with physical limitations or family responsibilities that would prevent them from participating in physical exchange programs. This promotes greater social inclusion and diversity in virtual classrooms.

  4. International Collaboration: Virtual mobility facilitates academic and cultural collaborations between institutions in different countries, enriching learning and promoting greater intercultural understanding.

  5. Flexibility: Virtual mobility programs can be more flexible in terms of scheduling, allowing students and teachers to participate at times that better suit their needs, unlike traditional programs, which usually require physical presence at specific times.

  6. Technological and Pedagogical Challenges: The implementation of virtual mobility requires a robust technological infrastructure and the adaptation of pedagogical methods for the digital environment. This can be a challenge for institutions that are not prepared or do not have the necessary resources.


As we can see, virtual mobility is a powerful tool for the internationalization of higher education, expanding access and promoting global collaboration, but it also requires careful implementation to ensure the quality and equity of the educational experiences provided.



Mobilidade virtual

Mobilidade virtual? Do que estamos falando mesmo?

A mobilidade virtual refere-se ao uso de tecnologias digitais para permitir que estudantes e professores participem de experiências educacionais internacionais sem a necessidade de deslocamento físico. Isso pode incluir aulas online, programas de intercâmbio virtual, cursos colaborativos entre universidades de diferentes países, e outras atividades educacionais que utilizam ferramentas de comunicação digital para conectar pessoas em diferentes partes do mundo.


Quais os impactos para a internacionalização do Ensino Superior?

Bem, podemos elencar, no mínimo, 6 impactos diretos da mobilidade virtual para a internacionalização do Ensino Superior. Vejamos:

1. Acessibilidade: A mobilidade virtual torna a internacionalização do ensino mais acessível a estudantes que não podem arcar com os custos ou compromissos de tempo associados à mobilidade física. Isso permite que mais alunos tenham uma experiência internacional, independentemente de sua situação financeira ou geográfica.

2. Sustentabilidade: Reduz a necessidade de viagens internacionais, diminuindo a pegada de carbono associada a programas de intercâmbio tradicionais, contribuindo para práticas mais sustentáveis no ensino superior.

3. Inclusão: Permite a participação de estudantes com limitações físicas ou responsabilidades familiares que os impediriam de participar de programas de intercâmbio físico. Isso promove uma maior inclusão social e diversidade nas salas de aula virtuais.

4. Colaboração Internacional: A mobilidade virtual facilita colaborações acadêmicas e culturais entre instituições de diferentes países, enriquecendo o aprendizado e promovendo uma maior compreensão intercultural.

5. Flexibilidade: Os programas de mobilidade virtual podem ser mais flexíveis em termos de cronograma, permitindo que estudantes e professores participem em tempos que se adequem melhor às suas necessidades, ao contrário dos programas tradicionais, que geralmente exigem presença física em horários específicos.

6. Desafios Tecnológicos e Pedagógicos: A implementação da mobilidade virtual exige uma infraestrutura tecnológica robusta e a adaptação de métodos pedagógicos para o ambiente digital. Isso pode representar um desafio para instituições que não estão preparadas ou não possuem os recursos necessários.

Como podemos ver, a mobilidade virtual é uma ferramenta poderosa para a internacionalização do ensino superior, ampliando o acesso e promovendo a colaboração global, mas também exige cuidados na sua implementação para garantir a qualidade e a equidade das experiências educacionais proporcionadas.

quarta-feira, 7 de agosto de 2024

Internacionalização

 

A Coordenadoria Institucional de Educação a Distância (Cied) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) está expandindo suas ações de internacionalização. O coordenador da Cied, professor Fernando Pimentel, realizou atividades em Portugal no mês de julho, visitando instituições e participando de eventos acadêmicos com o objetivo de fortalecer a mobilidade virtual e projetos de Collaborative Online International Learning (COIL). O objetivo é criar oportunidades de intercâmbio cultural e acadêmico para estudantes e docentes, envolvendo parcerias com instituições de ensino em Portugal, Chile e Argentina.

Durante sua visita à Escola Superior de Educação de Paula Frassinetti, no Porto, foram discutidas ações para a mobilidade virtual entre as duas instituições. "Foi uma reunião produtiva, na qual começamos a definir estratégias para integrar nossos alunos em experiências educacionais internacionais sem a necessidade de deslocamento físico", explicou Pimentel.

Na Universidade de Aveiro, ele participou de atividades significativas, como o Projeto Casa das Ciências, a mesa-redonda sobre formação de professores no "9º Seminário Iberoamericano CTS / 13º Seminário Ibérico CTS 2024", e oficinas sobre a plataforma EduCITY. Em Lisboa, Pimentel participou do 13º Congresso Ibero-americano de Docência Universitária, onde apresentou trabalhos. "Essas experiências foram enriquecedoras e abriram portas para futuras colaborações que beneficiarão nossos alunos e professores", afirmou.

"O apoio das instituições parceiras, como a Universidade de Aveiro e a Escola Superior de Educação de Paula Frassinetti, tem sido fundamental para as conquistas da Educação a Distância na Ufal. Essas colaborações estão possibilitando a criação de projetos inovadores que democratizam o acesso à internacionalização para nossos alunos e professores", ressaltou o professor Niraldo Farias, responsável pela Assessoria de Intercâmbio Internacional (ASI) da Ufal.

A coordenadora pedagógica da Cied, professora Lilian Figueiredo, destacou a importância da internacionalização para a melhoria da qualidade educacional e o enriquecimento cultural dos alunos. "Estamos junto à Assessoria de Intercâmbio Internacional (ASI/Ufal), à Universidad de Santo Tomás (Chile) e à Universidad de Rosário (Argentina), planejando a oferta de cursos a distância, ministrados por docentes dessas universidades parceiras, direcionados aos alunos da EaD. É uma iniciativa inovadora que acreditamos elevar cada vez mais a excelência da qualidade da educação em nossa instituição", afirmou Lilian Figueiredo.

Lilian também ressaltou que estão sendo organizados cursos como o de espanhol básico, que será ministrado por um docente da Universidade de Santo Tomás (UST) do Chile. "Esses cursos são fundamentais para facilitar a mobilidade acadêmica e promover uma maior integração entre nossos alunos e as culturas dos países parceiros", explicou. Ela enfatizou que todas as reuniões com o Chile e a Argentina, até o momento, foram realizadas online, mas há planos para visitas presenciais futuras. A expectativa é que os alunos se sintam mais conectados à universidade e aproveitem as oportunidades de internacionalização, mesmo que virtualmente.

A Cied da Ufal, em conjunto com a ASI, está empenhada em assinar convênios e desenvolver projetos que ofereçam experiências ricas de mobilidade virtual para estudantes, professores, tutores e gestores nos próximos anos. "Nosso objetivo é proporcionar uma educação de qualidade que transcenda fronteiras e prepare nossos alunos para os desafios de um mundo cada vez mais globalizado", destacou Pimentel.