sábado, 27 de fevereiro de 2021

Diário de pesquisa pós-doutoramento #mês 1

Month #1. Concluding.



Fevereiro vai terminando... e com ele vai concluindo o 1º mês do pós-doutorado.

Este primeiro mês foi intenso. Um mergulho em duas questões específicas do projeto. De um lado, um aprofundamento sobre a teoria cognitiva, e de outro lado, uma releitura aprofundada sobre as neurociências e suas implicações para a educação.

Foi um mês de muitas leituras; participação de reunião com o grupo de estudos liderado pela Profa. Daniela Ramos; participação da disciplina Cognição, Aprendizagem e Jogos, na UFSC, artigos em andamento, artigos submetidos... Realizei um curso sobre neuciências na UEMA e um curso sobre gamificação na Universidade de Aveiro. Assisti palestra sobre gamificação promovida pela SEMED/Maceió.

Neste mês ainda tivemos que nos deter em algumas questões burocráticas vinculadas ao PPGE, tais como a finalização da seleção de novos orientandos. Como também a seleção de coorientandos do PPGI.

Um capítulo à parte desta história da pesquisa tem sido a submissão e acompanhamento do trâmite do projeto junto ao Comitê de Ética. A submissão dos projetos ao Comitê é uma exigência concreta e válida, mas o trâmite do processo ainda é algo que precisamos repensar, enquanto comunidade científica. O processo foi submetido no dia 29 de janeiro de 2020. Teve seu primeiro retorno para ajustes no dia 4 de fevereiro... e seguimos aguardando a liberação do novo parecer.


Fevereiro. Um mês pequeno, em relação a quantidade de dias. Mas um mês substancial para a iniciação da pesquisa que estou realizando. Aqui registro parcialmente o percurso. No diário físico estão as percepções, as dúvidas, os aprendizados...

Resumo: olhar fora da caixa! Flexibilidade cognitiva.



 

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

Theoretical foundation of game-based and playful learning

Atualizado em 27/02/2021

Mapas conceituais elaborados pelos mestrandos Otávio Cardoso, Emerson Silva, Janaina Silva e Luiz Júnior:










Referência de base para os mapas conceituais:

PLASS, J.; MAYER, R.; HOMER, B. KINZER, C. Theoretical foundation of game-based and playful learning. In: PLASS, J.; MAYER, R.; HOMER, B. Handbook of game-based learning. Massachusetts, London: The MIT Press, 2019.


segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

sábado, 13 de fevereiro de 2021

Dia mundial do rádio

 Hoje, 13 de fevereiro, comemoramos o dia mundial do rádio.


Lembro que no início da década de 1990 tive a experiência de fazer um programa na já extinta Rádio Progresso, em Maceió.

O programa A Boa Nova era um programa de 15 minutos, semanal, aos sábados, sob a tutela da Renovação Carismática Católica, sendo fruto das relações do Monsenhor Celso Alípio com os veículos de comunicação da capital.

Foram momentos de muito aprendizado. Trago na memória a alegria de ter vivenciado essa oportunidade.

As ondas do rádio continuam firmes, apesar de outras tecnologias e mídias. Elas chegam onde precisam chegar.

Parabéns a todos os profissionais do rádio, que nos ajudam com entretenimento, informação e formação. 

terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

Cognitive Foundations of Game-Based Learning

 


MAYER, Richard E. Cognitive foudations of Game-Based Learning. In: PLASS, Jan L .; MAYER, Richard E .; HOMER, Bruce D. (Ed.). Handbook of Game-Based Learning. Mit Press, 2019, p. 83-110.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

Reunião Luso-brasileira

Hoje realizamos reunião virtual com o prof. Dr. Paulo Marinho da Universidade do Porto, e que faz parte do Grupo de Pesquisa Comunidades Virtuais Ufal.



Na oportunidade discutimos uma produção conjunta sobre os portfólios virtuais, utilizados como elementos de avaliação para a aprendizagem.

Um momento significativo para pensar em como os portfólios podem ser inseridos no contexto de aulas gamificadas.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

Pós-doc - fase On!

Hoje dou início a uma nova fase da vida acadêmica.

Desde a graduação até o doutorado, sempre tive que dividir o tempo em estudar e trabalhar. Evidentemente que a trajetória fala por si, e que aprendi muito com essa maneira de conduzir a vida acadêmica.

Depois de 26 meses também dedicado à gestão do Programa de Pós-graduação em Educação, agora tenho a oportunidade de avançar, dedicando-me à pesquisa de uma forma mais consolidada, em um outro centro de pesquisa, compartilhando ideias com pesquisadores de outras realidades. Hoje começo oficialmente o meu afastamento para o estágio de pós-doutoramento, que desenvolverei com a supervisão da Profa. Dra. Daniela Ramos, da Universidade Federal de Santa Catarina.


Este é o resumo do projeto que irei desenvolver: 

O projeto de pesquisa discute sobre as possibilidades de aprendizagem por meio dos jogos digitais, compreendendo que estes artefatos estão presentes na vida de parte dos universitários. Objetiva-se analisar quais estratégias cognitivas e metacognitivas de aprendizagem são potencializadas por meio dos jogos digitais em contexto de estudantes universitários. A proposta empírica versa sobre uma investigação qualitativa, tendo como abordagem o Estudo de Casos Múltiplos, observando-se que a pesquisa buscará ter como lócus duas Instituições Públicas de Ensino Superior (IPES). A produção/coleta dos dados prevê a utilização de dois instrumentos, a entrevista e o questionário, junto a discentes do Ensino Superior. Na análise dos dados, com apoio de ferramentas digitais de análise, será traçado um perfil da realidade pelo estudo, na busca da compreensão da cultura e de sua possível modificação com a inserção dos jogos digitais nos processos de aprendizagem. Espera-se que por meio dessa investigação seja possível caracterizar como os jogos digitais são utilizados no contexto de universitários do Nordeste e Sul do Brasil; como também compreender as mudanças no paradigma da cultural digital com o uso jogos digitais em contextos educacionais. Com esses passos, objetiva-se relacionar como as estratégias cognitivas e metacognitivas são potencializadas nos em contexto universitário, permitindo uma análise do contexto formativo de professores para a educação básica, promovendo uma reflexão crítica dos currículos de licenciaturas.

Palavras-chave: Educação; Jogos Digitais; Aprendizagem; Ensino Superior; Cognição; Metacognição.

p.s.: O que é o pós-doc?

No senso comum, costuma-se associar o pós-doc ao Ph.D... mas não é bem assim.

O Ph.D é a sigla em inglês para doutor em filosofia, sendo o título fornecido pelas Universidades e  reconhecido como grau máximo de especialização nos países de língua inglesa. O termo filosofia não se relaciona neste título apenas ao campo da filosofia propriamente dita, mas provém do sentido grego da palavra, que é amor ao conhecimento. Ou seja, equivale ao doutorado aqui no Brasil. Então, quem tem o título de doutorado no Brasil, é um Ph.D.

Pós-doutorado ou pós-doutoramento, coloquialmente chamado postdoc ou pós-doc, refere-se a um estágio de estudos e pesquisas cumprido, por um portador do título de doutor, no âmbito de uma universidade ou instituição de pesquisa, visando o aprimoramento de suas habilidades de pesquisador e preparando-o para uma carreira acadêmica. Ao contrário da pós-graduação, o estágio pós-doutoral não corresponde a um grau acadêmico. Em outras palavras, não existe o título de pós-doutor. O pesquisador não precisa cursar disciplinas ou submeter-se a algum tipo exame, embora, normalmente, deva apresentar relatórios periódicos de andamento do seu trabalho à entidade que o financia. Ademais, é desejável que os resultados desse trabalho possam ser publicados, na forma de artigos, em periódicos acadêmicos indexados (https://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%B3s-doutorado).

Pós-doc não confere título. Mas possibilita interlocução com pesquisadores da área, ampliando as possibilidades da investigação.