terça-feira, 30 de novembro de 2021

Aprendizagem com jogos digitais mobilizando cognição e metacognição

Aprendizagem com jogos digitais mobilizando cognição e metacognição


Trabalho apresentado no 12º Encontro Internacional de Formação de Professores e 14º Fórum Permanente de Inovação Educacional

Disponível nos anais: https://eventos.set.edu.br/enfope/article/view/15352

Resumo: Esse trabalho tem como objetivo principal apresentar o desenvolvimento de um jogo digital com alunos do Ensino Médio, analisando como a produção do jogo permite relacionar a cognição e a metacognição, possibilitando novas interfaces educacionais. A metodologia foi exploratória, qualitativa e a abordagem foi a de pesquisa-ação. Foi oferecido aos alunos um maior contato com as tecnologias digitais, além de facilitar e auxiliar no processo de ensino-aprendizagem de temas relacionados à Biologia. Observou-se que a construção do jogo digital pelos alunos permitiu uma maior interação e colaboração entre eles, além do desenvolvimento de novas habilidades tais como: elaboração de resumos, manipulação e melhoramento de imagens digitais, programação de jogos, colaboração, desenvolvimento de narrativa, entre outras.

Palavras-chave: Cognição. Educação. Jogos digitais. Metacognição.

Abstract: This essay aims to present the development of a digital game by high-school students and analyze how the development of the game permits to relate cognition and metacognition, thus paving the way for new educational interfaces. The methods were qualitative and exploratory, with an action research approach. The students were offered more contact with digital technologies, in addition to facilitating and assisting in the teaching-learning process of topics related to Biology. It was observed that the development of the digital game by the students allowed greater interaction and collaboration among themselves, in addition to the development of new skills such as making summaries, editing images, game programming, collaboration, narrative development, among others.

Keywords: Cognition. Digital games. Education. Metacognition.

Os efeitos do design de interação em jogos digitais nas intervenções com crianças com TDAH em idade escolar

Os efeitos do design de interação em jogos digitais nas intervenções com crianças com TDAH em idade escolar

Trabalho apresentado no 12º Encontro Internacional de Formação de Professores e 14º Fórum Permanente de Inovação Educacional


Publicado e disponível em: https://eventos.set.edu.br/enfope/article/view/15408

Resumo: Este estudo visa anunciar o planejamento e início da condução de uma revisão sistemática de literatura (RSL) à comunidade científica de Informática na Educação, evitando-se desperdício de esforços desta comunidade. A revisão analisará o desenvolvimento, na literatura, sobre o tema Jogos Digitais, Design de Interação e Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), por meio de estudos publicados de Jan/2011 a Dez/2020 em bases científicas relacionadas a área da Educação, Computação, Psicologia ou Psiquiatria. Pretende-se responder à seguinte questão de pesquisa principal: o que tem sido feito sobre os cuidados a crianças e adolescentes com TDAH em idade escolar no contexto do design de interação em jogos digitais?

Palavras-chave: Educação. Design de interação. Jogos Digitais. TDAH.

Abstract: This study aims to announce the planning and start of the conduction of a systematic literature review to the Education Informatics scientific community, avoiding the waste of efforts by this community. The review will analyze the development in the literature on the topic of Digital Games, Interaction Design and Attention-Deficit/Hyperactivity Disorder (ADHD), through studies published from Jan/2011 to Dez/2020 on scientific bases related to Education, Computing, Psychology, or Psychiatry. It is intended to answer the following main research question: what has been done about the care of school-age children and teenagers with ADHD in the context of interaction design in digital games?

Keywords: Education. Interaction design. Digital games. ADHD.

Estudo experiencial sobre avaliação para a aprendizagem com uso de mapas conceituais em tempos de pandemia

Estudo experiencial sobre avaliação para a aprendizagem com uso de mapas conceituais em tempos de pandemia

Trabalho apresentado no 12º Encontro Internacional de Formação de Professores e 14º Fórum Permanente de Inovação Educacional

Publicado nos anais e disponível em: https://eventos.set.edu.br/enfope/article/view/15339 

Resumo: O presente artigo propõe a utilização dos mapas conceituais como procedimento de avaliação para a aprendizagem on-line. Com abordagem qualitativa, exploratória e uso da pesquisa experiencial, foram elaborados vários instrumentos e procedimentos para coleta de dados de uma turma, realizada de forma remota, em decorrência do contexto pandêmico da Covid-19. Com objetivo de responder: Os mapas conceituais podem ser utilizados no processo de avaliação da aprendizagem on-line? Os resultados mostraram-se satisfatórios, com um critério de rubricas e análise dos elementos básicos de construção, foi possível comprovar que os mapas conceituais, podem ser utilizados como procedimento de avaliação da aprendizagem on-line.

Palavras-chave: Avaliação da aprendizagem. Mapa conceitual. Aprendizagem Baseada na Experiência.


Abstract: This article proposes the use of concept maps as an assessment procedure for online learning. With a qualitative, exploratory approach and the use of experiential research, several instruments and procedures were developed to collect data from a group, carried out remotely, as a result of the Covid-19 pandemic context. In order to answer: Can concept maps be used in the online learning assessment process? The results were satisfactory, with a criterion of rubrics and analysis of the basic elements of construction, it was possible to prove that concept maps can be used as a procedure for evaluating online learning.

Keywords: Learning assessment; Conceitual map; Experience-Based Learning.



segunda-feira, 15 de novembro de 2021

Incorporação das tecnologias digitais para o desenvolvimento do estágio supervisionado em tempo de pandemia

Novo artigo publicado: Incorporação das tecnologias digitais para o desenvolvimento do estágio supervisionado em tempo de pandemia


Autoria: Janaina Maria da Silva, Júlio Filipe Nogueira da Silva, Silvana Paulina de Souza e Fernando Silvio Cavalcante Pimentel

Resumo: A pandemia causada pela Covid- 19 provocou a suspensão das atividades presenciais no ensino superior e posteriormente impulsionou a busca por alternativas que nos permitisse a retomada das atividades acadêmicas. Este estudo reflete sobre o desenvolvimento do Estagio Supervisionado IV, referente ao oitavo período do curso de Pedagogia da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), durante a pandemia e busca responder a seguinte questão: como as tecnologias digitais foram utilizadas para contornar os desafios durante a experiência de desenvolvimento do estágio supervisionado IV? O objetivo foi sistematizar, por meio de um relato crítico-criativo, a experiência da incorporação das tecnologias digitais no estágio supervisionado obrigatório no contexto da pandemia. Este é um estudo qualitativo, por meio de uma pesquisa fenomenológica e da adoção de procedimentos da pesquisa formação (SANTOS, 2019). Como resultados desse estudo é possível mencionar a necessidade nos reinventar buscando novas formas e inspirações para desenvolver nossa própria prática.


Texto completo disponível em:



quinta-feira, 11 de novembro de 2021

Apresentação de Iniciação Científica no Congresso Acadêmico da Ufal

Na data de ontem, 10 de novembro de 2021, um ciclo de Iniciação Científica foi concluído com a apresentação dos resultados as pesquisas desenvolvidas pelas graduandas Alexia Cardoso e Jaqueline Rocha, no 31º Congresso Acadêmico de Iniciação Científica (Caic), organizado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal).



Na oportunidade, elas apresentaram suas pesquisas Pibic, que levantam o cenário dos jogos digitais e o TDAH. A pesquisa esteve sob minha orientação, com apoio do doutorando Luiz Claudio Ferreira da Silva Junior. A avaliação da apresentação dos trabalhos estava sob a responsabilidade da Profa. Dra. Luciane Penteado Chaquime, do Instituto Federal de São Paulo.


segunda-feira, 8 de novembro de 2021

Tecnologias digitais na Ufal: um perfil da qualidade do acesso discente

Hoje temos o lançamento do livro/e-book Ufal conectada: formação e transformação digital em tempos de covid-19, pela Editora da Universidade Federal de Alagoas.


Nesta obra temos o seguinte capítulo:

PIMENTEL, F. S. C.; SILVA, A. L. M. ; CANDEIAS, C. N. B. ; LIMA, W. M. ; SILVA, A. P. ; FERREIRA, A. R. . Tecnologias digitais na Ufal: um perfil da qualidade do acesso discente. In: NASCIMENTO, E. M.; ABIO, G; LIMA, R. M. F. (Org.). Ufal conectada: formação e transformação digital em tempos de covid-19. 1ed. Maceió: Edufal, 2021, v. 1, p. 62-70.

Convidamos a todos para que façam a leitura.



terça-feira, 2 de novembro de 2021

As dificuldades da pesquisa

Estamos começando o último trimestre de minha pesquisa de pós-doc. E aqui trago mais uma reflexão sobre esse processo de fazer pesquisa científica.

Já faz algum tempo que defendo que os pesquisadores, sejam eles de iniciação científica, trabalho de conclusão de curso, mestrado, doutorado ou em qualquer instância/nível de investigação, apresentem em seus trabalhos publicizados as dificuldades que encontram no meio do caminho da pesquisa.

Não só as dificuldades, mas também se encontraram algum meio para contornar ou resolver as dificuldades.

Na pesquisa do pós-doc que estou desenvolvendo algumas dificuldades são latentes. E nos fazem exclamar em alto e bom som: nem tudo são flores na pesquisa.

Uma das grandes dificuldades que tenho encontrado gira em torno da situação da pandemia do Covid-19. Restrições de ir e vir (justificadas pela calamidade na saúde), nos impede de um corpo-a-corpo muitas vezes necessário, seja no recrutamento de participantes, seja no desenvolvimento de algo específico, como uma entrevista. Evidentemente que a internet tem várias possibilidades, e algumas aplicações nos ajudam a contornar tais dificuldades.

À época que eu estava no curso de Sistemas de Informação, aprendi que a burocracia não é algo negativo, mas que é o pensamento e a organização racional do funcionamento de qualquer organização, seja ela privada ou pública. No Brasil o termo burocracia ganhou um tom negativo, sendo sinônimo de tudo aquilo que a burocracia (legítima) não é.

Quando, no serviço público temos lentidão, protelação, falta de organização, criação de instâncias e mais instâncias que devem “carimbar” um processo... costumamos chamar de burocracia. É pejorativo. Mas essa forma desorganizada de conduzir as organizações que deviam dar apoio à pesquisa é um problema crônico. Nesse quesito, estou vivenciando muitas dificuldades, desde 2020, quando os próprios "colegas" de universidade criaram empecilhos para o meu afastamento para a realização da pesquisa. E se dizem pesquisadores. O que vi é que, se você não faz conchavos, acordos, arrumadinhos, e não se submete a ideologia do grupo dominante, não consegue ir adiante. 

Sim, estou falando mesmo da politização sórdida que existe em diversos setores dentro da universidade. A palavra que mais descreve o que passei é: humilhação.

Olha... quanta dificuldade com os empecilhos que certos órgãos criam... Fico a pensar na síndrome do pequeno poder e como certas pessoas devem criar tais exigências por nunca precisarem realizar uma pesquisa, ou por – simplesmente – terem inveja de quem faz.

É difícil fazer ciência sem apoio institucional, sem verba de custeio ou qualquer tipo de incentivo financeiro. É complicado investir em livros, cursos, softwares, quando a própria academia não oferece nenhum suporte.

Dificuldades são muitas. Mas sigo adiante. Quem está acompanhando sabe o quanto os resultados dessa pesquisa podem ser usados para o benefício do fazer educativo (mas disso falaremos depois).

Nem digo que espero que você, caro leitor, não tenha que passar por experiências frustrantes no planejamento e desenvolvimento de sua pesquisa. Sei que teve ou está tendo. Se desejar, pode registrar seu comentário com a dificuldade que teve/tem, e como conseguiu contornar.