quarta-feira, 28 de março de 2012

ABED defende EAD - em resposta a jornalista Lúcia Rodrigues


CAROS AMIGOS - A resposta 14/11/2011
Aprendizagem a Distância: dos Mitos às Evidências Científicas
por Fredric M. Litto

O Brasil cresce lenta, mas continuamente, na mira de uma posição de real destaque entre as nações. Porém, cinco séculos de atraso no setor educacional no país dão evidências dos fatores que prejudicaram a criação de uma força de trabalho cuja qualificação plena poderia nos igualar aos países lideres. Enquanto o Brasil registra apenas 13% dos seus jovens de 18 a 24 anos matriculados no ensino superior, Argentina, Chile e Bolívia gozam de porcentagens acima dos 30%. Países da Europa, América do Norte e Ásia ostentam taxas que vão de 60% a 85% (esta última da Coreia do Sul). Enquanto houver ceticismo e desinteresse do governo, com a cumplicidade da mídia, o Brasil não terá a mão de obra qualificada para sustentar suas próprias necessidades internas na oferta de qualidade de vida social e de realização profissional para todos os seus cidadãos. Por exemplo, até faltam caminhoneiros hoje porque um segmento significativo desses profissionais é incapaz de operar computadores, instrumentos necessários para receber e dar instruções e informação.
Para incluir mais pessoas nos programas de educação formal, não formal e informal, muitas vozes estão recomendando o aumento do uso de “aprendizagem a distância”, modalidade educacional que normalmente significa separação física entre o professor (ou outra fonte de informação e conhecimento) e o aprendiz. Seja empregando material impresso distribuído via correio, seja pelo uso de rádio, televisão, audiocassetes, DVDs ou internet, a aprendizagem a distância é conhecida, de longa data, por sua capacidade de alcançar indivíduos em lugares remotos, oferecendo acesso ao conhecimento básico e avançado, certificando os alunos cuja competência deve se provar equivalente aos conhecimentos obtidos. Mesmo com essa característica de democratização do saber, há críticos à modalidade militando contra seu uso no país. Raramente dando exemplos, baseando-se essencialmente em criticas capciosas de características que não são exclusivas à modalidade, eles revelam sua incapacidade de entender o significado das tecnologias de ruptura que estão mudando a sociedade atual. Confusos e desorientados quanto às novas possibilidades de comunicação, à alteração de papéis (sociais, profissionais) e ao poder de indivíduos, grupos e instituições públicas e privadas, devido à força transformadora das novas tecnologias, eles tentam deter a implantação de novos métodos de ensinar, de aprender e de trabalhar.
Bem conhecido entre aqueles que leem muito é o delicioso xingamento, supostamente atribuído aos chineses, “Que você viva em tempos interessantes!”, cuja sutileza sugere que o destinatário do epíteto sofra o flagelo do ceticismo reacionário, da ansiedade e do terror provocados por mudanças importantes na sociedade, a exemplo do pique de várias civilizações que romperam com seu passado: os árabes criaram engenhos de grande complexidade baseados em princípios avançados de física e mecânica; os chineses aperfeiçoaram armas de guerra. Países e épocas deixaram suas marcas: a Itália, na Renascença; o Reino Unido na Revolução Industrial. Nos Estados Unidos, quando automóveis começaram a ser desenvolvidos, o escárnio chegou com os carroceiros (“Arranja um cavalo!!”) e quando ganharam impulso as pesquisas com células-tronco, um presidente ignorante decidiu proibir legalmente seu avanço. Por que no Brasil haveria de ser diferente? Foi o último país a abolir a escravidão. Não bastasse nossa burocracia cartorial, escrivães resistiram em aceitar máquinas de escrever (“Só o próprio punho serve!!”, gritaram). Oswaldo Cruz sofreu um linchamento moral pela mídia ao se empenhar em campanhas contra a febre amarela. Também aqui grandes blocos de educadores em todos os níveis lutaram contra a introdução de computadores na aprendizagem.
Cientificamente, a resistência a mudanças implica numa configuração de neurônios em cada indivíduo, determinando se será um “progressivo” (receptivo a mudanças, reconhecendo a possibilidade de redução de esforços físicos, a ampliação de oportunidades para adquirir novos e diversos conhecimentos), ou um “mantenedor do status quo” (aquele que insiste em submeter sua vida a um “steady-state” (estado-contínuo), ou seja, quanto mais estático melhor. Faltando-lhes a capacidade de empatia, estes últimos também são partidários do retrocesso na vida dos outros (como o eunuco que, não podendo sentir certos prazeres, não quer que outros o sintam).
Mundialmente, aqueles que estudam a tecnologia educacional procuram a inovação apropriada (praticidade, eficiência, custo-benefício) de avanços tecnológicos, a fim de não engessar, regimentar, automatizar, ou desumanizar a aprendizagem. O propósito é aprofundar a compreensão, estender o alcance do aluno a fontes de informação e de conhecimento além das fronteiras naturais, políticas, econômicas e ideológicas. Quando especialistas nesse ramo de investigação se encontram em conclaves acadêmicos, relatam que parece existir um fenômeno curioso entre educadores em geral: 20% são progressivos, querem experimentar novidades tecnológicas que possam aperfeiçoar sua meta de levar alunos a novos patamares de compreensão; 20% são conservadores, pois não apenas resistem a qualquer oferta de experimentação, como também encetam campanhas difamatórias, promovem diatribes sem fundamentação ética, científica ou a necessária evidência fatual—o que também se exige de jornalistas sérios, que se obrigam a apurar resultados de pesquisas, a investigar os exemplos majoritariamente de sucesso, a despeito dos recalcitrantes e a ouvir todos os lados envolvidos. O restante, 60%, são educadores considerados “normais”, relativamente flexíveis e abertos - dependendo da direção dos ventos---sindicatos progressivos ou regressivos; burocratas educacionais paranoicos, obcecados com “comando e controle”, autores de ondas de regulamentação para justificar seu poder e seus empregos; e governistas com visão real do futuro ou “políticos carreiristas” interessados apenas em ser reeleitos.
Herdeiros de uma tradição educacional precária, sem originalidade e elitista, desconhecedores de línguas estrangeiras, cujo domínio lhes permitiria(?) acompanhar estreitamente as inovações científicas, tecnológicas e culturais desenvolvidas em países que se destacaram em inovações, muitos brasileiros imaginam que suas próprias crenças e seus valores são compartilhados universalmente. Uma vez que o ensino superior a distância entrou no país há menos de duas décadas, eles acham que ainda é algo temerariamente novo, há pouco tempo em fase experimental. A aprendizagem a distância no ensino superior começou mais de um século e meio atrás, no Reino Unido, quando a Universidade de Londres (fundada como “a universidade do povo”), criou, em 1858 o seu “Sistema Externo”, ou cursos por correspondência. Mahatma Gandhi (1869-1948), morando na colônia britânica da África do Sul, fez todo o curso de Direito numa época na qual um navio transportando o correio levava dois meses para transitar entre Londres e seu país. Nelson Mandela, prisioneiro na Cidade do Cabo por suas atividades contra o apartheid, também fez o curso de Direto a distância de Londres, mas foi impedido de obter o diploma, não conseguindo autorização para deixar a prisão a fim de realizar o exame final do curso que o habilitaria profissionalmente. Quatro ganhadores do Prêmio Nobel em ciências obtiveram seus bacharelados via Sistema Externo da Universidade de Londres. Vale lembrar que T.S. Eliot, o mais importante poeta de língua inglesa no século XX, foi professor dos cursos desse Sistema, de 1916 a 1919.
A partir de 1870, em muitas instituições públicas na América do Norte, cursos por correspondência levando a títulos acadêmicos foram ministrados com sucesso, e continuam sendo oferecidos até hoje via televisão e internet. Esse fato não apenas consolida o mérito dessa modalidade de aprendizagem, mas também sua crescente qualidade. Entre as instituições com “sistemas externos” podem ser citados, por exemplo, o renomado Instituto de Tecnologia de Massachusetts-MIT, as Universidades da Califórnia, Carolina do Norte (a mais antiga universidade pública dos Estados Unidos), Maryland (a maior universidade pública americana), Estadual de Nova York, Estadual da Pensilvânia, Nebraska, e muitas outras. No Reino Unido, Canadá, Austrália, Espanha, Alemanha, Noruega, Finlândia, Indonésia, China, Malásia, Paquistão, Índia, Turquia, Grécia, África do Sul há instituiçõesdual-mode (oferecendo ensino superior presencial e a distância) ou single-mode (oferecendo apenas cursos mediados por tecnologia), mantidas pelo governo ou pela iniciativa privada. Se fosse tão nefasto, intrinsecamente tão sem-qualidade, como explicar esse sucesso?
Aqueles que criticam a aprendizagem a distância erram ao exigir uma educação com características elitistas para todos, algo não factível por razões econômicas (mundo afora, é raro encontrar instituições públicas que não cobram taxa de matrícula, muitas vezes proporcional à condição financeira dos candidatos, que se diferenciam pela capacitação intelectual e pelos interesses de engajamento profissional.. Os “elitistas” querem uma educação “oxfordiana” para cada estudante: reuniões individuais semanais ou mensais com seu tutor, um catedrático munido de cachimbo, sherry e refestelado em poltronas de couro. Faz bonito no cinema, mas quando é necessário atender milhões de aprendizes, é inviável.
Os países asiáticos perceberam, quarenta anos atrás, que uma nação moderna precisa, sim, de poucas instituições de altíssima qualidade para aqueles que demonstravam habilidades cognitivas privilegiadas. Paralelamente, outras instituições foram implantadas para qualificar os milhões de profissionais necessários para a manutenção de uma sociedade complexa e dinâmica. Seguindo o modelo criado em 1969 no Reino Unido, a Universidade Aberta (sem vestibular, mas com exigências acadêmicas rigorosas e, desde o início, oferecendo títulos acadêmicos tradicionais), servia de modelo à criação de outras instituições de sucesso, como a Universidade Nacional a Distância Indira Gandhi, atualmente com 3.200.000 estudantes cursando bacharelado, mestrado e doutorado. O Brasil resistiu em criar sua Universidade Aberta até poucos anos atrás, devido ao conservadorismo de educadores, burocratas educacionais e do próprio Congresso Nacional. Mas hoje a UAB tem 200.000 alunos, e espera-se que chegue a ultrapassar a marca de um milhão nos próximos anos. Gratuita, mas com um exame de admissão rigorosamente elaborado, e exigências acadêmicas obrigatoriamente sérias, a UAB representa uma das soluções para tirar o Brasil da sua estagnação na formação de profissionais em número e qualidade que o país merece.
 Criticar sem oferecer soluções alternativas equivalentes e viáveis é o calcanhar de Aquiles daqueles que atacam a aprendizagem a distância. Se apenas a metade dos municípios brasileiros oferece ensino superior presencial, como dizer que tentativas de estender acesso aos estudos avançados através da EAD não sejam democráticas? Qual é a alternativa? Se mais de 10% da população brasileira inclui cidadãos com necessidades especiais, então como criticar, sem ser hipócrita, o emprego da tecnologia para levar escolas e universidades até as casas desses conterrâneos? Se a maioria dos universitários que estuda a distância distingue-se como “pobre”, então esse fator de inclusão deveria ser motivo de júbilo, e não um argumento para denegrir a modalidade. É lamentável que as elites do país nunca tenham se esforçado na procura de excelência em todos os setores. “O ótimo é inimigo do bom!” é a racionalização que prevalece na cultura. Entre os exemplos brasileiros mais representativos que estudaram a distância estão Florestan Fernandes, celebrado sociólogo da USP, que cursou o ensino médio na modalidade chamada “madureza”; a senadora Marina Silva, que fez o ensino médio através do Telecurso; e o deputado Vicentinho (Vicente Paulo da Silva), que completou o fundamental e o médio pelo mesmo projeto educativo via TV. São fatos indiscutíveis, positivos e indicativos do futuro.
Os críticos da aprendizagem a distância estão mentalmente engessados, presos a uma visão ultrapassada da educação, nostálgica e confusa. Percebendo que o paradigma educacional está em mudança no mundo todo, e incapazes, eles mesmos, de buscar novas formas de aprender e de trabalhar, revelam sintomas que podem ser agrupados sob a designação de síndrome de paralisia paradigmática.
“Sem o toque humano....o corpo a corpo, carne e osso, com o professor....o olho no olho....como um educando poderá interagir com uma máquina?...qual a experiência que uma máquina poderá passar a um indivíduo?” Essas manifestações nostálgicas, apelações não convincentes às nossas emoções (pathos), ignoram a lógica dos fatos (logos): as novas gerações estão obtendo exatamente os reforços interativos afetivos e de companheirismo quando estudam a distância, usando as novas tecnologias de comunicação: netbooks, laptops, tablets, e i-phones. Em setembro de 2011, a empresa Cisco publicou os resultados de uma pesquisa com recém egressos de universidades em 14 países sobre “suas preferências de mídia”. Relato de um terço dos entrevistados com acesso à Web: “a Internet era tão vital a eles quanto comida, água, ar e abrigo”; 50% afirmaram que, para eles, a internet não era tão importante...mas quase isso mesmo”. Entre universitários, 55% admitiram que “não poderiam viver sem a internet”, enquanto 62% dos recém-graduados e com empregos novos constataram a mesma relação com a tecnologia. Pesquisas feitas no Canadá como parte do Tele-Learning Program, revelaram que, quando um curso universitário on-line está bem produzido, a aprendizagem dos estudantes é mais eficaz do que na modalidade presencial. Por quê? Porque curso a distância é o resultado do trabalho de uma equipe de profissionais, e não de um único profissional, o professor (como no ensino feito presencialmente). Assim, a equipe garante um produto mais burilado, mais caprichado. Com as novas gerações de aprendizes coladas nas novas tecnologias, é pouco defensável a pretensa predominância de abordagens centenárias na aprendizagem.
 Nostalgia tem seu lugar, sem dúvida. Da mesma forma que o cinema não substituiu o teatro, e a televisão não eliminou o cinema, teremos, no futuro, instituições oferecendo todo o espectro pedagógico-didático, do mais tradicional (provavelmente sem cachimbo!) ao mais automatizado (veja, por exemplo, a empresa norte-americana Rosetta Stone, nova no Brasil, especializada no ensino on-line, totalmente sem professor, virtual ou presencial, no ensino de idiomas estrangeiros—talvez não seja apropriada para todo mundo, mas já é um sucesso em muitos países).
Os críticos da aprendizagem a distância costumam ser falaciosamente genéricos em suas acusações, sem oferecer exemplos de “falta de qualidade” (e para serem convincentes, teriam que citar exemplos não encontrados também no ensino presencial no país). Inconformado com essas generalizações superficiais, em 2010 fiz um levantamento das reclamações de alunos brasileiros de aprendizagem a distância dirigidas ao Ministério da Educação - SEED-MEC, à Associação Brasileira de Estudantes de Educação a Distância - ABE-EAD e à Associação Brasileira de Educação a Distância - ABED. Os resultados, classificados por tipo de irregularidade acadêmica ou de consumidor, foram apresentados e analisados no meu capítulo “As Infrações que Prejudicam a Imagem de EAD”, no livro Educação a Distância - O Estado da Arte, Vol.2 (Fredric M. Litto e Marcos Formiga, orgs; São Paulo: Pearson, 2011; pp. 367-73). Recomendo a leitura desse elenco de “crimes”, de práticas censuráveis (e amplamente compartilhadas pelas instituições presenciais, públicas e privadas), a todos que querem criticar a aprendizagem a distância e dela não têm conhecimento.
 Tratar a aprendizagem a distância como uma prática de amadores, exclusivamente “caça-níquel” e sem uma literatura científica que acompanhe seu desenvolvimento, é uma atitude inculta, agravada pelo preconceito. Há numerosas revistas científicas dedicadas totalmente à investigação rigorosa da modalidade e cuja leitura revela as conquistas, a extensão, a profundidade e os problemas da área. Todas estão disponíveis on-line e devem ser acompanhadas por pessoas que se consideram profissionais (ou críticos) da aprendizagem a distância. Entre as mais conceituadas estão: Open Learning (Reino Unido), American Journal of Distance Education (EUA), International Review of Research of Open and Distance Learning (Canadá), Distance Education (Canadá), Distance Education (Austrália), Revista Ibero-Americana de Educación a Distância (Espanha), e nossa própria Revista Brasileira de Aprendizagem Aberta e a Distância (Brasil). Da mesma forma, quem realmente se interessa pelo assunto e quer conferir as estatísticas do desenvolvimento da modalidade no Brasil, tanto no mundo acadêmico quanto no mundo de treinamento corporativo, deveria consultar a publicação anual CensoEAD.BR: Relatório Analítico da Aprendizagem a Distância no Brasil (São Paulo: Pearson Education e ABED, 2011)
Os ingleses têm uma oportuna resposta para aqueles que criticam, injustamente ou não, qualquer coisa: “The proof of the pudding is in eating!” [O teste do pudim está em comê-lo ], ou seja, para testar algo plenamente é preciso experimentá-lo você mesmo! É difícil encontrar críticas à aprendizagem a distância feitas com evidências e análises produzidas por pessoas que levaram a bom termo um ou mais cursos a distância. Por outro lado, temos comprovação contundente da eficácia dessa modalidade através dos resultados do ENADE - Exame Nacional de Desempenho Educacional, teste anual organizado pelo Ministério da Educação com os formandos de centenas de universidade brasileiras: em 2007, as maiores notas em 7 das 13 áreas de conhecimento foram obtidas por aqueles que estudaram a distância. Em 2008 (o último ano em que o INEP - MEC revelou as diferenças entre os alunos das duas modalidades), os alunos da EAD tiveram médias de notas de 38,87, enquanto os alunos do presencial tiveram 36,78 (uma diferença de 2,09). As áreas de conhecimento nas quais os alunos a distância superaram os do presencial foram Engenharia (Grupo VII), Filosofia, Física, Tecnologia em Gestão da Produção Industrial e Ciências Sociais.
Aprendi, em muitos anos de pesquisa, duas “regras não escritas” sobre como avaliar evidência: “não dá para brigar contra os fatos”; e “quando você não consegue arguir contra os fatos, ataque o questionador”. A primeira frase me deixa tranquilo sobre a eficácia e o sucesso futuro da aprendizagem a distância. A segunda me deixa à espreita, aguardando os ataques ad hominemque conservadores, sem fatos para comprovar suas afirmações, insistem em lançar na direção do futuro e sua consequente tecnologia, que será tão meritória quanto mais democrática for a aprendizagem a ela subordinada.
Fredric M. Litto é professor titular aposentado da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, onde lecionou de 1971 a 2003; foi Coordenador-Fundador do laboratório de pesquisa “Escola do Futuro da USP”, de 1989 a 2006; e é Presidente da Associação Brasileira de Educação a Distância - ABED desde 1995. Em 30 de novembro de 2011, ele recebeu seu segundo Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do Livro, na categoria Tecnologia e Informática, pelo seu livro Aprendizagem a Distância (São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2010).

 
Outras ações serão divulgadas nos próximos Informes Digitais e Redes Sociais  

Equipe ABED

segunda-feira, 26 de março de 2012


Boletín 1 de IBERTIC: Instituto Iberoamericano de TIC y Educación
Marzo 2012

Creación de IBERTIC

El Instituto Iberoamericano de TIC y Educación –IBERTIC- es una iniciativa de carácter regional, creado en el marco del objetivo de la OEI de contribuir en la cooperación entre los países iberoamericanos y entre las instituciones públicas y privadas con el fin de construir sociedades más justas y democráticas, en donde la educación  sea una estrategia fundamental para avanzar en la inclusión social.
Con la creación del IBERTIC la OEI pretende dotarse de desarrollos institucionales  que permitan fortalecer y especializarse en determinadas temáticas, trabajando en estrecha colaboración con las autoridades de cada país y en contacto directo con la  realidad social y educativa.
El IBERTIC se inscribe en las “Metas Educativas 2021: la educación que queremos para la generación de los Bicentenarios”, proyecto impulsado por la OEI y que fue adoptado por la XX Cumbre Iberoamericana de Jefas y Jefes de Estado y de Gobierno en la ciudad de Mar del Plata, en 2010.
¿POR QUÉ IBERTIC?
Vivimos una época en la cual la tecnología ha atravesado casi la totalidad de los entornos sociales suponiendo nuevos desafíos, fundamentalmente para la educación y el aprendizaje. La irrupción de la tecnología es un fenómeno ya instalado, una realidad que hay que incorporar y potenciar en su aplicación educativa.
Desde la OEI se ha promovido  diferentes experiencias nacionales y regionales (programas, redes, cursos, etc.) vinculadas con las TIC. Por ejemplo el apoyo a los programas de diferentes países para que todos los niños dispongan de un ordenador; la red de portales educativos de los ministerios de Educación (RELPE), los cursos de formación virtual organizados y promovidos por diferentes instituciones y por el Centro de Altos Estudios Universitarios (CAEU) de la misma OEI; el desarrollo de sistemas de indicadores a través, entre otros, del Instituto para el Desarrollo y la Innovación Educativa (IDIE) especializado en TIC y los concursos públicos para conocer las mejores experiencias y para premiar a las personas y a las instituciones más comprometidas o que mejores resultados están obteniendo (Premio Telefónica/OEI).
Asimismo ha valorado muy especialmente, el desarrollo de vínculos institucionales con RELPE, Virtual Educa y TEIB (Televisión Educativa Iberoamericana), con quienes comparte acciones de difusión y formación en el campo de las TIC.
OBJETIVO ESPECÍFICO
Brindar asistencia técnica especializada a los países iberoamericanos a través del trabajo conjunto con las autoridades nacionales; las instituciones públicas y privadas de la región; las redes de organismos, universidades y, muy especialmente, docentes, para el desarrollo de acciones de diagnóstico, identificación, orientación, prospectiva, formación, evaluación y otras líneas de intervención que colaboren en la aplicación eficaz de las TIC.
En este sentido, IBERTIC aspira en convertirse en un referente regional respecto a todo lo concerniente a TIC y educación.
FUNCIONAMIENTO
IBERTIC, con sede en Buenos Aires, se desarrollará en tres áreas específicas: Investigación, Formación y Evaluación. Asimismo, se ha generado un espacio de transferencia y difusión del conocimiento en el cual se prevé la celebración de conferencias a cargo de especialistas internacionales y nacionales, talleres de trabajo, intercambio de experiencias entre docentes, presentación de investigaciones, etc.
Además de las líneas de acción que se impulsen en estás áreas, se trabajará en forma articulada con el CAEU, el IDIE-TIC y las diferentes  especialidades educativas que despliega la OEI.
De la misma manera, se coordinarán actividades conjuntas con RELPE, Virtual Educa y TEIB, quienes integrarán el Directorio del Instituto.

Avance de actividades de transferencia y difusión de conocimiento IBERTIC 2012

La tecnología ha atravesado casi la totalidad de los entornos sociales suponiendo nuevos desafíos, fundamentalmente en lo que concierne al ámbito educativo. La irrupción de la tecnología es un fenómeno ya instalado y en esta realidad es necesario incorporar y potenciar su aplicación educativa.
En este sentido, este espacio de transferencia y difusión del conocimiento da lugar a la concreción de encontrarnos para reflexionar,desarrollar contenidos y prácticas pedagógicas específicas, conocer e intercambiar experiencias valiosas, capacitar en usos y aplicaciones de la herramienta tecnológica, etc.
Generaremos cuatro tipos de acciones en relación con formación y difusión de información significativa:
 Conferencias con invitados internacionales (en formato videoconferencia con asistencia de invitados a las sedes de OEI y tendrán una frecuencia mensual)
 Conferencias con invitados locales (tendrá una frecuencia quincenal. Se hará el registro de las mismas para reutilizar el material)
 Estudios e investigaciones sobre TIC y educación (en formato de charla cerrada con material de apoyo frente a un grupo de especialistas e investigadores con una frecuencia mensual)
 Ciclo "De docentes para docentes": Talleres de apropiación de herramientas tecnológicas con aplicación en el aula. (con duración de 3 horas con uso de netbooks, modalidad hands-on, dictados por docentes de diferentes áreas y niveles con una frecuencia mensual).
GRUPO Conferencias de especialistas e investigadores internacionales
Programados
  • Marzo: Fernando Santamaría "Entornos Personales de Aprendizaje (PLEs): una perspectiva"(27-3-12)
  • Abril: Dolors Reig "Sociedad aumentada y aprendizaje"
  • Mayo: Diego Leal Fonseca "Conectivismo y aprendizaje en red. Sistemas abiertos" (Incluye conferencia + actividad de taller de un dia completo estilo educamp)
  • Junio: Sugata Mitra "Experimentando con educación mínimamente invasiva: de 'hole in the wall' a las tablets" (Incluye conferencia + visita a escuelas con actividad coordinada con docentes y alumnos)
  • Julio: Mariano Martín Gordillo "El modelo CTS en el escenario del modelo 1 a 1"
Invitados siguientes
  • Francesc Llorens
  • Francesc Pedro
  • Roberto Carneiro
GRUPO Conferencias de especialistas e investigadores nacionales
  • Laura Mares. "Red Latinoamericana de Portales Educativos -RELPE"
  • Jorge Rey Valzacchi. "Virtual Educa"
  • Betina Lippenholtz "Realidades Híbridas
  • Mariana Maggio "Profesores ejemplares"
  • Melania Ottaviano "Educación domiciliaria y hospitalaria con netbooks"
  • Patricia Gutierrez "Materiales especiales para necesidades especiales"
  • Analia Segal "Videojuegos y educación"
  • Vera Rex "Narrativas digitales en educación"
  • Daniel Prieto Castillo "Comunicación y educación popular, alfabetización en medios"
GRUPO Presentaciones de Investigaciones y Estudios
  • Inés Dussel. "Los docentes y las TIC"
  • UNIPe. "Presentación del Lab 1 a 1"
  • Vera Rexach y equipo. "Conclusiones sobre la implementación del Curso Básico Conectar Igualdad"
  • Laura Mares. "Tablets en educación"
  • Analía Segal. "Videojuegos y educación"
  • RELPE. "Relevamiento 1 a 1 en la región"
  • Fundación Telefónica. "Investigación Arte y TIC"
  • LiliaToranzos - Unidad de Seguimiento y Evaluación-PCI. "Presentación de resultados parciales"
  • Andrea Alliaud: "Los docentes y la tecnología en el aula"
GRUPO   Talleres "De docentes para docentes"
  • "TIC en las aulas de secundaria"
  • "TIC para docentes de primaria"
  • "Uso de las TIC para profes de educación física"
  • "Buenas prácticas para una tutoría virtual exitosa"
  • "Historia argentina reciente con uso de TIC, el caso Walsh"

quarta-feira, 21 de março de 2012

EAD na UFAL ganha novo informativo



CIED UFAL divulga primeira edição de seu informativo. A proposta dessa newsletter é informar além de eventos e ações da Cied/UFAL, notícias da área da Educação e EaD no Brasil e no mundo. 
A Coordenação de Comunicação e Produção de Materail Didático da CIED, responsável pelo informativo, espera  otimizar mais o acesso aos eventos e ações da Cied entre os parceiros(as) e colaboradores(as) que fazem a educação apoia por TIC, como também entre a comunidade acadêmica e os meios de comunicação em geral.

Para acesso ao perfil da Cied nas Redes Sociais para acompanhar a divulgação de notícias:

Para contribuições e divulgação de notícias, e-mail para cmdciedufal@gmail.com, com cópia para nassonpaulo@gmail.com 

Informes
O Núcleo de Formação informa que houve modificações em algumas oficinas, módulos e palestras do Capacita 2012. 
Clique nos links abaixo para ver a programação atualizada:



Aberta inscrições para Tutores Presencial e a Distância da UAB/UFAL
Estão abertas as inscrições Tutores da UAB/UFAL. São 19 vagas para atuação imediata nos Cursos de Graduação em Pedagogia, Matemática Licenciatura e Física Licenciatura. Inscrições até o dia 21/03. Saiba mais aqui... 

Curso Mídias na Educação abre seleção de tutores
Estão abertas as inscrições para seleção de tutores para o curso de Especialização em Formação de Professores em Mídias na Educação. São cinco vagas e as inscrições vão até o dia 18/03. Saiba mais aqui...

Capes começa a receber inscrições para o programa Jovens Talentos para a Ciência.
Iniciativa é destinada a estudantes de graduação de todas as áreas do conhecimento. Saiba mais

UECE inscreve para Vestibular 2012 de cursos a distância
Processo seletivo oferece 640 vagas, sendo 227 para professores da Plataforma Freire. Veja mais detalhes


Curso Mídias na Educação abre seleção de tutores.
 

Estão abertas as inscrições para seleção de tutores para o curso de Especialização em Formação de Professores em Mídias na Educação. São cinco vagas e as inscrições vão até o dia 18/03. Clique aqui para ver mais 

Inclusão digital no Nordeste: entrevista com Antônio Carlos Xavier
O professor Antônio Carlos Xavier é contundente  ao cobrar do governo uma ação afirmativa para “compensar a ilegalidade e imoralidade  socioeconômica” que dizem respeito à política de inclusão digital desenvolvida no Nordeste. Saiba Mais  
Módulo I do Capacita 2012 termina amanhã
O encerramento aconteceu das 9h às 12h e das 14h às 17h, no prédio da Feac Campus UFAL Maceió. Veja mais 

Cedu seleciona tutores para curso de especialização
Remuneração pela atuação tutorial será de oito bolsas de R$ 1.100. Saiba mais

Notícias da CUED

Noticias desde la CUED del día 21/03/2012

García Aretio: Saberes en la Educación a Distancia I. El saber
práctico: http://wp.me/p1HQSc-2eB

Free Technology for Teachers: This is Cool! Albert Einstein's Library
Online: http://wp.me/p1HQSc-2eF

WebView – “recorta” contenidos web para acceder a ellos más adelante:
http://wp.me/p1HQSc-2eH

El docente y su necesario espacio en la red: http://wp.me/p1HQSc-2eL

Sobre la content curation y su importancia: http://wp.me/p1HQSc-2eP

Free Technology for Teachers: 5 Ways You Can Use Wikis: http://wp.me/p1HQSc-2eZ

ESCUELA 2.0: Enseñar de otra manera o "desaprender a enseñar":
http://wp.me/p1HQSc-2f1

Mozilla presenta Hackasaurus: http://wp.me/p1HQSc-2f6

Educación estudia fijar un número mínimo de alumnos por carrera:
http://wp.me/p1HQSc-2f8

¿Adiós a la Escuela 2.0? Un globo sonda: http://wp.me/p1HQSc-2fa

Aprender e investigar sobre internet: http://wp.me/p1HQSc-2fc

quinta-feira, 15 de março de 2012

Notícias CUED

Noticias desde la CUED del día 15/03/2012

(CUED): TIC y educación: Una visión crítica. Justificación y
propósitos: http://wp.me/p1HQSc-2at

Curation in the Age of Abundance: http://wp.me/p1HQSc-2av

What is common in Connectivism, Constructivism and Constructionism?:
http://wp.me/p1HQSc-2azç

Will Innovation Save Education?: http://wp.me/p1HQSc-2aB

La Britannica deja de imprimirse y se refugia en la escuela:
http://wp.me/p1HQSc-2aD

La Universidad no forma bien a los licenciados en TIC: http://wp.me/p1HQSc-2aF

Highlight y Glancee, las redes sociales ubicuas: http://wp.me/p1HQSc-2aJ

La Universidad de Granada apuesta por las redes sociales para dar a
conocer sus investigaciones: http://wp.me/p1HQSc-2aL

Pinterest brilla en el festival SXSW como la nueva estrella de las
redes sociales: http://wp.me/p1HQSc-2aN

Alfabetización Digital y Sociedad del Conocimiento: Actitud 2.0 by
maria barceló on Prezi: http://wp.me/p1HQSc-2aR

Nuevo número de la Revista Iberoamericana de Educación: http://wp.me/p1HQSc-2aT

What is digital curation?: http://wp.me/p1HQSc-2aX

quarta-feira, 14 de março de 2012

Resultados do UCA no Peru


Projeto UCA no Peru apresenta resultado da avaliação realizada
Technology and Child Development: Evidence from the One Laptop per Child Program, publicado recentemente, autodenomina-se a primeira avaliação randomizada em larga escala dos impactos do programa OLP (One Laptop per Child) ou UCA (Um Computador por Aluno).
O estudo foi realizado em 319 escolas primárias públicas em comunidades rurais pequenas e pobres no Peru, durante os 15 primeiros meses de implementação do programa. As escolas foram divididas em 2 grupos: de tratamento (209 escolas em que o UCA foi implementado) e de controle (110 escolas que não receberam os laptops).
Houve naturalmente um aumento considerável tanto no acesso quanto no uso de computadores pelos alunos do grupo de tratamento, tanto nas escolas quanto em casa.
Entretanto, não foram encontradas evidências de que o programa tenha melhorado a aprendizagem dos alunos nem em matemática, nem em linguagem. Nessa direção, um resultado interessante do estudo foi que, apesar de os laptops virem com 200 livros, enquanto os alunos do grupo de controle possuíam apenas alguns livros em casa, não houve evidências de que o programa tenha influenciado os hábitos de leitura dos alunos.
Além disso, o programa não afetou as matrículas, nem a frequência às aulas, nem a motivação para a aprendizagem, nem o tempo dedicado ao estudo em casa.
O programa tampouco parece ter afetado a qualidade da instrução nas aulas, tendo produzido, no máximo, modestas mudanças nas práticas pedagógicas.
Como resultado positivo, o programa parece ter gerado alguns benefícios em habilidades cognitivas gerais, além de ter naturalmente desenvolvido habilidades de uso de computador.
O estudo reforça que o foco na tecnologia, associado à falta de formação adequada dos professores para a incorporação dessas tecnologias à educação, com objetivos alinhados ao currículo, não geram automaticamente resultados positivos para a aprendizagem dos alunos.
O relatório traz ainda discussões sobre uma série de outros resultados e apresenta um grande número de tabelas e dados – vale a pena dar uma olhada. Um detalhe importante: em praticamente nenhuma escola havia acesso à Internet.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Seleção para tutores - Mídias na Educação


A Coordenação do Curso de  ESPECIALIZAÇÃO EM FORMAÇÃO DE PROFESSORES EM
MÍDIAS NA EDUCAÇÃO do Centro de Educação da Universidade Federal de Alagoas, instituído pelo
Ministério da Educação, torna públicas, por meio deste Edital, as Normas Gerais para o processo de
SELEÇÃO DE TUTORES  para o supracitado curso, na modalidade semipresencial.

1. OBJETO:
Edital para seleção de tutores com formação  mínima de pós-graduação em nível de
especialização que atuarão como orientadores e facilitadores de aprendizagem.

2. PÚBLICO-ALVO E REQUISITOS PARA INSCRIÇÃO
Poderá se inscrever ao processo seletivo profissional de nível superior que preencha os requisitos
e critérios especificados abaixo:
a) Possuir experiência docente de no mínimo 01 (um) ano, preferencialmente, em programas de educação
a distância;
b) Ter habilidade para utilizar computadores e recursos de conectividade;
c) Ter disponibilidade de 20 horas semanais, sendo 4 horas na modalidade de plantão;
d) Ter titulação mínima de Pós-graduação latu-sensu (especialização);
e) Ter concluído um curso de tutoria ou experiência em EAD,
f) Disponibilidade para acompanhar os momentos presencias (sábados manhã e tarde);
g) Acessibilidade contínua à Internet e as ferramentas tecnológicas para promover a interatividade nos
ambientes virtuais de aprendizagem E-proinfo.

3. SOBRE O PLANTÃO
O plantão da tutoria presencial se caracteriza pelo tempo de quatro horas, uma vez por mês no
qual o tutor  estará disponível, em local apropriado e com recursos de comunicação como telefone e
internet, para interagir com os alunos, bem como, participar de reuniões com as coordenações de tutoria e
de curso.
Nos  momentos  presenciais, o  tutor deverá ter disponibilidade para participação integral nestas
atividades no respectivo local das aulas que acontecerão no prédio do Centro de Educação, no Campus
A.C. Simões no bairro do Tabuleiro do Martins, Maceió.

4. PROCESSO SELETIVO
O processo seletivo será realizado em duas fases: a primeira fase, de caráter eliminatório, será
feita por uma comissão de seleção formada pelas Coordenações  do Curso (Coordenador Geral do
Programa de Mídias na Educação da UFAL, Coordenadora de Tutoria  e a Coordenação do Curso de
Mídias) e consistirá de análise dos documentos solicitados neste edital no item 8.3. A segunda fase, decaráter classificatório, será realizada por meio de avaliação de desempenho do candidato durante a
Oficina de Formação de tutores da CIED/UFAL.
Na primeira fase, será selecionada a quantidade de candidatos correspondentes ao  número de
vagas no curso, acrescida do dobro das vagas ofertadas.
Na segunda fase  – classificatória, o candidato será avaliado e classificado segundo critérios
previamente estabelecidos e divulgados para os candidatos selecionados na primeira fase. Esta avaliação
ocorrerá na Oficina de Formação de tutores CIED/UFAL, de participação obrigatória e integral. Ressalta-se que a não participação integral na Oficina desclassificará o candidato.
4.1 Critérios de desempate
• Maior pontuação na análise do currículo resumido;
• Maior experiência em educação a distância.

5. FORMAÇÃO
A Formação de Tutores da Especialização em  Mídias na Educação é composta de duas fases: 1)
A primeira terá início em uma oficina presencial com duração de  20 horas, em local e data a serem
informados quando da divulgação do resultado da primeira fase; 2) A segunda, de natureza permanente,
ocorrerá durante o desenvolvimento do curso.

6. ATRIBUIÇÕES E REMUNERAÇÃO DOS TUTORES
a) Orientadores de aprendizagem e facilitadores do processo de construção do conhecimento;
b) esclarecer dúvidas através dos fóruns de discussão pela Internet e o ambiente virtual de aprendizagem;
c) participação em videoconferências, entre outros recursos
d) promover espaços de construção coletiva de conhecimento;
e) selecionar material de apoio e sustentação teórica aos conteúdos;
f) participar dos momentos presenciais e dos processos avaliativos de ensino-aprendizagem.
g) elaborar o plano de tutoria juntamente com o professor da disciplina.
Dentre outras atribuições determinadas pela coordenação do curso, conforme o projeto pedagógico.
A remuneração pela atuação tutorial e participação na pesquisa se dará conforme as normas do
Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) para a categoria  Tutor disponíveis  no
site www.mec.gov.br . O valor é o seguinte:
a) Tutor com pós-graduação em nível de especialização com 01 (um) ano de experiência no
magistério: 8 (oito) bolsas de  R$  1.100,00  (hum mil e cem reais), totalizando R$ 8.800,00 (oito mil,
oitocentos reais), conforme a Lei de Bolsa 11273 de 6/2/2006 e alterações posteriores.

7. NÚMERO DE VAGAS
Serão ofertadas  05 (cinco) vagas. Cada tutor atenderá 32 (trinta e dois) cursistas, conforme
política de bolsa do FNDE/MEC.

8. INSCRIÇÃO
8.1 Período de inscrição: 12 a 18 de março de 2012.
8.2 Procedimento: O candidato deverá efetivar sua  inscrição via internet por meio do preenchimento da
ficha de inscrição disponível no endereço:  http://www.formfacil.com/netran/midias e entregar a
documentação comprobatória na Coordenação do Curso no Centro de Educação da UFAL, no Campus
A.C. Simões, Tabuleiro do Martins, Maceió, até o dia 20/03/2012.
8.3 Documentos exigidos:
a) Fotocópia autenticada da carteira de identidade (frente e verso), constando o campo naturalidade; b) Fotocópia autenticada do CPF;
c) Uma foto 3x4. Não serão consideradas fotos escaneadas;
d) Fotocópia da Certidão de Casamento, caso haja mudança de nome em relação aos documentos
apresentados (não precisa ser autenticada).
e) Fotocópia autenticada do diploma da graduação e pós-graduação (frente e verso);
f) Currículo Lattes resumido com cópia de documentos que comprove a experiência na área de EAD;
g) Memorial - Relato da trajetória profissional e de atuação do candidato em atividades relacionadas aos
requisitos, em até 500 palavras.

9. CRITÉRIOS DE DESCLASSIFICAÇÃO
Será considerado desclassificado o candidato que deixar de cumprir ou atender qualquer um dos
itens e respectivos subitens listados nos requisitos para inscrição, ou não participar integralmente da
Oficina de Formação de Tutores CIED.

10. RESULTADOS DA SELEÇÃO
A  Coordenação do Curso de Especialização em Mídias responsabilizar-se-á pela  seleção e
publicação eletrônica da lista a partir de 26/03/2012, no site www.cedu.ufal.br
Cada candidato selecionado  receberá mensagem eletrônica pelo e-mail fornecido na ficha de
inscrição. O deferimento final do processo seletivo estará condicionado à sua efetiva participação na
Oficina de Formação de Tutores/CIED
Não caberão recursos ao processo seletivo e seus resultados. Os casos omissos e as situações
não previstas serão resolvidos pelas Coordenações do Curso

quinta-feira, 8 de março de 2012

Como citar o Twitter em um trabalho acadêmico


Dar um RT não é mais a única forma de citar aquele tweet importante de que você gostou. A partir de agora,citações mais ~moderninhas~, como as atualizações de status no Twitter, já podem ser oficialmente eternizadas – junto com enciclopédias, livros e revistas  - no conteúdo de TCCs e teses de mestrado.
A novidade foi proposta pela Modern Language Association (MLA), associação norte-americana que, como a brasileira ABNT, dita as regras quando o assunto são os formatos de trabalhos acadêmicos. O formato padrão, que mistura as regras tradicionais às particularidades da rede social, é bem fácil de aprender: último nome, primeiro nome. (nome da arroba). “o tweet completo”. Data, Horário. Tweet. No caso do postda SUPER escolhido para ilustrar esse texto, ficaria assim:
SUPERINTERESSANTE, Revista. (revistasuper). “Cuidado: Tédio pode matar migre.me/88THy”. 2 de Março de 2012, 16:40. Tweet.
P.S.: Procurado pela reportagem, o Centro de Informações Técnicas da ABNT não informou quais são as normas brasileiras para a citação de um tweet.

Esta postagem foi divulgada originalmente em: http://feeds.feedburner.com/BlogsSuperinteressante

Novas Tecnologias na Educação


Do portal do MEC:

Sexta-feira, 02 de março de 2012 - 17:09
Especialistas no uso pedagógico de novas tecnologias para educação se reúnem até esta sexta-feira, 2, em Brasília, para o Seminário Educação Digital - Formação dos Profissionais da Educação, organizado pela Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação. O encontro, que debate os rumos e desafios de uma educação mais integrada às inovações tecnológicas e um mundo mais conectado e digital, teve a presença do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, e do secretário de educação básica, Cesar Callegari.

O seminário se propõe a analisar pesquisas e experiências na formação, inicial e continuada, de professores preparados para interagir com as demandas de uma sociedade a cada dia mais vinculada às tecnologias digitais. Os palestrantes também discutem os modelos pedagógicos voltados paras as necessidades de uma educação digital de qualidade para os estudantes da rede pública.

Para a professora Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida, doutora em educação, o conhecimento das tecnologias faz parte do cotidiano dos estudantes. “A tecnologia não está disponível apenas no laboratório, mas em todo momento que emerge uma necessidade”, disse Almeida. 

Para a professora, porém, os estudantes ainda não percebem os usos da tecnologia para a aprendizagem e não se apropriaram da tecnologia para aplicá-la nos estudos. Os professores, por sua vez, ou rejeitam a tecnologia na sala de aula quando não têm acesso a ela, ou procuram se inteirar sobre como incorporá-las às suas aulas.

Maria Elizabeth também ressaltou que a educação digital não se resume apenas a viabilizar o acesso à tecnologia, mas usá-la para as finalidades da escola, o desenvolvimento do aluno, ensino e aprendizagem.

Durante o encontro, Mercadante falou sobre a necessidade de tornar a escola mais atraente, especialmente no ensino médio, onde os níveis de evasão escolar são mais altos. “No ensino médio a escola tem que se repensar para atrair e se comunicar com essa geração que está claramente desestimulada.” 

Para o ministro a tecnologia não pode ser o objetivo em si mesmo. “O tablet pode dar um salto de qualidade e vamos começar pelo professor como uma tentativa de trazer a internet para os alunos”, afirmou. 

Diego Rocha

Ouça a fala do ministro Aloizio Mercadante no Seminário de Educação Digital
Palavras-chave: educação básica, inclusão digital, SEB