terça-feira, 30 de março de 2010

Capas autoriza doutorado em educação na UFAL


Breve traremos mais notícias sobre este assunto, mas não poderia deixar de informar que o Conselho Técnico Científico da Educação Superior da CAPES autorizou o Doutorado em Educação na Universidade Federal de Alagoas.

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Com certeza, assim que o colegiado deliberar sobre o início (edital...) estaremos trazendo mais informações. E com certeza estarei concorrendo...rsrs

segunda-feira, 29 de março de 2010

Chamada de Trabalhos para Revista EducaOnline (B5)

A Revista EducaOnline (avaliação B5), da UFRJ, recebe artigos para submissão.


Poderão ser submetidos artigos científicos e técnicos, sobre pesquisas concluídas ou em andamento e relatos de experiências. Os trabalhos serão analisados por uma equipe de consultores (comitê editorial).

Os artigos enviados podem ter o formato de resumo expandido (2 ou 3 páginas) ou artigo completo (com cerca de 10 a 12 páginas), seguindo as normas da ABNT. Os artigos devem ser acompanhados de fotografia, biografia resumida (de 3 a 5 linhas), e-mail , telefone e endereço para contato.

Os artigos deverão ser enviados para : contato@latec.ufrj.br
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UAB oferecerá cursos de mestrado profissional

UAB oferecerá cursos de mestrado profissional (by http://www.universia.com.br)
Primeiras vagas serão abertas a partir do primeiro semestre de 2011

A partir de 2011, a UAB (Universidade Aberta do Brasil) passará a oferecer os primeiros programas de pós-graduação stricto sensu a distância. Atualmente, são disponibilizadas vagas em cursos de graduação e especialização. Estão previstas, a princípio, a criação de dois cursos de mestrado profissional: educação infantil e docência em matemática para escola básica. A decisão é um marco na modalidade, já que não existem mestrados a distância no Brasil. A novidade, divulgada com exclusividade ao Universia por Celso José da Costa, coordenador-geral do sistema, integrará o Plano Nacional de Formação dos Professores da Educação Básica do MEC (Ministério da Educação).

"Com a maturidade do programa, essa expansão é mais do que necessária. Até porque a capacitação dos professores da rede pública de ensino não se limita à graduação e a especialização", explica Costa, que acrescenta a importância da UAB no processo de formação continuada dos educadores brasileiros. "Aqueles que já concluíram a graduação terão a oportunidade de continuar a estudar e se aperfeiçoar", justifica. De acordo com o coordenador-geral, os programas ainda estão em fase de desenvolvimento e comissões especializadas se reunirão ao longo do ano para definir tanto o plano pedagógico, como o administrativo. "O edital de seleção de propostas será lançado ainda esse ano", garante ele, que prevê a abertura das primeiras vagas no primeiro semestre de 2011.

O potencial da iniciativa é reconhecido por Paulo Monteiro Vieira Braga Barone, presidente da Câmara de Educação Superior - órgão vinculado ao Conselho Nacional de Educação. Na opinião dele, os programas de pós-graduação stricto sensu influenciarão a formação dos professores brasileiros. "A docência é muito mais ligada à concepção, do que a evidência. Daí a importância de garantir o contato de nossos profissionais à vivência em investigação", ressalta ele. "Portanto, espera-se que essa oportunidade influencie muito mais gente, tanto no trabalho quanto nos processos formativos", acrescenta ele.

Ao mesmo tempo em que o programa contribuirá com a formação dos docentes, promete viabilizar mudanças na rede pública de Ensino Básico no País. É o que acredita Klaus Schlünzen Junior, coordenador do Núcleo de Educação a Distância da Unesp (Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho). "A própria característica do mestrado profissional viabilizará esses dois processos. Até porque, o programa alia formação teórica às necessidades do próprio mercado. Ou seja, os estudantes serão mobilizados a desenvolver trabalhos de investigação relacionados ao sistema educacional brasileiro com a identificação de soluções para problemas reais", explica ele.

Além disso, a modalidade a distância permitirá o aumento do contato de professores com os programas de pós-graduação stricto-sensu. "A formação superará barreiras geográficas. E mais, permitirá uma riqueza cultural ainda maior ao curso", acredita Schlünzen Junior.
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Evento na PUC/SP amplia prazo para recebimento de trabalhos

O evento Web Currículo, da PUC-SP informa que prorrogou a Chamada de Trabalhos para a edição do evento deste ano até 12 de abril.

"O evento discute a integração das tecnologias digitais de informação e comunicação ao currículo e é promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Educação: Currículo da PUC-SP".

Mais informações em: http://webcurriculo.wordpress.com/

domingo, 28 de março de 2010

Grupo discute avaliação da UAB

Publicada por Assessoria de Imprensa da Capes
Sexta, 26 de Março de 2010 no site: http://www.capes.gov.br

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) inicia nos dias 7 e 8 de abril o ciclo de avaliação do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB) com uma reunião de coordenadores UAB e de cursos, além de especialistas em educação a distância. O encontro acontece na sede da Capes, em Brasília.

Na reunião, a diretoria de Educação a Distância da Capes vai apresentar uma proposta de sistema de acompanhamento e avaliação do Sistema UAB, para implementação ainda em 2010. A urgência é necessária devido ao crescimento do Sistema UAB, que abriu mais de 700 cursos e 557 unidades presenciais em cinco anos de atividades.

quinta-feira, 25 de março de 2010

DAMAS - 187 anos de fundação

De tanto acreditarem , tornaram-se Damas
(Osvaldo Epifanio)

Que mulheres
Seriam mais afetuosas?

Que damas
Seriam mais consagradas?

Que seres acordam mais para Deus?

São assim:
Atentas, teimosas, incansáveis!

Como vivem em parceria,
Em vidas conjuntas,
Aprendem a varrer da alma a solidão.

Deus, neste instante,
Não é para elas uma ingênua imagem.
É real, presente, insistente,

Veem as Damas
Que tudo circula
Em mãos divinas,
Sob o manto dos tempos preenchidos,

Ignoram a desistência
Como se fossem guerreiras
Impávidas nas batalhas duráveis.

Coragem é o que elas plantam,
Sem medo do mundo adverso.

Têm os pés na busca pela juventude.
Sofrem quando Deus é esquecido.
Vibram quando sabem
Que suas preces devotas
Salvam vidas dispersas.

Sempre despertam com a certeza
De que mais 187 anos
Não serão completos
Se uma alma que seja
Não for resgatada.

É assim ser Damas:
Um caso permanente de amor à vida!

Web Currículo já recebe trabalhos por sistema online

O Web Currículo recebe trabalhos sobre tecnologias na educação até 29 de março, para apresentação no evento na PUC-SP dias 7 e 8 de junho.

Já é possível enviar seu trabalho pelo sistema de submissão online.

Visite http://webcurriculo.wordpress.com e clique em Acesse e Inscreva-se no canto superior direito. Você pode também acessar diretamente o site oficial em http://www.pucsp.br/IIwebcurriculo


Caso tenha dúvidas ou dificuldades para enviar seu trabalho, envie e-mail para webcurriculo@pucsp.br

domingo, 21 de março de 2010

Chamada de Trabalhos para RBIE

Revista Online na área de Informática e Educação abre chamada de trabalhos:
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A RBIE (Revista Brasileira de Informática na Educação -http://www.br-ie.org/pub/index.php/rbie) é uma publicação mantida pela Comissão Especial de Informática na Educação (CEIE) da Sociedade Brasileira de Computação (SBC).
A partir de 2010, utilizará o processo de submissão de artigos em ***tempo contínuo***. A revista terá 4 números por ano, assim distribuidos:

Numero 1: Publicação no site em Maio/2010 (Melhores trabalhos do
concurso de Teses e Dissertações do SBIE e WIE)

Numero 2:
Data limite de envio para sair na edição N2: 30/Abril de 2010
Publicação no site em Julho/2010

Numero 3:
Data limite de envio para sair na edição N3: 30/Julho de 2010
Publicação no site em Setembro/2010

Numero 4:
Data limite de envio para sair na edição N4: 30/Outubro de 2010
Publicação no site em Dezembro/2010

A revista busca reunir os trabalhos dos profissionais e pesquisadores na área de Informática na Educação, procurando disseminar métodos e técnicas para o uso efetivo da informática no processo educativo, de acordo com a realidade brasileira.

A RBIE abre espaços para: Tutoriais, Resenhas e Artigos Técnicos

Tutoriais:
Trabalhos cujo principal objetivo é introduzir de forma didática um tema específico relacionado a IE. Este tipo de trabalho visa cobrir o estado da arte oferecendo ao leitor uma visão geral sobre os principais tópicos de pesquisa na área e apontando e promovendo pesquisas futuras e em andamento. Tutoriais são uma forma efetiva de educar e difundir conhecimento para um grupo de leitores que não conhecem o tema em questão.

Resenha:
É um texto que, além de resumir o objeto, faz uma avaliação sobre ele, uma crítica, apontando os aspectos positivos, negativos e trazendo uma visão de futuro da área em estudo. Trata-se, portanto, de um texto de informação e de opinião, também denominado de recensão crítica.

Artigos Técnicos:
Sao trabalhos que expõe resultados de pesquisas na área de Informática na Educação, destacando as contribuições nas áreas da Computação e Educação, contemplando o momento atual de uma tecnologia, ferramentas, ambientes, sua evolução, arquiteturas, modelos, aprendizado, e demarcacão de tendências, com a indicacão de novos campos de pesquisa.

Por Edição serão publicados somente um tutorial e uma resenha.

Os principais objetivos da revista são:
- Estimular a produção científica em nível de graduação e pós-graduação na área de Aprendizado Enriquecido por Tecnologia;
- Divulgar a produção científica dos grupos de pesquisa vinculados às instituições de ensino que trabalham com Informática na Educação;
- Propiciar um espaço de reflexão acerca das questões do cotidiano da prática de ensino mediada pelo computador;
- Aprofundar o conhecimento dos temas relacionados às linhas de pesquisa dos Programas de Pós-Graduação vinculados à área;
- Divulgar produtos de Informática aplicáveis à Educação.
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quinta-feira, 18 de março de 2010

O blog individual é sempre um texto coletivo

O blog individual é sempre um texto coletivo
Por Alex Primo in: http://www.interney.net/blogs/alexprimo

Quem são os autores de um blog individual? Antes de responder a frase anterior é preciso observar uma potencial contradição na formulação da frase: se o blog é individual, por que usar sujeito e verbo no plural? É justamente esse recurso retórico que nos faz pensar sobre o impacto dos comentários na constituição de um blog como um texto.

Assim que se abre o espaço para comentários, o blog passa a receber contribuições de terceiros (conhecidos ou não do blogueiro). Tais falas normalmente reagem ao que diz o post. Nestes casos, procuram estabelecer uma conversação com o "dono" do blog. Este, por sua vez, tem o poder de moderar, editar e/ou apagar os comentários recebidos. Ou seja, o blogueiro está hierarquicamente um nível acima de todos que submetem suas respostas. De toda forma, todas as expressões dos leitores que são publicadas transformam estes últimos em co-autores do texto que é o blog. Por vezes, os comentaristas estabelecem interações conversacionais entre si e eventualmente fogem do assunto proposto pelo post. Essas rupturas ou subversões temáticas não deixam de fazer parte do texto global. Já podemos então problematizar o próprio termo "dono do blog", tão comum na blogosfera, e até mesmo questionar os limites de seu controle.

Comentários podem incluir reações ao post, propor adendos, novas informações e links. Podem se dirigir ao blogueiro (elogios, ofensas, etc.), a um ou mais comentaristas ou a todos interagentes. Mas, independente de quem sejam os destinatários diretos ou indiretos e se mantém ou não a coerência temática e conversacional, cada comentário é uma expansão do texto do blog. Tais enunciados podem estar em consonância com a intenção inicial do blogueiro ou mesmo mostrarem-se como desvios daquela proposta. Mas revelam outras vozes que contribuem explicitamente na redação do blog. É importante apontar que um comentário pode ressignificar o post, acrescentando nuances ou revelando informações (machistas, por exemplo!) que não eram claras ou até mesmo pretendidas pelo blogueiro. Em outras palavras, a leitura de um comentário pode exigir a releitura/reinterpretação do post original. O próprio blogueiro pode rever seu texto inicial com outros olhos e talvez até sentir-se impelido a manifestar-se no espaço de comentários ou mesmo reeditar o post.

O texto do blog, portanto, é constituído pela produção do blogueiro (incluindo as imagens e vídeos que acrescenta, como também o próprio template, informações e links que circundam o post) e pela participação efetiva de comentaristas. Alguns destes participantes têm participação constante, criando inclusive uma expectativa no grupo de interagentes que já espera por suas reações.

Dito tudo isto, podemos então reconhecer que o texto do post, a unidade mínima do blog, não termina em seu ponto final, mas sim no último comentário publicado. É nesse sentido que o título deste meu post postula: todo blog, mesmo aqueles individuais, é um texto coletivo.

E podemos ir ainda além. Do ponto de vista da Análise do Discurso e do dialogismo de Bakhtin, além das vozes explícitas (do blogueiro, de cada comentarista), outras tantas podem ser ouvidas. Autores de livros, políticos, pais e outras tantas vozes podem ser encontradas em cada post, em cada comentário. E diversos são os discursos que atravessam e condicionam cada fala registrada no banco de dados do blog e em sua interface. Como se vê, o blogueiro não é o marco zero do conteúdo do post. Antes dele, muitos outros falaram e agora são ouvidos através do post/enunciado.

Para que isto não termine por aqui, quero te interpelar: o que você acha disso tudo? :-)

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Leitura recomendada: FOUCAULT, Michel. O que é um autor? Lisboa: Vega, 1992.

terça-feira, 16 de março de 2010

PLE - Ambientes Pessoais de Aprendizagem

PLE – Ambientes Pessoais de Aprendizagem
February 27, 2010. Author: Paulo Simões (http://www.pgsimoes.net/blog/)

Para se compreender o conceito de PLE – Personal Learning Environment/Ambiente Pessoal de Aprendizagem é necessário fazer referência a dois conceitos essenciais que constituem a essência e, há volta dos quais, gira a necessidade da criação de um espaço de aprendizagem controlado pelo utilizador: Aprendizagem ao longo da vida e Aprendizagem Informal. Foi em grande parte devido à dificuldade do indivíduo se organizar na rede que surge a necessidade a designação de PLE.

Longe de estar organizada, a Internet tornou-se complexa. Os utilizadores saltam de serviço em serviço, criando e descartando novas identidades. Um utilizador típico da web pode ter várias páginas pessoais – o blog pessoal, a sua página de fotos, a conta no Google Reader, documentos partilhados, os vídeos no YouTube, a sua conta no Twitter, os seus perfis nas redes sociais, as suas contas de email ou o seu “login” no LMS da universidade (Downes, 2009).

McCall afirma que devemos considerar os aprendentes não são como sujeitos da aprendizagem, entidades a quem entregamos conteúdo, mas também como fontes da aprendizagem, (como citado em Downes, 2009). Segundo Attwell (2007a) o PLE reconhece que a aprendizagem é um acto contínuo e que procura encontrar ferramentas que a suportem. Reconhece o papel do indivíduo na aprendizagem e toma como garantido que ela acontece em diferentes contextos e situações.

Por outro lado, o PLE serve a aprendizagem informal, na medida em que possibilita o acesso à tecnologia educativa a todos os que pretendam organizar o seu próprio espaço pessoal de aprendizagem.

The idea of the PLE purports to include and bring together all learning, including informal learning, workplace learning, learning from the home, learning driven by problem solving and learning motivated by personal interest as well as learning through engagement in formal educational programmes. (Attwell, 2007b)

No entanto, um PLE não é só visto de forma conceptual. Outros autores defendem que os PLE são sistemas que ajudam os aprendentes a tomar o controlo e gestão da sua própria aprendizagem através da definição das suas metas próprias metas de aprendizagem, gerindo os conteúdos e os processos e, finalmente, estabelecendo comunicação com outros processos de aprendizagem, (Harmelen, 2007) tendo por suporte quer a sua área de trabalho no seu computador pessoal quer mais do que um serviço da web.

Tendo em conta a diversidade de opiniões, reflexo em grande medida da novidade conceito (LTC – Learning Technologies Center, 2008), também as definições de PLE variam nessa proporção. Algumas sugerem que os princípios dos PLEs podem ser apresentados através de um software, enquanto outras sugerem que um PLE deve ser entendido enquanto conceito e não como uma ferramenta específica.

Sendo um PLE composto por todas as diferentes ferramentas que usamos diariamente para aprender (Attwell, 2007a), a pedagogia que lhe está subjacente possibilita traduzir o PLE num portal aberto por onde os aprendentes podem explorar e criar, tendo em conta os seus interesses pessoais, interagindo com quem quiserem, nomeadamente amigos ou com a comunidade de aprendizagem. Anteriormente, Lubensky (2006) já se tinha referido ao PLE como uma possibilidade que o individuo possui para aceder, agregar, configurar e manipular artefactos digitais durante as suas experiências de aprendizagem.

Por outro lado, do ponto de vista de institucional, por exemplo, aplicado a uma universidade, um PLE designa uma abordagem das tecnologias de comunicação e informação, com influências da Web2.0, aplicada ao ensino que permite aos aprendentes, controlar a sua área de aprendizagem pela personalização dos objectos de aprendizagem que são disponibilizados em repositórios centrais de informação (Casanova, 2009).

Sendo um termo recente, PLE tem sido, por um lado, confundido com termos já existentes há algum tempo, como por exemplo, LMS (Learning Management Systems), vulgo Sistemas de Gestão da Aprendizagem, como é o caso do MOODLE e, por outro, associado a novos termos que vão surgindo para tentar descrever conceitos muito parecidos.

Se em relação aos LMS é possível estabelecer diferenças evidentes dado que são sistemas que disponibilizam quer ferramentas de comunicação (essencialmente fóruns de discussão e salas de chat) quer conteúdos (Santos, 2009), baseados num porta de entrada institucional e que obrigam o aprendente a aceder por uma única entrada a um curso online, já um PLE é um ambiente cujo foco é dado ao controlo que os aprendentes têm sobre o que aprendem (Leslie, 2008).

Reconhecendo que se utiliza determinada terminologia em diferentes e ambíguas formas, o termo VLE (Virtual Learning Environment) é normalmente usado para referir os vários tipos de interacções online que têm lugar entre aprendentes e tutores (Clifford, 2009). Mas é no entanto Attwell (2008) que nos dá uma explicação bastante prática da relação entre PLE, PLN (Personal Learning Environment), VLE e e-Portfolios:

What distinguishes PLEs from VLEs, e-Portfolios, or from classroom and lecture based learning for that matter, is that it brings together informal and formal learning. It recognizes the primacy of the learner on driving and developing their learning. And – in terms of tools – it provides them the means to organize their own learning.I don’t really mind what we call them. What is critical is that a PLE / PLN helps us in organizing our learning and helps us make the connections with those with whom we want to collaborate and share, whoever, wherever they are. (Attwell, 2008)

Como já foi referido a discussão sobre os PLEs é recente. Ainda muito caminho está por explorar, mas já é possível assinalar alguns aspectos consensuais e que nos ajudarão a construir uma visão comum do conceito.

É possível enunciar, segundo Attwell e Costa (2008), uma lista de possíveis funções de um PLE, por exemplo: aceder/procurar informação e conhecimento; agregar combinando informação e conhecimento; manipular, rearranjar e reformatar artefactos tecnológicos; analisar informação para desenvolver conhecimento; reflectir, questionar, desafiar, procurar clarificar, formar e defender opiniões; apresentar ideias, aprender e conhecer de diferentes maneiras e para objectivos diversificados; ligar em rede criando um ambiente colaborativo de aprendizagem.

Anteriormente, Attwell já tinha referido que um PLE pode estimular o desenvolvimento de novas formas de pedagogia, mas que no entanto, isoladamente não representa uma nova forma de ensinar e aprender, podendo, no entanto, melhorar as práticas existentes. Os PLE, por si só não conseguem transformar os sistemas de educação e as respectivas práticas. (Attwell, 2007a)

Por outro lado o sucesso dos PLEs dependem, segundo Lubensky (2006), da:

1.Facilidade com os quais podem ser implementados e usados pelos aprendentes;
2.Interoperabilidade;
3.Confiança que os aprendentes e os administradores institucionais tenham com eles.

Quando integrados numa instituição de ensino/formação, como no caso do National Research Council, dos EUA, os PLE’s são decompostos em quatro grande áreas: agregar, quer dizer, recolher conteúdos de vários indivíduos e de outros de serviços de partilha de conteúdos; misturar, ou seja, organizar conteúdos de diversas fontes em diferentes direcções; reconverter, ou editar, localizar ou de alguma forma modificar ou criar novos conteúdos; e re-enviar ou enviar os conteúdos para os subscritores ou para outros serviços da web, via RSS, sindicação, email, Twitter ou outros serviços (Downes, 2009). As instituições usam-nos para potenciar formação formal e informal, por exemplo, através do uso de blogs, da plataforma Elgg ou de ligações com LMS’s como o Moodle. (Attwell, 2007a). Em Portugal é de destacar o Projecto Sapo Campus da Universidade de Aveiro que contém serviços de base disponibilizados pela instituição e uma plataforma integrada, que serve os indivíduos da comunidade (Santos, 2009) que se prevê que esteja em funcionamento no próximo ano lectivo de 2009/2010.

Em jeito de conclusão podemos afirmar que quer se tome um PLE como um software ou como mera organização pessoal do espaço de aprendizagem, parece consensual que todo o género de aprendizagem, formal, informal ou ao longo da vida, carece de alguma forma lógica organizativa pessoal que de alguma forma estará consubstanciada num PLE. Se a aprendizagem formal se tem constituído como importante veículo de aprendizagem, parece que finalmente se começa a valorizar outras fontes. A aprendizagem informal é valorizada e o PLE consegue juntar conteúdos formais e informais, a partir de casa ou do trabalho (Attwell & Costa, 2008).

Pessoalmente, tendo em conta o explicitado neste trabalho, concordo com Attwell (2007a), ao referir que um PLE não é uma aplicação, mas antes uma nova aproximação ao uso da novas tecnologias na aprendizagem. O argumento para a sua utilização não é técnico mas sim filosófico, ético e pedagógico. Um PLE proporciona ao aprendente um espaço pessoal sob seu controlo que
possibilita o desenvolvimento e partilha das suas opiniões.

Referências
Attwell, G. (2007a). The Personal Learning Environments – the future of eLearning ? elearning Papers , Vol.2 (N.1), 1-8.

Attwell, G. (2007b). Web 2.0, Personal Learning Environments and the Future of Schooling. (U. O. Catalunia, Ed.) Acedido em 6 de Julho de 2009, de Cátedra UNESCO de E-learning: http://unescochair.blogs.uoc.edu/05102007/web-20-personal-learning-environments-and-thefuture-of-schooling/

Attwell, G., & Costa, C. (2008). Integrating personal learning and working environments. Acedido
em 4 de Julho de 2009, de Pontydysgu – Bridge to learning: http://www.pontydysgu.org/2008/11/integrating-personal-learning-and-workingenvironments/

Casanova, D. (2009). Conceptualização de um Personal Academic Environment (PAE). Challenges 2009 – VI Conferência Internacional de TIC na Educação (pp. 109-120). Braga: Universidade do Minho.

Clifford, L. (2009). Briefing paper 1: MLEs and VLEs explained. (JISC, Ed.) Acedido em 06 de Julho de 2009, JISC: http://www.jisc.ac.uk/whatwedo/programmes/buildmlehefe/lifelonglearning/mlebriefingpack/1.aspx

Downes, S. (2008). Stages of PLN Adoption. Acedido em 6 de Julho de 2009, OLDaily: http://www.downes.ca/post/44061

Downes, S. (2009). New Technology Supporting Informal Learning. Challenges 2009 – VI Conferência Internacional de TIC na Educação (pp. 15-29). Braga: Universidade do Minho.

Harmelen, M. v. (2006). Personal Learning Environments. Sixth International Conference on Advanced Learning Technologies (ICALT’06). Kerkrade.

Harmelen, M. v. (2007). Personal Learning Environments. Acedido em 06 de Julho de 2009, Personal Learning Environments:

http://octette.cs.man.ac.uk/jitt/index.php/Personal_Learning_Environments

Leslie, S. (2008). Hunting the Wily “PLE”. Acedido em 06 de Julho de 2009, WCET: http://www.wcet.info/2.0/index.php?q=node/1033

LTC – Learning Technologies Center. (2008). PLE. Acedido em 4 de Julho de 2009, PLE – Wiki: http://ltc.umanitoba.ca/wiki/index.php?title=Ple

Lubensky, R. (18 de Dezembro de 2006). The present and future of Personal Learning Environments (PLE). Acedido em 02 de Julho de 2009, Deliberations: http://www.deliberations.com.au/2006/12/present-and-future-of-personal-learning.html

Santos, C. (2009). Sapo Campus – Plataforma Integrada de Serviços Web2.0 para Educação. Challenges 2009 – VI Conferência Internacional de TIC na Educação (pp. 34-48). Braga: Universidade do Minho.

domingo, 14 de março de 2010

Semana 2 - Física UAB/UFAL - Olho D'Água das Flores

Olá professores estagiários do curso de Licenciatura em Física do Polo de Olho D'Água das Flores(UAB/Ufal)!

Nesta 2ª semana de andamento da nossa disciplina Estágio Supervisionado de Ensino de Física 1, vamos discutir sobre o As Diretrizes Curriculares Nacionais. Para tanto, vamos recuperar alguns conceitos discutidos na disciplina Planejamento, Currículo e Avaliação, tais como o conceito de Currículo Nacional. Para fundamentar a nossa discussão, sobre as DCN, sugerimos a leitura dos textos: Currículo Nacional: reflexões necessárias e o próprio texto das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.

Aqui neste espaço do blog, vamos discutir acerca das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio e a proposta de uma formação comum para culturas diferentes como é o caso do Brasil. Para fundamentar a nossa discussão sobre este percurso é necessário fazer a leitura dos Textos. Como material de leitura complementar, sugerimos a leitura do Livro: Currículo Cultura e Sociedade, organizado por Antonio Flávio Moreira e Tomáz Tadeu da Silva.

As discussões terão como questões norteadoras:

A quem atende a idéia de um currículo nacional? Quais são as idéias pedagógicas por traz das DCN? Qual é o lugar do qual falam as DCN? Quais os ganhos e as perdas que o discursos das DCN acarretam para a Educação Nacional?

Vamos primar pelo conteúdo de nossas interações e pela fundamentação teórica nos argumentos utilizados. Temos que argumentar, mas argumentar com propriedade ok? Serão valorizadas e estimuladas as interações entre alunos(as) e alunos(as) e com o grupo.

Vamos interagir e construir juntos a nossa disciplina!!!!

Bons estudos e um forte abraço!
Prof. Fernando Silvio Cavalcante Pimentel e Prof. Ivanderson Pereira da Silva.
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Semana 2 - Física UAB/UFAL - Santana do Ipanema

Olá professores estagiários do curso de Licenciatura em Física do Polo de Santana do Ipanema(UAB/Ufal)!

Nesta 2ª semana de andamento da nossa disciplina Estágio Supervisionado de Ensino de Física 1, vamos discutir sobre o As Diretrizes Curriculares Nacionais. Para tanto, vamos recuperar alguns conceitos discutidos na disciplina Planejamento, Currículo e Avaliação, tais como o conceito de Currículo Nacional. Para fundamentar a nossa discussão, sobre as DCN, sugerimos a leitura dos textos: Currículo Nacional: reflexões necessárias e o próprio texto das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.
Aqui neste espaço do blog, vamos discutir acerca das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio e a proposta de uma formação comum para culturas diferentes como é o caso do Brasil. Para fundamentar a nossa discussão sobre este percurso é necessário fazer a leitura dos Textos. Como material de leitura complementar, sugerimos a leitura do Livro: Currículo Cultura e Sociedade, organizado por Antonio Flávio Moreira e Tomáz Tadeu da Silva. ´
As discussões terão como questões norteadoras:

A quem atende a idéia de um currículo nacional? Quais são as idéias pedagógicas por traz das DCN? Qual é o lugar do qual falam as DCN? Quais os ganhos e as perdas que o discursos das DCN acarretam para a Educação Nacional?

Vamos primar pelo conteúdo de nossas interações e pela fundamentação teórica nos argumentos utilizados. Temos que argumentar, mas argumentar com propriedade ok? Serão valorizadas e estimuladas as interações entre alunos(as) e alunos(as) e com o grupo.

Vamos interagir e construir juntos a nossa disciplina!!!!

Bons estudos e um forte abraço!
Prof. Fernando Silvio Cavalcante Pimentel e Prof. Ivanderson Pereira da Silva.
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Novo volume da revista Hipertextus

Do blog: http://nehte.blogspot.com/


Hipertextus Revista Digital publica quarto volume

Já está no ar o quarto volume de Hipertextus Revista Digital, periódico online editado pelo Núcleo de Estudos em Hipertexto e Tecnologia Educacional da Universidade Federal de Pernambuco (NEHTE/UFPE), vinculado ao Departamento de Letras e ao Programa de Pós-Graduação do curso.

“Em seu quarto número, a Revista Hipertextus apresenta artigos provenientes de vários estados do Brasil e de diferentes centros de pesquisa, abordando equitativamente questões que interessam tanto aos estudos linguísticos quanto literários”, afirma a professora Ermelinda Ferreira, editora do volume.

São 12 ensaios dos quais quatro focalizam o pensamento e as implicações pedagógicas do hipertexto. Há ainda textos que abordam aspectos da produção poética eletrônica, a discussão sobre a produção ficcional em ambiente virtual e a interpretação de recortes verbais e imagéticos do Flickr, website destinado à organização e compartilhamento de fotos entre os sujeitos-navegadores na rede.
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Acesse:http://www.hipertextus.net/

Encontro presencial - Física UAB/Ufal

Fotos do encontro presencial com alunos de licenciatura em Física da UAB/Ufal, no dia 28 de fevereiro de 2010.


quinta-feira, 11 de março de 2010

II Web Currículo - chamada de trabalhos

Chamada de Trabalhos II Web Currículo
(do blog:http://webcurriculo.wordpress.com/ )

O Web Currículo da PUC-SP receberá trabalhos de 1º a 29 de março de 2010 para sua segunda edição. O evento discute a integração das tecnologias digitais de informação e comunicação ao currículo e é promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Educação: Currículo da PUC-SP.

Em 2008, a primeira edição do evento trouxe convidados internacionais e apoio de empresas que investem em tecnologias para a educação do Brasil e do mundo.

Doutorandos e mestrandos da PUC-SP, professores e docentes e discentes de várias instituições fazem parte da comissão organizadora do evento. Pesquisadores renomados em tecnologias na educação fazem parte da comissão científica do Web Currículo e são convidados também na segunda edição do evento.

Assim, como na primeira edição, o II Web Currículo terá oficinas que discutirão a prática da integração das tecnologias no currículo. Brevemente, será anunciado o recebimento de propostas para as oficinas.

CALL FOR PAPERS – CHAMADA DE TRABALHOS


O recebimento de trabalhos para o Web Currículo 2010 será de 1º a 29 de março de 2010. Os trabalhos podem ser enviados no formato de Comunicação Oral e Poster. Em breve serão divulgadas as normas atualizadas para o II Web Currículo.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Novo livro sobre EAD de García Aretio

García Aretio lança novo livro na área da Educação a Distância, analisando-a na América Latina.

García Aretio, L. (Coord.); Ruíz Corbella, M.; Quintanal Díaz, J.; García Blanco, M.; García Pérez, M. (2010). Concepción y Tendencias de la Educación a Distancia en América Latina. Madrid: OEI, ISBN: 978-84-7666-214-4.


"El proyecto de investigación COSYPEDAL aborda la situación de la educación a distancia en América Latina y su evolución. Para conocer las condiciones presentes del contexto, se analizan tres factores que influyen en la implantación de la educación a distancia: el primero es la calidad educativa; el segundo, el coste económico que suponen los recursos tecnológicos que requiere este tipo de educación, y el tercer factor es la infraestructura tecnológica necesaria".

domingo, 7 de março de 2010

Polo Olho D'Água das Flores - Fórum: O Percurso Histórico da Lei n° 9394/96

Neste espaço, vamos discutir acerca do Percurso Histórico da Lei n° 9394/96. Para fundamentar a nossa discussão sobre este percurso é necessário fazer a leitura dos Texto Sistema Nacional de Educação, papel histórico e obstáculos para sua construção no Brasil - Clique aqui).

Como material de leitura complementar, sugerimos a própria lei n° 9394/96. As discussões terão como questões norteadoras:

  • O que nos fez chegar até a situação política atual da Educação Brasileira?
  • Quais os avanços e os retrocessos da Educação como um todo?
  • O que existe por traz da letra da lei?
  • O que merece ser reforçado e o que deve ser revisto na LDB?

Vamos primar pelo conteúdo de nossas interações e pela fundamentação teórica nos argumentos utilizados. Temos que argumentar, mas argumentar com propriedade ok? Serão valorizadas e estimuladas as interações entre alunos(as) e alunos(as) e com o grupo.

Vamos interagir e construir juntos a nossa disciplina!!!!
Bons estudos e um forte abraço!

Fernando Silvio Cavalcante Pimentel
Ivanderson Pereira da Silva

Pólo Santana do Ipanema - Fórum: O Percurso Histórico da Lei n° 9394/96

Neste espaço, vamos discutir acerca do Percurso Histórico da Lei n° 9394/96. Para fundamentar a nossa discussão sobre este percurso é necessário fazer a leitura dos Texto Sistema Nacional de Educação, papel histórico e obstáculos para sua construção no Brasil - Clique aqui).

Como material de leitura complementar, sugerimos a própria lei n° 9394/96. As discussões terão como questões norteadoras:

  • O que nos fez chegar até a situação política atual da Educação Brasileira?
  • Quais os avanços e os retrocessos da Educação como um todo?
  • O que existe por traz da letra da lei?
  • O que merece ser reforçado e o que deve ser revisto na LDB?

Vamos primar pelo conteúdo de nossas interações e pela fundamentação teórica nos argumentos utilizados. Temos que argumentar, mas argumentar com propriedade ok? Serão valorizadas e estimuladas as interações entre alunos(as) e alunos(as) e com o grupo.

Vamos interagir e construir juntos a nossa disciplina!!!!
Bons estudos e um forte abraço!

Fernando Silvio Cavalcante Pimentel
Ivanderson Pereira da Silva

sábado, 6 de março de 2010

Formação na prática - Mapas Conceituais


Fotos da Formação Continuada com professores do Colégio Santa Madalena Sofia com a temática CONTEXTUALIZAÇÃO E MAPAS CONCEITUAIS.
As fotos apresentam os professores em grupos, estudando e produzindo mapas conceituais.

Contextualização e Mapas Conceituais

Fotos da formação continuada com professores do Colégio Santa Madalena Sofia, com o tema CONTEXTUALIZAÇÃO E MAPAS CONCEITUAIS