segunda-feira, 20 de abril de 2015

Luis Paulo Mercado é o mais novo professor titular da Ufal

Do site da Ufal

Docente do Cedu abordou a formação dos professores com as TICs em seu Memorial
Luiz Paulo Mercado em sua defesa para progressão na carreira docente
Jhonathan Pino - jornalista
Uma vida em 40 minutos: essa é a missão dada a um docente quando ele resolve passar pela avaliação para Professor Titular de uma universidade federal. Na última sexta-feira (17) foi a vez de Luis Paulo Leopoldo Mercado, do Centro de Educação (Cedu) da Universidade Federal de Alagoas, tentar cumpri-la, ao defender seu Memorial Acadêmico intitulado Formação e Letramento Digital de professores: memorial de um formador, aprovado com nota 10 pela banca avaliadora.
José de Melo Neto, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e Nelson de Luca Preto, da Federal da Bahia (UFBA), se juntaram a Jenner Bastos, docente do Instituto de Física da Ufal, para fazer parte da comissão que avaliaria o percurso do docente. Em comum, os três ressaltaram a importância dos memoriais como resgate histórico e como modo de se evitar a repetição dos erros cometidos no passado.
Talvez, já antevendo essa demanda, Luis Paulo tenha adquirido o costume de fotografar e arquivar as informações de seus 21 anos de atividades na Ufal. Foi com esse material que o docente pôde resumir para a banca um pouco de sua carreira e dos vínculos criados entre sua formação e seu interesse pelas Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs).
Onde vida e obra se confundem
No Memorial, quando tentou abordar a formação de professores, com enfoque nas TICs, Luis Paulo pôde registrar a trajetória de sua própria formação a partir das transformações ocasionadas pelas novas mídias. Chegado na Ufal em 1994, ele seria o primeiro a lecionar uma disciplina recém-criada no curso de Pedagogia, Informática Educativa. O gaúcho viera formado pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) para iniciar não só uma carreira profissional, mas uma área ainda em implantação na instituição alagoana.
Blogs, construção de mapas, histórias em quadrinhos, jornais, estudos de casos, webquests, produção de vídeos foram algumas das possibilidades experimentadas por ele, ao longo de sua carreira. Por meio dessas áreas, o docente transcendera o ensino, a pesquisa e a extensão. “Nessas ações todas, eu fui vários sujeitos. Isso é uma das coisas mais ricas na academia. A carreira acadêmica permite você fazer muitas coisas ao mesmo tempo e em várias perspectivas”, afirmou Luis Paulo.
Depois, ainda acrescentou: “Quando eu fui docente, ação iniciada na Ufal, para mim foi o momento mais importante da minha vida e foi esta instituição que me deu condições que outra instituição não me daria, de desbravar. Porque, ao desbravar, a gente vai criando cenários e eu pude criar vários cenários aqui”, exaltou o docente durante a defesa.
Na obra, Luis Paulo Mercado refletiu sobre as aprendizagens obtidas nos estudos e nas atividades em sala de aula. Por meio de relatos, o docente apontou a familiarização dos professores de ensino superior e educação básica com os gêneros digitais. “Busquei novas metodologias e uso de TIC em perspectivas diversificadas. Procurei compreender a necessidade de mudar a forma de ensinar, estudei e ensinei estratégias válidas para os alunos, que o conduzissem ao êxito utilizando TIC”, afirmou.
Perspectivas para uma década
Luis Paulo Mercado também evidenciou seus planos de ação para os próximos nove anos de docência na Ufal. De acordo com ele, além de continuar suas pesquisas com o Grupo Tecnologias da Informação e Comunicação na Formação de Professores Presenciais e a Distância (TICFORPROD), também pretende desenvolver um projeto de doutorado, focado nas TICs. “Ampliarei os estudos sobre mundos virtuais 3D, aprendizagem móvel e uso de tablets na educação, exploração de softwares para pesquisa on-line, atividades em curso e concluirei a memória da EAD na Ufal”, detalhou.
Ainda este ano, Luis Paulo Mercado dá início ao curso de Especialização Educação na Cultura Digital e a formação dos professores das Ufal para a produção de Cursos Massivos Online Abertos (MOOC). No entanto, durante a defesa, o sentimento demonstrado pelo autor era de missão cumprida. “Finalizo este memorial com o sentimento do dever cumprido com muita dedicação, com muitos resultados e com a certeza de que ajudei a abrir muitas portas e a criar cenários antes impensáveis para as TICs na Ufal e também contribui para dar visibilidade a nossa Universidade”, discorreu na introdução do memorial.

Noticias desde la CUED del día 20/04/2015

Nueva Entrada Mooc: La presentación perfecta en PowerPoint no existe pero podemos
acercarnos:  http://bit.ly/1DrnvSQ

¿Qué es y cómo funciona el aprendizaje invertido? | http://sco.lt/4hjctF

CUED: El diseño instruccional de los cursos a distancia que se desarrollan en aulas
digitales | http://sco.lt/7E8bYn

[Cumbre de las Américas] Obama busca invertir en educación y energía limpia para
América Latina | http://sco.lt/93jjE1

La tecnología cambia el recurso pedagógico de los maestros | http://sco.lt/6l2Rg9

How to Help Students Make the Most of Their Local Libraries | Edudemic |
http://sco.lt/76P2GX

How to Get Kids Excited about Reading Infographic | http://sco.lt/5f3Eyf

Mesa redonda (educación y conectividad) y Premio iRedes 2015 |http://sco.lt/7OuoPB

Ignacio Martín: "Es la metodología lo que debe sufrir un cambio profundo" | El Blog
de... | http://sco.lt/8WAw8v

What Will Education Look Like in a More Open Future? | http://sco.lt/8pKrQH

terça-feira, 7 de abril de 2015

Entrevista na Rádio Educativa FM 107,7





Fotos na entrevista concedida ao jornalista Elias Passos, na Rádio Educativa FM 107,7 na manhã de hoje sobre a aprendizagem das crianças na cultura digital, e também sobre a EAD.

A aprendizagem das crianças na cultura digital

A APRENDIZAGEM DAS CRIANÇAS NA CULTURA DIGITAL

RESUMO
O estudo analisa como as crianças incorporam e usam as Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC) em seus processos de aprendizagem, no contexto escolar e extra escolar, considerando que estas tecnologias fazem parte do cotidiano destas crianças e influenciam diretamente em seu desenvolvimento cognitivo. A pesquisa, enquanto método misto e configurada como Estudo de Caso, se fundamentou nos estudos histórico-culturais, a partir de Vygotsky e na análise emergente do aprendizado em rede, de Siemens e Downes. As crianças participantes da pesquisa fazem parte da cultura digital e apresentam especificidades e singularidades no aprender com e sobre as TDIC. No aporte teórico, destacam-se alguns conceitos relevantes para esta investigação: cultura digital, Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP), estratégia cognitiva e Conectivismo. O processo de aprendizagem de 57 crianças do 5º ano do Ensino Fundamental foi acompanhado entre os meses de maio a agosto de 2014, a partir da observação em suas práticas no laboratório de informática de uma escola da rede privada de ensino de Maceió, como também nos momentos de intervalo de aulas (recreio), em conjunto com os instrumentos: questionário; entrevista semi-estruturada; planos de aula das professoras da série. Para compreender as respostas dos participantes nas técnicas utilizadas, foi incorporado um olhar comparativo para estabelecer relações entre o contexto escolar e o contexto extra escolar, utilizando apropriação tecnológica, uso das TDIC como estratégias de aprendizagem e compartilhamento, criação, inovação e colaboração em rede como categorias de análise. Os dados da pesquisa mostraram que as crianças estão inseridas na cultura digital e utilizam as TDIC como estratégia de aprendizagem de forma mais espontânea e inovadora nos ambientes externos à escola. O estudo, evidenciou que as TDIC por si mesmas, não dão conta do processo aprendizagem e que as interações, mesmo de forma limitada por meio das TDIC, são necessárias e potencializadoras do aprendizado.


Palavras-chave: Cultura Digital. Estratégia de Aprendizagem. TDIC. Conectivismo.