terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Indicação de Livro: Sou Católico - Vivo a minha fé

Do blog: www.http://blogdoguedes.blogspot.com
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) editou um pequeno livro, mas de grande significado para o cristão (católico romano), denominado "Sou Católico - Vivo a minha Fé". O momento é de relativismo dos valores como contínua e veementemente vem sendo denunciado pelo Papa Bento XVI.

O que é relativo não é absoluto. Não é uma verdade por inteiro. É mais ou menos.

A cultura do relativismo entra também na religião. Daí, o chamado kit religioso: faço a minha religião, com os meus ritos, seleciono aquilo que, de várias religiões ou de filosofias da vida, mais satisfaça à minha subjetividade.

É relativo estar na Igreja ou não. É relativo assumir compromisso.

Nesse sentido, a insistência da busca da identidade cristã, para que ela não se perca no oceano do relativismo ou não se desfigure diante de tudo que passa a ser mais ou menos.

O livro da CNBB está aí. Colocado em boa hora nas mãos de todo o povo de Deus, para que se tenha um "conhecimento inteligente e afetivo da fé".

"Sou Católico". Não apenas católico, também "Vivo a minha Fé".

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Do Mito para a Filosofia

Mapas conceituais do tema:

DA MITOLOGIA PARA A FILOSOFIA...







WebQuest - Escolhe, pois, a vida!

Queridos amigos e amigas,
Educadoras e educadores,
Paz e bem!

A CNBB, pela 40ª vez, nos oferece um tema para que possamos vivenciar concretamente o período da Quaresma.
O tema deste ano é FRATERNIDADE E DEFESA DA VIDA. E estamos buscando incentivar nossos educandos para esta temática. E para isto estamos trabalhando um projeto de pesquisa utilizando - também - a internet (webquest).
Peço-lhe que dê uma olhada no projeto e que comente-o, para que possamos fazer valer a nossa educação.

Sua opinião é importante. O endereço eletrônico é:

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Subida ao Monte

Só poderá contemplar a vista quem teve a ousadia de SUBIR AO MONTE!
(Fernando Pimentel)


Sugiro ao amigo visitante deste blog uma reflexão sobre nossa razão de existir... Leia e medite, e caso tenha a música é muito oportuno escutá-la!

Subida Ao Monte

Irmã Kelly Patricia - S. João Da Cruz

Para vir a saborear tudo, não queiras ter gosto em nada,
Para vir a saber tudo, não queiras saber algo em nada.
Para vir a possuir tudo, não queiras possuir algo em nada, nada, nada, nada, nada.

Para vir a ser tudo, não querias ser algo em nada. Nada, nada, nada (2x)

Para vir ao que não gostas, hás de ir por onde não gostas
Para vir ao que não sabes, hás de ir por onde não saber

Para vir a possuir o que não possuis, hás de ir por onde não possuis
Para chegar ao que não és, hás de ir por onde não és

Para vir de todo ao todo, hás de deixar-te de todo em tudo (2x)
E quando venhas de todo a ter hás de tê-lo sem nada, nada, nada querer (2x)
Nada querer, tudo ter. Nada querer, tudo ter. (3x)

domingo, 17 de fevereiro de 2008

MAFALDA em SER BOM!

(clique na imagem para visualizá-la melhor)


E para você, o que significa SER BOM?

As principais características do senso comum

As principais características do senso comum são:

Caráter empírico – o senso comum é um saber que deriva diretamente da experiência quotidiana, não necessitando, por isso de uma elaboração racional dos dados recolhidos através dessa experiência.

Caráter acrítico – não necessitando de uma elaboração racional, o senso comum não procede a uma crítica dos seus elementos, é um conhecimento passivo, em que o indivíduo não se interroga sobre os dados da experiência, nem se preocupa com a possibilidade de existirem erros no seu conhecimento da realidade.

Caráter assistemático – o senso comum não é estruturado racionalmente, tanto ao nível da sua aquisição, como ao nível da sua construção, não existe um plano ou um projeto racional que lhe dê coerência.

Caráter ametódico – o senso comum não tem método, ou seja, é um saber que não segue nenhum conjunto de regras formais. Os indivíduos adquirem-no sem esforço e sem estudo. O senso comum é um saber que nasce da sedimentação casual da experiência captada ao nível da experiência quotidiana (por isso se diz que o senso comum é sincrético).

Caráter aparente ou ilusório – Como não há a preocupação de procurar erros, o senso comum é um conhecimento que se contenta com as aparências, formando por isso, uma representação ilusória, deturpada e falsa, da realidade.

Caráter coletivo – O senso comum é um saber partilhado pelos membros de uma comunidade, permitindo que os indivíduos possam cooperar nas tarefas essenciais à vida social.

Caráter subjetivo – O senso comum é subjetivo, porque não é objetivo: cada indivíduo vê o mundo à sua maneira, formando as suas opiniões, sem a preocupação de as testar ou de as fundamentar num exame isento e crítico da realidade.

Caráter superficial – O senso comum não aprofunda o seu conhecimento da realidade, fica-se pela superfície, não procurando descobrir as causas dos acontecimentos, ou seja, a sua razão de ser que, por sua vez, permitiria explicá-los racionalmente.

Caráter particular – o senso comum não é um saber universal, uma vez que se fica pela aquisição de informações muito incompletas sobre a realidade ( por isso também se diz que ele é fragmentário ), não podendo, assim, fazer generalizações fundamentadas.

Caráter prático e utilitário – O senso comum nasce da prática quotidiana e está totalmente orientado para o desempenho das tarefas da vida quotidiana, por isso as informações que o compõem são o mais simples e diretas possível.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Artigos sobre o livro Vidas Secas

Meus amores e minhas amoras do 6º ano do Colégio Santa Madalena Sofia,
os arquivos sobre o livro Vidas Secas podem ser encontrados em:
ARQUIVO DO BLOG - 2008 - JANEIRO
Clique, aqui do seu lado direito em:
ARQUIVO DO BLOG
Depois clique em
2008
e por último clique em:
JANEIRO
Clique e leia os artigos:
Um “olhar” teológico sobre a obra Vidas Secas, de ...

Um pequeno “olhar” sociológico sobre a obra Vidas ...

Como montar um Portfólio

(Material para a disciplina Ensino Religioso Escolar - 6º ano do Colégio Santa Madalena Sofia)

Como montar um Portfólio?

Olá amigos e amigas! Meus amores e minhas amoras!

Antes de começarmos a pensar em como montar um portfólio, precisamos entender o que ele é.
Um portfólio é um instrumento que compreende a compilação de todos os trabalhos realizados durante um curso ou disciplina. Ele pode ser individual ou grupal. Mas no nosso caso será INDIVIDUAL.

Um portfólio inclui entre outros elementos: registros de aulas, registros de aulas de campo, resumos de textos, resenhas de vídeos, projetos e relatório de pesquisa, anotações de experiências e entrevistas fotos, desenhos, e inclui também ensaios auto-reflexivos, que nos ajuda a perceber em que a disciplina está ajudando ou modificando em nossa vida.

Mas preste bastante atenção na construção do seu portfólio. Montar um portfólio não é só recortar e colar, e não deverá servir apenas para você fazer o seu diário de aula. Textos, projetos, reflexões pessoais e os relatórios do professor, claro que são fundamentais, mas nós vamos tomar cuidado de não encher a pasta de tudo o que vier pela frente;

Como começar então?

A primeira coisa, ou melhor dizendo, a primeira página do seu portfólio deverá ser o seu memorial. Numa folha conte-nos quem é você, um pouco sobre a sua família, o que você gosta de fazer, as disciplinas que mais gosta, se tem algum animal de estimação... Seja criativo. Fale um pouco sobre você! E coloque uma foto, para que a identificação seja melhor ainda.

Veja o exemplo (copie para o seu computador e amplie):

Continuando o seu portfólio você irá fazer o diário da sala, ou seja, depois de cada aula você vai fazer um pequeno resumo sobre a aula (3 ou 4 linhas). Depois do resumo você pode colocar imagens, reportagens, letras de músicas, fotos, etc.

Veja o exemplo (copie para o seu computador e amplie):



Não esqueça que tudo isso você vai estar arquivando numa pasta colecionadora.

Qualquer dúvida é só me procurar! Um abraço,
Prof. Fernando Pimentel

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Curso em Hipermídias

Olá amigos internautas! O que é bom é para ser compartilhado.

Nossa amiga, Professora Ana Beatriz Gomes (UEPB) estárá disponibilizando um curso on-line sobre Hipermídias, iniciando uma nova experiência oferecendo este curso a distância.

Ela tem trabalhado com o ambiente virtual como apoio em disciplinas presenciais e completamente a distância em alguns cursos de graduação.

Este será um curso aberto, focado na aprendizagem colaborativa, ou seja, a qualidade e o sucesso dependerá muito da participação e do empenho dos alunos. Quem tiver interesse em participar deste grupo basta se inscrever visitando o Blog dela: http://anabeatrizgomes.blogspot.com/.


O curso terá duração de seis semanas e é gratuito!

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Jornada Pedagógica - Madalena Sofia 3º Dia

Uma escola que busque a excelência educacional, sendo fonte de uma educação humanizadora, ou segue uma mística ou será apenas uma transmissora de conteúdos!

No 3º e último dia da Jornada Pedagógica do Colégio Santa Madalena Sofia CUIDAR O CUIDADOR foi o grande tema, sendo desenvolvido pelo Dr. Adalberto Barreto (UFC), por meio de uma palestra, de dinâmicas e a vivência concreta de uma terapia de grupo como forma de encontrar e oferecer CUIDADO.

Com toda a propriedade de quem trabalha este tema no Brasil e em diversos países da Europa, Dr. Adalberto afirmou que “o que vemos nos outros é justamente o que existe em nós”, e que o grande sentido da nossa vida deve passar pela consciência de que a nossa felicidade consiste em reconhecer o que somos, deixando de lado os temores, as “cargas” da preocupação e das culpas...

Foi um dia marcante, com muitas descobertas e revelações que – com certeza – irão dar um brilho novo no estilo de educar dos educadores Santa Madalena Sofia.

Vale ressaltar que o dia foi concluído com uma belíssima paródia (com a melodia da música SOZINHO) feita pelo professor Laelson Feliciano, coordenador do SOR. (Breve disponibilizaremos aqui a paródia).

CONFIRA AS FOTOS:






sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Jornada Pedagógica - Madalena Sofia 2º Dia

Escolhe, pois, a Vida!
No 2º dia da Jornada Pedagógica o Cônego Henrique Soares da Costa (grande defensor de uma educação cristã-católica coerente com suas escolhas) proferiu uma palestra sobre o tema da 45ª Campanha da Fraternidade: Escolhe, pois, a vida!
Tendo como base a Palavra de Deus, Côn. Henrique deixou para todos que VIDA = DEUS, ou seja, o sentido de Vida que a Campanha da Fraternidade busca abordar neste ano de 2008 é a Vida entendida no seu sentido mais coerente, no sentido teológico.
Ou o ser humano se encontra em Deus, e então encontra sentido para a sua vida, ou então não encontrará um Sentido para viver... vivendo na marginalidade... vivendo sob o jugo do edonismo, do racionalismo, da eugenia, da falta de valores éticos e morais.
O ser humano, ainda segundo suas palavras, só encontra sentido para sua Vida se abandona todo o seu ser diante de Deus, que é Vida!



No 2º momento do dia os educadores foram divididos nas suas respectivas áreas e setores para aprofundar o tema e fazer os direcionamentos dos trabalhos pedagógicos sob a perspectiva da Campanha da Fraternidade.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Jornada Pedagógica - Madalena Sofia 1º Dia

Hoje iniciou-se a Jornada Pedagógica 2008 do Colégio Santa Madalena Sofia com o tema: Ressignificando os Saberes para gerar Vida.

Neste 1º dia contamos com a presença da Prof. Ms. Regina Nagamini, com o tema:
Produção de Textos: avaliação e Intervenção

O momento de hoje teve a participação do Serviço de Orientação Religiosa acolhendo a todos e desejando que neste ano a AMIZADE seja uma prática concreta nas relações que permeiam o nosso fazer educativo.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

A Quaresma: seu sentido, sua observância

A Quaresma: seu sentido, sua observância

Côn. Henrique Soares da Costa

Neste número do nosso Jornal (este texto foi elaborado inicialmente para o jornal O Semeador - da Arquidiocese de Maceió), vamos fazer uma pausa nos artigos sobre os anjos e os demônios. Por ser início da Quaresma, explicaremos alguns elementos deste tempo santo e faremos algumas sugestões sobre o modo de vive-la bem.
A Quaresma é um período de quarenta dias. Inicia-se na Quarta-feira de Cinzas, prolongando-se até a Quinta-feira Santa, antes da Missa na Ceia do Senhor. Trata-se de um tempo privilegiado de conversão, combate espiritual, jejum e escuta da Palavra de Deus. Na Igreja Antiga, este era o tempo no qual os catecúmenos (adultos que se preparavam para o Batismo) recebiam os últimos retoques em sua formação para a vida cristã: eles deveriam entregar-se a uma catequese mais intensa e aos exercícios de oração e penitência. Pouco a pouco, toda a comunidade cristã - isto é, os já batizados em Cristo -, começou a participar também deste clima, tanto para unir-se aos catecúmenos, como para renovar em si a graça de seu próprio batismo e o fervor da vida cristã, preparando-se, assim, para a santa Páscoa. Assim, surgiu a Quaresma: tempo no qual os cristãos, pela purificação e a oração, buscam renovar sua conversão para celebrarem na alegria espiritual a Santa Vigília de Páscoa, na madrugada do Domingo da Ressurreição, renovando suas promessas batismais.
As práticas da Quaresma
A oração: neste tempo os cristãos se dedicam mais à oração. Uma boa prática é rezar diariamente um salmo ou, para os mais generosos, rezar todo o saltério no decorrer dos quarenta dias. Pode-se, também, rezar a Via Sacra às sextas-feiras!
A penitência: todos os dias quaresmais (exceto os domingos!) são dias de penitência. Cada um deve escolher uma pequena prática penitencial para este tempo. Por exemplo: renunciar a um lanche diariamente, ou a uma sobremesa, etc... Na Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-feira Santa os cristãos jejuam: o jejum nos faz recordar que somos frágeis e que a vida que temos é um dom de Deus, que deve ser vivida em união com ele. Os mais generosos podem jejuar todas as sextas-feiras da Quaresma. Farão muitíssimo bem! Recordemo-nos que às sextas-feiras os católicos não devem comer carne; e isto vale para o ano todo!
A esmola: trata-se da caridade fraterna. Este tempo santo deve abrir nosso coração para os irmãos: esmola, capacidade de ajudar, visitar os doentes, aprender a escutar os outros, reconciliar-se com alguém de quem estamos afastados - eis algumas das coisas que se pode fazer neste sentido! Neste ano, a Igreja no Brasil lembra-nos os irmãos idosos. Um belo modo de esmola é a atenção e o gesto de carinho para com os anciãos.
A leitura da Palavra de Deus: este é um tempo de escuta mais atenta da Palavra: o homem não vive somente de pão, mas de toda Palavra saída da boca de Deus. Seria muitíssimo recomendável ler durante este tempo o Livro do Êxodo ou o Profeta Jeremias ou Oséias ou, ainda, a Epístola aos Romanos.
A conversão: “Eis o tempo da conversão!”, diz-nos São Paulo. Que cada um veja um vício, um ponto fraco, que o afasta de Cristo, e procure lutar, combatê-lo nesta Quaresma! É o que a Tradição ascética de Igreja chama de “combate espiritual” e “luta contra os demônios”. Nossos demônios são nossos vícios, nossas más tendências, que precisam ser combatidas. Os antigos davam o nome de sete demônios principais: a soberba, a avareza, a tristeza (hoje diz-se a inveja), a preguiça, a ira, a gula, a sensualidade. Estes demônios geram outros. Na Quaresma, é necessário identificar aqueles que são mais fortes em nós e combatê-los!
A liturgia da Quaresma
Este tempo sagrado é marcado por alguns sinais especiais nas celebrações da Igreja: A cor da liturgia é o roxo - sinal de sobriedade, penitência e conversão; não se canta o Glória nas missas (exceto nas solenidades, quando houve); não se canta o aleluia que, sinal de alegria e júbilo, somente será cantado outra vez na Páscoa da Ressurreição; os cantos da missa devem ter uma melodia simples; não é permitido que se toque nenhum instrumento musical, a não ser para sustentar o canto, em sinal de jejum dos nossos ouvidos, que devem ser mais atentos à Palavra de Deus; não é permitido usar flores nos altares, em sinal de despojamento e penitência (nos casamentos e outras festas as igrejas, devem ser enfeitadas com MUITA sobriedade!); a partir da quinta semana da Quaresma podem-se cobrir de roxo ou branco as imagens, em sinal de jejum dos sentido, sobretudo dos olhos.
O importante é que todas estas práticas nos levem a uma preparação séria e empenhada para o essencial: a Páscoa! As observâncias quaresmais não são atos folclóricos, mas instrumentos para nos fazer crescer no processo de conversão que nos leva ao conhecimento espiritual e ao amor de Cristo. Tenhamos em vista que o ponto alto do caminho quaresmal é a renovação das promessas batismais na Santa Vigília pascal e a celebração da Eucaristia de Páscoa nesta mesma Noite Santa, virada do sábado para o Domingo da Ressurreição.
Que todos possam ter uma intensa vivência quaresmal, para celebrarmos na alegria espiritual a santa Páscoa do Senhor!

domingo, 3 de fevereiro de 2008

FILOSOFIA – Origem, Conceito e Objetivo

O QUE É FILOSOFIA?[1]

Você já parou para fazer perguntas que parecem não ter respostas? Tais como: de onde viemos? Para onde vamos? Qual é a origem de todas as coisas? – Essas são perguntas originárias da filosofia!

À primeira vista, entendemos a filosofia como algo enigmático, difícil de compreender ou perceber e distante da nossa realidade. Essa visão da filosofia decorre dos complexos trabalhos de pensadores que, ao longo da história, refletiram e buscaram diferentes respostas sobre questões que continuamente fazemos ao longo de nossa existência. Perguntas sobre o conhecimento, sobre os valores (o que é o bem e o que é o mal), sobre a natureza (a origem das coisas), sobre a beleza, sobre o homem.

Todos nós temos essas inquietações. Elas decorrem da necessidade que cada um de nós tem de compreender o significado do mundo e de si mesmo. Na busca de entender a vida e tudo o que existe criamos novos significados, questionando e tecendo uma teia de relações cada vez mais abrangentes que nos indiquem respostas, mesmo que depois possamos compreender de forma diferente.

Desta forma, o primeiro passo para a filosofia é a inquietação que conduz ao questionamento. O objeto da filosofia é a reflexão, o movimento do pensamento que nos permite recuar, nos distanciarmos dos fatos aparentemente comuns para buscarmos seus fundamentos.

Mas este pensamento reflexivo não acontece a todo momento. A reflexão radical precisa que cada um de nós possa “percorrer” um caminho que nos garanta esse aprofundamento. E este caminho precisa ser organizado. Radicalidade, sistematização e abrangência são as marcas da Filosofia que nasce da experiência humana, da tentativa do ser humano de compreender a si mesmo e tudo que o que está ao seu redor.

A filosofia está presente na ciência, na arte, no mito, na religião, no cotidiano. Embora possamos afirmar que a filosofia esteja presente nas diversas manifestações do humano, ela não se confunde com nenhuma dessas formas de conhecimentos específicos, mas as fundamenta. Essa busca de fundamentos faz da história da filosofia uma história sem fim, porque diz respeito a todos em todas as épocas. Por isso, nunca é cedo ou tarde demais para iniciarmos essa aventura do filosofar.

A palavra Filosofia (do grego: philos - amor, amizade + sophia - sabedoria) etimologicamente significa o amor pelo conhecimento e tudo isso surgiu da inquietação gerada pela curiosidade humana em compreender e questionar os valores e as interpretações comumente aceitas sobre a sua própria realidade. E isso começou lá na antiga Grécia...

A partir da Filosofia surge a
Ciência, pois o ser humano reorganiza as inquietações da nossa mente e utiliza-se de experimentos para interagir com a sua própria realidade. Assim a partir da inquietação, o homem através de instrumentos e procedimentos tentar verificar se suas hipóteses são verdadeiras. Isso é um verdadeiro exercício para a razão.

[1] Texto adaptado do site http://www.cbfc.org.br/stc_filosofiacrianca.asp e do site http://pt.wikipedia.org/wiki/Filosofia


MAPA CONCEITUAL DESTE TEXTO:



sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Dicas para escrever bem...

30 DICAS PARA ESCREVER BEM
TEXTO DO PROF. JOÃO PEDRO, DA UNICAMP

1. Deve evitar ao máx. a utiliz. de abrev., etc.
2. É desnecessário fazer-se empregar de um estilo de escrita demasiadamente rebuscado. Tal prática advém de esmero excessivo que raia o exibicionismo narcisístico.
3. Anule aliterações altamente abusivas.
4. não esqueça as maiúsculas no início das frases.
5. Evite lugares-comuns como o diabo foge da cruz.
6. O uso de parênteses (mesmo quando for relevante) é desnecessário.
7. Estrangeirismos estão out; palavras de origem portuguesa estão in.
8. Evite o emprego de gíria, mesmo que pareça nice, sacou??... então
9. Palavras de baixo calão, porra, podem transformar o seu texto numa merda.
10. Nunca generalize: generalizar é um erro em todas as situações.
11. Evite repetir a mesma palavra pois essa palavra vai ficar uma palavra repetitiva. A repetição da palavra vai fazer com que a palavra repetida desqualifique o texto onde a palavra se encontra repetida.
12. Não abuse das citações. Como costuma dizer um amigo meu: "Quem cita os outros não tem idéias próprias".
13. Frases incompletas podem causar
14. Não seja redundante, não é preciso dizer amesma coisa de formas diferentes; isto é, basta mencionar cada argumento uma só vez, ou por outras palavras, não repita a mesma idéia várias vezes.
15. Seja mais ou menos específico.
16. Frases com apenas uma palavra? Jamais!
17. A voz passiva deve ser evitada.
18. Utilize a pontuação corretamente o ponto e a vírgula pois a frase poderá ficar sem sentido especialmente será que ninguém mais sabe utilizar o ponto de interrogação.
19. Quem precisa de perguntas retóricas?
20. Conforme recomenda a A.G.O.P, nunca use siglas desconhecidas.
21. Exagerar é cem milhões de vezes pior do que a moderação.
22. Evite mesóclises. Repita comigo: "mesóclises:evitá-Ias-ei!"
23. Analogias na escrita são tão úteis quanto chifres numa galinha.
24. Não abuse das exclamações! Nunca!!! O seu texto fica horrível!!!!!
25. Evite frases exageradamente longas pois estas dificultam a compreensão da idéia nelas contida e, por conterem mais que uma idéia central, o que nem sempre torna o seu conteúdo acessível, forçam, desta forma, o pobre leitor a separá-Ia nos seus diversos componentes de forma a torná-Ias compreensíveis, o que não deveria ser, afinal de contas, parte do processo da leitura, hábito que devemos estimular através do uso de frases mais curtas.
26. Cuidado com a hortografia, para não estrupar a língúa portuguêza.
27. Seja incisivo e coerente, ou não.
28. Não fique escrevendo (nem falando) no gerúndio. Você vai estar deixando seu texto pobre e estar causandoambigüidade, com certeza você vai estar deixando o conteúdo esquisito, vai estar ficando com a sensação de que as coisas ainda estão acontecendo. E como você vai estar lendo este texto, tenho certeza que você vai estar prestando atenção e vai estar repassando aos seus amigos, que vão estar entendendo e vão estar pensando em não estar falando desta maneira irritante.
29. Outra barbaridade que tu deves evitar tchê, é usar muitas expressões que acabem por denunciar a região onde tu moras, carajo!... nada de mandar esse trem... vixi... entendeu bichinho?
30. Não permita que seu texto acabe por rimar, porque senão ninguém irá agüentar já que é insuportável o mesmo final escutar, o tempo todo sem parar.