segunda-feira, 31 de março de 2008

SEMINÁRIO DE GESTÃO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Venha participar conosco do

2º seminário interdisciplinar de Gestão em Tecnologia da Informação.

Dias 04 e 05 de abril, na FITS

Veja abaixo o panfleto.

Ou visualize-o em:

http://www.fits.edu.br/arquivos/2008_1/II%20SEMINÁRIO%20INTERDISCIPLINAR.pdf

sábado, 22 de março de 2008

A Ressurreição - triunfo de Cristo, nosso triunfo!

Irmãos, eu gostaria de desejar-lhes uma Santa e Feliz Páscoa.
E como "presente" de Páscoa disponibilizo aqui uma reflexão sobre este grande dia, sobre esta grande festa. Um grande abraço de Páscoa!


Leia a homilia do Côn. Henrique Soares no Domingo de Páscoa:


Hoje é o dia mais solene do ano: é a Páscoa!
Aquele que vimos envolto em sangue, tomado pelas dores da morte na Sexta-feira, Aquele que velamos respeitosamente no silêncio da morte no Sábado, agora proclamamo-lo Ressuscitado, Vivo, Vitorioso!
Hoje pela manhã, “quando ainda estava escuro”, nossas irmãs foram ao túmulo e encontraram-no aberto e vazio! Elas correram apavoradas: foram contar ao nosso líder, Simão Pedro. Ele foi também ao túmulo com o outro discípulo, aquele que Jesus amava: viram as faixas de linho no chão... O túmulo estava vazio... O que acontecera? Roubaram o corpo? Os judeus levaram-no? Que houve? Que ocorrera?
Na tarde de hoje, dois outros irmãos nossos estavam voltando para Emaús, sem esperança nenhuma: voltavam para sua vida de cada dia... estavam deixando a Comunidade dos discípulos, a Igreja que ia nascer: Jesus morrera, tudo acabara, a esperança fora embora... Mas, um Desconhecido começou a caminhar com eles, e lhes falava sobre tudo quanto a Escritura havia predito a respeito do Messias: sua pregação, suas dores, sua derrota, sua morte, sua vitória final... E o coração daqueles dois começou a encher-se de nova esperança, a arder de alegria! Eles, agora, começavam a compreender: tudo quanto havia acontecido com Jesus não fora simplesmente um cego absurdo, uma loucura, um sinal de maldição! Tudo fazia parte de um incrível projeto de amor do Pai: “Será que o Cristo não devia sofrer tudo isso para entrar na sua glória?” E, o que é mais impressionante: ao sentarem-se à mesa, o Desconhecido tomou a iniciativa, não esperou o dono da casa: pegou o pão e deu graças, partiu-o.... Coisa impressionante, irmãos: os olhos daqueles dois se abriram, e eles o reconheceram: era Jesus! Jesus vivo! Jesus reconhecido nas Escrituras e no partir o pão! Como mais uma vez, acontecerá agora, nesta Missa! Os dois voltaram, imediatamente a Jerusalém e, lá, a alegria foi maior ainda: os apóstolos confirmaram: “Realmente, o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão Pedro!”
Irmãos, por esta fé nós vivemos, por esta fé somos cristãos, por esta fé empenhamos a vida toda! Neste Dia santíssimo, Jesus entrou na glória do Pai. Nós continuamos aqui; ele já não mais está preso a dia algum, a tempo algum, a limitação alguma: ele entrou na eternidade de Deus, na plenitude do seu Deus e Pai! Irmãos, escutai: a Morte, hoje, foi vencida! Jesus abriu o caminho, Jesus atravessou o tenebroso e doloroso mar da Morte, Jesus entrou no Pai! Jesus “passou”, fez sua Páscoa!
Mas, não só: ele fez isso por nós, por cada um de nós: “Vou preparar-vos um lugar... a fim de que, onde eu estiver, estejais vós também” (Jo 14,2-3). Ele, que morrera da nossa Morte, tem agora o poder de nos dar a sua vitória. Para isso, irmãos, ele nos deu, no Batismo, o seu Espírito de ressurreição, o mesmo no qual o Pai o ressuscitou na madrugada de hoje!
Irmãos, eis a Páscoa de Cristo e nossa! Na certeza desta vida nova, renovemos nossa própria vida! “Se ressuscitastes com Cristo, esforçai-vos para alcançar as coisas do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus!” Vivamos uma vida nova em Cristo! Crer na sua ressurreição, viver sua vida de ressuscitado é, já agora, viver numa perspectiva nova, viver com o olhar a partir da Eternidade. São Paulo nos diz, para a Festa de hoje: “Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado. Celebremos a Festa, não com o velho fermento, nem com o fermento da maldade ou da perversidade, mas com os pães sem fermento de pureza e de verdade”. É o pão sem fermento, pão ázimo, da Eucaristia que vamos comer daqui a pouco; pão que é o próprio Cordeiro imolado, Cordeiro pascal, Cordeiro que tira o pecado do mundo! Nós vamos entrar em comunhão com ele, vivo e vencedor!
Irmãos, Irmãs!
Pelo dia de hoje, não mais tenhamos medo do pecado, da maldade e da morte!

Pela festa deste hoje bendito, abramos nosso coração a Deus e aos irmãos!
Pela Páscoa que estamos celebrando, perdoemo-nos, acolhamo-nos e demo-nos a paz!


Uma feliz Páscoa!

Surrexit Dominus vere! O Senhor ressuscitou verdadeiramente! Aleluia!

Dia da Ressurreição,
resplandeçamos, ó povos!
Páscoa do Senhor! Páscoa!
Cristo Deus nos fez passar
da morte à vida, da terra ao céu,
entoando o hino de sua vitória!
Purifiquemos os sentidos e veremos
a Luz inacessível da Ressurreição
a Cristo resplandecenteque diz: Alegrai-vos!

Exultem os céus e a terra.
Exulte o universo inteiro, visível e invisível:
Cristo ressuscitou. Alegria eterna!
Exultem os céus e exulte a terra
faça festa todo o universo
visível e invisível.
Alegria eterna,
porque Cristo ressuscitou!

Dia da Ressurreição,
resplandeçamos, ó povos:
Cristo ressuscitou dentre os mortos,
ferindo com sua morte a própria morte
e dando a vida aos mortos em seus túmulos.


Ressurgindo do túmulo,
como havia predito
Jesus nos deu a vida eterna e a grande misericórdia!
Este é o Dia que o Senhor fez:
seja ele nossa alegria e nosso gozo!
Páscoa dulcíssima, Páscoa do Senhor, Páscoa
Uma Páscoa santíssima nos amanheceu.

Páscoa! Plenos de gozo,
abracemo-nos todos!
Ó Páscoa, que dissipas toda tristeza!
É o Dia da Ressurreição!
Irradiemos alegria por tal Festa,
abracemo-nos mutuamente
e chamemos de irmãos até àqueles que nos odeiam;
perdoemos-lhes tudo
por causa da Ressurreição,
e gritemos sem cessar dizendo:

Cristo ressuscitou dentre os mortos,
ferindo a morte com a sua morte
e dando a vida aos mortos em seus túmulos!

(da liturgia Bizantina)

quarta-feira, 19 de março de 2008

TRABALHO INFANTIL (7º ano CSU)

Por MICHELE MARQUES DE MELLO (http://trabalhoinfantilm.blogspot.com/)

O trabalho infantil tornou-se uma fonte de renda para as famílias. Além dos pais conduzirem seus filhos a exploração sexual, os submetem a venda, ou seja, comercializam suas crianças como se fossem um pacote de arroz.

Na África os conhecidos como "Mercadores de homens" compram essas crianças por um dinheiro miserável e os obrigam a trabalhar em plantações de algodão e cacau. As meninas são humilhadas, sofrem abuso e muitas vezes machucadas se algo não está de acordo com as famílias dos ricos.

Sabemos meu caro leitor, que não é somente na África que esse tipo de situação ocorre, mas é diante de nós, ter piedade, doar alguma roupa, ou ajudar em algo essas crianças é válido, mas não é o suficiente.

Precisamos fazer muito mais, denunciar, encaminhá-los a educação de qualidade, protestar, caso contrário nossa conivência só aumentará a dor desses pequenos.



Colégio Santa Úrsula - Postagens do 6º ano

Olá meus amores e minhas amoras do 6º ano do Colégio Santa Úrsula!


Postem aqui o comentário de vocês sobre a ALEGORIA DA CAVERNA!






Um abraço,


Prof. Fernando

terça-feira, 18 de março de 2008

Educação a Distância (EAD) de Qualidade

Educação A Distância (EAD) de Qualidade

A Educação a Distância é uma modalidade de educação que implica numa dimensão paradigmática que vai além das perspectivas que a modalidade presencial dispõe.

Caracterizada principalmente pelo fato deque seus interlocutores podem ou não estar no mesmo espaço físico ou em contato ao mesmo tempo, a educação a distância precisa ser entendida como uma modalidade que necessita de correspondentes pedagógicos que possam suprir as necessidades deste tipo de educação. Quando isso não acontece, quando docentes e discentes desejam aplicar a mesma metodologia de ensino/aprendizagem, o que temos é um desencontro de objetivos e a EAD não se efetiva, perdendo inclusive sua qualidade.

Para que possamos perceber as diferenças entre as duas modalidades, e buscando delinear um perfil de EAD de qualidade, o Parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE) nº 41/2002 apresenta alguns “pressupostos básicos” para uma EAD que seja de qualidade, atingindo seus objetivos. A seguir, apontamos alguns elementos (características) dos pressupostos delineados pelo Parecer CNE nº 41/2002:

Relação professor (tutor)-aluno

A relação do professor (aqui muitas vezes identificado pelo nome de tutor) com os alunos é totalmente diferente com a realidade da modalidade presencial, já que na EAD o contato físico, o encontro presencial, pode ou não acontecer. O papel do educador muda, e isso implica numa mudança de paradigma, tirando totalmente o foco do professor no processo educacional, permitindo ao próprio professor
a tomada de consciência de que o papel do educador não é necessariamente o de provedor de
informações, mas principalmente de orientador e parceiro na aprendizagem e novas
descobertas, respeitando as idéias e estilos de trabalho dos alunos.
(ALMEIDA e PRADO. 2003. p. 76) [1]

O professor deixa de ser aquele que tudo sabe para ser aquele que acompanha o aluno nas suas descobertas, na sua caminha de construção e reconstrução do conhecimento. E como nos ambientes virtuais de aprendizagem (AVA) os recursos e as possibilidades são diversas, o professor no processo de EAD precisa saber adequar os alunos nas diversas realidades educacionais as quais ele vai se deparar, ajudando-o inclusive a romper com os preconceitos e paradigmas que normalmente os discentes trazem do modelo presencial.

Instituição responsável

Outro elemento, muito importante, é a necessidade de uma instituição que dê credibilidade ao curso, inclusive pelo suporte técnico e pedagógico que certifique a continuidade e finalização do curso.

Uma instituição que se predispõe a ofertar cursos on-line precisa estar aparelhada com os recursos tecnológicos suficientes para oferecer ao aluno uma amplidão de oportunidades para o aprendizado, já que nem todos aprendem da mesma forma e no mesmo ritmo. Quanto a equipe de técnicos, pedagogos, professores e tutores, a instituição precisa se certificar que sua equipe poderá atender aos alunos com a prontidão e eficiência que a EAD exige.

Utilização de meios de comunicação

A EAD exige que as mídias sejam articuladas e disponibilizadas de tal forma que o conteúdo e a metodologia possam tingir o maior número de alunos no menor espaço de tempo possível, sem massificar e ao mesmo tempo oportunizando uma integração entre alunos e professores, alunos e alunos como também entre os próprios professores.

Com o avanço da tecnologia não há como, num curso de qualidade na modalidade de EAD, abrir mão da utilização de tudo aquilo que se oferece, desde os mais comuns recursos (fotocópias, rádio, etc) até os meios mais avançados (iFone, iPod, etc).

Conteúdos

O Parecer do CNE nos remete a um dos grandes entraves da educação. Como não ser apenas conteudista? Como fugir do paradigma do “despejar” conteúdos nos alunos?

Na modalidade da EAD os conteúdos devem estar dispostos de forma que os alunos, onde estiver, possa interagir, reconstruir e reavaliar os próprios conteúdos. Não se trata mais de uma questão de repassar aquilo que se aprendeu. Trata-se de oferecer aos alunos um assunto que o desperte para buscar ainda mais, que o motive a continuar nos seus estudos ao mesmo tempo em que lhe ofereça bases sólidas na sua formação.

Chega então o momento de se ter toda uma equipe que seja responsável pela organização do conteúdo de forma multidisciplinar ou transdisciplinar.

Formas de comunicação para assistência ao aluno

E o aluno, como fica neste processo de educação a distância? O próprio Parecer do CNE nos indica que “uma das máximas da educação a distância é que o aluno não pode sentir-se isolado”.
Cabe a instituição, a equipe de professores e tutores a responsabilidade pela continuidade do aluno no AVA, o que exige INTERATIVIDADE, disponibilidade, tempo e capacidade de motivar e impulsionar os discentes. Neste sentido, para que haja assistência concreta ao alunado, é necessário que exista interesse por parte da equipe pedagógica – interesse que vai além do comercial, mas que entende o processo educacional da EAD como uma possibilidade incomensurável para atingir muitas pessoas, e tantas delas até mesmo distantes dos grandes pólos comerciais e educacionais.

Avaliação

Finalizando os pressupostos básicos lançados pelo Parecer, a avaliação é apontada não como uma atividade em si mesma, mas como um meio para que os alunos possam acompanhar o seu desenvolvimento e crescimento no curso que está realizando.

Para que os alunos possam então acompanhar seu desempenho as avaliações precisam permear todo o processo pedagógico, não sendo apenas pontual, mas processual, contínua, formativa e estimuladora (ao contrário dos velhos modelos castradores e desmotivadores que muitas vezes encontramos no modelo presencial).

Aqui cabe recordar que o processo, o material, a equipe (pedagógica, tutores e técnica) e as ferramentas utilizadas no percorrer do curso precisam ser avaliadas. Inclusive deve-se questionar se as ferramentas utilizadas estão facilitando aos alunos no processo de aprendizagem, como também se estão facilitando ao tutores no acompanhamento, nas intervenções e nas orientações pertinentes do processo de construção e reconstrução do saber.
Como vimos, a modalidade de educação a distância – para ser considerada de qualidade – exige muito mais que o modelo presencial, e que a sua implementação precisa ser feita de forma ponderada, cautelosa, estudada e amparada por pesquisa e desejo.

[1] ALMEIDA e PRADO, Maria E. B. B. , Redesenhando Estratégias na Própria Ação: Formação do Professor a Distância em Ambiente Digital . In.:ALMEIDA, Maria Elizabete de. Educação a Distância na Internet: abordagens e contribuições dos ambientes digitais de aprendizagem. São Paulo: PUC-SP. 2003.

domingo, 16 de março de 2008

Pregador do Papa: «podemos fazer algo pelo Jesus que agoniza hoje»

Comentário do Pe. Cantalamessa sobre a liturgia do Domingo de Ramos
ROMA, sexta-feira, 14 de março de 2008 (
ZENIT.org).- Publicamos o comentário do Pe. Raniero Cantalamessa, OFM Cap. – pregador da Casa Pontifícia – sobre a Liturgia da Palavra do próximo domingo, de Ramos.
* * *

Domingo de Ramos. Isaías 50, 4-7; Filipenses 2, 6-11; Mateus 26, 14-27, 66

Em agonia até o fim do mundo

O Domingo de Ramos é a única ocasião, além da Sexta-Feira Santa, em que se lê o Evangelho da Paixão de Cristo no curso de todo o ano litúrgico. Como não é possível comentar o longo relato por completo, detenhamo-nos em dois de seus momentos: Getsêmani e Calvário.
De Jesus no horto das oliveiras, está escrito: «Começou a sentir tristeza e angústia. Disse-lhes: ‘Minha alma está triste até o ponto de morrer; fiquem aqui e velem comigo’». Um Jesus irreconhecível! Ele, que dava ordens aos ventos e aos mares e estes o obedeciam, que dizia a todos que não tivessem medo, agora é vítima da tristeza e da angústia. Qual é a causa? Ela está toda contida em uma palavra, o cálice. «Meu Pai, se é possível, afasta de mim este cálice!». O cálice indica toda a sorte de sofrimento que está a ponto de cair sobre Ele. Mas não só isso. Indica sobretudo a medida da justiça divina que os homens culminaram com seus pecados e transgressões. É «o pecado do mundo» que Ele tomou sobre si e que pesa sobre seu coração como uma pedra.
O filósofo Pascal disse: «Cristo está em agonia, no horto das oliveiras, até o fim do mundo. Não se pode deixá-lo só todo este tempo». Agoniza lá onde haja um ser humano que luta com a tristeza, o pavor, a angústia, em uma situação sem saída como Ele aquele dia. Não podemos fazer nada pelo Jesus agonizante de então, mas podemos fazer algo pelo Jesus que agoniza hoje. Ouvimos diariamente tragédias que se consomem, às vezes em nossa própria vizinhança, na porta da frente, sem que ninguém perceba nada. Quantos hortos das oliveiras, quantos Getsêmanis no coração de nossas cidades! Não deixemos sozinhos os que estão dentro.
Translademo-nos agora ao Calvário. «Clamou Jesus com forte voz: ‘Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?’. Dando um forte grito, expirou». Estou a ponto de dizer agora quase uma blasfêmia, mas me explicarei logo depois. Jesus na cruz passou a ser ateu, o «sem Deus». Há duas formas de ateísmo. O ateísmo ativo, ou voluntário, de quem rejeita Deus, e o ateísmo passivo, ou padecido, de quem é rejeitado (ou sesente rejeitado) por Deus. Em um e em outro existem os «sem Deus». O primeiro é um ateísmo de culpa, o segundo um ateísmo de pena e de expiação. A esta última pertence o «ateísmo» da Madre Teresa de Calcutá, de quem tanto se falou por ocasião da publicação de seus escritos pessoais.
Na cruz, Jesus expiou antecipadamente todo o ateísmo que existe no mundo; não só o dos ateus declarados, mas também o dos ateus práticos, aqueles que vivem «como se Deus não existisse», relegando-o ao último lugar na própria vida. «Nosso» ateísmo, porque, neste sentido, todos somos – uns mais, outros menos – ateus, «indiferentes» diante de Deus. Deus é também hoje um «marginalizado», marginalizado da vida da maioria dos homens.
Igualmente aqui se deve dizer: «Jesus está na cruz até o fim do mundo». Ele está em todos os inocentes que sofrem. Está pregado na cruz dos enfermos graves. Os pregos que ainda o atam à cruz são as injustiças que se cometem com os pobres. Em um campo de concentração nazista, enforcaram um homem. Alguém, assinalando a vítima, perguntou a um crente que tinha ao lado: «Onde está o teu Deus agora?». «Não o vês? – respondeu-lhe. Está aí, na forca».
Em todas as «deposições da cruz», sobressai a figura de José de Arimatéia. Representam todos os que também hoje desafiam o regime ou a opinião pública para aproximar-se dos condenados, dos excluídos, dos portadores do HIV, e se empenham em ajudar algum deles a descer da cruz. Para algum destes «crucificados» de hoje, o «José de Arimatéia» designado e esperado bem poderá ser eu, ou poderá ser você.
[Tradução: Élison Santos. Revisão: Aline Banchieri]

A Semana Santa - O Tríduo Santo

Queridos irmãos e irmãs, paz e bem!
Estamos iniciando hoje a Semana Santa. Pensando em cada um, e no desejo de que todos nós possa vivenciar esta semana santa com uma verdadeira piedade cristã, trago logo abaixo o sentido de cada dia do Tríduo Santo.

Os textos são do Côn. Henrique Soares, que sempre nos ajuda a estar mais pertinho de Deus, com suas orações e seu testemunho...
Lembremos que não tem sentido se as nossas ações celebrativas não culminam com a ajuda efetiva a quem mais precisa de nós.

Cruz de Cristo, cruz do mundo![1]
Estamos entrando na Semana Santa, que os nossos antepassados denominavam “a Grande Semana”. Está próxima a Páscoa. O que celebraremos mesmo? Jesus, o Filho de Deus humanizado que, passando pelo vale da morte, saiu deste mundo e passou (fez a Passagem, a Páscoa) para o Pai. Este caminho do Senhor Jesus não é um fato particular entre tantos fatos deste nosso mundo; é, ao invés, o fato, o caminho fundamental, que dá sentido à história e à vida do homem neste mundo. A morte e ressurreição de Jesus são a chave para compreender a realidade humana. Vejamos um pouco.

O que celebramos na Sexta-Feira Santa? Um homem, o justo e santo Filho de Deus macerado na cruz. Toda maldade humana, todo absurdo do mundo, toda treva e falta de sentido caem sobre ele. Na cruz, no Justo crucificado ante o silêncio de Deus, que nada faz para salvá-lo, aparece toda a dor e todo drama do mundo. Por que tanta dor e injustiça no mundo? Por que a guerra? Por que o mal corre solto, feito louco, e o bem parece tão impotente? E Deus, por que permite? Por que se cala? Será que não vê? Será que não tem coração? Será que não existe? Na cruz de Cristo, portanto, está simbolizado todo o drama do mal do mundo... mal sem explicação, mal que desmoraliza, mal que nos faz sofrer tanto... e nos faz perguntar: por quê?

O mesmo vale para o Sábado Santo: o Justo, morto, entrou no estado de aniquilamento total: Jesus “desceu” à morte, àquela situação de nadificação, de aniquilamento, ao reino da total passividade: “Não é o Sheol que te louva, Senhor, nem a morte que te glorifica, pois já não esperam em tua fidelidade aqueles que descem à cova. Os vivos, só os vivos é que te louvam...” (Is 38,18s). O Sábado Santo celebra este mistério tremendo, incompreensível, impenetrável: o Filho de Deus, o homem Jesus, entrou na morte, com tudo que ela tem de dramático, de amedrontador, de amargo: ele experimentou a nossa “morte de pecado”. Deus não o salvou e ele desceu à morada dos mortos... Sábado Santo: silêncio de Cristo, silêncio de Deus, silêncio triste e amargurado no coração do homem, que se sente sozinho, incapaz, abandonado, diante do mal do mundo, diante da morte, diante do nada...

Mas, após o Sábado, o Domingo: Deus, o Pai, que se calou na Sexta, que parecia ausente no Sábado, agora toma a palavra: derrama sobre seu Filho entregue e abandonado toda a potência vivificante do Espírito Santo. O Filho é arrancado da morte, o “Filho-feito-homem” entra na glória e na plenitude do Pai, pleno do Espírito Santo! Aquele que parecia derrotado, abandonado por Deus, agora é Senhor e Cristo, Senhor do universo, Senhor da história, sentido e esperança de todas as coisas! O Pai julgou o pecado do mundo: ao ressuscitar o Filho Jesus, o Pai desmascara o pecado, o Pai deixa claro que não é conivente com a maldade, que não é um Deus omisso e que julgará o mundo: “Agiu com a força do seu braço, dispersou os homens de coração orgulhoso. Depôs poderosos de seus tronos e a humildes exaltou. Cumulou de bens a famintos e despediu ricos de mãos vazias” (Lc 1,51-53): se ele se calou na Sexta e no Sábado, no Domingo revelou toda a sua glória e toda a sua justiça, ressuscitando Jesus e dele fazendo cabeça da nova criação e início de uma humanidade ressuscitada, de um mundo novo!

Para que compreendamos bem este mistério tremendo, pensemos na crise do Oriente Médio. A prepotência dos Governo israelense, o desespero dos palestinos, o fanatismo dos fundamentalistas islâmicos, a dor de tantos israelenses e palestinos: crianças mutiladas, mulheres chorando, famílias destruídas... Onde está Deus? Por que se cala? Por que parece não ver, não se importar? Para nós, cristãos, Cristo assumiu toda esta dor: Deus não vê o nosso sofrimento de longe, ele o toma sobre si, na dor do seu Filho amado: em Cristo, Deus sofreu e chorou e morreu como nós! O sofrimento no mundo tem sua raiz última no mistério do pecado, o mesmo que levou Jesus à morte. Deus respeita a nossa liberdade, mesmo quando isso lhe corta o coração – como cortou seu coração a cruz de Jesus! Mas, nós cremos firmemente que Deus julgará a história, glorificará e exaltará os humilhados do mundo e fará justiça aos pobres pisados da terra. Mas, atenção: somente na fé nós podemos compreender isso! Podemos saber pela história que Jesus morreu e foi sepultado mas, somente na fé podemos ter a certeza que ele ressuscitou. O túmulo vazio, as aparições aos apóstolos, a conversão deles, tudo isso indica que a ressurreição é verídica. Mas, nada disso é prova definitiva! Será sempre necessário o salto da fé! Assim também na nossa vida, na vida do Oriente Médio: vemos e experimentamos, desolados, o mal, a dor, o sofrimento. A tentação é ficarmos amargurados e desesperados. Mas, olhamos o Cristo, morto e ressuscitado: ele venceu, para além do desespero e da morte, ele é o Senhor da vida! Nele, também o mundo e a história encontrarão seu sentido último. O que vemos com os olhos, muitas vezes nos apavora e entristece, o que sabemos e esperamos pela fé, enche-nos de certeza e de alegria!

Vamos celebrar a Páscoa! Ela não é uma simples recordação! Celebrando-a, entramos em contato com a própria vitória de Cristo e enchemos a nossa vida de esperança. A Páscoa não é teoria, não é crença morta! Ela é a experiência que dá sentido à história do mundo e à nossa história. No Crucificado que ressuscitou, sabemos que toda dor e tristeza humanas estão redimidas!

Uma piedosa Semana Santa! Uma feliz Páscoa!
[1] Côn. Henrique Soares da Costa – www.padrehenrique.com

terça-feira, 11 de março de 2008

Início da Filosofia (Mapa Conceitual)

Mapa Conceitual com alguns filósofos do período Pré-Socrático...



Caso você tenha o desejo de ter este Mapa Conceitual mande um e-mail para: prof.fernandoscp@gmail.com - e então eu te enviarei!


Um abraço, Fernando Pimentel

Comida (Titãs)

Comida (Titãs)

Composição: Arnaldo Antunes / Marcelo Fromer / Sérgio Britto

Bebida é água!
Comida é pasto!
Você tem sede de que?
Você tem fome de que?...

A gente não quer só comida
A gente quer comida
Diversão e arte
A gente não quer só comida
A gente quer saída
Para qualquer parte...

A gente não quer só comida
A gente quer bebida
Diversão, balé
A gente não quer só comida
A gente quer a vida
Como a vida quer...

Bebida é água!
Comida é pasto!
Você tem sede de que?
Você tem fome de que?...

A gente não quer só comer
A gente quer comer
E quer fazer amor
A gente não quer só comer
A gente quer prazer
Prá aliviar a dor...

A gente não quer
Só dinheiro
A gente quer dinheiro
E felicidade
A gente não quer
Só dinheiro
A gente quer inteiro
E não pela metade...

Bebida é água!
Comida é pasto!
Você tem sede de que?
Você tem fome de que?...

A gente não quer só comida
A gente quer comida
Diversão e arte
A gente não quer só comida
A gente quer saída
Para qualquer parte...

A gente não quer só comida
A gente quer bebida
Diversão, balé
A gente não quer só comida
A gente quer a vida
Como a vida quer...

A gente não quer só comer
A gente quer comer
E quer fazer amor
A gente não quer só comer
A gente quer prazer
Prá aliviar a dor...

A gente não quer
Só dinheiro
A gente quer dinheiro
E felicidade
A gente não quer
Só dinheiro
A gente quer inteiro
E não pela metade...

Diversão e arte
Para qualquer parte
Diversão, balé
Como a vida quer
Desejo, necessidade, vontade
Necessidade, desejo, eh!
Necessidade, vontade, eh!
Necessidade...

domingo, 9 de março de 2008

O MESTRE - DAMAS!

Amigos blogueiros e internautas, neste final de semana tive a oportunidade de participar de um encontro de evangelização para professores,na cidade do Recife, especificamente no Colégio Damas.
Foi uma exeperiência muito boa, principalmente pelo fato de estarmos com outros educadores da Rede Damas Nordeste.
O encontro, denominado O MESTRE, foi como uma bússola que nos relembrar qual deve ser o nosso Norte: o exemplo de Mestre que devemos buscar seguir é Jesus de Nazaré.
O que mais nos animou neste encontro foi exatamente a recordação da importância do professor trazer sempre consigo uma mística (espiritualidade) e da necessidade de uma capacitação constante - "É proibido incompetência!", nos recordou Ir. Miriam, diretora da Faculdade Damas.
Veja as fotos e acompanhe esta bênção!


quinta-feira, 6 de março de 2008

Dia 08 de Março - Dia Internacional da Mulher

Olá amigos internautas... Como estarei fora no próximo dia 08 (estarei em Recife, num curso), decidi antecipar um comentário sobre o DIA INTERNACIONAL DA MULHER.
Escolhi um depoimento de Paula Guimarães (Missionária da Canção Nova) para que possamos refletir sobre o importante papel da mulher na constituição das famílias.

Texto copiado do site www.cancaonova.com

Maria dentro da nossa casa

8 de março é o Dia Internacional da Mulher; temos muita coisa para comemorar. Cada um de nós tem uma história. Nesta manhã, quero partilhar com você a minha. Para falar do meu "ser mulher", vou iniciar falando do primeiro homem da minha vida, que é meu pai. Um homem otimista, alegre, do qual eu herdei o meu otimismo; mas também tive dificuldades, pois, ele era alcoólatra. Sempre senti o amor do meu pai, mas também senti sua ausência. Eu via minha mãe sofrendo muito por isso; muitas vezes, disse para ela arranjar outro marido, e ela dizia: "Paula, casamento é para sempre". Como adolescente, ir buscar o meu pai, bêbado, nos lugares era muito humilhante.
Pesem seu relacionamento durante o namoro, para depois não cobrarem o seu marido; no namoro procurem se conhecer um ao outro. Eu tinha um namorado por quem era apaixonada, mas acabei o relacionamento porque senti que não era da vontade de Deus. Busque o homem que seja da vontade de Deus para sua vida. Tenha coragem de perguntar a Deus: "Senhor, este é o homem da minha vida?"
Convide Nossa Senhora para entrar em sua vida. Quando eu era bebê, com 11 meses, tinha problema neurológico e provavelmente não iria andar. Quando o médico disse isso para minha mãe, ela correu para a igreja e consagrou-me a Nossa Senhora Aparecida e me confiou a Deus. Com dois anos de idade eu ainda não engatinhava; mas o milagre aconteceu e dei meus primeiros passos. Nossa Senhora chega e traz o Espírito Santo, traz a força para lutarmos e a sabedoria para nossa escolha – segundo a vontade de Deus.
Temos mães que "terceirizam" a educação do filho. Pais e mães são importantes na educação dos filhos. A família é o melhor ambiente para criarmos homens e mulheres de Deus.
Um dia, nós fomos assaltados e eu estava grávida de 6 meses. Na minha casa havia uma capela com a imagem de Três Vezes Admirável de Schoenstatt, os assaltantes reviraram tudo, mas a imagem ficou no mesmo lugar. E, graças a Deus, nada aconteceu comigo e com o Felipe. Foi Ela quem nos protegeu.
Seja íntima da Virgem Maria. Eu a chamo para fazer a comida comigo, não sei fazer direito o feijão, mas eu peço que Ela me ajude. Você também pode lhe pedir auxílio nas situações que você necessita. Passo para minhas filhas, Pamela e Paola, a fé católica, ensino-as a rezar com um santuário no quartinho delas, e cada uma tem um santo de devoção: a da Pamela é Santa Terezinha e o da Paola, São Bento. Passei, uns dias, sem rezar no santuário [do quarto delas] e Pamela me disse: "Mamãe, o santuário está com saudade de você".
Hoje, moro na Comunidade Canção Nova, sou casada com um homem de Deus e educo as minhas filhas para serem de Deus. Faça o mesmo independentemente das suas dificuldades. Minha mãe tinha um marido, alcoólatra, mas criou um ambiente de Deus para mim; ela me formou uma mulher de Deus. Não é utopia ser igual à Virgem Maria, você tem a graça de Deus, Ele tem um desígnio para sua vida. Eu tento seguir algumas coisas da Virgem, como o exemplo do silêncio, pois eu falo muito, e minha filha mais velha também. Mas existem momentos em que preciso silenciar, e peço essa virtude a Ela.
Minha mãe me ensinou a linguagem "do joelho no chão", por meio da oração ela mudou a vida da minha família: meu irmão era viciado em drogas, e saiu dessa vida graças à oração dela.
É muito importante também a beleza, tenho certeza de que a Virgem Maria era uma mulher bonita. Quem criou o salto alto esqueceu-se de me ensinar a usá-lo; eu não gosto de batom, mas hoje eu me esforço para usá-lo, pois meu marido merece. Seu marido também merece que você esteja bonita. Hoje, eu convido você a cuidar mais de você.
Você precisa deixar o homem ser homem em sua casa; mulher, não leve sua casa nas costas! Deixe seu marido fazer o papel de marido. O Felipe [marido de Ana Paula] é meu apoio, ele arruma os armários e me ajuda a cuidar das meninas. Preciso respeitá-lo diante das suas decisões; às vezes, ele fala algo com as crianças que concordo, mas não digo nada na frente delas; mais tarde, o chamo num canto e, então, conversamos.
Crie um ambiente para seu esposo ser um homem de Deus. Vale a pena ter uma família de Deus.
Temos uma geração "light", temos coragem de ficar duas horas fazendo "chapinha" [prancha para alisar os cabelos], mas não podemos ficar na cozinha... Mulher, crie em sua casa um ambiente de oração, para que seus filhos possam crescer sendo de Deus.

sábado, 1 de março de 2008

Proposta de vivência quaresmal...

Querido irmão, a Quaresma –tempo especial para nos convertermos e chegarmos mais perto de Deus – é uma oportunidade especial de meditarmos com a Palavra de Deus, utilizando-a como referencial para a nossa vida, para a nossa espiritualidade, para a nossa mudança de atitudes.
Neste sentido convidamos você para “caminhar” conosco neste período meditando com a Palavra de Deus. A 1ª carta de Paulo aos Coríntios (cap. 13) nos propõe um itinerário muito apropriado. Leia no início do dia a característica do amor segundo São Paulo, medite-a e busque colocá-la em prática.
Deus nos abençoe! Amém!

Data/Proposta de vivência da Palavra de Deus
01/03 - O amor é paciente
02/03 - O amor é bondoso
03/03 - O amor não é invejoso
04/03- O amor não é orgulhoso
05/03 - O amor não é arrogante
06/03 - O amor não é escandaloso
07/03 - O amor não busca seus próprios interesses
08/03 - O amor não se irrita
09/03 - O amor não guarda rancor
10/03 - O amor não se alegra com a injustiça
11/03 - O amor se rejubila com a verdade
12/03 - O amor tudo desculpa
13/03 - O amor tudo crê
14/03 - O amor tudo espera
15/03 - O amor tudo suporta
16/03 - O amor é paciente
17/03 - O amor é bondoso
18/03 - O amor não é invejoso