segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Seminário sobre Inclusão Digital

Recebido por e-mail

Estão abertas as inscrições e submissões de trabalhos para o 1º Seminário Nacional de Inclusão Digital – http://senid.upf.br .
O evento é organizado pelo Grupo de Estudos e Pesquisa em Inclusão Digital da Universidade de Passo Fundo. O tema de 2012 será Tecnologias e Metodologias de Inclusão Digital. Seu objetivo é estabelecer parcerias, fomentar ações e contribuir para a socialização do conhecimento gerado e para o aprimoramento de processos de inclusão digital no contexto sócio-educacional brasileiro.

Dentre os tópicos de interesse do evento destacamos:
Aspectos sociais, políticos, educacionais e culturais das tecnologias contemporâneas; Escolas do Século XXI; Metodologias de ensino para a era digital; Redes Sociais na  Inclusão Digital; TV digital para educação e/ou inclusão social; Linguagens e arquiteturas líquidas na educação; Formação de Professores em Software Livre; Projetos de Aprendizagem utilizando Software Livre; Experiência de Inclusão Digital nas Escolas; Experiência de Inclusão Digital nas Comunidades; Experiência de Inteligência Coletiva e/ou Coletividades de Aprendizagem; Desenvolvimento e utilização de Software Educativo Livre; Experiências no âmbito do projeto Um Computador por Aluno; Experiências de Inclusão Digital utilizando robótica; Experiências no âmbito do Programa Nacional de Banda Larga; Experiências envolvendo nativos digitais; Utilização de jogos eletrônicos em contextos educacionais e/ou de inclusão social.

A programação contará com as seguintes palestras:
16/04/2012 - Prof. Dr. Sérgio Amadeu da Silveira – Universidade Federal do ABC (UFABC)
“INCLUSÃO DIGITAL, SOFTWARE LIVRE E GLOBALIZAÇÃO CONTRA-HEGEMÔNICA”

17/04/2012 - Prof. Dr. Edvaldo Couto – Universidade Federal Bahia (UFBa)
“EDUCAÇÃO, CULTURA DIGITAL E REDES SOCIAIS”

18/04/2012 - Prof. Dr. Roberto Maragliano (Universidade de Roma Tre)
“EDUCAR E COMUNICAR: ESPAÇOS E AÇÕES DAS MÍDIAS”

Mais informações:
Data: de 16 a 18 de abril de 2012
Local: Campus I da Universidade de Passo Fundo
BR 285, Bairro São José - Passo Fundo/RS
Site do Senid: http://senid.upf.br.
Twitter do Senid: http://twitter.com/senid_upf
E-mail do Senid: senid@upf.br

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

1º Seminário Nacional do Direito na EaD

Recebido por e-mail


O impacto das questões do direito nos processos da EaD – Educação a Distância. Esse é o tema central do 1º Seminário Nacional do Direito na EaD, uma co-realização da PUC Minas Virtual, da Associação Brasileira de Educação a distância (Abed) e da WR3 EaD Consultoria. O evento será realizado no dia 28 de novembro, das 9h às 17h30, em duas modalidades: a distância, com transmissão on-line; e com atividades presenciais no campus Coração Eucarístico da PUC Minas, em Belo Horizonte/MG.

Na oportunidade, especialistas, profissionais e pesquisadores da área discutirão questões polêmicas do cotidiano dos professores, alunos e gestores da educação a distância. O maior desafio, para os organizadores, será o debate sobre a docência virtual, atualmente divida entre o trabalho do professor e o do tutor da EaD e  o passivo trabalhista decorrente.

Esta primeira edição do Seminário integra a agenda de comemorações do “Dia Nacional da Educação a Distância no Brasil” – que é celebrado dia 27 de novembro.

CLIQUE AQUI PARA SABER MAIS: www.direitonaead.com.br 


domingo, 13 de novembro de 2011

Educação a Distância não é para todos...

Nos últimos meses temos escutado alguns pesquisadores afirmarem que a Educação a Distância, enquanto modalidade, não é para todos.


Para alguns pode ser um impacto, mas creio que o texto a seguir, de Manuel Moran, poderá deixar mais claro esta afirmação. Ele não fala diretamente sobre esta temática, mas ao apresentar os motivos da EAD não avançar como o esperado ele discorre por motivos que nos fazem refletir e compreender por que a EAD não é para todos.


Na minha opinião o maior agravante está no fato de que, como diz Moran, muitos - quase a maioria - "não desenvolveu autonomia intelectual, nem digital". Tenho percebido isso inclusive nos cursos presenciais. Mas vamos à leitura...


Vamos ler? E comentar?






Por que a Educação a Distância avança menos do que esperado?

(texto disponível em: http://moran10.blogspot.com/)

Algumas razões mais evidentes

A EAD está associada há décadas no Brasil ao ensino técnico, à formação rápida de trabalhadores, ao ensino supletivo, a uma segunda oportunidade, a ensino para quem mora longe (democratização de acesso). Ela tem pouco tempo de vida no ensino superior, pouco mais de uma década. É pouco conhecida, um pouco marginalizada nas estruturas universitárias presenciais e também atende a um público, em geral, de menor poder aquisitivo. 

Predomina a EAD também para os outros, para os pobres, para os distantes, para os que não fizeram a graduação no tempo devido.
Para piorar as coisas, algumas instituições desenvolveram uma EAD de qualidade duvidosa, só preocupados em conquistar mercado, cortar custos e ganhar escala. Algumas cresceram muito mais a distância do que no presencial. Isso assustou muita gente, já descrente da modalidade.

Há um preconceito muito arraigado em setores influentes da sociedade. Algumas áreas reduzem a EAD à cursos pela Internet e descartam, através de suas associações de classe, que seja uma alternativa real para os alunos.

Outra razão para a resistência de muitos a essa modalidade é que continuamente é vendida como uma alternativa mais barata, mais acessível para todos do que o presencial. Diminuem as reuniões, as pessoas viajam menos, ficam mais nos seus lugares. Cortar custos não pode ser o principal argumento educacional. É importante para os mantenedores e gestores. A pergunta importante é: podemos aprender da mesma forma ou melhor, estando menos tempo fisicamente juntos, sem a presença contínua do professor? E os educadores não temos dedicado tempo e energia para responder a estas questões.

Razões menos difundidas

Muitos professores e alunos não se adaptam à modalidade. Sim, professores também. Muitos pensam que basta reproduzir as técnicas praticadas no presencial e já estão prontos. Demoram para adquirir a competência de gerenciar fóruns, atividades digitais, de serem proativos com alunos silenciosos. Da mesma forma, muitos alunos não estão preparados para gerenciar suas atividades em tempos flexíveis, sem supervisão direta. Muitos alunos estão acostumados a terem professores como apoio visível, a seguir ordens, a esperar tudo pronto e só executar ordens.

Muitos alunos vêm de escolas pouco exigentes, e não desenvolveram sua autonomia intelectual nem digital. Entrar em ambientes virtuais silenciosos, cheios de materiais e ferramentas, os deixa confusos. A falta de conversa com pessoas reais, ao vivo, os assusta. O ambiente digital para quem não está acostumado é confuso, distante, pouco intuitivo e agradável. Jogar alunos mal preparados diretamente em um ambiente virtual é muito radical, distante das vivências pedagógicas passadas.

Uma das principais razões de ir a universidade ou a escola é social, encontrar pessoas, fazer amigos, sentir-se parte de um grupo. Boa parte dos cursos de EAD não consegue recriar o ambiente de grupo, criar vínculos, que os alunos se conheçam e conversem entre si. Os alunos viram tarefeiros, em prazos curtos, e os orientadores também estão cheios de atividades repetitivas de acompanhamento e avaliação, com grande quantidade de alunos e precárias condições profissionais.

Muitos cursos são previsíveis, com informação simplificada, conteúdo raso e poucas atividades estimulantes e em ambientes virtuais pobres, banais. Focam mais o conteúdo do que metodologias ativas como desafios, jogos, projetos. Alguns materiais são inferiores aos que são exigidos em cursos presenciais.

Há uma percepção em parte dos gestores e mantenedores de que fazer EAD é algo simples, barato e que pode ser feito com recursos mínimos. Contratam pessoas com pouca experiência, remuneram-nos mal e os sobrecarregam de atividades e de alunos. Uma categoria pouco reconhecida é a dos tutores, que costumam atender um número grande de estudantes, com o pretexto de que têm pouco trabalho. Muitos não possuem uma formação específica em EAD e recebem uma remuneração insuficiente.

Ainda há uma separação em muitas instituições entre a modalidade presencial e a distância. As equipes são diferentes, os currículos não estão integrados, os investimentos maiores são feitos no presencial. Falta visão estratégica a muitos gestores. O caminho é o da convergência em todos os campos e áreas: prédios (EAD também dentro de unidades presenciais – pólos); integração de plataformas digitais; produção digital de conteúdo integrada (os mesmos materiais para as mesmas disciplinas do mesmo currículo).

Isso favorece a mobilidade de alunos e professores. Alunos podem migrar de uma modalidade para outra sem problemas, podem fazer algumas disciplinas comuns – alunos a distância e presenciais cursando disciplinas comuns. Professores podem participar das duas modalidades e ter maior carga docente. Isso permite maior interoperabilidade de processos, pessoas, de produtos e metodologias, com grande escalabilidade, visibilidade e redução de custos.  Os alunos poderão escolher o modelo que mais lhes convier, aprenderão mais e as instituições poderão oferecer um ensino de qualidade, moderno e dinâmico, a um custo competitivo.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Seminário de Estágio - Ufal Campus Arapiraca

Ontem foi realizado no Campus da Ufal em Arapiraca o V Seminário de Estágio, com o tema ESTÁGIO SUPERVISIONADO NAS LICENCIATURAS: CAMINHOS E DESCAMINHOS NA FORMAÇÃO INICIAL DO PROFESSOR.

(Mesa de abertura do Seminário)

Na oportunidade pude conhecer pessoalmente o Prof. Paulo Marinho, da Universidade do Porto. Ele palestrou sobre "A Avaliação da Aprendizagem no trabalho dos professores - do conflito paradigmático e intencional a uma oportunidade de uma prática promissora".

Também foi muito oportuna nossa viagem, pois trocamos muitas ideias.

(Prof. Paulo Marinho - U. Porto)

No final da manhã falei sobre "Uso das TIC nos estágios supervisionados das licenciaturas da Ufal", e aqui disponibilizo com vocês os slides que utilizei.

Nossos agradecimentos à comissão organizadora, todos professores do Campus Arapiraca: Adriana Cavalcanti, Ana Carolina e Carloney Alves.



Conectivismo - palestra virtual

Por motivo do curso NANEC 2012 (http://www.uv.es/udie/nanec2012), amanhã, 9 de novembro, 18h hora de Madri, Espanha (GMT +1) o professor G. Siemens, da Athabasca University oferecerá uma palestra virtual gratuita sobre: "Connectivism as a definition for the present society". 


Acesso através de Blackboard Collaborate http://bit.ly/uscTOg

"O conectivismo apresenta um modelo de aprendizagem que reconhece as mudanças tectônicas na sociedade, onde a aprendizagem não é mais uma atividade interna e individual. O modo como a pessoa trabalha e funciona são alterados quando se utilizam novas ferramentas. O campo da educação tem sido lento em reconhecer, tanto o impacto das novas ferramentas de aprendizagem como as mudanças ambientais na qual tem significado aprender. O conectivismo fornece uma percepção das habilidades e tarefas de aprendizagem necessárias para os aprendizes florescerem na era digital. (Siemens, 2004)


quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Vagas para Mestrado e Doutorado na UFAL

Do site da Ufal: www.ufal.edu.br

A Ufal abriu 461 vagas para o processo seletivo dos cursos de Mestrado e Doutorado, semestre de 2012.1, sob responsabilidade da Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (Propep), da Comissão Permanente do Vestibular (Copeve/Neps) e das coordenações dos cursos oferecidos. 63 vagas estão distribuídas entre quatro cursos de Doutorado – Educação Brasileira, Letras e Linguística, Proteção de Plantas, e Química e Biotecnologia; já as demais 398 vagas são para os 22 cursos de Mestrado da Universidade.

As inscrições se estendem até o dia 21 de novembro, às 23h59, e devem ser realizadas exclusivamente via internet, através do site e do pagamento da taxa de R$ 30,00, que deve ser feito exclusivamente nas agências do Banco do Brasil até o dia 22 de novembro.

O candidato que pretende requerer a isenção da taxa de inscrição tem até o dia 7 de novembro, às 23h59, para pleiteá-la. Candidatos em condições especiais têm até o dia 22 de novembro para solicitar, também no site da Copeve, um ambiente adequado para a realização da prova.

O calendário da seleção, com as datas das provas e das divulgações dos resultados, segue de acordo com as especificidades de cada curso no Edital, no qual também deverá ser observada a data de entrega dos seguintes documentos: comprovante de inscrição, impresso diretamente do Sistema de Inscrição do sítio eletrônico da Copeve; cópias autenticadas de documentos pessoais; Diploma ou Certidão de Conclusão de curso de Graduação ou Mestrado, conforme o nível pretendido; Histórico Escolar da Graduação ou do Mestrado; uma foto 3 x 4; curriculum vitae preenchido no formulário Lattes-CNPq; projeto de dissertação ou tese em três vias; dentre outros.

As informações relativas a bibliografias, temas de prova escrita, vagas disponíveis por temas específicos de pesquisa, distribuição das pontuações na avaliação de currículo e na avaliação de histórico escolar estão disponíveis no anexo do Edital. Para a realização das provas de conhecimento específicos, os candidatos deverão se apresentar nos locais e horários a serem divulgados no site da Copeve no máximo cinco dias antes da realização das provas. Para as provas escritas, deverão ser utilizadas canetas esferográficas na cor azul ou preta, não sendo admitidos outros meios, sob pena de eliminação do processo seletivo.

Os resultados finais serão divulgados, de acordo com o calendário contido no Edital, exclusivamente na página eletrônica da Propep. O candidato poderá recorrer do resultado de cada etapa eliminatória ou gabaritos preliminares das provas objetivas e discursivas à Copeve, no prazo estabelecido no calendário do Edital, e poderá recorrer à Propep do resultado final, no prazo de até 72 horas contadas da divulgação. A previsão para o início das aulas é para o dia 5 de março de 2012. Para mais informações, acesse o site.